Qual e o princípio das políticas setoriais direcionadas para criança e adolescente?

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    Qual é o princípio das políticas setoriais direcionadas para criança e adolescente?

    Pela Doutrina da Proteção Integral – garantista – acolhida pela Carta, “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à …

    Pode ir no hospital sendo menor de idade?

    Sim, o menor de 18 anos pode ser atendido em consulta médica desacompanhado (…) O Conselho Tutelar deve ser notificado em toda situação em que, na avaliação do médico assistente, esteja em risco a proteção do menor de idade (…).”

    Como funciona a política da criança e adolescente?

    A família, a sociedade e o Estado são corresponsáveis por assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, bem como por resguardá- …

    Quais são as políticas públicas de atendimento ao menor?

    O ECA expressa, portanto, os direitos das crianças e dos adolescentes e norteia toda política de atendimento distribuída em quatro linhas de ações: a. as políticas sociais básicas de caráter universal, como saúde, educação, alimentação, moradia, etc. (art.

    Sou de menor posso fazer exame de sangue sozinha?

    Não, somente acompanhado de responsável pelo menor, maior de 18 anos.

    Por que a criança de 12 a 14 anos pode ainda ser criança?

    Vacilando entre atitudes para demonstrar que cresceu e a vontade de ainda ser criança, a criança de 12 a 14 anos é cobrada pelas coisas infantis que ainda faz, mas ao mesmo tempo é podada por aquilo que quer fazer e ainda não pode por não ter idade suficiente.

    Quem tem 14 ou 15 anos só pode trabalhar na condição de aprendiz?

    Atualmente, pela Constituição, quem tem 14 ou 15 anos só pode trabalhar na condição de aprendiz. Dois milhões de brasileiros com idades entre 14 e 17 anos trabalham de forma irregular.

    Qual a melhor atividade para o jovem adolescente?

    A melhor atividade para o jovem adolescente é aquela que ele gosta de praticar. De acordo com a maturidade psicológica e interesses individuais, muitas vezes outras atividades físicas como natação, artes marciais e esportes podem parecer mais interessantes para elas nesta faixa etária. Academia na adolescência: quais os benefícios?

    Qual a maior causa de morte entre crianças de 10 a 14 anos?

    “A maior causa de morte entre crianças de 10 a 14 anos é acidente de trânsito, entre eles atropelamentos, acidentes de carro, de moto”, explica ela.

    Construindo Políticas Públicas para a Infância e Adolescência

    A promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990 e a da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993 consagram uma nova abordagem para políticas de proteção integral para infância e juventude. Neste novo marco legal, a criança e o adolescente deixam de ser vistos como portadores de necessidades – e freqüentemente um problema a ser enfrentado – e passam a ser considerados sujeitos de direitos, cabendo às gerações adultas o dever de construir um sistema de garantia de direitos. E, para alcançar estes objetivos, as políticas públicas devem ser organizadas segundo os princípios da descentralização, da articulação de ações governamentais e não-governamentais, e da participação da população, por meio de diversos conselhos.

    Todo esta arcabouço jurídico, constituído a partir da Constituição Brasileira de 1988, procura assegurar às crianças e adolescentes o acesso a políticas sociais básicas, como saúde e educação; à política de assistência social, em caso de risco e vulnerabilidade social; e à políticas de garantias de direitos, para as situações de ameaça ou violação de direitos.

    As redes de atenção à criança e ao adolescente, que vêm sendo implantadas por diversas prefeituras em parcerias com os conselhos municipais, oferecem uma pista de como é possível caminhar no sentido da construção de políticas públicas, segundo os princípios da LOAS e do ECA.  Essas prefeituras vêm enfrentando os desafios de construir uma política para atenção a crianças e jovens em novas bases, a partir do conceito de atuação em rede, com o compromisso de interlocução e fortalecimento de todos os atores envolvidos.

    Um elemento que contribuiu bastante para isto foi o posicionamento de financiadores importantes, como é o caso do BNDES, que a partir de 1997 passou a apoiar a estruturação dessas redes. Um balanço do programa do BNDES mostra um conjunto de treze prefeituras de diferentes regiões que assumiram a tarefa de estruturar as redes de atenção à crianças e jovens.

