Qual era a importância das fortificações na colonização?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Qual era a importância das fortificações na colonização?

Bacia do rio Amazonas
hidrovia por excelência desde o Brasil Colônia

A ereção de fortificações na Amazônia prende-se ao processo de conquista e exploração econômica da região, assim como a aspectos de soberania de fronteiras e dos direitos de navegação na bacia do rio Amazonas, em termos de Relações Internacionais.

Historiografia[editar | editar código-fonte]

Uma historiografia das Fortificações da Amazônia parte, necessáriamente, do trabalho de seis historiadores (ROCQUE, 1968:738):

  • Augusto Fausto de Sousa, em âmbito nacional, em memória apresentada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada na revista daquele órgão (tomo XLVIII, 2a. parte), ainda na segunda metade do século XIX;
  • Arthur Vianna, em âmbito regional, em artigos publicados no tomo IV dos Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará, em 1905;
  • Aníbal Amorim, general do Exército Brasileiro, em âmbito nacional, em artigos publicados nos Boletins do Estado-Maior do Exército, entre os anos de 1915 a 1921;
  • Carlos Miguez Garrido, em âmbito nacional, em obra publicada em separata ao Volume III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil, do Ministério da Marinha, em 1940;
  • Aníbal Barreto, coronel do Exército Brasileiro, em âmbito nacional, em obra publicada pela Biblioteca do Exército Editora, em 1958; e
  • Artur César Ferreira Reis, em âmbito regional, através da Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e em folheto editado pelo Governo do estado do Amazonas, em 1966.

Complementarmente, o estudioso do tema encontra informações valiosas nas obras e observações dos seguintes autores, clássicos para a região:

  • Alexandre Rodrigues Ferreira, líder da expedição amazônica portuguesa de 1783 a 1792;
  • Alfred Russel Wallace, líder da expedição amazônica inglesa de maio de 1848 a julho de 1852;
  • Antônio Ladislau Monteiro Baena, militar português e brasileiro;
  • Aureliano Tavares Bastos, jornalista e político brasileiro;
  • Bernardo Pereira de Berredo e Castro;
  • Gastão Cruls;
  • Henry Walter Bates, companheiro de Wallace na expedição amazônica;
  • João Daniel, missionário jesuíta português que viveu na região entre 1741 e 1757;
  • Jean Louis Rodolphe Agassiz.

Engenheiros militares[editar | editar código-fonte]

Entre os profissionais em ação na região - arquitetos e engenheiros militares -, destacam-se os nomes de:

  • Domingos Sambucetti
  • Henrique António Galluzzi
  • (...)

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Lista de fortificações do Brasil
  • Fortificações do Brasil

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Para uma bibliografia sobre as Fortificações da Amazônia, sugere-se a leitura das seguintes obras:

