Arqueologia guia do estudante

A quem se destina?
Acesso para toda a comunidade académica.

Qual a ementa? Refeição completa: sopa, um prato, pão, sobremesa e bebida.

Opção de refeição: prato de carne/peixe ou opção macrobiótica e vegetariana. Ementa semanal online.

Consulta aqui a estrutura curricular e o plano de estudos em vigor a partir de 2022/2023

O Departamento de História foi criado em 1977, contando entre os seus fundadores com algumas figuras destacadas da historiografia portuguesa.

O Departamento tem assegurado o Curso de Licenciatura em Arqueologia, do qual saíram numerosos investigadores, docentes e especialistas inseridos em diversas instituições de ensino, gestão do património e investigação quer públicas, quer privadas.

Relacionados com o Departamento de História existem três de centros de investigação dedicados a diversos campos de estudo: o Instituto de Estudos Medievais (IEM), o Centro de Humanidades (CHAM) e o Instituto de História Contemporânea (IHC). Para além de congregarem muitos dos docentes de Arqueologia e História do Departamento, estes centros possuem coleções de documentação e bibliografia especializada, o que constitui uma importante mais-valia para todos aqueles que optarem por estudar nesta área.

Para além dos projetos de investigação na área da arqueologia que decorrem na NOVA FCSH, existem ainda diversos protocolos de colaboração com várias entidades que proporcionam a participação dos alunos em escavações arqueológicas e em laboratório de arqueologia. Deste modo, os futuros arqueólogos podem desde o 1.º ano do curso adquirir competências no trabalho prático.

Pretende-se com este curso de licenciatura que o aluno adquira os seguintes objetivos e competências gerais:

  • ter uma visão abrangente e crítica do passado humano, bem como a compreensão de que aquele afeta o presente e o futuro, assim como a nossa perceção de ambos;
  • revelar compreensão por pontos de vista resultantes de diferentes antecedentes históricos, em distintos contextos culturais e geográficos, na interpretação da sua cultura material;
  • ter conhecimento da presença humana e dos seus testemunhos materiais, no seu contexto histórico, em especial no atual território português;
  • possuir um conhecimento geral da cultura material dos diferentes períodos da História de Portugal;
  • conhecer as metodologias e técnicas do trabalho arqueológico, bem como da publicação dos respetivos resultados;
  • adquirir experiência na manipulação, interpretação e contextualização dos testemunhos arqueológicos;
  • ter experiência de trabalho de campo e de laboratório em Arqueologia.

Já pensou em conhecer o passado das civilizações, descobrir fósseis e ajudar a construir a história dos seres humanos? É isso que a Arqueologia faz. Por meio de seus estudos das sociedades e culturas, são encontrados vestígios materiais que determinam como as civilizações se desenvolveram.

Mais que fazer análises teóricas, os arqueólogos colocam a “mão na massa”, assim como mostra a figura em destaque. O trabalho é minucioso e detalhado. Por isso, as escavações dos sítios arqueológicos no Brasil e no mundo costumam demorar vários anos.

Esse é um trabalho empolgante — e quem quer seguir essa carreira precisa se informar. É por isso que apresentamos um guia completo sobre o curso de Arqueologia. Assim, você faz o vestibular com todas as suas dúvidas sanadas e pode sonhar com a parte prática. Gostou? Então, saiba mais!

A área de arqueologia

O arqueólogo é o profissional que estuda as culturas e sociedades antigas a partir de vestígios deixados pelos seres humanos que viveram na época, como objetos, inscrições e marcas de ocupação nos territórios. Os locais que contêm essas indicações são chamados de sítios arqueológicos.

A descoberta pode ocorrer por acaso ou por análises topográficas e cartográficas. Por exemplo, durante a execução de uma obra pública, podem surgir inscrições rupestres ou objetos de civilizações que moraram no local. É o que aconteceu em Palhoça, na Grande Florianópolis, onde foram identificados artefatos, cerâmicas e sinais de ocupação indígena.

Por outro lado, os especialistas também utilizam fotografias aéreas, análises cartográficas e topográficas, detectores eletromagnéticos e outros métodos geocientíficos para fazer essas descobertas. Para você ter uma ideia, até mesmo a Bíblia é utilizada como referência na região de Israel, Egito e outras para encontrar os vestígios.

