Novas práticas de gestão de recursos humanos inteligência emocional

Novas práticas de gestão de recursos humanos inteligência emocional

A Inteligência Emocional é uma competência muita valorizada nos tempos de hoje, no mundo corporativo e na área pessoal, pois traz excelentes resultados individualmente e para as Organizações. A Inteligência Emocional é a capacidade de identificar as emoções e saber, entender como lidar com elas de forma a gerar um relacionamento saudável e colaborativo,além de um desempenho que pode superar as expectativas.

Para todo lado que se olhe, as emoções se refletem em nossa vida. Por isso, os gestores já entenderam que promover o autoconhecimento e o amadurecimento emocional impacta positivamente nos resultados das organizações.

Novas práticas de gestão de recursos humanos inteligência emocional

Os que tem esta competência desenvolvida tem grande facilidade de lidar com situações de stress e ajuda a enfrentar momentos de crise. Aí estão apenas alguns motivos porque a inteligência emocional tem se mostrado tão relevante nos negócios.

Boa parte da vida de uma pessoa é dedicada ao trabalho. O tempo que ela passa em seu ambiente profissional muitas vezes supera o tempo gasto com a família, com os amigos ou em atividades pessoais.

Alguns gestores preenchem cada minuto do horário de trabalho com tarefas e mais tarefas de forma que as pessoas não tem tempo para respirar e pensar sobre o que está sendo feito. Isto promove, ou deixa aflorar sentimentos negativos no ambiente deste funcionário.

Incluir um tempo para investir em higiene mental e nas formas que melhoram o atendimento de um profissional capacitado vai ajudar, pois o mesmo poderá dirimir as dúvidas e dividir os receios e as conquistas, fazendo com que a percepção que ele tem do mundo e das suas emoções aumente. Nesta linha as Organizações que tem um olhar diferenciado para a saúde mental do colaborador colhem bons frutos. 

Cada vez mais os gestores têm entendido que uma rotina exageradamente atribulada, com inúmeros afazeres e cobranças em excesso prejudicam o colaborador e consequentemente os resultados. Estamos num tempo onde o instrumento de gestão deve ser cada vez mais humano.

Comentando um pouco sobre os benefícios de se investir em Inteligência Emocional nos leva a entender que um colaborador que lide bem com as emoções saberá separar as questões pessoais e profissionais,tendo assim uma vida saudável dentro e fora da empresa. 

Os investimentos em mão de obra qualificada, ou seja, em um profissional que ajude a desenvolver a inteligência emocional da equipe é irrisório frente às vantagens que essa prática traz. Promover a felicidade do colaborador é tão eficiente para o engajamento com a empresa e para a satisfação no trabalho quanto promover treinamentos e capacitações.

Para se conseguir o melhor para a empresa é preciso que o funcionário conheça seus pontos fortes e fracos e saiba passar por momentos difíceis sem se deixar abater, além de comemorar os bons momentos sem ser levado pela euforia e a perder o foco.

Para atingir esse patamar, o colaborador precisa se conhecer. O autoconhecimento é uma ferramenta de desenvolvimento. Com o crescimento do entendimento de si próprio, a compreensão do outro e o exercício da empatia…há um crescimento conjunto. 

Quando a equipe é composta por pessoas que sabem se colocar no lugar do outro e enxerguem no colega um companheiro e não um adversário, diferentes personalidades convivem harmoniosamente e o clima organizacional é o melhor possível.

Quais são as vantagens da inteligência emocional? A inteligência emocional se tornou um fator determinante para uma empresa e suas atividades, liderança, organização, gestão e sucesso de seus colaboradores. 

Um profissional que a possui consegue avaliar melhor as situações e tomar decisões mais assertivas, gerenciar melhor as situações inesperadas e mudanças repentinas, além de ser mais colaborativo com a equipe. Entre as vantagens estão as características apontadas a seguir:

Consciência emocional: ter consciência emocional traz mais facilidade em entender emoções e como elas afetam a tomada de decisão e as pessoas ao redor. Isso evita que sejam feitas escolhas precipitadas e por impulso, dando espaço para definições mais racionais.

Gerência da emoção da equipe: a inteligência emocional faz com que seja mais fácil perceber e gerenciar os sentimentos de outras pessoas, habilidade fundamental para aqueles que pretendem ocupar cargos de liderança. Dessa forma, é possível antecipar problemas da equipe e solucionar conflitos com mais facilidade.

Comunicação rápida e eficiente: quando se tem inteligência emocional, torna-se mais fácil se comunicar de forma clara e objetiva e avaliar as respostas dos outros. Facilita, ainda, a compreensão dos pensamentos da equipe de forma simples e clara.

Dessa forma, é possível entender melhor de que forma a inteligência emocional influencia o ambiente organizacional e como ela pode colaborar para o sucesso de um negócio e na gestão de equipes.

