Por que a lesma morre com sal

O mineral funciona como um “ímã” para a água e atrai a umidade ao seu redor. Assim, ao entrar em contato com lesmas ou caracóis, o sal retira a água do corpo do molusco e causa um desequilíbrio interno. As células do animal começam a se desfazer e esse processo pode levar à morte.

Como é o corpo de uma lesma?

Distinguem-se dos restantes gastrópodes, em particular dos caracóis, pela inexistência de concha externa proeminente. O corpo das lesmas é constituído por manto, pé e cabeça com um par de tentáculos ópticos e um par de tentáculos sensoriais, ambos retrácteis. ... As lesmas são seres hermafroditas.

Qual é a classificação da lesma?

As lesmas são moluscos gastrópodes da sub-ordem Stylommatophora, que andam sobre o abdômen e que possuem respiração cutânea. Distinguem-se dos restantes gastrópodes, em particular dos caracóis, pela inexistência de concha externa proeminente.

Qual é o alimento da lesma?

Seu alimento consiste de plantas. As lesmas comem também animais mortos e, às vezes, vermes e até caracóis. Ambos são presas de cobras, sapos, tartarugas, besouros e aves. Para os jardineiros, os caracóis e as lesmas são considerados pragas.

Como atrair uma lesma?

- Iscas: Uma dica é atrair as lesmas, caramujos ou caracóis colocando cerveja em um prato raso e após, eliminá-las com sal. - Embeber: Outra opção é embeber um pano com cerveja ou leite. Pela manhã, retirar o pano com os bichos, enterrá-lo ou colocar sal, repetindo por vários dias.

Como fazer um veneno caseiro para matar lesmas?

Veneno caseiro para lesmas usando amônia Diluída em água, na proporção de uma parte de amônia para cinco de água, a amônia constitui um potente veneno caseiro para lesmas que, ao contrário do sal, ainda é benéfico para as plantas.

Porque o cloreto de sódio (sal) tem uma propriedade chamada higroscopia, que é uma tendência a atrair água. Como as lesmas não têm o corpo protegido por pele estratificada, contando apenas com uma fina camada unicelular, elas perdem rapidamente os líquidos, se desidratam e "derretem".

"É como quando largamos sal na boca. Ele rapidamente atrai a água e nós o absorvemos", compara o professor de zoologia José Willibaldo Thomé, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

A diferença é que a quantidade de sal que largamos no corpo da lesma é muito maior do que a encontrada no seu organismo, causando o seu "derretimento" através da osmose. Ou seja, o sal, através da higroscopia, retira toda a água do corpo das lesmas, causando a sua morte.


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Por mais que a astronomia seja uma ciência que avança a cada dia, muitas perguntas continuam sem resposta. É o caso das questões que se lançam sobre a origem e o tamanho do universo. A teoria mais aceita estima que ele formou-se há cerca de 13,5 bilhões de anos, com a explosão chamada de 'Big Bang'. Mas sobre o que havia antes e o tamanho do universo ainda temos poucas respostas.

"Quando investigamos a expansão do universo, observada atualmente, temos evidências de que, no seu início, ele deveria ser extremamente compacto e quente. Mas não temos como saber o que havia antes dele", afirma a astrônoma Thaisa Storchi Bergmann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Já sobre o tamanho do universo, Bergmann é mais conclusiva. "Acredita-se que o universo seja finito. Ele começou há 13,5 bilhões de anos e tem se expandido desde então. Calculamos que haja um fim para isso. E não descartamos que, assim como existe o nosso universo, existam outros com os quais não possamos nos comunicar ou que não possamos observar."


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Eles são anfíbios, pulam por aí, perdem a cauda na idade adulta e têm sempre veneno, em maior ou menor grau. Mais conhecidos como sapos, rãs e perecas, esses grupos de animais compõem a ordem Anura, com cerca de 5, 6 mil espécies catalogadas – e 804 delas estão no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH).

