Antes da chegada dos europeus, a África teve reinos ricos e fabulosos. Show
Na Antiguidade, temos o império de Cartago e do Egito; e na Idade Média, a constituição do Império de Mali e da Etiópia. Através das cidades do norte da África se estabeleceu o contato e trocas comerciais com os países europeus. IntroduçãoO continente africano é considerado o berço da humanidade, porque ali estão as primeiras evidências arqueológicas do ser humano. Antes da ocupação europeia já havia um intenso comércio entre a África do Norte e a África subsaariana. Estas transições comerciais eram realizadas através das caravanas promovidas por povos que habitavam a porção sul do deserto do Saara. Mais tarde, outras expedições atravessariam o deserto e levariam esses produtos para a Europa. Reinos AfricanosPara fins de estudo vamos ver somente alguns reinos e impérios de cada uma das regiões africanas: África do Norte
África Oriental
África OcidentalImpério da Etiópia – 1270 -1975 – ocupou os territórios da Etiópia e da Eritreia. Conhecido também como Abssínia, conseguiu afastar os invasores árabes e turcos e foi o único império africano a resistir ao colonizador europeu. Mesmo os italianos jamais conseguiram dominá-lo totalmente. Sul da África
IslamismoA expansão muçulmana fortaleceu o contato entre os africanos e europeus. Os adeptos do islã saíram da atual Arábia Saudita e conquistaram o norte da África até chegar ao sul da Europa. O islamismo reforçou rotas comerciais e laços culturais, tentando manter a expansão para o sul da África, mas foram impedidos devido à resistência dos povos que aí habitavam. Em paralelo, líderes dos países conquistados do Norte, como Egito e Marrocos, convertiam-se ao islã, que passaram ao domínio muçulmano. Do norte da África, os muçulmanos conseguiram chegar ao oeste, na região conhecida como Magreb. Ao longo da segunda metade do século VII, entraram pelo continente, atravessaram o Mar Mediterrâneo e conquistaram a porção sul da Europa, como a Península Ibérica, onde estão Espanha e Portugal. É preciso entender que cristãos e muçulmanos alternavam períodos de paz com o de guerra. Quando não havia conflitos, os negócios fluíam nas duas direções. Périplo AfricanoFoi somente no XV, que o Reino de Portugal intensificou as incursões pelo Oceano Atlântico em busca de novas terras e rotas comerciais. Os portugueses chegaram à Índia contornando a costa africana do Atlântico no conjunto de conquistas que ficou conhecido como périplo africano. O primeiro ponto dominado pelos portugueses foi Ceuta, em 1415. Em seguida vieram o Cabo do Bojador (1434), Rio do Ouro (1436), Cabo Branco (1441), Cabo Verde (1445), São Tomé (1484), Congo (1482), Moçambique (1498) e Mombaça (1498). Leia mais:
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha. Quais as principais características da África no período PréConsiderada uma sociedade organizada e curiosa, que construiu cidades desenvolvidas e economia sustentável, a África Pré-colonial já fluía muito bem e ordenada antes da colonização dos europeus. Inicialmente, o comércio era feito entre a África do Norte e a África Subsaariana.
Qual e a característica mais marcante dos povos africanos?espírito religioso, característica marcante dos povos africanos. pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.
O que caracterizou a presença portuguesa na África?O primeiro lugar que os portugueses chegam no continente africano foi em Ceuta, no Norte, em 1415. Em princípio estabeleceram comércio com os povos da região. Os interesses portugueses nesse momento eram principalmente encontrar uma nova rota para as Índias e produtos rentáveis para o mercado europeu.
Quais as principais características da colonização do continente africano e suas consequências?Esse processo foi marcado por muita violência e intensa exploração das riquezas dos países africanos que, após conquistarem a independência, ficaram instáveis politicamente e economicamente, visto que os colonizadores simplesmente abandonaram a região em meio a diversos conflitos étnicos e separatistas.
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