Como transformar a nossa relação com a natureza nesse texto no trecho?

(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 01, 02, 03 e 04.

Vida ou morte de um rio: o futuro em nossas mãos

Estudante: Samuel Brito Fernandes

Professora: Célia Farias Aguiar Rocha

Escola: Colégio Estadual de Malhada de Pedras (BA)

Com uma população alegre e hospitaleira, Malhada de Pedras, pequena cidade do sertão da Bahia é banhada pelo rio do Antônio, um grande patrimônio de nosso município. Mas, atualmente, vivencia sofridamente a morte do rio.

Nascendo da confluência de pequenos riachos no município de Licínio de Almeida, o rio do Antônio corta várias cidades e deságua no rio Brumado e este no rio de Contas, um rio perene. Com a escassez das chuvas na região e as ações do homem prejudiciais ao meio ambiente, o rio secou e está agonizando. Para abastecer a população, a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) contratou carros pipa para trazer água de outro município.

O consumo exagerado de água pela população e o descaso com a situação do rio foram, portanto, as principais causas do problema que estamos passando. Quando havia pouca água na barragem, houve retirada da água por empresários para irrigação de plantações, uma atitude de desrespeito e desconsideração para com os demais habitantes, que gradativamente foram ficando sem água. A Lei Federal nº 9.433 reza em seu artigo 1º, inciso III que "em situação de escassez de água, a prioridade deve ser o consumo humano e a dessedentação de animais". Houve, portanto, descumprimento à lei.

Mesmo com um rio no município, há uma proposta de trazer água de uma cidade vizinha para o nosso abastecimento, por meio de uma adutora. Mas será que devemos deixar o nosso rio morrer? A concretização dessa proposta garantirá acesso à água de boa qualidade; porém, as autoridades responsáveis poderão se acomodar e não cuidar do rio para que ele não morra.

Boa parte da população quer apenas ter água potável, fato perfeitamente compreensível, pois há muito tempo a água distribuída não é adequada para o consumo humano. Já outra parte, além de desejar acesso à água, discorda com a possibilidade de abandonar o rio, pois relembra, saudosa, do tempo em que pescava e se banhava nas suas águas. Um estudante de nosso município, do curso técnico em agropecuária, fez uma pesquisa mais aprofundada sobre o rio e, para ele, "revitalizar o rio do Antônio deve ser uma ação de todas as cidades pelas quais ele perpassa, operando juntas, começando desde as nascentes". Dados de sua pesquisa mostram que em pontos específicos do rio, a areia está com profundidade de até 2 metros. O desmatamento ocasiona o assoreamento e a redução do volume de água. Esses fatos deixam em evidência que o rio deve ser urgentemente revitalizado.

Publicado pela ONU, o documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água" diz no Art. 4º que "O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Esses devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra". De fato, a água é o bem mais precioso que se pode ter. Daí a importância e a necessidade de se limpar e proteger o rio ou qualquer outra fonte desse bem precioso.

A Embasa local alega que não é responsável por toda a área do rio, apenas se responsabiliza pela área da barragem de nossa cidade, e declarou que não irá investir nada ali. Ela quer canalizar água de outro município próximo para Malhada de Pedras, porque, segundo a empresa, o rio não tem jeito. Porém, como dizer que um rio não tem jeito? Um grande exemplo de revitalização foi o do Rio Tâmisa, na Inglaterra, considerado o mais sujo da Europa no século XIX e que foi revitalizado e hoje é ponto turístico de Londres. Outro é o rio Beberibe, em Pernambuco, que começou o processo de revitalização neste ano de 2012. Penso que não podemos aceitar a situação decadente em que se encontra nosso rio.

Do meu ponto de vista, deve-se, prioritariamente, recuperar o rio e suas matas ciliares, bem como construir uma barragem maior e não se admitir mais a destruição dele e a poluição de suas águas. Essas são algumas alternativas para a solução do nosso problema. Assim, o rio continuaria a viver e nossa cidade seria menos dependente. Já a população, também deveria exercer seu papel e fazer um consumo mais consciente, para que não falte água para as gerações futuras. O futuro de nossos rios e de nosso planeta depende da ação de cada pessoa.

Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/ Escren-doFuturo/arquivo/3352012_livro.pdf. Acesso em: 28 abr. 2016.

01

A morte do rio do Antônio se deve

02

(SAEMS).

Leia o texto abaixo.