Por suas características, o trabalho na área de arqueologia é longo. Não existe duração definida. Em alguns casos, inclusive, as escavações só ocorrem durante alguns meses do ano para evitar o sol e o calor fortes.

Em que consiste o trabalho?

O profissional que atua nessa área realiza uma verdadeira pesquisa no local. Cabe ao arqueólogo:

  • extrair plantas e pedras;
  • limpar e nivelar o terreno;
  • utilizar estacas para definir a área, que, geralmente, fica entre 900 e 1.200 m²;
  • sondar o terreno para procurar evidências de ocupação humana, como artefatos feitos de pedra e cacos de cerâmica;
  • catalogar as peças encontradas;
  • fazer a decapagem, ou seja, a limpeza cuidadosa do objeto com pincéis para, então, tirar fotos em diferentes ângulos e desenhá-los em escala;
  • acondicionamento, etiquetagem, catalogação e envio do objeto ao laboratório, onde será definido há quanto tempo ele existe a partir da mensuração de carbono-14 presente. Quanto menor for a concentração, mais antigo o objeto é.

É importante destacar que o trabalho vai além de uma lupa, uma bússola, um cinzel e uma trena. Esses instrumentos eram utilizados antigamente, mas já foram substituídos por ferramentas mais recentes. Agora são utilizados datadores de carbono 14, GPS e técnicas de reconstituição de objetos em 3D a partir dos fragmentos encontrados e coletados no sítio arqueológico.

De todos os sítios arqueológicos no Brasil, o mais famoso está no Piauí. É a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, que passou por escavações entre 1978 e 1988. Com esse trabalho, foi verificada a presença de seres humanos na região entre 60 mil e 6 mil anos atrás.

Além disso, esse local tem a estratigrafia — identificação de características das ocupações no solo — mais completa nas Américas. Outros locais importantes são Monte Verde (Chile), Ilha de Páscoa, Sima de los Huesos (Espanha) e Yucatán (México).

Curso de Arqueologia

Os cursos de arqueologia são voltados para o bacharelado, ou seja, focam a formação do profissional capaz de mapear, procurar e datar os vestígios encontrados. Eles fazem parte das ciências humanas. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), os alunos devem ser preparados para:

  • desenvolver atividades profissionais autônomos e serem capazes de dirigir, orientar, realizar perícias, prestar consultoria e emitir laudos e pareceres técnicos;
  • identificar as fronteiras que definem seu campo de conhecimento;
  • gerar produtos com os conhecimentos aprendidos e divulgá-los;
  • elaborar, executar, coordenar e analisar programas, planos e projetos.

Por sua abrangência, o curso também pode ter o nome de Arqueologia e Conservação da Arte Rupestre, e Arqueologia e Preservação Patrimonial. De toda forma, a preparação é voltada para a realidade da profissão, com possibilidade de simulações de exploração em sítios e parques arqueológicos.

Duração do curso

A duração do curso, geralmente, é de, em média, quatro anos. Durante todo esse tempo são trabalhadas diferentes competências para a formação de um profissional qualificado. Entre elas estão:

  • capacidade de síntese;
  • capacidade analítica;
  • rigor científico;
  • capacidade de formulação teórica;
  • potencial para mediar conflitos;
  • capacidade de trabalhar em equipe e em situações adversas;
  • habilidade de observação, registro e descrição;
  • sensibilidade na compreensão de motivações e valores.

Estágio em Arqueologia

A formação em arqueologia no Brasil isenta a realização de estágio obrigatório. No entanto, é recomendado conseguir uma vaga. Elas são oferecidas por empresas que avaliam terrenos e centros universitários e de pesquisa.

O ideal é começar o estágio logo após o primeiro semestre. Você pode procurar informações no curso sobre bolsas de iniciação científica e pesquisar sobre vagas abertas em empresas. Geralmente, a atuação tem dois vieses:

  • setor acadêmico e empresas de pesquisa: fornece apoio em prospecção de sítios arqueológicos, escavações, tratamento de material em laboratório e suporte a atividades administrativas e acadêmicas;
  • área de preservação do patrimônio arqueológico: ajuda em pesquisas científicas e atividades administrativas, proteção e promoção de bens arqueológicos e tratamento físico e virtual de documentação.