  • ACUÑA, Cristóvão d'. Novo descobrimento do grande rio das Amazonas., 1641. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XXVIII, Vol. XXX, Parte I, 2º Trim/1865. p. 163-265.
  • ADONIAS, Isa. A Cartografia da Região Amazônica. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Pesquisas; Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 1963. il. mapas.
  • ADONIAS, Isa. Alguns Mapas Antigos e Planos de Fortes relativos à Região Amazónica existentes em Arquivos do Brasil. Actas do Congresso Internacional de História dos Descobrimentos, Vol. II. Lisboa, 1961, p. 1-50.
  • ALCÂNTARA, Dora Monteiro e Silva. Fortaleza de São José do Macapá. Rio de Janeiro: H. J. Cole, 1979. 24p. il.
  • BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Compêndio das Eras da Província do Pará. Belém: Universidade Federal do Pará, 1969. 395p.
  • BARBOSA, Francisco de Assis; NUNES, José Maria de Souza. Real Forte Príncipe da Beira. Rio de Janeiro: Spala Editora/Fundação Emílio Odebrecht, 1985.
  • BATES, Henry Walter. O naturalista no rio Amazonas (2 v.). São Paulo: Editora Nacional, 1944.
  • CASTRO, Therezinha de. O Brasil da Amazônia ao Prata. Rio de Janeiro: Colégio Pedro II, 1983. 122 p.
  • CASTRO, Therezinha de. Rumo à Amazônia: problemática geopolítica. Rio de Janeiro: Unigraf, 1998. 84 p.
  • DANIEL, João (SJ). O tesouro descoberto no máximo rio Amazonas (2v.). Belém: Contraponto Editora; Prefeitura da Cidade de Belém, 2004. 1230p.
  • FARAGE, Nádia. As Muralhas dos Sertões: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra; ANPOCS, 1991.
  • FARIA, Miguel. Príncipe da Beira: a fortaleza para além dos limites. Lisboa: Revista Oceanos, nº 28, out.-dez/1996, p. 54-68.
  • FARIAS, Marcello. Príncipe da Beira, um forte de grande importância na consolidação da nossa fronteira. s.l.: Revista Nacional, nº 229, Semana Ilustrada, p. 9.
  • FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá: 1783-1792 (2 vols.). Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1971. il.
  • FIGUEIREDO, Marta Maria. Fortaleza de São José de Macapá, 1782, Histórico. Macapá: Governo do Território Federal do Amapá, Coordenadoria de Indústria e Comércio, Departamento de Turismo, s.d.
  • FONTANA, Ricardo. As obras dos engenheiros militares Galluzzi e Sambuceti e do arquiteto Landi no Brasil colonial do séc. XVIII. Brasília: Senado Federal, 2005. 102 p. il. fotos.
  • LOBO, Luiz. História Militar do Pará. Rio de Janeiro: Biblioteca Militar, 1943.
  • MENDONÇA, Marcos Carneiro de. A Amazônia na era Pombalina (3 v.). São Paulo: Carioca, 1963.
  • MONTEIRO, Mário Ypiranga. Fundação de Manaus (4ª ed). s.l.: Editora Metro Cúbico, 1994. 160 p. il.
  • MOURÃO, Luiz Rogério Castelo Branco. A Engenharia luso-brasileira na construção das fortalezas e sua contribuição na defesa e desenvolvimento da região norte do Brasil. Fortaleza: s.e., 1995.
  • OLIVEIRA, José Lopes de (Cel.). "Fortificações da Amazônia". in: ROCQUE, Carlos (org.). Grande Enciclopédia da Amazônia (6 v.). Belém do Pará, Amazônia Editora Ltda, 1968.
  • REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Expansão Portuguesa na Amazônia nos séculos XVII e XVII. Rio de Janeiro: SPVEA, 1959.
  • REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Política de Portugal no Vale Amazônico. Belém: Oficina Gráfica da Revista Novidade, 1940.
  • REIS, Arthur Cézar Ferreira. Aspectos da experiência portuguesa na Amazônia. Manaus: Edições Governo do Estado do Amazonas, 1966. 324 p.
  • REIS, Arthur Cézar Ferreira. História de Óbidos (2ª ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL; Belém: Governo do Estado do Pará, 1979. 146 p.
  • REIS, Artur César Ferreira. Roteiro Histórico das Fortificações no Amazonas. Manaus: Governo do Estado do Amazonas; Secretaria de Imprensa e Divulgação, 1966. 55p.
  • REIS, Arthur Cézar Ferreira. Território do Amapá - Perfil Histórico. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1949. 184 p. il.
  • ROCQUE, Carlos (org.). Grande Enciclopédia da Amazônia (6 vol.). Belém do Pará: Amazônia Editora Ltda, 1968.
  • s.a. A viagem filosófica de Alexandre Rodrigues. Brasília, Revista Correio Filatélico. Ano 16, mai/jun 1992, nº 136. p. 31-32.
  • s.a. Em Rondônia, um forte do século XVIII vai ser restaurado. Rio de Janeiro: O Globo, Caderno Turismo, 14 abr. 1983.
  • s.a. Histórico da Fortaleza de São José de Macapá. Macapá: Imprensa Oficial, 1954.
  • s.a. Histórico do Real Forte Príncipe da Beira (2ª ed.). Porto Velho (Brasil): Governo do Estado de Rondônia; Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Turismo; Departamento de Cultura, 1983. 22 p. il.
  • s.a. Presidente exorta a Nação a dar um "basta" ao desânimo. Rio de Janeiro: O Dia, 9 abr. 1983. p. 16.
  • SILVA, José Ferreira da. Diário da Viagem da Capitania do Rio Negro feita por Francisco Xavier Ribeiro de Sampaio em 1774/1775. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo CCCLXXVI, jul.-set. 1992. p. 141-156.
  • SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.
  • VIANNA, Arthur. As Fortificações da Amazônia. Separata dos Annaes da Biblioteca e Archivo Público do Pará (tomos IV e V). s.l.: s.e., s.d.
  • WALLACE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e rio Negro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Fortalezas.org

Qual era a importância das fortificações na colônia?

Os resultados evidenciaram que a instalação das fortificações teve como objetivo a proteção da baía de Guanabara que era considerada como porto escoadouro, para a Europa, dos produtos naturais locais e do ouro que vinha do planalto de Minas Gerais.

Qual a importância das fortificações?

A fortificação, enriquecimento ou simplesmente adição é um processo no qual é acrescido ao alimento, dentro dos parâmetros legais, de um ou mais nutrientes, contidos ou não naturalmente neste, com o objetivo de reforçar seu valor nutritivo e prevenir ou corrigir eventuais deficiências nutricionais apresentadas pela ...

Como se deu o processo de colonização do Brasil?

A Colonização do Brasil foi o período em que a Coroa Portuguesa enviou expedições a fim de povoar as terras brasileiras para evitar que fossem dominadas por outra nação. Ela durou de 1530 a 1822, ano em que foi proclamada a independência.

O que significa a palavra brasileiro no início da colonização portuguesa?

No tempo colonial, 'brasileiro' era adjetivo que indicava profissão: tirador de pau-brasil. Como tal, sendo esses homens criminosos, banidos para o nosso país por Portugal, o adjetivo tinha significado pejorativo e por isto ninguém queria chamar-se 'brasileiro'.