Escolha o seu sonho

Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma, devíamos poder construir essas pequenas obras-primas incomunicáveis, que, ainda menos que a rosa, duram apenas o instante em que vão sendo sonhadas, e logo se apagam sem outro vestígio que a nossa memória.

Como quem resolve uma viagem, devíamos poder escolher essas explicações sem veículos nem companhia — por mares, grutas, neves, montanhas e até pelos astros, onde moram desde sempre heróis deuses de todas as mitologias, e os fabulosos animais do Zodíaco.

Devíamos, à vontade, passear pelas margens do Paraíba, lá onde suas espumas crespas correm com o luar por entre as pedras, ao mesmo tempo cantando e chorando. — Ou habitar uma tarde prateada de Florença, e ir sorrindo para cada estátua dos palácios e das ruas, como quem saúda muitas famílias de mármore...

— Ou contemplar nos Açores hortênsias da altura de uma casa, lagos de duas cores e cestos de vime nascendo entre fontes, com águas frias de um lado e, do outro, quentes...

— Ou chegar a Ouro Preto e continuar a ouvir aquela menina que estuda piano há duzentos anos, hesitante e invisível enquanto o cavalo branco escolhe, de olhos baixos, o trevo de quatro folhas que vai comer.

Quantos lugares, meu Deus, para essas excursões! Lugares recordados ou apenas imaginados. Campos orientais atravessados por nuvens de pavões. Ruas amarelas de pó, amarelas de sol, onde os camelos de perfil de gôndola estacionam, com seus carros.

Avenidas cor-de-rosa, por onde cavalinhos emplumados, de rosa na testa e colar ao pescoço, conduzem leves e elegantes coches policromos...

... E lugares inventados, feitos ao nosso gosto; jardins no meio do usar; pianos brancos que tocam sozinhos; livros que se desarmam, transformados em música. [...]

Devíamos poder sonhar com as criaturas que nunca vimos e gostaríamos de ter visto: Alexandre, o Grande; São João Batista; o Rei Davi a cantar; o Príncipe Gautama...

E sonhar com os que amamos e conhecemos, e estão perto ou longe, vivos ou mortos...

Sonhar com eles no seu melhor momento, quando foram mais merecedores de amor imortal...

Ah!... — (que gostaria você de sonhar esta noite?).

Meireles, Cecília. Disponível em: http://recantodasletras.uol. com.br/cronicas/1391220 . Acesso em: 15 mar. 2010. Fragmento.

Nesse texto, o trecho em que se verifica a presença de um ser inanimado com ação humana é:

“... lá onde suas espumas crespas correm com o luar por entre as pedras, ao mesmo tempo cantando e chorando.”. (3° parágrafo)

“... e ir sorrindo para cada estátua dos palácios e das ruas, como quem saúda muitas famílias de mármore...”. (3° parágrafo)

“... o cavalo branco escolhe, de olhos baixos, o trevo de quatro folhas que vai comer.”. (5° parágrafo)

“Lugares recordados ou apenas imaginados. Campos orientais atravessados por nuvens de pavões.”. (6° parágrafo)

“E sonhar com os que amamos e conhecemos, e estão perto ou longe, vivos ou mortos...”. (penúltimo parágrafo)

Como transformar a nossa relação com a natureza?

Se preservarmos as áreas verdes próximas a um rio, podemos assegurar uma melhor qualidade e segurança hídrica, além de obtermos a retenção de água em períodos de estiagem. Ao conservarmos mares e oceanos, garantimos a perenidade de recursos essenciais para a economia e que também aumentam a resiliência da costa.

Como transformar a nossa relação com a natureza esse texto e?

Como transformar a nossa relação com a natureza?.
Não deveria ser abstrato falar de meio ambiente, pois somos dependentes de diversos recursos naturais que nos cercam, como o ar puro, a água, a fauna e a flora..
Conservar o patrimônio natural possibilita o futuro..
O Brasil é detentor da maior biodiversidade do planeta..

Como transformar a nossa relação com a natureza nesse texto para defender a importância?

Nesse texto, para defender a importância de conservar a natureza, o autor utiliza como argumento o trecho: "Falar em meio ambiente não é algo abstrato. ". (1º parágrafo) "Quando começamos a falar sobre a temática, há quase 30 anos, parecia loucura.

Que beneficia todos os setores 5o parágrafo o termo destacado Refere

Resposta verificada por especialistas. No trecho do texto o termo destacado se refere ao equilíbrio. No início do 5º parágrafo a palavra anterior a frase "que beneficie todos os setores...” é "equilíbrio".