Gravida pode comer comida japonêsa

Gravida pode comer comida japonêsa

Será que as mulheres grávidas podem comer qualquer prato da culinária japonesa?

Durante a gestação, o corpo e o organismo da mulher passam por uma série de transformações. Por isso, é importante seguir as orientações do médico para que este período tão especial seja vivido de maneira tranquila.

A alimentação é parte importante para manter a boa saúde das mulheres grávidas. Uma dieta equilibrada e rica vai garantir bem-estar para mamãe e bebê.

Sendo assim, a comida japonesa, cheia de cores e sabores marcantes, pode fazer parte do cardápio das mulheres grávidas?

Mulheres grávidas e comida japonesa

De uma forma geral, ginecologistas e nutricionistas recomendam que as mulheres grávidas evitem alimentos crus, porque eles podem conter certos tipos de parasitas que podem prejudicar a formação do bebê.

Essa preocupação não está relacionada apenas ao peixe cru, mas às verduras e legumes mal-lavados e a carnes cruas ou malpassadas.

Senso assim, o mais indicado é que as mulheres grávidas optem pelos pratos da culinária japonesa que contenham item cozidos, assados ou fritos. Caso aquele desejo de comer peixe cru apareça, é importante pedir a liberação do médico e consumir a iguaria em lugares de boa procedência.

Felizmente, a gastronomia japonesa é bastante variada e vai muito além do peixe cru. Existem pratos saborosos que trazem outras versões de carnes brancas e vermelhas, como o teppan, o yakissoba, a guioza e o harumaki. Destaque também para as algas, presentes em muitos pratos, que são ricas em fibras, vitamina A e do complexo B.

LEIA MAIS: Djapa convida você a fugir dos sabores tradicionais de sorvete!

Onde saborear comida japonesa em São Paulo?

Você encontra dezenas de opções de pratos da culinária japonesa no Djapa.

Eleito um dos melhores rodízios de comida japonesa pela revista Veja Comer & Beber São Paulo 2018/2019, o restaurante Djapa oferece um sistema inovador de rodízio com pratos tipicamente orientais, incluindo ostras, camarão, lula, entre outros.

O Djapa nasceu em 2004, na cidade de Arujá, região metropolitana de São Paulo. Anos depois, inaugurou sua segunda unidade, em Mogi das Cruzes (SP), e em 2014 chegou à capital paulista, com a casa de Moema, zona sul de São Paulo.

Com ambiente aconchegante e uma equipe sempre empenhada em atender bem, o Djapa funciona diariamente, no almoço e no jantar, com cardápio tradicional completo, menu executivo e vegetariano.

Além do reconhecimento da revista Veja, o Djapa foi escolhido como o restaurante japonês número 1 de São Paulo pelas avaliações do site TripAdvisor e ganhou o prêmio de melhor rodízio de comida japonesa da capital paulista pela revista Go Where Gastronomia e pela rádio Jovem Pan em 2019.

Se preferir, faça seu pedido pelo delivery!

As unidades Moema, Mogi e Arujá do Djapa atendem você pelo Biz Food! Para fazer seu pedido no Djapa Mogi, clique aqui.

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Você também pode fazer seu pedido pelo aplicativo iFood, escolhendo pratos das unidades Moema e Mogi.

Outra opção é pedir pelo telefone e retirar diretamente no restaurante, em horário agendado e com toda segurança. Contate-nos: 11 4726-8773 e 4726-5997 (Djapa Mogi) e 11 2691-2003 e 11 2691-2004 (Djapa Moema).

Gravida pode comer comida japonêsa

Foto: iStock

Para as mulheres amantes da culinária japonesa, uma das primeiras dúvidas que surgem no início da gestação é: grávida pode ou não pode comer sushi?

O dilema em torno deste assunto acontece pelo fato dos pratos da culinária japonesa levarem, em sua maioria, peixes crus – e esses serem bastante conhecidos pelo risco de contaminação.

