Qual a diferença entre bíblia católica e evangélica

Existe uma diferença quanto ao número de Livros. O Novo Testamento da Bíblia evangélica e o nosso são iguais = 27 Livros. Mas o Antigo Testamento da Bíblia evangélica ou protestante não possui 7 Livros que fazem parte da Bíblia Católica.

A Bíblia dos evangélicos não possui o Livro de Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus. Além disso, o Livro de Daniel na Bíblia protestante, não tem os capítulos 13 e 14, e os versículos 24 a 90 do capítulo 3. Não tem também os capítulos 11 a 16 de Ester.

EXPLICAÇÃO:

Os judeus eram radicalmente nacionalistas. Por isso, achavam que Deus só poderia inspirar os Livros escritos na língua dos judeus, que era o hebraico e o aramaico. Achavam também que a Palavra de Deus só poderia ser escrita dentro do território de Israel, e até o tempo de Esdras.

Quando os judeus começaram a ser espalhar pelo mundo, logo após a destruição de Jerusalém (ano 70 d.C), eles mesmos viram a necessidade de traduzir o Livro Sagrado para o grego, que era a língua mais universal daquela época. E, nessa tradução foram incluídos esses 7 Livros (que estavam escritos em grego). Foi daí que surgiram as discussões. Os fariseus que zelavam pela pureza e conservação das escrituras Sagradas não quiseram aceitar esses 7 Livros como inspirados por Deus. Isso não quer dizer que tanto uma como a outra não são verdadeiras. Todas as duas são Palavra de Deus.

Qual a diferença entre bíblia católica e evangélica
A Bíblia foi escrita em três línguas diferentes: o hebraico, o aramaico e o grego (Koiné). Quase a totalidade do Antigo Testamento foi redigida em hebraico, embora existam algumas palavras, trechos ou livros em aramaico e grego. Quanto ao Novo Testamento, este foi completamente redigido em grego – a única exceção parece ser o livro de Mateus, originariamente escrito em aramaico, contudo esse original foi perdido (de maneira que resta-nos hoje a versão em grego).

Quanto ao Antigo Testamento, a Bíblia protestante possui sete livros a menos que a Bíblia católica. Ocorre que a Igreja Católica, desde o início, utilizou a tradução grega da Bíblia chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta (LXX). Essa tradução para o grego foi feita no séc. III a.C, em Alexandria (Egito), por setenta e dois sábios em virtude da existência de uma grande comunidade judaica nessa cidade que já não compreendia a língua hebraica. Na época em que foi feita essa tradução, a lista (cânone) dos livros sagrados ainda não estava concluída, de forma que essa versão acabou abrigando outros livros, ficando mais extensa. Essa foi a Bíblia adotada pelos Apóstolos de Jesus nas suas pregações e textos: das 350 citações que o Novo Testamento faz dos livros do Antigo Testamento, 300 concordam perfeitamente com a versão dos Setenta, inclusive quanto às diferenças com o hebraico.

Qual a diferença entre bíblia católica e evangélica
Por volta do ano 100 d.C, os judeus da Palestina reuniram-se num sínodo na cidade de Jâmnia e estabeleceram alguns critérios para formarem o seu cânone bíblico. Esses critérios eram os seguintes:

1. O livro não poderia ter sido escrito fora do território de Israel.

2. O livro não poderia conter passagens ou textos em aramaico ou grego, mas apenas em hebraico.

3. O livro não poderia ter sido redigido após a época de Esdras (458-428 aC).

4. O livro não poderia contradizer a Lei de Moisés (Pentateuco).

Assim, os livros escritos por aquela enorme comunidade judaica do Egito não foram reconhecidos pelo sínodo de Jâmnia, por causa de seus critérios ultranacionalistas. Também em virtude desses critérios, o livro de Ester – que em parte alguma cita o nome de Deus – foi reconhecido como inspirado mas somente a parte escrita em hebraico; os acréscimos gregos, que incluíam orações e demonstravam a real presença de Deus como condutor dos factos narrados, foram completamente desprezados, deixando uma lacuna irreparável.
Os livros não reconhecidos pelo sínodo da Jâmnia e que aparecem na tradução dos Setenta são tecnicamente chamados de deuterocanónicos, em virtude de não terem sido unanimemente aceites. São, portanto, deuterocanónicos no Antigo Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, 1 Macabeus e  2 Macabeus, além das secções gregas de Ester e Daniel.
Com a dúvida levantada pelo sínodo de Jâmnia, alguns cristãos passaram a questionar a inspiração divina dos livros deuterocanónicos. Os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397) e IV (419), e Trulos (692), bem como os Concílios Ecuménicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870), confirmaram a validade dos deuterocanónicos do Antigo Testamento, baseando-se na autoridade dos Apóstolos e da Sagrada Tradição.

Qual a diferença entre bíblia católica e evangélica
Da mesma forma como existem livros deuterocanónicos no Antigo Testamento, também o Novo Testamento contém livros e extratos que causaram dúvidas até o séc. IV, quando a Igreja definiu, de uma vez por todas, o cânone do Novo Testamento. São deuterocanónicos no Novo Testamento os livros de Hebreus, Tiago, 2 Pedro, Judas, 2 João, 3 João e Apocalipse, além de alguns trechos dos evangelhos de Marcos, Lucas e João.
Com o advento da Reforma Protestante, os evangélicos – a partir do séc. XVII – passaram a omitir os livros deuterocanónicos do Antigo Testamento. Alguns grupos mais radicais chegaram – sem sucesso – a tentar retirar também os livros deuterocanónicos do Novo Testamento. É de se observar, dessa forma, que caem em grande contradição por não aceitarem os deuterocanónicos do Antigo Testamento enquanto aceitam, incontestavelmente, os deuterocanónicos do Novo Testamento.

A formação dos textos sagrados foi fundamental para o início de uma estrutura teológica da nossa religião. Assim nasce ou melhor é estruturada a Teológica católica.

As diversas traduções dos textos bíblicos

A transmissão através do tempo:

O que diferencia a Bíblia católica e evangélica?

Desde Lutero, está claro para os protestantes: a Bíblia é "sola scriptura", ou seja, ela é a única palavra inspirada por Deus, com revelações que nos permitem a comunhão com Ele. Já os católicos questionam a validade dessa doutrina de quase 500 anos. Eles não acham que a Bíblia, por si só, seja suficiente.

Por que o Pai Nosso evangélico é diferente do católico?

Como a Bíblia teve muitas traduções, há divergências sobre qual a melhor forma da oração. Portanto, o Pai Nosso não é universal, ao menos como prece, nem dentro do cristianismo. A Bíblia é dividida em dois grandes conjuntos de livros: o Antigo e o Novo Testamento.

Qual é a diferença entre as Bíblias?

Poucas pessoas sabem, mas existe uma grande diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia protestante. Essa diferença encontra-se no Antigo Testamento, já que o Novo é igual em ambas as Bíblias, com 27 livros.

Qual é a verdadeira Bíblia Sagrada?

Desde a descoberta, ainda no ano 2000, o livro teria sido mantido em segredo absoluto na cidade de Antara por líderes católicos. Peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A Bíblia, é toda feita em couro e escrita em um dialeto do aramaico, língua que era falada por Jesus.