Outro ponto em comum entre os anuros é que, além do veneno, muitas espécies têm uma estratégia de defesa no mínimo esquisita: a liberação emergencial do conteúdo de sua bexiga, quando se veem ameaçados, em forma de jatos de urina.

As semelhanças entre esses animais geram muita confusão, lembram os pesquisadores Carlos Jared e Marta Antoniazzi, do Laboratório de Biologia Celular do Instituto Butantan, em São Paulo. Especialistas em anfíbios, eles afirmam que é comum que as pessoas se enganem e pensem que a rã é a fêmea do sapo.

Em um livro sobre os anfíbios, eles se dedicam a explicar as diferenças entre esses anuros. As principais diferenças são:
Sapos - Representado pela família Bufonidae, o grupo é composto por animais bem volumosos e de hábitos terrestres. Geralmente apresentam a pele rugosa e mais seca em relação às rãs e pererecas. Possuem um par de protuberâncias glandulares, atrás dos olhos, conhecidas como glândulas parotoides.

Rãs - Grupo composto principalmente pelas famílias Leptodactylidae, Leiuperidae, Cycloramphidae e Ranidae, que são animais associados a ambientes úmidos ou aquáticos. Têm a pele muito lisa e úmida, apresentam dedos de ponta afilada e a sua locomoção é rápida, com saltos de grande extensão.

Pererecas - O grupo se caracteriza por apresentar discos adesivos nas pontas dos dedos, o que lhes confere a capacidade de se deslocar na vegetação ou em paredes. Em geral, possuem também a pele lisa e úmida e podem dar grandes saltos. Representado pela família Hylidae.


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Muitas vezes, quando uma tempestade está se armando, o dia escurece até quase ficar noite. As nuvens negras no céu chamam a atenção. A razão disto é simples: nuvens de chuva são mais espessas do que nuvens normais. Isso porque estão "entupidas" de água.

Ironicamente, isso faz com que funcionem com uma sombrinha gigante, literalmente tapando o Sol. "Os raios de Sol não conseguem passar pelas gotículas de água acumuladas e iluminar a nuvem", explica a meteorologista Helenir Trindade de Oliveira, do 8º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Quando as nuvens são branquinhas, quer dizer que em vez das gotículas d'água elas estão repletas de vapor d'água. Esse vapor costuma dispersar as cores do espectro luminoso, gerando o branco.


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Para saber se os peixes sentem sede, primeiro é preciso definir: o que é sentir sede? O professor de fisiologia animal comparada da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Euclydes Antônio dos Santos Filho, define sede como a sensação que conduz o animal à busca de água.

Ele explica que os animais precisam ter um balanço adequado entre a quantidade de água em suas células e as partículas sólidas dentro das células. Humanos e outros animais terrestres perdem água o tempo todo - através do suor ou da respiração. Quando o cérebro percebe a perda de líquido, aciona a sensação de sede para que busquemos a reposição dele.

Tudo bem, mas e os peixes? Santos diz que não faz muito sentido pensar na sede comum, de buscar água. "Afinal, eles estão na água o tempo inteiro", diz. "Os peixes de água doce têm uma tendência contínua de ganhar água e não de perder", explica Santos. A água entra principalmente pelas brânquias, por osmose. "Como estão sempre ganhando água, não devem sentir sede", afirma.

Por outro lado, os peixes marítimos podem ser os que mais chegam perto de sentir sede como nós. Como eles têm menor concentração de sólidos em seu corpo do que na água do mar - que é rica em sais -, tendem a perder água pelas brânquias em vez de ganhar. Por isso, passam repondo a água que perdem e o aparelho digestivo trata de retirar excesso de sal, que sai também pelas brânquias.

Ou seja: se algum peixe sente sede, é mais provável que seja uma anchova, de mar, do que um lambari, de rio.


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Você sabe por que ficamos vermelhos de vergonha? E por que o riso é contagioso? O universo é finito? Qual a diferença entra sapo, rã e perereca? O sal pode mesmo “derreter” as lesmas? E, afinal, por que os cães latem para os carteiros?

