Quando o taekwondo chegou ao brasil

O taekwondo é uma arte marcial originalmente coreana, que teria surgido por volta do século VII d.C. A tradução que se faz do termo taekwondo é “caminho dos pés, das mãos e do espírito”, significado que revela a proposta de desenvolvimento integral do praticante, típica das artes marciais.

Durante muito tempo, a arte do taekwondo foi difundida pela Coreia. Até que, no início do século XX, o Japão invadiu e ocupou o território coreano. Com a intenção de ampliar o seu domínio sobre o povo coreano, os japoneses introduziram vários de seus aspectos culturais, assim como a língua, a música e as vestimentas. Nesse ínterim, o taekwondo também foi excluído como arte marcial local para ser substituído pelo karatê (arte marcial tipicamente japonesa).

Nesse contexto, o ensino e o aprendizado do taekwondo ficaram restritos às relações entre mestre e discípulo, e eram realizados de modo clandestino. Desse modo, os mestres coreanos mantinham resistência à ocupação japonesa, perpetuando parte de sua cultura por meio das artes marciais. Uma vez que o aprendizado era feito de modo bastante particular, surgiram algumas escolas de taekwondo marcadas por algumas diferenças no modo de lutar.

Foi apenas em 1946 que surgiu a primeira organização coreana, cuja intenção era a normatização da arte marcial. No entanto, o taekwondo acabou dividido e assim permanece até os dias de hoje. Existem duas grandes federações que regulam a prática e as competições de taekwondo no mundo: a ITF (International Taekwondo Federation) e a WTF (World Taekwondo Federation). A primeira, com sede atual no Canadá, privilegia o combate com poucos equipamentos de segurança, buscando manter o taekwondo mais próximo da prática de seus ancestrais. Esse estilo de taekwondo é praticado principalmente na Coreia do Norte e no Canadá. Por outro lado, a WTF procurou transformar o taekwondo em um esporte com regras bastante definidas, cuja prática apresenta menores riscos para o atleta. É interessante ressaltar que é esse o tipo de taekwondo disputado nos Jogos Olímpicos. Esse sentido de comercialização do esporte é uma atitude comum entre países capitalistas, o que remete a aplicação desse princípio à Coreia do Sul.

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No Brasil, acredita-se que o taekwondo tenha sido introduzido em 1970. No entanto, esse dado não é confiável, uma vez que o primeiro campeonato brasileiro dessa arte marcial ocorreu em 1973. O fato de o tempo de diferença entre sua introdução e o primeiro campeonato nacional ser de apenas três anos faz com que os dados referentes à sua introdução em nosso país sejam duvidosos. Entretanto, o local onde se acredita que tenha sido a primeira academia voltada ao ensino do taekwondo hoje se transformou em sede da Federação Paulista de Taekwondo, que é localizada no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo.

A graduação no taekwondo é subdividida em “gubs”, de modo que cada um deles marca a evolução do praticante na arte marcial. Assim como em outras artes marciais, cada fase é identificada por uma cor de faixa: branca (10ºgub), branca com amarela (9ºgub), amarela (8ºgub), amarela com verde (7ºgub), verde (6ºgub), verde com azul (5ºgub), azul (4ºgub), azul com vermelha (3ºgub), vermelha (2ºgub), vermelha com preta (1ºgub) e faixa preta.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

Em março de 1972, o grão mestre Woo Jae Lee introduziu o Taekwondo na cidade do Rio de Janeiro e em 19 de janeiro de 1973, promoveu a 1ª Competição de Taekwondo no Brasil que foi o Campeonato Carioca. Neste mesmo ano, em julho, realizou-se em São Paulo o 1º Campeonato Brasileiro de Taekwondo, no Ginásio do Pacaembu (LEE e MERGULHÃO, 1978).

Outra data marcante para a história do Taekwondo no Brasil foi a do dia 31 de Janeiro de 1974, em que o Departamento Especial de Karatê da – CBP (Confederação Brasileira de Pugilismo) emite parecer favorável à criação do Departamento Especial de Taekwondo. O parecer foi enviado ao presidente da CBP, Gen. Eurico de Andrade Neves Filho, assinado por Almeridio de Barros e Yasutaka Tanaka, responsáveis pelo caratê na CBP na época, atendia a diversos ofícios e cartas enviados pela Associação de Taekwon-Do da Bahia no início dos anos 70 até a data do parecer em definitivo (AFONSO, 2012).