Porém, basta parar para pensar que o peixe não é o único alimento que está sujeito à contaminação. Dessa forma, com alguns cuidados é possível, sim, comer sushi na gravidez, entre outras comidinhas japonesas. Confira o esclarecimento e as orientações das profissionais abaixo:

Comida japonesa na gravidez: pode ou não pode?

Gravida pode comer comida japonêsa

Foto: iStock

Erica Mantelli (CRM-SP 124.315), ginecologista e obstetra, graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro e pós-graduada em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela USP, responde que sim.

A médica destaca, porém, que o ideal é tomar alguns cuidados para que a grávida não corra nenhum risco:

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  • Escolher um estabelecimento adequado para o consumo da comida japonesa;
  • Saber a origem do peixe;
  • Ter atenção ao manuseio do peixe e aos cuidados de higiene no estabelecimento;
  • Escolher um bom peixe para ser consumido;
  • Limitar a quantidade de peixe consumida durante a semana.

“O ideal é que esse consumo de peixe seja realizado no máximo duas vezes por semana, para não aumentar o risco do aumento dos níveis de mercúrio. E, de preferência, o consumo deve ser de salmão, pois este é um peixe rico em proteínas e ômega-3, que ajudam no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê”, orienta Erica.

A especialista também esclarece que o peixe cru não faz parte do ciclo parasita que leva à toxoplasmose, por isso, mulheres que não têm imunidade contra a toxoplasmose, podem sim ingerir peixe cru.

“Vale destacar que o problema do consumo de peixe cru não está relacionado à toxoplasmose e, sim, com a possível transmissão de bactérias (caso esse esteja contaminado) e também com os altos níveis de mercúrio.”, explica Erica.

Uma orientação importante, porém, é consumir o peixe após ele ser congelado. Erica esclarece que o consumo do peixe cru pode levar ao aumento de riscos de parasitoses, quando esse peixe for contaminado por algum tipo de parasita. “Por isso que é importante consumir esse peixe após ele ser congelado, porque o processo de congelamento elimina as chances de um risco de contaminação por algum parasita”, explica.

Erica alerta ainda que o mesmo cuidado vale para a ingestão de outros alimentos, como frutas e saladas, que também exigem cuidados em relação ao manuseio e preparo.

Dicas e alternativas para o consumo da comida japonesa na gravidez

Gravida pode comer comida japonêsa

Foto: iStock

Sim, grávidas que gostam de comer comida japonesa, inclusive peixe cru, podem fazer a ingestão durante a gestação. Mas é essencial que conversem com seu obstetra sobre isso e outras dúvidas e, também, que deem preferência para restaurantes ou locais dos quais já conheçam a procedência. “Ou seja, locais em que a grávida já comia antes da gravidez e em que nunca tenha tido nenhum problema. Além disso, a dica é optar por peixes com menor concentração de mercúrio”, diz Erica.

Geralmente, destaca a ginecologista e obstetra, peixes de águas mais profundas ou peixes maiores tendem a ter mais mercúrio, como é o caso do atum.

Um cuidado importante também é com o shoyu! “É interessante evitá-lo, porque o shoyu tem uma grande quantidade de sódio e, se consumido em excesso, pode levar a problemas cardiovasculares e até ao aumento da pressão arterial”, explica Erica. Então, uma alternativa, sugere a ginecologista e obstetra, é fazer um molho diferente: em vez do shoyu, usar azeite e limão. “É uma alternativa bem mais saudável e saborosa também, e assim a grávida poderá fazer o consumo do seu sushi sem problemas”, acrescenta.

Outra alternativa interessante, de acordo com a especialista, é a gestante optar pelos pratos quentes da culinária japonesa. “Sempre tomando cuidado principalmente com frituras, que podem prejudicar a saúde quando consumidas em excesso. Então, a dica é preferir os cozidos em vez dos fritos, além dos crus, desde que este consumo esteja dentro do limite de duas vezes pode semana”, ressalta.

Na culinária japonesa há também algumas opções de sushis sem peixe, por exemplo, contendo pepino, cenoura, abobrinha ou até frutas. Esses tornam-se também boas opções para intercalar com o consumo do sushi de salmão.