Conheça respostas para dúvidas que você sempre teve e outras curiosidades muito interessantes.


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Os bebês liberam líquidos e outras substâncias no útero, como urina, saliva e células da pele, mas dificilmente defecam. O pediatra neonatologista Mario Celso Schmitt, de Blumenau (SC), explica que a maior parte das secreções é normal e não causa nenhum desconforto ao feto e à gestante.

Porém, as fezes do feto, chamadas de mecônio, podem trazer problemas. O mecônio é um material fecal de cor esverdeada bem escura, formado a partir do alimento que chega ao feto pelo cordão umbilical.

O mecônio pode ser liberado em duas circunstâncias. A primeira delas é quando o bebê alcança a maturidade e está pronto para nascer. Neste momento, o mecônio indica que o intestino funciona bem. A segunda é no caso de sofrimento do feto, pois quando ele está mal oxigenado, aumenta a contração dos intestinos e relaxa os esfíncteres (estrutura composta por músculos que controlam o grau de amplitude de determinado orifício).

De acordo com a médica e doutora em obstetrícia Melania Amorim, de Pernambuco, nessa situação é importante monitorar o feto. Caso sejam detectados padrões anormais na frequência cardíaca, é indicado que seja feita uma cesariana para acelerar o nascimento da criança.

Depois do nascimento, se o bebê apresentar alterações na cor de pele, na frequência cardíaca, na respiração ou se apresentar irritabilidade, é preciso fazer uma aspiração para a retirada do mecônio dos pulmões e fazer uso de oxigênio para normalizar a respiração.

Em um feto bem oxigenado, que elimina mecônio apenas porque está maduro, a presença do material não traz problemas. "Esse feto pronto para evacuar também urina dentro da barriga", conta Melania. Aliás, a urina é a principal fonte de produção do líquido amniótico, que é o líquido que protege e banha o feto dentro do útero. E quanto mais líquido, mais fácil fica a diluição do mecônio. Um bom volume de líquido amniótico indica que o sangue está irrigando os rins adequadamente.

O mecônio diluído dá o aspecto chamado de "tinto de mecônio" ou "mecônio fluido", que não causa problemas. Já foram encontradas evidências de que o feto pode evacuar algumas vezes dentro do útero e, ao nascer, o líquido está claro.

Se há pouco líquido amniótico e o mecônio está espesso, pode ter ocorrido uma pneumonia grave, chamada Síndrome de Aspiração Meconial. Porém, esse quadro só ocorre em bebês em sofrimento, com pouca oxigenação dentro do útero e que, ao nascer, não têm os mecanismos fisiológicos para "clarear" o mecônio. Bebês saudáveis podem até aspirar mecônio, mas os mecanismos pulmonares normais entram em ação para eliminar a substância.


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Você está andando na rua, não vê a pedra levantada na calçada e tropeça. Mesmo sem cair - conseguindo se equilibrar e disfarçar, dando uma corridinha -, o acontecimento tem uma consequência quase certa: se há alguém olhando, você vai ficar vermelho de vergonha.

Quando a sala de aula inteira fica olhando para você, quando você comete uma gafe ou faz algo errado. Em todos esses momentos, e em muitos outros, você pode ficar ruborizado. "O rubor nada mais é do que uma reação natural, o corpo humano reagindo a algo que não está certo", explica o professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Elson Romeu Farias, médico de família e comunidade.

Situações constrangedoras causam a aceleração das batidas do coração. Isso provoca uma intensa elevação da pressão arterial decorrente da descarga adrenérgica. "Traduzindo: o corpo sente que algo está mal e reage, mandando sangue demais ao cérebro", diz Farias. Isso é um ato de autopreservação. Entupir a cabeça de sangue significa mandar mais nutrientes para o órgão central, que comanda nossas ações, o cérebro. Farias conta que isso pode durar minutos e até horas, conforme a necessidade. Esse fornecimento maior causa o rubor.