Em documento circular publicado em 15 de Abril de 1974 a Confederação Brasileira de Pugilismo comunica que a Assembléia Geral realizada em 30 de Março de 1974 empossou uma nova diretoria com mandato de 1ª de Abril de 1974 a 31 de Março de 1977, e pela primeira vez aparece o “TAEKWONDO” como uma nova modalidade, sendo responsável pelo “novo” Departamento Especial de Taekwondo, o Assessor Roberto Carlos “Bob” Américo dos Reis e seu Assistente Woo Jae Lee (AFONSO, 2012).

As datas conferem com documentos oficiais e podem ser verificadas em artigos das revistas Kung Fu, Dô e no Aprenda Taekwondo, no Site do COB, entre outras publicações da época. E muito embora “Bob” fosse aluno do Mestre Lee, a Legislação Desportiva da época determinava que os cargos de Assessores Técnicos fossem privativos de brasileiros. O cargo foi subseqüentemente ocupado por Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho (aluno de Lee), mais tarde, pelo próprio Mestre Woo Jae Lee (já naturalizado, provavelmente) e finalmente, pelo Mestre Yong Min Kim, até a Criação em 1987 da Associação Brasileira de Taekwondo (ABT), renomeada posteriormente Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), em 1990.

A arte marcial coreana no cenário brasileiro

Um fato relevante neste processo foi que no fim da década de 60 e início de 70, em função do total desconhecimento da Arte Marcial Coreana, o Taekwondo era chamado também de “Karatê Coreano”, já que era um termo de fácil entendimento da “nova” arte que surgia (AFONSO, 2012).

A expressão Karatê Coreano, já conhecida nos EUA, era uma espécie de apelido que o Taekwondo recebia naquele momento, tanto que a expressão aparece em alguns registros da época, assim como, também foi usado no Rio de Janeiro, como nos lembra mestre Rodney Américo dos Reis, um dos remanescentes daquele período (AFONSO, 2012).

Ironicamente, é provável que esta expressão tenha gerado alguma confusão entre as autoridades esportivas da época, de modo que este equívoco é percebido no próprio parecer da Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP), reconhecendo a demora neste processo, em função da falta de clareza entre o Karatê japonês e o Taekwondo ou “Karatê coreano” e como eles se confundiam na época. Mais tarde, em uma matéria de Luiz Mergulhão “Taekwon-Do e Karatê Coreano” (Revista DO, nº 4 de Agosto/78, pag. 25) registra que quando o mestre W.J. Lee era questionado sobre “O que é o Taekwon-Do?” e, devido às dificuldades que tinha para se expressar, muitas vezes falava: “Taekwondo é Karatê Coreano” (AFONSO, 2012).

Por conta do parecer favorável da CBP, alguns remanescentes daquele período nos dão conta de que na época houve uma reunião de mestres coreanos no Rio de Janeiro. Em esforço de reconstituição dos fatos, baseando-se em depoimentos de mestres daquele período, acreditamos que os nomes prováveis teriam sido os seguintes: do grupo de mestres pioneiros no Sudeste (então ligados à International Taekwondo Federation -ITF e, mais tarde, à Korea Taekwondo Association-KTA e World Taekwondo Federation-WTF, via Chang Moo Kwan), estariam presentes cinco Mestres: Sang Min Cho (SP, chegado ao Brasil em 1970),Kum Jun Kwon (SP, 1971), Sang In Kim (SP, 1971), Kwang Soo Shin (SP, 1971) e Woo Jae Lee (SP, 1971 e RJ, 1972), Do grupo de pioneiros no Nordeste (então ligados à KTA, mais tarde WTF, via Moo Duk Kwan): Jung Do Lim (BA, 1968) e Jung Roul Kim (BA, 1971, SE, 1972 e RJ, 1973).

