Imagine um planeta com apenas um terço da população atual vivendo nas mesmas cidades onde moramos, consumindo os mesmos alimentos, tendo acesso aos mesmos recursos. Esse era o cenário nos anos 50, quando a população mundial era equivalente a 2,5 bilhões de habitantes. Nos dias atuais, já passamos da marca de 7,7 bilhões. Embora o ritmo de crescimento populacional esteja cada vez menor, estimativas da Organização das Nações Unidas estimam que até o fim do século seremos 11 bilhões de habitantes, quando então a população tenderá a se estabilizar e depois diminuir. Show Mesmo com a queda na taxa de natalidade, o crescimento populacional se dá pelo aumento da expectativa de vida, que chega a 80 anos em vários os países e passa dessa marca em muitos outros. As pessoas estão vivendo cada vez mais e melhor, mas isso nos chama a atenção por acarretar impactos ambientais, tais como a exaustão e escassez de recursos naturais. Um dos problemas mais sérios será a geração e destinação correta (ou não) dos resíduos. Estimativas preveem que em 30 anos, metade da população mundial sofrerá as consequências de uma natureza gravemente desequilibrada, com a presença de escassez de alimentos, dificuldade de acesso à água potável, falta de coleta de resíduos e mais plásticos do que peixes nos oceanos. Atualmente são gerados 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos, o que corresponde a uma média de 1,2 kg por pessoa/dia. Cerca de metade dessa quantidade é gerada por 15% dos países mais desenvolvidos do mundo. Mantido o ritmo de crescimento na geração de resíduos, em 2030 serão 2,2 bilhões de toneladas por ano e 4 bilhões em 2050, considerando a previsão populacional de 9 bilhões de habitantes. O que assusta é o fato da geração de resíduos, consequente demanda de recursos naturais e descarte incorreto aumentar muito mais rápido que o crescimento da população. Falamos do custo ambiental disso, mas também devemos contar com o custo financeiro do gerenciamento dos resíduos. Cerca de 20 a 30% dos orçamentos municipais ao redor do mundo são direcionados para a coleta, tratamento e destinação dos resíduos. Entretanto, a conta poderia ser muito mais salgada, pois apenas 800 milhões de toneladas – das 1,4 bilhão geradas - são efetivamente coletadas. Ou seja, 600 milhões de toneladas de resíduos são lançadas diretamente no meio ambiente por ano, sem o menor tratamento ou recolha. E a conta é bem simples para entender esse aumento exponencial na geração dos resíduos: a população cresceu rapidamente no século passado, teve acesso à renda, aumentou o padrão de consumo e, consequentemente, a produção de resíduos. Conforme o nível de desenvolvimento/riqueza de um país aumenta, a fração orgânica do resíduo diminui e o número de embalagens plásticas, metais, vidros e papéis aumenta. O mercado global de resíduos movimenta mais de 400 bilhões de dólares por ano ou 2 trilhões de reais, em cotação atual. Mesmo com um percentual baixo de reciclagem e de reaproveitamento do lixo em diversos cantos do mundo, esse número poderia facilmente duplicar ou triplicar se houvesse mais empenho de governos e aplicação das legislações ambientais em sua totalidade. Não existe uma solução mágica e única para o problema de resíduos agora e no futuro, tudo que envolve a coleta, tratamento e destinação final de resíduos é cara e possui um impacto ambiental elevado. O desafio é escolher quais as melhores alternativas, diante do cenário de cada país ou município. https://jra.abae.pt/plataforma/artigo/sobrepopulacao-mundial-e-as-suas-consequencias-ambientais/ https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/superpopulacao-mundial-impacto-natureza/ https://administradores.com.br/artigos/crescimento-da-populacao-consumo-e-impacto-ambiental Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente. Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente. Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente,o aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva. Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas dicas: - Economize água; - Evite o consumo exagerado de energia; - Separe os lixos orgânicos e recicláveis; - Diminua o uso de automóveis; - Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas; - Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis; - Não jogue lixos nas ruas; - Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações. Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso! Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou não liberadas. Quais são as consequências do crescimento populacional para o meio ambiente?Os cientistas participantes apontaram o crescimento populacional como um grande responsável indireto pelo aquecimento global, pelo esgotamento de recursos, pela poluição e pela perda de biodiversidade.
Que relação existe entre crescimento populacional e a população ambiental?Resposta: Os dois estão ligados, porque conforme há um aumento no número de pessoas maior é o grau de poluição ambiental, pois faz-se necessário ampliar o nível de produção para suprir mais indivíduos e consequentemente também há o aumento no número de dejetos, lixo e gases tóxicos produzidos.
Quais são as consequências dessas ações para o meio ambiente e para a população?Resposta: Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats.
Quais são os problemas que afetam o meio ambiente?Os principais problemas ambientais que afetam o Brasil e o mundo são:. Desmatamento.. Mudanças climáticas.. Poluição do ar.. Poluição da água.. Degradação do solo.. Geração de resíduos.. Superpopulação.. Extinção de espécies.. |