Quando a necessidade é maior ainda, até a pele manda sangue para o cérebro - e a pessoa fica pálida. Em ocasiões em que levamos um susto, por exemplo, podemos até parar de respirar e o coração pode não mandar sangue suficiente ao cérebro. Em casos extremos, pode haver até uma parada cardíaca - "daí o popular 'morreu de susto'", explica o professor.


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O riso é contagioso, sim. É o que apontam os pesquisadores do Instituto de Neurociência Cognitiva, da University College London, em estudo divulgado na revista especializada Journal of Neuroscience. A causa é a ação dos chamados 'neurônios-espelho', que tendem a copiar o comportamento do nosso interlocutor.

O papel dessas células já é bem conhecido nos aspectos visuais da comunicação entre primatas, principalmente no que se refere às atividades motoras. Por exemplo, quando duas pessoas estão conversando e uma cruza a perna ou os braços, mexe no cabelo ou franze a testa, imediatamente a outra é levada a fazer a mesma coisa.

Os pesquisadores também acreditam que os neurônios-espelho são responsáveis por bocejarmos ao ver outra pessoa abrir a boca. Eles estão ligados à nossa capacidade de compreender o sentimento de outras pessoas, imitar gestos e entender o seu significado.

Os neurônios-espelho não agem apenas ao 'ver' um gesto ou uma emoção, eles podem ser acionados também por sons que remetam a essa emoção.


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Você está passando em frente a uma casa com cachorro. Não faz nenhum gesto brusco, nada que deveria chamar a atenção do animal, mas ele começa a latir. Em seguida, outras pessoas passam por ali e o bicho fica quieto. Afinal, o que leva um cão a latir, ou não, para uma pessoa?

A veterinária e terapeuta Rúbia Burnier explica que latir é um dos recursos que o cão usa para se comunicar e expressar suas intenções, servindo também como mecanismo de defesa, para afastar intrusos e evitar conflitos diretos. "Pode ser um aviso, um sinal de alerta, diante de algo considerado pelo cão como uma ameaça", resume.

Rúbia diz ainda que os cães interpretam gestos corporais dos humanos de maneiras diferentes, dependendo do contexto e das experiências vividas pelo animal. O modo de caminhar ou de balançar os braços, por exemplo, pode significar uma ameaça, levando-o a latir.

"Um cão medroso ou tímido pode se sentir ameaçado na presença de pessoas que gesticulam muito e falam alto. Outros 'invocam' com pessoas usando chapéu ou guarda-chuva. Olhar diretamente nos olhos do cachorro ou tocar o corpo do dono dele podem induzir o cão a latir", afirma. A veterinária reforça ainda que o contexto é importante na reação do animal: "se ele está na guia, com o dono, tende a latir mais. Se está descontraído, ele reage menos".


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O soluço é um espasmo involuntário do diafragma, explica a médica gastroenterologista do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Margarita Rodriguez. Ele acontece quando há algum tipo de irritação do centro nervoso relacionado ao músculo do diafragma.

Segundo ela, o difícil é saber a origem disso. Margarita conta que podem existir mais de 100 razões para um simples soluço. Entre elas, a ingestão de bebidas muito quentes ou muito frias, comer algo muito rápido ou engolir muito ar.

"O soluço é quase sempre benigno. Não há o menor risco de se machucar e usualmente dura pouco tempo", afirma a doutora. E é exatamente o tempo de duração do soluço que pode indicar a existência ou não de algum problema, aponta Margarita. Se ele durar o dia inteiro, sem cessar, pode ser sinal de alguma doença.

É também extensa a lista de doenças que podem causar soluços frequentes: refluxo, obstruções intestinais, abscessos ou doenças pulmonares que irritam o diafragma ou até problemas neurológicos. Essas condições têm que ser tratadas, por isso é recomendável procurar um médico quando o soluço é insistente demais. "Mas tudo isso é raro. Insistente demais quer dizer soluçar por horas a fio, sem parar", ressalta.

Curar o soluço - quando este não é sintoma de alguma doença - é fácil e não depende de mágicas ou simpatias. Basta prender a respiração por um tempo, comprimindo o abdome.