O que é esclerose EM idosos?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma condição crônica que pode resultar em uma ampla gama de sintomas em todo o corpo.

O 30/08 é marcado pelo Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, doença que majoritariamente acomete os mais jovens, mas que também pode surgir com a velhice.

Saiba mais sobre a doença, possíveis causas, sintomas e tratamento

Embora a maioria das pessoas com esclerose múltipla tenha entre 20 e 40 anos quando os sintomas aparecem, a condição às vezes pode se desenvolver mais tarde.

Quando a EM aparece em adultos mais velhos, os médicos podem se referir a ela como Esclerose Múltipla de Início Tardio (EMIT).

A EM é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Em pessoas com doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis ​​como se fossem patógenos.

Esse ataque causa cicatrizes, ou esclerose, que prejudica o fluxo regular de impulsos elétricos do cérebro para o nervo-alvo. Como resultado, o corpo não pode mais realizar certas funções.

A maioria das pessoas com EM é diagnosticada entre as idades de 20 e 40 anos. No entanto, a condição pode se apresentar fora dessa faixa etária.

Diagnosticar adultos mais velhos com EM pode ser desafiador, porque as pessoas podem confundir seus sintomas com os sinais típicos de envelhecimento.

Esclerose Múltipla de Início Tardio (EMIT)

EMIT é o termo para a EM que se manifesta na idade avançada, geralmente após os 50 anos. Alguns médicos também podem se referir a ela como EM de início tardio.

Sintomas da EMIT

Além de aparecer mais tarde na vida, os sintomas da EMIT são geralmente os mesmos da EM de início regular, que incluem:

• Uma sensação de aperto ao redor do torso, também conhecida como abraço de MS ou disestesia;

• Fadiga;

• Dificuldade para caminhar;

• Fraqueza;

• Tontura;

• Problemas de equilíbrio;

• Espasticidade;

• Dormência e formigamento;

• Problemas de visão;

• Disfunção da bexiga;

• Problemas sexuais;

• Problemas intestinais;

• Dor e coceira;

• Dificuldade para resolver problemas, atenção e foco;

• Mudanças emocionais;

• Depressão.

Pesquisas sugerem que os principais sintomas da EMIT são disfunções motoras, distúrbios sensoriais e deficiências visuais.

Causas da Esclerose Múltipla e EMIT

EMIT e EM de início regular provavelmente compartilham as mesmas causas. Os especialistas não entendem completamente o que causa a Esclerose Múltipla, mas suas possíveis causas incluem:

  1. Genética

Embora a EM não seja uma condição hereditária, as pessoas podem herdar a suscetibilidade de desenvolvê-la. A pesquisa sugere que muitos genes e variações de genes podem se combinar para criar vulnerabilidade à EM. Alguns desses genes estão associados a funções do sistema imunológico e são semelhantes aos que podem causar outras doenças autoimunes.

2. Fatores Ambientais

Algumas pesquisas sugerem que as pessoas que passam mais tempo ao sol e aquelas com níveis mais elevados de vitamina D têm menos probabilidade de desenvolver EM. Esse risco reduzido pode ser devido ao modo como a vitamina D ajuda a regular o sistema imunológico.

Já aqueles que fumam têm maior probabilidade não apenas de desenvolver EM, mas também de ter um curso mais agressivo da doença.

3. Infecções

Algumas evidências ligam os vírus – particularmente o vírus Epstein-Barr (EBV), que causa a mononucleose infecciosa – ao desenvolvimento da EM. Uma infecção anterior por EBV pode aumentar significativamente o risco de uma pessoa desenvolver EM. No entanto, isso indica que a resposta imune ao EBV pode levar à EM, ao invés da própria infecção pelo EBV.

Tratamento da EMIT

Como a EMIT geralmente apresenta uma progressão mais veloz do que a EM, o tratamento imediato pode ajudar uma pessoa a evitar um declínio também rápido.

Embora atualmente não haja cura para a Esclerose Múltipla, o tratamento pode ajudar as pessoas a controlar os sintomas e maximizar sua qualidade de vida.

As opções de tratamento podem envolver medicamentos, reabilitação e suporte de saúde mental.

Dicas para cuidadores de portadores de Esclerose Múltipla

Se você cuida de alguém com a doença:

• Busque apoio

Os cuidadores devem ter cuidado para não negligenciar sua própria saúde física e emocional. Eles podem tentar confiar em outras pessoas queridas ou procurar grupos de apoio especificamente para cuidadores.

 • Abra espaço para a imprevisibilidade

Os cuidadores não devem evitar fazer planos. No entanto, eles devem permitir flexibilidade ao organizar passeios e manter as coisas simples para evitar angústia. É uma boa ideia ter os números de telefone de pessoas de confiança que possam ajudar em um curto espaço de tempo.

Prevenindo a Esclerose Múltipla

Reduzir os riscos de Esclerose Múltipla é possível. Evite fumar, mantenha bons níveis de vitamina D e previna a obesidade.

Previna-se, portanto, e esteja atento aos sintomas, uma vez que o diagnóstico pode ser difícil de ser realizado, ok?

Quais os sintomas da esclerose EM idosos?

Alterações físicas e mentais associadas ao envelhecimento podem ser semelhantes ou se sobreporem aos sintomas da EM. Tais sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, fadiga, alterações visuais, comprometimento cognitivo (como problemas de pensamento e lembrança) e distúrbios do sono.

O que é esclerose no idoso?

A esclerose múltipla é uma doença crônica do sistema nervoso central, que provoca inflamação e destruição da bainha de mielina (estrutura que envolve o neurônio, facilitando a transmissão dos impulsos nervosos). O problema pode resultar em incapacidade física, fadiga e déficit cognitivo.

Como começa os sintomas de esclerose?

Os sintomas iniciais mais comuns são os seguintes: Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque. Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida. Problemas com a visão.

O que acontece quando a pessoa tem esclerose?

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal. O sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo. Esse processo é chamado de desmielinização.