O objetivo da reunião teria sido indicar um representante para o departamento recém criado. O grupo do Sudeste, ambos da ITF, era mais numeroso, o que explica que o nome escolhido tenha sido alinhado com o mesmo. Dentre os membros daquele grupo, o Mestre W.J. Lee teria maior peso, por atuar no Rio de Janeiro, onde se encontrava sediada a CBP, assumindo formalmente o posto de Assistente Técnico, conforme permitiam as regras a um estrangeiro, enquanto que seu discípulo de confiança, “Bob” Reis assumia o cargo de Assessor do Departamento (AFONSO, 2012).

Infelizmente, dois brasileiros que participaram mais intensamente deste processo histórico já faleceram, sendo esses; Ubaldo Alcântara (BA), aluno e parceiro intelectual de J.D. Lim, crucial neste processo, e o “Bob” Américo dos Reis (RJ), um dos primeiros alunos de W.J. Lee na Escola Americana do RJ e escolhido para ocupar o posto de Assessor Especial do Taekwondo na CBP (AFONSO, 2012).

Deste período, outros acontecimentos e relevantes personagens foram esquecidos pela história contada e recontada desde então. Um deles é o fato da eterna discussão de quem introduziu o taekwondo no Brasil. Os mestres ITF da época, enviados pelo Gen. Choi, creditam ao ano de 1970, com a chegada de Sang Min Cho em São Paulo, abrindo caminhos para diversos outros, nos anos subseqüentes (AFONSO, 2012).

É crucial a importância deste grupo, sobretudo a partir do fato político de que o Mestre Woo Jae Lee tomou a frente do processo, após aquela decisiva reunião, nele permanecendo por mais de uma década. Mestre W.J. Lee liderou o redirecionamento daquele grupo da ITF à KTA e WTF, por intermédio da Chang Moo Kwan; após a saída do Gen. Choi da Coréia, por volta de 1972-73. Mestre Lee também teve a iniciativa de trazer diversos mestres, sobretudo desta escola (mas alguns também de outras, filiadas à KTA e WTF), que se espalharam pelo Brasil e passaram a exercer importantes papéis, no processo político e técnico do Taekwondo no Brasil (AFONSO, 2012).

Por outro lado, não é menor a relevância de outro grupo, o da Moo Duk Kwan da Bahia. É com Jung Do Lim que o Taekwondo assume papel determinante entre as Artes Marciais da época. É este mestre coreano que chega a Cruz das Almas em 1968 onde ensina taekwondo na região e no ano seguinte começa a ensinar o Taekwondo de forma sistemática na Academia Senavox em Salvador (AFONSO, 2012).

A partir de 1970, com a ajuda de alunos e colaboradores, destaque para o Coronel Otto Freitas de Aguiar (da Polícia Militar da Bahia) e Ubaldo Alcântara (pesquisador da história das artes marciais de renome internacional), começa a articular a Associação de Taekwondo da Bahia onde estes dois vão ser no ano seguinte presidente e vice respectivamente desta entidade, que foi a primeira entidade praticante especializada em Taekwondo, reconhecida pelo Sistema Desportivo Nacional (AFONSO, 2012).

No ano seguinte (1971), com a chegada de Jung Roul Kim, o grupo cria força e inicia-se o processo de reconhecimento do Taekwondo como uma arte dissociada do Karatê Japonês. Em 1972, o grupo, além da Associação de Taekwondo da Bahia, já se preparava para criar a Associação de Taekwondo e Cultura Física Com um grupo qualificado e articulado e duas entidades de Taekwondo legalmente registradas, a investida do reconhecimento oficial se intensifica e o sucesso da empreitada se torna irreversível, o que acaba se confirmando em data já mencionada no início de 74 (AFONSO, 2012).
Anos mais tarde, já no Rio de Janeiro, com o apoio do Sr. Carlos Couto, Mestre Jung Roul Kim assumiu em 1978 a Assessoria do Departamento de Taekwondo da Federação Carioca de Pugilismo. Em 1982 J.R. Kim e Couto fundaram a Federação de Taekwondo do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação de Taekwondo desvinculada do Pugilismo, no Brasil (AFONSO, 2012).

