Qual a diferença evolutiva entre as gimnospermas e as pteridófitas?

Uma forma simples de compreender as principais diferenças entre gimnospermas e angiospermas é analisar o significado dos seus nomes.

A palavra gimnosperma tem como significado “semente nua”, em referência ao fato de que essas plantas não têm frutos para envolver as suas sementes. Por sua vez, a palavra angiosperma significa “sementes na bolsa”, por englobar plantas cujas sementes ficam dentro de frutos e produzem flores.

O reino Plantae é formado majoritariamente por espécies angiospermas. Há cerca de 750 espécies de gimnospermas. Ao longo do processo evolutivo pelo qual as plantas passaram, as angiospermas apresentaram maior especialização. Continue lendo para entender melhor.

Quais as diferenças entre gimnospermas e angiospermas?

Confira, a seguir, algumas comparações entre gimnospermas e angiospermas para compreender melhor quais as suas diferenças.

Etimologia

Gimnospermas

A palavra gimnosperma tem origem grega: gymnó “nu” e spermas “sementes”, ou seja, “semente nua”.

Angiospermas

A origem da palavra angiosperma também vem do grego: angeos “bolsas” e spermas “sementes”, ou seja, “sementes na bolsa”.

Definição

Gimnospermas

As sementes das gimnospermas ficam totalmente expostas (nuas), pois essas plantas não produzem frutos.

Angiospermas

Neste grupo estão plantas com sementes completamente envolvidas pelos frutos, como se eles estivessem em “bolsas”.

Estrutura

Gimnospermas

A estrutura das gimnospermas é formada por: raízes, caules, cones e sementes.

Angiospermas

A estrutura das angiospermas é formada por: raízes, caules, flores, frutos e sementes.

Reprodução

Gimnospermas

Reprodução do tipo sexuada através da polinização do vento.

Angiospermas

Reprodução do tipo sexuada com o auxílio de agentes polinizadores.

É importante mencionar que tanto gimnospermas quanto angiospermas têm a capacidade de produzir pólen para a fecundação por meio do tubo polínico, no entanto, as primeiras dependem do vento para que a polinização aconteça.

Exemplos

Gimnospermas

São exemplos de gimnospermas: Cicadáceas, Gnetófitas, Pinheiros e Ginkgo biloba.

Angiospermas

São exemplos de angiospermas: plantas frutíferas (maçã, melancia, laranja) e plantas floríferas (violetas, rosas, cravíneas).

O que são gimnospermas?

Gimnosperma é um grupo de plantas cujas sementes se encontram totalmente “nuas”. De maneira geral, esse grupo é composto por árvores coníferas encontradas frequentemente em florestas de clima temperado. Gimnospermas não possuem flores, porém, em alguns casos, o estróbilo pode ser chamado dessa forma equivocadamente.

Estróbilos também podem ser chamados de cones e consistem em estruturas reprodutoras com folhas modificadas que têm a capacidade de produzir esporos. As plantas gimnospermas apresentam a capacidade de produzir pólen e estróbilos com a capacidade de produzir óvulos.

Gimnospermas: ciclo de vida e reprodução

As plantas do grupo de gimnospermas nascem a partir de sementes. Em sua fase adulta produzem estróbilos femininos e masculinos, normalmente na mesma planta. Ao atingir a maturidade, os estróbilos femininos produzem óvulos e os masculinos se abrem, liberando pólen.

O vento atua como agente polinizador lançando o pólen, de maneira que ele entra no estróbilo feminino, fecundando, então, o óvulo. Na sequência, o óvulo se fecha em torno do embrião, dando origem a uma semente que lhe oferece proteção e permite a formação de uma nova planta.

O que são angiospermas?

O grupo de angiospermas é formado por plantas vasculares como as gimnospermas, porém, com a produção de flores e sementes envoltas em um fruto. Os animais estão entre os principais agentes polinizadores das angiospermas, algo que explica a grande diversidade de cores e odores dessas plantas.

Esse é um recurso para atrair os agentes de polinização e considerado como uma adaptação importante dentro do processo evolutivo das plantas. As flores das angiospermas permitem que haja expansão territorial ao atrair animais polinizadores, pois, a partir do trabalho deles, é possível que a fecundação aconteça em um local distante daquele de origem.

Além disso, o consumo dos frutos permite a dispersão das sementes a quilômetros de distância do ponto de origem, dependendo do animal. O grupo das angiospermas contempla em torno de 90% de todas as espécies existentes. Todas as plantas que possuem flores e frutos são angiospermas. Dentre os exemplos de plantas desse grupo estão: árvores frutíferas e plantas floríferas.

Angiospermas: ciclo de vida e reprodução

As flores das angiospermas cumprem a função de proteger o sistema reprodutivo da planta, além de atrair os agentes de polinização. Nas flores dessas plantas há órgãos reprodutivos femininos (gineceu ou pistilo) e órgãos reprodutivos masculinos (androceu). Nas flores há uma região chamada estigma em que há uma superfície pegajosa que é destinada a afixação do pólen.

O androceu produz o pólen que é então recebido pelo estigma, sendo posteriormente levado para o óvulo da flor. A partir de então, a flor resseca e perde as suas pétalas, enquanto isso o óvulo fecundado dá origem à semente. Na parte interna da semente o embrião se desenvolve, na parte externa o fruto é que se desenvolve.

Agora você já sabe quais são as diferenças entre gimnospermas e angiospermas! Para conferir mais conteúdos de biologia e dicas para ter um bom desempenho no vestibular e no Enem, fique ligado no blog do Hexag Medicina!

Qual a novidade evolutiva apareceu entre as pteridófitas e as gimnospermas?

Resposta: 1) As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar vasos condutores (xilema e floema), e isso permitiu que elas se tornassem menos dependentes da água se comparadas às briófitas. 2) As gimnospermas foram os primeiros vegetais a apresentar a semente. A semente é uma estrutura que protege o embrião.

Qual é a principal característica das gimnospermas que as distingue das pteridófitas?

Diferentemente das briófitas e pteridófitas, as gimnospermas não necessitam de água para que ocorra a reprodução. Essas plantas possuem o grão de pólen (gametófito masculino parcialmente desenvolvido), que é responsável por levar o gametófito masculino até o feminino utilizando o vento como dispersor.