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Quem tem fimose aumenta o risco de contrair DST (incluindo hiv), comparado com aqueles que não tem? Mito ou verdade? E favor explicar o motivo, se for verdade. Sim, verdade. A não exposição da glande dificulta e até impede a limpeza ideal e o acúmulo de esmegma ( sebinho) favorece às infecções. Tire todas as dúvidas durante a consulta onlineSe precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa. Mostrar especialistas Como funciona? Fimose é o termo utlilizado para definir aqueles casos em que o paciente não consegue retrair o prepúcio (ou seja, arregaçar a pele do pênis).
Nossos especialistas responderam a 725 perguntas sobre FimoseTodos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico. 10 abril 2017 Crédito, Thinkstock Legenda da foto, 'Embora o risco (de contrair doenças) seja menor do que no sexo anal ou vaginal, sempre é recomendável usar proteção', diz presidente da Federação Espanhola de Sociedades de Sexologia Muitas pessoas acreditam que o sexo oral seja uma prática sexual segura, pela ausência de chance de gravidez e suposto menor risco de contrair doenças. Mas essa crença é errada, alertam profissionais de saúde pública.
Para eles, está claro que sexo oral sem segurança pode trazer consequências à saúde: é possível contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, conversou com dois especialistas em saúde sexual para discutir cinco mitos populares sobre o sexo oral. 1. A boca não é meio de contrair doenças de transmissão sexualTrata-se de um dos mitos mais recorrentes sobre o sexo oral. "A afirmação é falsa, já que se pode contrair DSTs via sexo oral", afirmou Mariano Roselló Gayá, médico do Instituto de Medicina Sexual de Madri. Gayá cita como exemplos o vírus do papiloma humano (HPV), herpes genital e gonorreia. "É preciso educar principalmente a população jovem sobre esse aspecto", afirma. "A prevenção em forma de educação sexual deve prevalecer." 2. É melhor não escovar os dentes antes do sexo oralHá quem acredite que seja recomendável não escovar os dentes antes do sexo oral, para que eventualmente não se produzam feridas na boca, reduzindo risco de contágio de DSTs. Mas é outra afirmação sem fundamento. "É importante manter uma boa saúde bucal, tanto visando o sexo oral como para a saúde em geral", afirmou Gayá. O que é, sim, recomendável é evitar sexo oral em caso que algum tipo de sangramento ou queimadura na boca, o que poderia facilitar eventual contágio. 3. Não é necessário usar proteção no sexo oralEssa é outra noção errada. "Se os parceiros não tiverem se submetido a um exame completo para descartar a presença de DSTs, sempre se deve tomar precauções de método de barreira (não apenas anticoncepcional)", afirmou o especialista do Instituto de Medicina Sexual de Madri.
O médico recomenda que, ao receber sexo oral, tanto o homem quanto a mulher usem camisinha (ou folhas de látex), já que as mucosas são porta de entrada para infecções. Crédito, Thinkstock Legenda da foto, Proteção é fundamental no sexo oral, aponta especialistas 4. Se o pênis é retirado antes da ejaculação não há risco de contágioNão é verdade, diz Gayá. Ainda que seja mais baixo, há risco, pois o líquido pré-ejaculatório, que lubrifica o canal da urina para passagem do esperma, também tem potencial de contágio. "A prevenção contra DSTs deve ser através de métodos de barreira (camisinha desde o início do contato, ou protetores de látex) e da realização de exames médicos para descartar eventual presença de DSTs que não tenham se manifestado", afirma o médico. 5. O único perigo do sexo oral são as DSTsA afirmação não está totalmente certa, afirmou Francisca Molero Rodríguez, codiretora do Instituto de Sexologia de Barcelona e presidente da Federação Espanhola de Sociedades de Sexologia. Embora uma das causas mais frequentes de câncer bucal seja o tabagismo, alguns tumores foram associados à infecção por HPV, o mesmo responsável pela aparição de determinados tipos de verrugas genitais. Crédito, Thinkstock Legenda da foto, Há mais de cem tipos de vírus HPV Roselló Gayá acrescenta que esse vírus pode ser transmitido pelo sexo oral e, portanto, provocar câncer bucal. Os riscos, porém, não devem impedir essa prática sexual.
"O sexo oral é uma prática cada vez mais generalizada e que pode ser muito gratificante", afirma Rodriguez. "Embora o risco (de contrair doenças) seja menor do que no sexo anal ou vaginal, sempre é recomendável usar proteção", acrescenta. "Preservativos e lubrificantes com sabores podem favorecer esse tipo de prática. Há muitas variações no sexo oral: cada pessoa deve decidir a forma ou as formas que mais aprecia. Homens e mulheres gostam quando o sexo oral é feito com habilidade e erotismo", diz., Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! Quem tem mais chance de pegar DST?Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de contaminação que homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em mulheres homossexuais, contanto que não se compartilhe dildos ou qualquer outro objeto para penetração. Já ter uma DST aumenta o risco de ter outras.
Quem corre mais risco de contrair DST os homens ou as mulheres?Se expostas a ISTs, as mulheres são mais suscetíveis do que os homens por fatores biológicos. Elas têm uma área maior de exposição (o colo uterino e a vagina) do que os homens e durante o sexo pode haver pequenos cortes no tecido vaginal, facilitando o caminho para infecção.
Quem corre mais risco ativo ou passivo?A via sexual é a forma de transmissão mais comum. O risco de contrair o vírus em relações sexuais varia conforme o tipo da relação. A relação anal é a mais arriscada quanto à contaminação pelo vírus da aids. O passivo tem risco maior, mas a chance para o ativo não é nula.
Quais são as chances de pegar DST?Olá. O risco de transmissão de uma doença sexualmente transmissível em uma única relação não é 100%. Algumas doenças como a gonorreia podem ter uma alta infectividade e ser muito contagiosa (60 a 80%). Outras doenças como hepatite B e C tem o contágio baixo através da relação sexual.
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