A partir de então, a Federação do RJ teria papel crucial de decidir a desvinculação do Taekwondo da CBP, e a fundação da Associação Brasileira de Taekwondo, assim como na primeira e sucessivas eleições de sua Presidência, com os cargos superiores ocupados por Yong Min Kim, Jung Roul Kim e Carlos Couto de Sergipe, que se configura legalmente, em 11 de Maio de 1973 (AFONSO, 2012).

Controvérsias do surgimento do taekwondo no Brasil

Há também registros da presença de outros mestres coreanos de Taekwondo atuando no Brasil, anteriormente àqueles já mencionados, porém cuja atuação no processo de institucionalização do esporte poderia apresentar controvérsias. Não há, contudo, razão para deixar de reconhecer o trabalho pioneiro que cada um deles realizou, aproveitando-se aqui para fazê-lo (AFONSO, 2012).

O primeiro a chegar ao Brasil pode ter sido o Mestre Yung Man Kim, que teria ensinado no interior da Bahia em 1967, não se sabe exatamente a partir de quando. Segundo praticantes antigos, aquele mestre esquentado e brigão (também conhecido como “Maluco Kim”) teria, logo de início, se metido em confusão com um Comandante do destacamento militar de Lagoinha (BA), e teve de sair às pressas da região (AFONSO, 2012).

Ainda naquele ano de 1967, transferiu-se para Maceió, Alagoas, onde montou academia no prédio da antiga Panificação Elétrica, Praça dos Palmares, Centro. Não ficou muito tempo, transferindo-se para o Paraná, onde também ensinou por algum tempo. Foi o introdutor do Taekwondo no Rio Grande do Sul, chegando a Porto Alegre em 1974, lá dando aulas em várias academias e formando uma das melhores equipes do país, na década de 70 (AFONSO, 2012).

Consta que aquele pioneiro chegou ao Brasil na graduação de 3º Dan, pela Chin Moo Kwan, uma escola menor, na Coréia, e tinha excelente técnica e um Taekwondo bastante voltado para a luta. Nunca reclamou reconhecimento como introdutor do Taekwondo no Brasil, talvez por ter aceitado a autoridade do Mestre Sang Min Cho, líder do grupo do Sudeste, que lhe prestou grande apoio, em suas atividades no Rio Grande do Sul. Em 1977, já ostentava o 6º Dan, tendo falecido tragicamente, em acidente de automóvel, em São Paulo, em 1980 (AFONSO, 2012).

Há também registros da presença de outro mestre coreano pioneiro no interior da Bahia, o Mestre Cho Nam Chil, que teria também ensinado ali, por volta de 1967. Talvez, estes dois (Y.M. Kim e C.N. Chil) não tenham sido os únicos, naquela região. Provavelmente, a concentração de mestres coreanos na região deve-se ao fato de haver colonização agrícola em Cruz das Almas, por parte de japoneses e coreanos (AFONSO, 2012).

No que se refere ao cenário baiano, vale ressaltar registros que de que o Grão Mestre Valdemir Teixeira de Araújo, de nacionalidade brasileira, tivera sido o pioneiro do Taekwondo na região Oeste, Sudoeste e Norte, sendo este o primeiro mestre, o mais antigo e premiado atleta em atividade nesta arte, é também reconhecido como o mestre com mais faixas pretas e responsável pelo maior projeto social envolvendo o Taekwondo (FEDERAÇÃO DESPORTIVA DO ESTADO DA BAHIA, S/D).

A cidade de Recife, Pernambuco também recebeu alguns daqueles primeiros pioneiros. Foi o caso, por exemplo, do Mestre Byung Kuk Lee, que lá chegou em 26 de janeiro de 1967, introduzindo a prática do Taekwondo no começo do ano seguinte, no IV Batalhão de Comunicação do Exército. Mestre Lee acabou dedicando-se mais ao judô, outra modalidade em que era graduado, sendo um dos Kodansha pioneiros do judô no Nordeste. Segundo alguns relatos orais, aquele pioneiro vinha da Chang Moo Kwan, o que parece explicar a vinda de outro mestre daquela escola, logo em seguida (AFONSO, 2012).

