Qual exame detecta inflamação no nervo?

A espondilose é uma doença degenerativa da coluna vertebral, que costuma acometer pessoas a partir dos 40 anos e cujos sintomas podem piorar progressivamente, principalmente se o paciente for sedentário, tiver sobrepeso ou ser obeso. “A espondilose acomete principalmente as colunas cervical e lombar/lombossacral e envolve ossos (vértebras), ligamentos, articulações entre as vértebras e discos intervertebrais. Vai desde um osteófito, conhecido popularmente como bico de papagaio, até uma hérnia de disco, com possibilidade de compressão dá raiz nervosa e dá própria medula. É uma artrose na região”, explica o reumatologista Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A Eletroneuromiografia estuda as estruturas do sistema nervoso

Segundo o Dr. Eduardo, dependendo do quadro do paciente, os sintomas mais comuns são dor, sensação de queimação,formigamento, sensação de edema, mesmo sem estar inchado e fraqueza muscular, nos membros superiores, no caso da espondilose na coluna cervical, ou nos membros inferiores, no caso da doença na coluna lombar/lombossacral. “Temos disponível no CREB um exame chamado eletroneuromiografia, que tem como objetivo estudar as estruturas do sistema nervoso.

Esse exame é fundamental em casos como esse, pois por meio dele podemos testar a condução nervosa que têm origem nos diversos níveis da medula e com esta análise é possível avaliar se existe ou não lesão compressivas, síndrome do túnel de carpo ou mesmo outro tipo de neuropatia. Os sintomas podem ser fruto de doença articular ou motivados pela compressão nervosa. Popularmente, essa compressão é chamada de dor ciática, quando nos membros inferiores”, explica o médico.

Ele explica que as dores ou formigamento da coluna lombar, que se irradiam para uma ou duas pernas, acontece por compressão das raízes nervosas na coluna vertebral. O mesmo vale para as dores da coluna cervical, que se irradiam para os braços, pontua ele. “As raízes são um prolongamento da medula, por onde saem os neurônios que, adiante, formarão os nervos. É muito importante realizar esse exame, para a tomada de decisão do melhor tratamento”, finaliza o Reumatologista do CREB.

Neuralgia do trigêmeo é uma dor incapacitante e que a longo prazo pode gerar crises ainda mais dolorosas. Mas como diagnosticá-la? Saiba mais sobre esse importante tema.

Boa leitura!

O que é neuralgia do trigêmeo?

 A neuralgia do trigêmeo, também conhecida como Nevralgia do trigêmeo, é uma doença que gera uma dor muito intensa no rosto. Esta dor é famosa, por ser considerada a “pior dor do mundo”.

A dor é um fenômeno individual, e cada paciente a descreve de um jeito. Alguns chamam a dor da neuralgia do trigêmeo como choque, outros referem ser uma fisgada, outros relatam ser uma “xuxada” e por ai vai. 

Além disso, a neuralgia do trigêmeo pode ter um componente de dor aguda, chamado tecnicamente como paroxístico, ou seja, que vem rápido e outro componente que fica residual, entre uma crise e outra. 

Ficou com alguma dúvida sobre o que é a neuralgia do trigêmeo e seus sintomas? Então vamos te dar duas opções:

  • Leia este conteúdo e fique craque no assunto.
  • Veja esse vídeo explicativo que preparamos sobre neuralgia do trigêmeo e porque ela é considerada uma das piores dores do mundo.

A dor da neuralgia do trigêmeo

Devido ao potencial mutável da dor, o diagnóstico pode ser mais confuso do que parece, pois quando o médico pergunta: “Como é a dor?” O paciente pode ficar em dúvida ao não entender se o médico está se referindo às crises ou ao componente mais prolongado.

Há casos ainda que o paciente pode estar em crise de dor no momento da consulta, e desta forma, o ato de falar desencadeia crises. 

Resumindo, se o médico não tiver experiência em neuralgia do trigêmeo, vai ficar difícil entender a queixa do paciente. 

Saiba  mais sobre o diagnóstico da neuralgia do trigêmeo!

Caso você esteja com dores parecidas como as que descrevemos acima ou ainda desejar realizar exames para estar a par da sua saúde neurológica, marque sua consulta. É rápido e prático.

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Qual exame detecta neuralgia do trigêmeo?

Qual exame detecta inflamação no nervo?

