O Absolutismo foi um período do velho continente marcado pela centralização de poder político nas mãos dos monarcas entre os séculos XVI e XVII. A união entre reis e burguesia para superar o sistema feudalista contribuiu diretamente na consolidação das práticas absolutistas. Assim, a formação dos Estados Nacionais Modernos constituiu a estrutura política e econômica dos países absolutistas em direção a um governo centralizado no poder real. Show Durante esse período, surgiram os teóricos absolutistas que elaboraram teses que defenderam uma sociedade disciplinada e controlada por um único líder, que seria o soberano. A intenção desses pensadores era legitimar o absolutismo na Europa, mostrando através de suas ideias a importância da existência de um Estado forte para comandar os súditos. Dessa forma, entre os principais teóricos do absolutismo destacaram-se: Maquiavel, que escreveu o clássico livro intitulado “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor da obra “Leviatã”, e Jacques Bossuet, que escreveu “Política retirada da Sagrada Escritura”. O teórico italiano Maquiavel (1469 – 1527)ficou conhecido principalmente pelas suas frases simbólicas para retratar o governo ideal. Ele defendeu que o Estado para atingir os seus objetivos não deveria medir esforços, pois “os fins justificam os meios”. Uma das alternativas para construir um governo forte seria a separação entre moral e política, uma vez que as razões do Estado deveriam ser superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação. Maquiavel elaborou a tese de que o Príncipe (Líder político) deveria aprender a ser mau para conseguir manter o poder e, além disso, defendeu um governo em que os indivíduos eram vistos como súditos, que deveriam apenas cumprir ordens. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. Ele defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres humanos nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse pessimismo perante a humanidade levou o teórico inglês a propor um pacto político em que as pessoas conseguiriam conquistar paz e felicidade. Esse pacto dizia que para a humanidade viver em harmonia, ela deveria abdicar de seus direitos e os transferir a um soberano cujo papel era conter o ímpeto do homem em seu estado de natureza. Dessa forma, Hobbes legitimou a existência do poder real afirmando que era através dele que as pessoas não viveriam em um cenário de caos e guerra. Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por isso, os reis tinham que possuir controle total da sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser questionados quanto às suas práticas políticas. Assim, o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria questionando as verdades eternas de Deus. Os teóricos absolutistas defenderam uma forma de governo monarquista em que o poder estava concentrado nas mãos dos reis. Suas teorias foram questionadas a partir da elaboração das teses liberais durante o Iluminismo que reivindicaram governos democráticos e a soberania popular na política. Escrito por ALOÍSIO FRITZEN em 04 Agosto 2013 Postado em Filosofia e Educação Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da
política: Qual seria essa condição natural dos homens? A condição natural é o modo como os homens agiriam naturalmente, sem nenhum tipo de subordinação ao Estado. Seria um estado de igualdade, onde ninguém seria subordinado à ninguém. Onde ninguém teria mais que ninguém, porém todos desfrutariam de vantagens comuns. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LOCKE, John. Segundo Tratado do Governo Civil. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Org.: Igor César F. A. Gomes. Publicação: Editora Vozes. Distribuição: Clube do Livro Liberal. (Cap II). Locke, Rousseau,Hobbes
Quais as semelhanças entre os pensamentos de Maquiavel e Hobbes?As semelhanças entre as ideias de Maquiavel e Hobbes são reveladas nas obras deles ''O Príncipe'' e ''Leviatã'', que compartilhavam o pensamento de que o Estado teria que ser centralizado. As diferenças dos dois eram que Hobbes abordava somente a monarquia absolutista, já Maquiavel falava também da república.
Qual a principal diferença entre Maquiavel e Hobbes?Assim como Maquiavel, Hobbes também estava preocupado com a estabilidade política. Para ambos, a questão crucial da política era garantir a paz interna dos Estados. No caso de Hobbes, o ponto de partida para pensar a estabilidade política é o indivíduo, enquanto que para Maquiavel é o governante.
Quais são as semelhanças e diferenças entre a forma de Estado de Thomas Hobbes?São semelhanças entre as concepções de Estado de Hobbes e Locke a ideia de uma garantia básica de direitos políticos e sociais, a ideia de não-agressão entre os diferentes membros de uma sociedade, a ideia de que o Estado contribui para a concórdia geral e a ideia de que existem "direitos naturais".
Qual é a principal diferença entre as ideias de Maquiavel e dos pensadores anteriores a ele?Maquiavel usa a política e o homem, mas entender a política e a sociedade para poder o homem manter-se no poder ante rebeliões sociais. As principais ideias de Maquiavel, são a Virtú e a Fortú, que diferenciam ele dos demais pensamentos acerca da política.
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