Qual dos personagens utilizaria o latim vulgar por quê

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Qual dos personagens utilizaria o latim vulgar por quê

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gradualmente, só vindo a consumar-se por completo no século XV, com a libertação de 
Granada. No século V, com as invasões bárbaras e a queda do Império Romano no 
Ocidente, intensificou-se o aparecimento de vários dialetos, que, ao final de um processo 
evolutivo, originaram as línguas neolatinas, dentre eles, catalão, castelhano, galego-
português; deste último, resulta a Língua Portuguesa. 
 
b) O latim divide-se em duas modalidades. Quais? Defina cada uma delas. 
Resposta: O latim clássico, gramaticalizado, usado pelas pessoas cultas, era falado e 
escrito. O latim vulgar, usado pelo povo, era apenas falado. A língua falada nas 
regiões romanizadas era o latim vulgar, e dele se originou a Língua Portuguesa. 
 
c) Analise o mapa que se encontra nesta unidade e que demonstra a distribuição 
geográfica da língua portuguesa pelo mundo. Quantos países tem a língua portuguesa 
como idioma? Em quais continentes? 
Resposta: São sete países que fala o português .Estão localizados nos continente; 
América, Europa, Ásia, Oceania, África, Angola, Cabo Verde, Guine Bissau, e 
Moçambique. 
 
d) Copie os numerais romanos de 1 a 10; 20; 30; 40; 50 e 100 e escreva-os por extenso. 
Resposta: 
I=1 –UM VIII=8-OITO LX=60-SESSENTA 
II=2-DOIS IX=9-NOVE LXX=70-SETENTA LXXX=80-OITENTA 
III=3-TRES X=10-DEZ XC=90-NOVENTA 
IV=4-QUATRO XX=20-VINTE C=100-CEM 
V=5-CINCO XXX=30-TRINTA 
VI=6-SEIS XL=40-QUARENTA 
VII=7-SETE L=50-CINQUENTA 
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8. Na nossa língua, há palavras que se parecem tanto na escrita como no som, entretanto 
estas mesmas palavras assumem significados diferentes em um texto ou ato de 
comunicação. O exercício a seguir tem o objetivo de chamar sua atenção para algumas 
dessas palavras. Complete as lacunas com uma das palavras entre parênteses: 
Resposta: 
a) João (é) meu amigo, estudamos juntos no fundamental, mas eu (e) ele não nos vemos 
há tempos! (e/é). 
b) A escola de nosso bairro (esta) em reforma, mas (está) despesa com a pintura da 
quadra de esportes será paga por nós. (esta/está) 
c) Maria precisa (da) ajuda do esposo para cuidar dos filhos. Ele (dá) atenção aos dois 
meninos, mas poderia fazer mais, se considerasse o esforço da mulher. (dá/da) 
d) Não me (dê) conselhos nos quais você mesmo não acredita, (de) que adianta falar, se 
não conseguimos convencer a nós mesmos. (de/dê) 
e) Américo não trabalhava (mais), as (más) línguas diziam que ele não gostava de pegar 
no pesado, (mas) a verdade é que Américo estava muito doente. (mas/mais/más) 
 
9. Qual a diferença entre as palavras que você escreveu em cada uma das orações? Para 
responder, consulte uma gramática da língua portuguesa. 
Resposta: 
 O É é terceira pessoa do singular, ele é empregado como verbo, uma afirmativa. 
Já o E é usado para somar ou juntar coisas. 
 ESTA é um pronome demonstrativo indicando algo próximo. ESTÁ é um verbo 
conjugado, referente a terceira pessoa do singular do presente do indicativo. 
 DA é um infinitivo e o DÁ so deve ser usado quando há conjunçao do verbo. 
 DÊ com acento vem do verbo dar. O DE sem acento e uma preposição que 
estabelece ligação entre duas palavras. 
 MAIS é usado quando tem sentido de quantidade, intensidade. MAS é usado 
quando tem sentido de adversidade, oposição. MÁS é simplesmente o contrario de 
boas. 
 
 
 
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Questões para saber mais e para os exames 
Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais ou internet. Além 
disso, assista aos vídeos, quando houver indicações. 
 