Em 1971, a cidade de Recife recebeu o Mestre Jung Kil Moon, aluno direto de Nam Suk Lee, da Chang Moo Kwan. Este último introduziu o Taekwondo no Esporte Clube do Recife, onde realizou o primeiro exame de faixas em 26 de junho daquele ano, deixando ali alunos que continuaram seu trabalho. Em 1972, porém, há registros de que o Mestre J.K. Moon assumiu o United Karate Studio, na Georgia, EUA, transferindo-se para New York, ainda naquele ano (AFONSO, 2012).

O Taekwondo ganha força no cenário brasileiro

Em São Paulo, inserido na forte colônia coreana desde 1970, o Taekwondo tem divulgação e proeminente relevância no cenário das artes marciais. Na Bahia, já estabelecido desde a virada da década, também. Assim como em outros estados, mostrando um dinâmico processo expansionista (AFONSO, 2012).

Nestas alturas, com o apoio de um grupo que merece destaque no Rio de Janeiro, o GM W.J. Lee vai se firmando no poder. Vale considerar que ele contava, dentre seus alunos mais próximos e atuantes, além de Bob e Rodney Américo, com oficiais do comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro, como o então Tenente Coronel Arthur Rosa Delamare e o então Tenente Coronel Vidal, que chegariam a ocupar cargos de Assessores de Taekwondo na Federação Carioca de Pugilismo, além de Luís Eugênio B. Mergulhão Filho (AFONSO, 2012).

Estes últimos tinham influência na Editora Ebal, responsável pela Revista Kung Fú, muito influente na época. De modo que, a partir das edições do segundo semestre de 1975, a revista passa a ser, literalmente, a voz “oficial” do Taekwondo. Por ela tramitou informações relevantes, histórias, orientações e estratégias expansionistas fundamentais para o sucesso da “franquia” Lee Taekwon-Do Club, que mais tarde se tornaria decisiva na consolidação do Taekwondo por todo o Brasil (AFONSO, 2012).

Em 1974, com o sucesso da arte marcial aqui no Brasil, o Taekwondo foi reconhecido como esporte brasileiro pelo Conselho Nacional de Desportos (C.N.D.) sendo criada a Associação Brasileira de Taekwondo (A.B.T.) e sua vinculação ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Com a reforma estatutária, a A.B.T. passou a ser a Confederação Brasileira de Taekwondo (C.B.T.K.D.), presidida pelo grão mestre Young Min Kim que é a principal entidade da modalidade no Brasil até hoje (AFONSO, 2012).

Mestres coreanos que vieram ao Brasil

  • Sang Min Cho
  • Sang In Kim
  • Tae Bo Lee
  • Woo Jae Lee
  • Yong Min Kim
  • Shin Wha Lee
  • SeonJang Hong
  • Ahn Soon Lee
  • Chag Seon Lim
  • Nam Ho Lee
  • Hee Sup Lee
  • Kyu Song Cho
  • Myung Jae Han
  • Kyung Su Han
  • Jong Chan Byun
  • Soon Myung Choi
  • Soon Song Byong