Faculdade de Arqueologia

A graduação em arqueologia é oferecida por poucas universidades brasileiras. Existem duas privadas e as outras são públicas. Veja a lista de algumas delas:

Os dois últimos cursos citados não consistem em estudos de arqueologia plena. Por isso, são menos procurados e até recomendados na área. Isso ocorre porque o foco é a antropologia, com possibilidade de ênfase em arqueologia.

Ainda existem outras universidades, como a Federal de Santa Catarina (UFSC), que oferecem estudos interdisciplinares nos programas de pós-graduação, especialmente de história e antropologia.

Além disso, algumas instituições oferecem alguma ênfase específica. As principais são a UFPI, a FURG e a Univasf. A primeira oferece aulas práticas em sítios arqueológicos do estado, especialmente Parque Nacional da Serra da Capivara, Sete Cidades e Serra das Confusões.

Por sua vez, a FURG oferece uma matriz e no quarto período é preciso escolher qual ênfase quer seguir:

  • arqueologia do capitalismo: foca a investigação de estruturas sociais, modo de vida e desorganização do trabalho, bem como assuntos históricos e contemporâneos;
  • arqueologia das sociedades pré-coloniais americanas: avalia a organização social dos grupos nativos das Américas do Sul, Central e do Norte.

Por fim, a Univasf trabalha especialmente a preservação patrimonial. Devido a essas diferenças das faculdades de arqueologia no Brasil, é importante avaliar as ofertas de cada instituição.

Cursos de pós-graduação

A pós-graduação lato sensu, que contempla os cursos de especialização, é pouco recomendada para a área. Isso acontece porque são ofertados, em sua maioria, por instituições privadas que formam apenas técnicos. Assim, esses profissionais trabalham em empresas.

Por sua vez, existem cursos de mestrado e doutorado em universidades públicas. As principais são:

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Universidade de São Paulo (USP);
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS);
  • Universidade Federal do Piauí (UFPI);
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Nota de corte em arqueologia

Como em qualquer curso de graduação, é preciso fazer vestibular ou utilizar o Enem para entrar em uma faculdade de arqueologia, seja pública, seja privada. Um simulador de nota de corte criado com base no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e no Sistema de Seleção Unificada (SISU) determina que:

  • a menor e a maior nota de corte nos últimos anos das instituições no curso de arqueologia foi de 567, resultado verificado na PUC–Goiás pelo FIES;
  • no SISU, a menor nota de corte foi 627 na UFS e a maior de 655 na UFPE.

É importante saber que esses resultados são definidos pelos dados das últimas provas e o desempenho mínimo para conseguir uma vaga em um desses programas. Além disso, a média de candidatos por vaga é de 4,02.

O dado é baseado em dados do Ministério da Educação de 2016, quando 2,5 mil estudantes concorreram a uma das 630 vagas disponíveis nas universidades do País para esse curso específico. Em média, são formados 56 profissionais por ano em todo o País.

Grade curricular de arqueologia

O estudante que entra nesse curso estuda várias disciplinas, que mudam conforme a universidade. Os conhecimentos básicos são repassados nas seguintes matérias:

  • gestão do patrimônio cultural;
  • antropologia;
  • antropologia cultural I e II;
  • teorias da arqueologia I e II;
  • pré-história brasileira I e II;
  • introdução à arqueologia;
  • fundamentos de história.

A depender do foco da faculdade de arqueologia no Brasil, ainda podem ser oferecidas outras disciplinas, como:

  • sociologia;
  • história do pensamento arqueológico;
  • etnologia ameríndia;
  • cartografia e geoprocessamento;
  • mitologia e ritual;
  • arqueologia pública;
  • etnoarqueologia;
  • antropologia audiovisual e da imagem;
  • antropologia da religião;
  • antropologia do consumo;
  • antropologia política;
  • conservação de materiais arqueológicos;
  • estudos antropológicos de gênero e teoria feminista;
  • musealização da arqueologia e da antropologia;
  • zooarqueologia;
  • introdução e arte na pré-história.