1. Leia o texto e resolva as questões: 
A Cabra e Francisco 
Madrugada. O hospital, como o Rio de Janeiro, dorme. O porteiro vê diante de si uma 
cabrinha malhada, e pensa que está sonhando. 
— Bom palpite. Veio mesmo na hora. Ando com tanta prestação atrasada, meu Deus. 
A cabra olha-o fixamente. 
— Está bem, filhinha. Agora pode ir passear. Depois você volta, sim? 
Ela não se mexe, séria. 
— Vai cabrinha, vai. Seja camarada. Preciso sonhar outras coisas. É a única hora em que 
sou dono de tudo, entende? 
O animal chega-se mais perto dele, roça-lhe o braço. Sentindo-lhe o cheiro, o homem 
percebe que é de verdade e recua. [...] 
— O quê? Voltou? Mas isso é hora de me visitar, filha? Está sem sono? Que é que é que 
há? Gosto muito de criação, mas aqui no hospital, antes do dia clarear... (Acaricia-lhe o pescoço.) 
Que é isso! Você está molhada? Essa coisa pegajosa... O quê: sangue?! Por que não me disse 
logo, cabrinha de Deus? Por que ficou me olhando assim feito boba? Tem razão: eu é que não 
entendi, devia ter morado logo. E como vai ser? Os doutores aqui são um estouro, mas cabra é 
diferente, não sei se eles topam. Sabe de uma coisa? Eu mesmo vou te operar! [...] 
O animal deixa-se operar com a maior serenidade. Seus olhos envolvem o porteiro numa 
carícia agradecida. 
 — Marcolina. Dou-lhe este nome em lembrança de uma cabra que tive quando garoto, no 
Icó. Está satisfeita, Marcolina? 
— Muito, Francisco. 
Sem reparar que a cabra aceitara o diálogo, e sabia o seu nome, Francisco continuou: 
— Como foi que você teve ideia de vir ao Miguel Couto? 
O Hospital Veterinário é na Lapa. [...] 
Aí Francisco levou um susto, saltou para o lado: 
— Que negócio é esse: cabra falando?! Nunca vi coisa igual na minha vida. E logo comigo, 
meu pai do céu! 
A cabra descerrou um olho sonolento, e por cima das barbas parecia esboçar um sorriso: 
— Mas você não se chama Francisco, não tem o nome do santo que mais gostava de 
animais neste mundo? Que tem isso, trocar umas palavrinhas com você? Olhe, amanhã vou pedir 
ao Ariano Suassuna que escreva um auto da cabra, em que você vai para o céu, ouviu? 
(Carlos Drummond de Andrade) 
a) Argumente sobre a forma do texto, ou seja, a maneira como as ideias foram 
arranjadas. 
Resposta: O texto é um conto. Bastante incrementado, com tom de bom humor, conta um 
fato inusitrado distante da realidade, tem poucos personagem, utiliza espaço tempo e é 
narrado na terceira pessoa. 
 
 
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b) Destaque, no texto, a presença das personagens, em seguida, descreva-as. 
Resposta: Porteiro chamado Francisco; Sonhador, atento gosta de criação carinhoso . E 
a cabra Marcolina; malhada olhar de piedade sereno, olhos envolvedor tinha barbas 
expressava sorrisos e comunicativa. 
 
2. Na sua opinião, por que grande parte das pessoas julgam difícil ler e interpretar 
poesia? Fundamente sua resposta. 
Resposta: A poesia tem um vocabulário espontâneo, despretensioso e sem julgamentos, 
onde o poeta cria novos vocabulários ou faz ressurgir outros esquecidos a criação da 
escrita, e de significado é aberto, subjetivo e individual. O vocabulário da poesia é sem 
pretensão, livre para criar e recriar, inventar e desvendar horizontes desconhecido O 
poeta não tem compromisso com o mundo da sua imaginação, sendo ele o criador de um 
mundo que deveria existir. 
 
 
3. Ângela Kleiman aborda aspectos que envolvem texto e leitor. Você pode aperfeiçoar 
seus conhecimentos, acessando: http://www.scribd.com/doc/27827045/Resenha-Texto-e-
Leitor-Aspectos-Cognitivos-Da-Leitura-Angela-Kleiman, e lendo a resenha de Daniela da 
Silva Holtz, sobre o livro da autora: Texto & Leitor. Aspectos cognitivos da leitura. 
Editado pela Pontes. 
a) Levante as dúvidas que você tem e elabore três perguntas que iniciem com Por que...; 
Como... Em que... sobre os pontos principais que a autora destaca a respeito do livro de 
Ângela Kleiman. 
Resposta: 
 Porque o texto é um objeto complexo? Argumente 
 Em que baseia a estratégia de processamento segundo Angela Kleiman? 
 Como são conhecidos os princípios da atividade de leitura segundo Angela 
kleiman? 
 
4. Considerando os exercícios constantes na apostila, no final da Unidade 1, responda: 
 
Texto 1 Verso ( x ) Prosa ( ) 
Texto 2 Verso ( x ) Prosa ( ) 
Texto 3 Verso ( ) Prosa

Quem mais usava o latim vulgar?

O Latim Popular – Vulgar não se apegava a regras gramaticais e era utilizado pelo povo e, principalmente, pelos soldados romanos.

Porque usamos a expressão latim vulgar?

O primeiro fator era por que o latim vulgar representava a língua do povo comum, da plebe romana, enquanto o latim clássico era um produto da sociedade aristocrática. A enorme oposição social entre essas duas classes se refletia na língua e que era capaz de explicar as diferenças no vocabulário e na sintaxe.

Em quais casos o latim vulgar era utilizado?

O latim vulgar era somente falado. Era a língua do cotidiano usada pelo povo analfabeto da região central da atual Itália e das províncias: soldados, marinheiros, artífices, agricultores, barbeiros, escravos, etc.

O que se entende por latim vulgar?

O latim vulgar era a língua viva, popular, que sofria constantes modificações, como acontece com qualquer língua em uso. Já o latim clássico era praticamente uma língua morta.