Atualizado em 10/03/2014, às 13h01 Show Um problema para os químicos era construir uma teoria consistente que explicasse como os elétrons se distribuíam ao redor dos átomos, dando-lhes as características de reação observadas em nível macroscópico. Foi o cientista americano Linus C. Pauling quem apresentou a teoria até o momento mais aceita para a distribuição eletrônica. Sobre Pauling, é sempre interessante citar que ele foi duas vezes laureado com o Prêmio Nobel. O de química em 1954, por suas descobertas sobre as ligações atômicas, e o da Paz em 1962, por sua militância contra as armas nucleares. Para entender a proposta de Pauling, é preciso primeiro dar uma olhadinha no conceito de camadas eletrônicas, o princípio que rege a distribuição dos elétrons em torno do átomo em sete camadas, identificadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Uma característica destas camadas é que cada uma delas possui um número máximo de elétrons que podem comportar, conforme tabela que segue:
Pauling apresentou esta distribuição dividida em níveis e subníveis de energia, em que os níveis são as camadas e os subníveis divisões destes (representados pelas letras s, p, d, f), possuindo cada um destes subníveis também um número máximo de elétrons.
Quando combinados níveis e subníveis, a tabela de distribuição eletrônica assume a seguinte configuração:
A distribuição eletrônica, conforme Pauling, não era apenas uma ocupação pelos elétrons dos espaços vazios nas camadas da eletrosfera. Os elétrons se distribuem segundo o nível de energia de cada subnível, numa seqüência crescente em que ocupam primeiro os subníveis de menor energia e, por último, os de maior. É esta a tradução do diagrama de energia de Pauling, que define esta ordem energética crescente que é também a seqüência de distribuição dos elétrons:
Na figura, as setas indicam a ordem crescente dos níveis de energia: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6 Note que como a energia de 4s2 é menor, esta posição vem antes de 3d10. Assim, seguindo o diagrama de Pauling, podemos montar a distribuição eletrônica de qualquer elemento químico, como por exemplo:
Lembre-se que a soma da distribuição dos elétrons, tanto nos subníveis quanto nas camadas deve bater com o número atômico, como no exemplo da Platina:
Obs. Existem determinadas configurações que não seguem exatamente o diagrama de Pauling. Algumas edições da Tabela Periódica informam também a distribuição eletrônica dos elementos químicos, o que facilita muito o trabalho de quem precisa operar estes dados. Mas, independentemente disto, é muito importante conhecer os mecanismos que regem esta distribuição, e particularmente o conceito de níveis e subníveis de energia, ponto de partida para estudos mais avançados como os princípios da mecânica quântica. Veja errata. Qual é a distribuição eletrônica das camadas dos átomos desses elementos?Distribuição eletrônica em camadas
Os elétrons se organizam e distribuem-se pelas camadas eletrônicas, estando uns mais próximos do núcleo e outros mais distantes. Então, surgiram as 7 camadas eletrônicas (K, L, M, N, O, P e Q), as quais são representadas pelas linhas horizontais numeradas de 1 a 7 na tabela periódica.
Qual a distribuição eletrônica em camadas do átomo 26fe 56?O átomo de ferro (número atômico = 26) tem a seguinte distribuição eletrônica nos subníveis em ordem energética: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6.
Qual a distribuição eletrônica em camadas do átomo fé Z 26 a 2 8 10 2 b 2 8 12 c 2 8 8 4 D 2 8 14 2?Resposta verificada por especialistas. Verificando: 2 + 8 + 14 + 2 = 26. Logo, se a soma dos elétrons em cada camada eletrônica corresponde ao número atômico Z do elemento, está correta a distribuição.
Qual a distribuição eletrônica em camadas do átomo Br?O átomo Br possui distribuição eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4 s2 3 d10 4 p5.
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