Como se tudo isso não bastasse, um profissional com alta inteligência emocional tem clareza nas decisões. Estratégias bem implementadas e claramente difundidas na organização… que, nesta linha são ferramentas importantes de redução de custo, otimização de processos e pavimentam o caminho para o sucesso.

Você já deve ter ouvido falar bastante sobre a inteligência emocional. Afinal, é um termo em evidência. Por outro lado, talvez não saiba exatamente o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos profissionais e pessoais.

Para começarmos a entender o tema, vamos recorrer a uma frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento. Essa é uma sentença ainda atual, mas não nova. Ela representa a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.

Na atual era digital, cada vez mais os aspectos técnicos vêm sendo supridos pelos avanços tecnológicos, como a partir da inteligência artificial e do machine learning o aprendizado da máquina.

A exigência, então, se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir.

Pois uma das soft skills mais importantes (e também mais difíceis de se desenvolver) é justamente a inteligência emocional. Quando bem trabalhada, essa é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional para quem almeja evoluir na carreira.

A dúvida que até então pairava nas organizações é se a inteligência emocional não seria uma habilidade inata. Hoje, sabemos que não: ela não só pode como deve ser desenvolvida por cada um de nós.

Novas práticas de gestão de recursos humanos inteligência emocional

A Inteligência Emocional vem sendo estudada, desde seus primeiros estudos feitos por Daniel Goleman que foi quem primeiro apresentou o conceito no mercado. 

Uma pesquisa que investigou a relação entre a Gestão de Níveis de Inteligência Emocional e rates de efetividade de liderança administrando, o Mayer Salovey Caruso – Teste de inteligência Emocional evidenciou a importância de se recrutar e selecionar colaboradores (futuros líderes) usando questões de Inteligência Emocional e também mostrou ser de grande valia treinamentos que tivessem esta abordagem: a da Inteligência Emocional.

Uma gestão de pessoas preocupada com a inteligência emocional dos funcionários atrai novos colaboradores, diminui indicadores como absenteísmo, turnover e reclamações trabalhistas, e aumenta muito a produtividade, a motivação, o engajamento da equipe e facilita vencer desafios e adversidades.

Por isso, dar o devido valor à inteligência emocional é um item obrigatório nas empresas que se destacam no mercado dito V.U.C.A, hoje em dia:

  • V => indicando a volatilidade dos tempos de hoje
  • U => representando a incerteza
  • C => Complexidade
  • A => Ambiguidade

Os líderes de sucesso de hoje devem ser especialistas em navegar em situações VUCA pois são as características do momento em que vivemos e quem se desenvolve em Inteligência Emocional, como defendemos… consegue nadar com grande facilidade nestes mares, se diferenciando fortemente no mundo corporativo via resultados e forte liderança!

Por A. J. M. Ornellas/Julho 2021

ANTONIO ORNELLAS (ESPECIALISTA EM GESTÃO DE CARREIRA DA TCS – TALENT CREATIVE SOLUTIONS): Profissional com mais de 38 anos de experiência na área corporativa, tendo atuado como Diretor de Unidades de Negócios. Trabalhou em empresas como IBM, f l e x, CPM, RFS, Verifone e Invensys. É um apaixonado no processo de transformação e desenvolvimento de pessoas, tendo feitos cursos de Gestão de Mudanças na LHH, na ATD, em Washington, e recentemente se certificou em Gestão de Mudanças pela PROSCI.

O que é inteligência emocional na gestão de pessoas?

De acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos. Um exemplo é a pessoa que consegue terminar suas tarefas e atingir suas metas, mesmo sentindo-se triste e ansiosa ao longo de um dia de trabalho.

Quais são as 5 competências da inteligência emocional?

De acordo com Goleman, estes cinco pilares são determinantes para se ter êxito nos relacionamentos e no trabalho, e até bem-estar físico:.
Conhecer as próprias emoções. Conhecer-se. ... .
Controlar as emoções. ... .
Automotivação. ... .
Empatia. ... .
Relacionar-se interpessoalmente..

Quais as principais estratégias para desenvolver a inteligência emocional?

Veja a seguir 5 estratégias para desenvolver esse aspecto!.
Busque autoconhecimento. Atingir a inteligência emocional é um processo que requer, antes de qualquer coisa, o autoconhecimento. ... .
Desenvolva empatia e humildade. ... .
Reconheça seus limites. ... .
Respeite o histórico das pessoas. ... .
Assuma seus próprios erros..

Qual foi a inovação que o conceito da inteligência emocional trouxe?

A inteligência emocional só adquiriu notoriedade nos anos de 1990 como um fator importante no desenvolvimento profissional dos funcionários. O líder de uma equipe profissional deve conhecer as expectativas profissionais de cada membro da equipe, para atuar de modo a engajar cada um deles no trabalho conjunto.