Para saber exatamente quais disciplinas terá, o ideal é acessar o site da universidade e verificar a grade curricular, que está disponível. Assim, você tem certeza de aprender os conhecimentos esperados durante a graduação.

De toda forma, ainda existem as disciplinas práticas. Elas ocorrem em sítios arqueológicos e parques naturais. Além disso, a carga horária pode ser parcialmente cumprida em acervos e laboratórios de documentação.

O profissional de Arqueologia

A profissão em arqueologia tem como foco a análise de materiais encontrados no solo e no subsolo para estudar as civilizações e identificar como foi a ocupação humana naquele local. Por isso, existem muitas atividades práticas no curso, a fim de formar o profissional e garantir que ele tenha as competências necessárias ao trabalho.

CADASTRE-SE E GARANTA O STOODI AGORA!

Acesse gratuitamente por 14 DIAS mais de 6 mil videoaulas, 30 mil exercícios, resumos teóricos e materiais complementares pra download!

Para garantir uma boa evolução na carreira, o ideal é:

  • ter amplo conhecimento sobre o tema pesquisado;
  • buscar títulos acadêmicos para progredir, especialmente de mestrado e doutorado;
  • conhecer e dialogar com diferentes correntes teóricas e profissionais;
  • cumprir suas responsabilidades administrativas e legais com o patrimônio público;
  • divulgar a produção de conhecimento para apresentá-lo à sociedade.

Vale a pena lembrar de que o arqueólogo deve ter uma formação completa, que inicia pela graduação. Esse aspecto foi reforçado com a regulamentação da profissão em abril de 2018. Segundo a lei, é considerado profissional quem tem, pelo menos, uma das seguintes qualificações curriculares:

  • faculdade de arqueologia;
  • mestrado com dissertação que traga resultado de pesquisa arqueológica e dois anos de atividades comprovadas relacionadas à área;
  • doutorado, com as mesmas condições anteriores.

Existem cursos de especialização na área ou ainda pós-graduação com essa linha de pesquisa. Nesses casos, você obtém o conhecimento, mas não é reconhecido como profissional, porque é obrigatório cumprir um dos requisitos apresentados acima.

Há apenas duas exceções:

  • estudantes que terminaram a especialização antes de 2018 em um curso reconhecido pelo MEC e que têm mais de 3 anos de experiência comprovada;
  • profissionais que comprovaram experiência de 10 anos ou mais até o início de 2018.

Essas duas situações diferenciadas surgiram da regulamentação da profissão, que ocorreu tarde. Por isso, antes de abril de 2018, qualquer pessoa poderia exercer a função. Agora o curso de arqueologia é necessário.

Para ser um bom profissional, é preciso gostar de história, ter interesse por pesquisas, investigações e descobertas, assim como ser curioso. Ainda é necessário ter fascínio sobre civilizações antigas e a evolução humana na sociedade.

Legenda da imagem profissional arqueologia: O profissional de arqueologia precisa ser curioso e gostar de investigações e descobertas.

A capacidade analítica é necessária para avaliar os objetos coletados e criar hipóteses. Junto a isso, a habilidade com a concepção de projetos faz toda a diferença, porque é comum o profissional trabalhar com pesquisa bibliográfica e documental.

No seu dia a dia, o arqueólogo participa da gestão socioambiental e territorial, e também executa pesquisas econômicas, sociais e políticas. Estuda e gere o patrimônio histórico e cultural, assim como o arqueológico. Mais além, organizações informações políticas, sociais e cultural, e elabora documentos técnico-científicos.

Devido a todas essas qualificações, a possibilidade de atuação é variada, entre elas:

  • museus;
  • ministérios públicos;
  • organizações não-governamentais;
  • órgãos do Poder Executivo, como o Instituto Nacional de Colonização e Reformação Agrária (Incra) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O mercado de trabalho

Além da área de atuação ampla, uma portaria do Iphan exige que os estudos de impacto ambiental de grandes obras contem com uma pesquisa arqueológica. Com isso, o mercado de trabalho oferece muitas vagas e está aquecido.

Nesse caso que citamos, o arqueólogo precisa fazer uma investigação e, se estiver correto, assinar um laudo informando que a obra não causará danos ao patrimônio arqueológico ou histórico da região.