O exame que detecta neuralgia do trigêmeo podem ser os próprios sintomas. É preciso se atentar a eles.

Atualmente, não há um exame específico que detecta neuralgia do trigêmeo. Isso mesmo, nenhum exame de sangue e nenhum exame de imagem consegue detectar neuralgia do trigêmeo.

Porém a Ressonância Magnética do Crânio (RMC) pode auxiliar no diagnóstico, uma vez que elimina outras opções que causam os mesmos sintomas. O RMC consiste em avaliar a região afetada, ou seja, do gânglio do trigêmeo e onde estão sendo emitidas as ramificações e, portanto, a dor.

Então pacientes com neuralgia do trigêmeo não precisam realizar exames?

Quando o médico suspeita que um paciente apresenta neuralgia do trigêmeo, geralmente é solicitada uma ressonância magnética de crânio (RMC), como mencionamos. 

O objetivo deste exame não é ter “certeza” que aquela dor é a neuralgia do trigêmeo, e sim, saber se aquela dor não é decorrente de outra doença. Por exemplo, alguns tumores do ângulo ponto-cerebelar (schwannoma ou meningioma) podem dar uma dor no rosto semelhante à neuralgia do trigêmeo. 

Existe um tipo de ressonância magnética mais direcionada para avaliação do nervo trigêmeo. Neste tipo de ressonância pode-se visualizar diretamente o nervo trigêmeo, e algumas vezes, nota-se um “conflito neurovascular”. 

Este conflito neurovascular é quando um vaso, que geralmente é um ramo da artéria cerebelar superior,  aperta o nervo trigêmeo. Quando visualizamos este achado, o médico fica mais tranquilo em relação ao diagnóstico e uma série de opções de tratamento aparecem, como a compressão por balão.

Possíveis tratamentos para a neuralgia do trigêmeo

Existem diferentes tipos de tratamentos para a neuralgia do trigêmeo, do medicamentoso até a compressão por balão, conforme mencionamos acima. Porém, tudo dependerá do seu quadro em específico.

Somente o profissional correto poderá prescrever o melhor tratamento e, portanto, medicamento. Assim, não tome nenhuma decisão sem antes ter esse alvará do neurologista.

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Com o tratamento correto pacientes com neuralgia do trigêmeo conseguem ter uma melhor qualidade de vida. 

  • Conheça quais os melhores tratamentos para a doença!

Resumindo, qual exame detecta neuralgia do trigêmeo:

  •  Nenhum exame detecta neuralgia do trigêmeo.
  • No entanto, o médico experiente nesta doença consegue realizar o diagnóstico baseado nas queixas do paciente.
  • Os pacientes com sintomas de neuralgia do trigêmeo devem fazer uma ressonância de crânio (RMC) para excluir outras doenças que ocasionam uma dor no rosto parecida, como tumores cerebrais e esclerose múltipla.

Gostou de saber mais sobre qual exame detecta neuralgia do trigêmeo? Então confira mais sobre o tema. Veja nosso vídeo rápido, dura menos de 2 minutos.

Se até o momento você ainda não realizou consultas rotineiras com um neurologista, aproveite, a hora é agora. Marque aqui a sua consulta!

Qual exame mostra nervo inflamado?

​​Exame físico: O teste de Lasègue por ser sensível pode detectar a dor nos casos de compressão do nervo ciático. O teste é feito com o paciente deitado e a perna estendida causando uma dor muito forte e irritada até o pé.

Como saber se estou com algum nervo inflamado?

Os principais sintomas são dores intensas na região lombar, glúteo, panturrilha ou pernas. Há também limitação dos movimentos para sentar, deitar, levantar e manter a coluna em posição ereta.

O que causa inflamação nos nervos?

Doenças infecciosas – causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos pela liberação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do microorganismo. Traumas – acidentes, fraturas ou cirurgias podem causar lesões nos nervos que levam a dores agudas, de grande intensidade, no período pós-operatório.

Quanto tempo demora para desinflamar um nervo?

A dor no ciático dura cerca de seis semanas. Quando isso não acontece, existem tratamentos com anti-inflamatório e analgésico, radiofrequência, injeção de anestésico, fisioterapia analgésica (dor crônica) e fisioterapia fortalecedora (após a dor crônica). A hérnia de disco deve ser tratada quando há sintomas.