É bom saber ainda que as algas, utilizadas para preparar sushis e o temaki, são inclusive muito saudáveis – ricas em proteínas, fibras, vitaminas A, C e do complexo B.

Mais alimentos que não são recomendados na gravidez

Gravida pode comer comida japonêsa

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Agora você já sabe que não está proibido consumir sushi na gravidez e nem mesmo outros alimentos da culinária japonesa. Mas confira abaixo alimentos que merecem atenção especial nesta fase:

  • Carne crua: Adriana de Góes, especialista em Reprodução Humana Assistida, Ginecologia e Obstetrícia, ressalta que alguns alimentos podem transmitir doenças por estarem contaminados, podendo prejudicar o bebê. Por isso, é recomendado evitar especialmente carnes cruas. Erica Mantelli acrescenta que a carne crua, principalmente a bovina e a suína, pode estar relacionada com doenças, principalmente cisticercose, por isso evitá-la é tão importante.
  • Ostras: Erica destaca que não é recomendado o consumo porque a ostra pode estar contaminada e levar a problemas de saúde importantes.
  • Embutidos e alimentos industrializados: Erica explica que a grávida deve evitar o consumo de embutidos (presunto, peito de peru, salsicha etc.), alimentos com uma quantidade elevada de sódio e alimentos industrializados.
  • Álcool: como não há ciência sobre um “limite seguro”, o consumo de álcool não é recomendado na gravidez. Qualquer dúvida neste sentido, porém, deve ser discutida em particular com o médico obstetra de cada paciente.

Cuidados que vão além da alimentação

Gravida pode comer comida japonêsa

Foto: iStock

Erica Mantelli ressalta que a gestação faz parte dos primeiros 1.000 dias da vida de um bebê, ou seja: os primeiros dias que são vividos durante a gravidez são fundamentais para o desenvolvimento desta criança, da sua saúde, da sua imunidade, das suas alas de memória.

“Tudo aquilo que a mãe ingere, que a mãe sente, vai transferir para o bebê. Então nada mais importante do que essa gestante se preparar, estar com uma equipe médica de confiança – que tenha uma visão holística desta grávida, que se preocupe tanto com a saúde física, como com a saúde emocional dela”, explica.

“É muito importante evitar estresse e situações que deixem a grávida muito ansiosa e preocupada. É interessante ainda a gestante fazer caminhadas, alguma atividade física, sessões de relaxamento… Porque, com tudo isso, além dela ter uma melhora na sua saúde física, a melhora na saúde emocional também repercute em uma gravidez mais saudável”, destaca Erica.

Dessa forma, a gestante deve fugir dos mitos que cercam a gravidez e não se preocupar exclusivamente com uma única questão (como, por exemplo, “pode ou não pode comer sushi na gravidez?”), mas procurar informações adequadas e seguir todas as orientações passadas pelo seu médico ginecologista/obstetra.

Além dos cuidados com a alimentação, vale lembrar, realizar o pré-natal adequadamente é muito importante para que a gestante esteja preparada emocionalmente para toda essa mudança em sua vida (que, quando é feita de maneira planejada, é muito mais saudável e tranquila).

Estou grávida posso comer comida japonesa?

Sim! Grávidas podem comer sushi, mas não de todos os tipos. O ideal é que gestantes consumam os sushis selados, ou seja, levemente grelhados em vez das peças cruas. Isso porque o peixe cru apresenta risco de contaminação e pode causar algumas doenças que afetam o bebê.

Qual o risco de comer sushi na gravidez?

Sim, grávidas que gostam de comer comida japonesa, inclusive peixe cru, podem fazer a ingestão durante a gestação.

Pode comer hot roll na gravidez?

A grávida pode comer comida japonesa desde que esses alimentos tenham passado por processo de cozimento e seja o menos gorduroso possível.

Porque grávida não pode comer shoyu?

O molho shoyu é outro item repleto de sódio e corante do qual recomendo distância especialmente durante a gestação.