Referências

  • AFONSO, J. 38 anos de Taekwondo “oficial” no Brasil. Taekwondo Livre, 2012. Disponível em: http://www.tkdlivre.com/index.php?option=com_content&view=article&id=644:38-anos-de-taekwondo-oficial-no-brasil&catid=4:cultura-marcial&Itemid=5. Acesso em: 14 de Abril de 2014.
  • BARBOSA, J.C, BARBOSA, I.G.O. Taekwondo, arte marcial – defesa pessoal – esporte olímpico. Disponível em: http://www.maxsportuniformes.com.br/artigo/4fd7301d594b8.pdf. Acesso: 25 de abril de 2014.
  • BLOG, KOBRA FIGHT CO. A história do Taekwondo. 2011. Disponível em: http://kobrafight.esporteblog.com.br/r3621/A-HISTORIA-DO-TAEKWONDO/. Acesso em: 14 de Abril de 2014.
  • COSTA, A.P. A Belíssima História do General Choi – Uma Lição de História (1° Parte) Taekwondo Livre, 2014. Disponível em: http://www.tkdlivre.com/index.php?option=com_content&view=article&id=185:a-belissima-historia-do-general-choi-uma-licao-de-historia-1o-parte&catid=4:cultura-marcial&Itemid=5. Acesso em: 06 de maio de 2014.
  • FBT, FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TAEKWONDO. O Significado Do. 2005. Disponível em: http://www.fbt.org.br/do_det.asp?id=33. Acesso em: 02 de maio de 2014.
  • FEDERAÇÃO DESPORTIVA DO ESTADO DA BAHIA, Honra ao Mérito, S/D. Disponível em: http://www.tkdbahia.com.br/honraaomerito.html. Acesso em: 06 de maio de 2014.
  • INFANTE, E. Mestre Sang Min Cho – a vida do introdutor do Taekwondo no Brasil. Prata, 2013.
  • KIM, Y.J. Arte marcial coreana: Taekwondo. Thirê, São Paulo, 1995.
  • MARTA, F.E.F. O Caminho dos Pés e das Mãos: Taekwondo Arte Marcial, Esporte e a Colônia Coreana em São Paulo. ANPUH – XXIII Simpósio Nacional de História, Londrina, 2005. Disponível em: http://anpuh.org/anais/wpcontent/uploads/mp/pdf/ANPUH.S23.0357.pdf. Acesso: 25 de abril de 2014.
  • MARTA, F.E.F. Taekwon “Do”: Os Caminhos de sua História no Estado de São Paulo.: Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 0, n. 4, p. 151-162, jan./jun, 2000.
  • MERGULHÃO, L. E, LEE, W. J. Aprenda Taekwondo. Brasil América, Vol.1, Rio de Janeiro, 1978.
  • RIOS, B. O Processo de Esportivização do Taekwondo. Revista, pensar a prática. v. 8, n. 1, 2005.
  • SILVA, C.C, VIANNA, J.A, RIBEIRO, C.H.V. O processo de esportivização do taekwondo. EFDeportes.com, revista digital. Ano 12, N° 108, Buenos Aires, Mayo 2007. Disponível em:http://www.efdeportes.com/efd108/o-processo-de-esportivizacao-do-taekwondo.htm. Acesso em: 14 de Abril de 2014.
  • TAEKWONDOBR, O melhor do Brasil. História do Taekwondo no Brasil. TaekwondoBR 2008-2014. Disponível em: http://www.taekwondobr.com.br/site/glossario_1.php?topico=brasil. Acesso em: 14 de Abril de 2014.

Quando chegou o taekwondo no Brasil?

O Taekwondo chegou ao Brasil oficialmente em julho de 1970 em São Paulo-SP, trazido pelo Grão Mestre Sang Min Cho e outros como Sang Min Kim, Kun Mo Bang, sendo aberta a “Academia Liberdade”, dois meses depois chegaram ao Brasil os Grãos Mestres Kum Joon Kwon, Woo Jae Lee, inclusive eu ficávamos na cidade de São Paulo- ...

Quando o taekwondo foi introduzido no Brasil e por quem?

No Brasil, o esporte foi introduzido pelo mestre coreano Sang Min Cho na década de 70. O primeiro campeonato disputado em território nacional ocorreu em 1973. Vale lembrar que a prática de Taekwondo é regulamentada por duas entidades: a ITF (International Taekwondo Federation) e a WTF (World Taekwondo Federation).

Quem trouxe o taekwondo para o Rio de Janeiro?

Em março de 1972, o grão mestre Woo Jae Lee introduziu o Taekwondo na cidade do Rio de Janeiro e em 19 de janeiro de 1973, promoveu a 1ª Competição de Taekwondo no Brasil que foi o Campeonato Carioca.

Quando e onde surgiu o taekwondo?

O taekwondo é uma arte marcial originalmente coreana, que teria surgido por volta do século VII d.C. A tradução que se faz do termo taekwondo é “caminho dos pés, das mãos e do espírito”, significado que revela a proposta de desenvolvimento integral do praticante, típica das artes marciais.