Outras possibilidades de atuação do arqueólogo são:

  • carreira acadêmica;
  • turismo, devido à descoberta de sítios arqueológicos, quando eles são abertos para visitação;
  • realização de pesquisa e exploração.

Nesse cenário, algumas das atividades a serem exploradas pelo profissional são:

  • arqueologia subaquática: consiste no estudo de sítios, vestígios e objetos humanos encontrados em lagos, rios, oceanos e mares;
  • consultoria: presta serviço a empresas privadas e públicas para indicar as características de ocupações em locais específicos e elaborar relatórios;
  • educação: promove ações para a preservação dos recursos de turismo cultural e patrimoniais em sala de aula e também em divulgação científica, unidades de conservação e museus;
  • exploração: atua diretamente nos sítios arqueológicos para identificar a necessidade de escavação e a coleta de objetos para pesquisa;
  • licenciamento: realiza acompanhamento em terrenos a serem ocupados por grandes obras, por exemplo, estações de metrô, empreendimentos imobiliários, hidrelétricas, parques eólicos e mais;
  • pesquisa: trabalha em centros de pesquisa ou laboratórios com objetos ou materiais coletados nos sítios arqueológicos e posterior elaboração de relatórios.

É importante destacar que, apesar de ainda existirem poucos cursos no País, a primeira turma de graduação se formou em 2008. Desde então, a área dá sinais de crescimento. Com o aumento de profissionais qualificados, também são descobertos mais sítios arqueológicos.

Somente em 2019, foram encontrados 10 desses locais no interior do Amazonas. O último dado que apresenta o total de lugares com vestígios humanos é de 2017. Na época, o Brasil já contava com mais de 24 mil cadastrados. Entre os principais estão:

  • Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí);
  • remanescentes do povo e ruínas da Igreja de São Miguel (Rio Grande do Sul);
  • áreas sagradas do Alto Xingu Kamukuaká e Sagihengu (Mato Grosso);
  • coleção arqueológica e etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi (Pará);
  • sítio arqueológico do Cais do Valongo (Rio de Janeiro).

Assim, fica claro que o profissional formado na área tem chance de atuação em diversos estados do País e trabalhar com vestígios indígenas e de outros tipos de povos que formaram a sociedade brasileira. Aliás, praticamente todas as unidades da federação precisam desse profissional.

Assim como em outras áreas, o arqueólogo começa ganhando um salário mais baixo. No início, a média mensal fica em torno de R$1,2 mil. Conforme ganha experiência e faz cursos de especialização, mestrado e doutorado, a condição melhor.

Assim, o escalão intermediário tem uma média de remuneração entre R$3 mil e R$5 mil. No auge da carreira — e a depender da quantidade de publicações, pesquisas, experiência e certificações —, o salário pode ultrapassar R$10 mil.

No começo, as atividades se restringem a trabalho de campo, limpeza de áreas de escavação, estudo das populações indígenas antigas e suas histórias, e coleta de materiais arqueológicos. Se optar pela carreira acadêmica, vale a pena iniciar um mestrado logo após a graduação, a fim de dar continuidade às pesquisas.

De qualquer forma, os títulos de mestrado, doutorado e até pós-doutorado são essenciais para ser reconhecido na carreira, inclusive se a sua opção for atuar no mercado de trabalho. É assim que você chega ao auge da carreira, o que acontece aproximadamente 20 anos após a formatura.

Agora que você já sabe quanto ganha um arqueólogo e com todas essas informações que leu neste post, fica bem mais fácil definir se essa área é a certa para você. Ela ainda está em seu início no Brasil e há muitas possibilidades de ampliação. Por isso, se essa formação é o seu desejo, vale a pena ingressar no curso agora mesmo.

Esse é o momento certo de aproveitar a arqueologia no Brasil, fazer uma graduação especializada e começar a trabalhar. Como você percebeu, a atuação é variada e tem vários desafios, mas também muitas surpresas e descobertas, que encantam os profissionais que optam por essa área.

E você, está pronto para fazer a sua inscrição no Enem e no vestibular para começar uma faculdade de arqueologia? Conheça o plano de estudos da Stoodi e veja como nosso planejamento se adapta ao seu curso e universidade para aumentar sua chance de aprovação!