    São treze cidades, sendo nove em prefeituras de capitais, totalizando um volume de investimentos da ordem de R$ 21,5 milhões, sendo R$ 14,7 milhões de financiamento não-reembolsável do BNDES e R$ 6,7 milhões de contrapartida dos municípios.

    Os atores principais deste processo têm sido as prefeituras, a quem cabe a responsabilidade pela política de atenção no âmbito municipal, e os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente, compostos de forma paritária por membros do poder público e da sociedade civil, que desempenham uma função estratégica na formulação da política e no acompanhamento da sua implementação.

    Ao lado dos traços peculiares de cada rede local, vale elencar os princípios comuns a todas, quais sejam: integração, complementaridade, articulação, acompanhamento e avaliação e participação dos diversos atores.

    A estruturação dessas redes demandou investimentos em infra-estrutura de atendimento (nas organizações governamentais e não-governamentais), no desenvolvimento do sistema de informações, no fortalecimento dos Conselhos de Direitos e Tutelares, na capacitação para atuação em rede e na dinamização do Fundo da Criança e do Adolescente.

    O investimento no sistema de informações é peça fundamental para o funcionamento da rede. É a partir dele que se realiza um diagnóstico amplo e preciso da situação a ser enfrentada, e se alicerça o processo de planejamento e direcionamento das intervenções, bem como se estabelecem as condições de acompanhamento da execução e avaliação dos resultados. A divulgação de informações confiáveis, ademais, permite sensibilizar a população e ganhar a confiança dos parceiros institucionais, além de aumentar o controle social sobre as ações desenvolvidas.

    De um modo geral estes municípios passaram a adotar uma visão mais abrangente sobre a política para a infância e juventude: o público-alvo deixa de ser o tradicional “menino de rua” e passa se  olhar para o conjunto de crianças e jovens em situação de maior vulnerabilidade social – em geral aqueles residentes em favelas ou nos bairros da periferia das grandes cidades. Os diversos programas passam então a se direcionar para estas crianças e adolescentes, trabalhando sempre no contexto de suas famílias e no âmbito das comunidades onde residem.

    Um bom exemplo desta visão abrangente encontra-se no Espírito Santo. A prefeitura de Vitória já implementou com sucesso o Programa Rede Criança, que contempla uma rede com cobertura pública (34 programas municipais e duas instituições estaduais) e privada (66 ONG’s), além dos Conselhos de Direitos e Tutelar, voltada para crianças e jovens em situação precária, que correspondem a 26% da população da cidade.  Os investimentos principais contemplaram a instalação de onze unidades de atendimento nos bairros e no desenvolvimento de um amplo sistema de informações sobre a rede e cada uma das instituições integrantes. Como desdobramento deste Programa foi desenvolvida uma estratégia para a região metropolitana envolvendo a prefeitura da capital e as prefeituras dos três municípios do entorno: Cariacica, Serra e Vila Velha.

    Outra mudança qualitativa observada nesses municípios é a adoção de  uma visão de longo prazo, onde se investe tempo e recursos em um amplo diagnóstico da situação, no planejamento e principalmente na escuta da população e de todos os atores envolvidos, e na negociação para elaboração da política e definição dos diversos projetos a serem implementados.

    Estas etapas prévias à implementação dos projetos contribuíram para uma maior legitimidade e racionalização na aplicação dos recursos. Observou-se, na prática, que o diagnóstico e planejamento participativos levam a um posicionamento cooperativo, ordenando as disputas por recursos. Mais do que isto, a visão sistêmica contribui para uma maior eficácia das políticas sociais, permitindo atuar efetivamente nos pontos críticos do sistema de atenção,  aumentando as possibilidades de alcançar o público mais vulnerável pela pobreza e exclusão.

    Uma experiência que ilustra bem este ponto é a da Prefeitura de Porto Alegre, onde promoveu-se a discussão organizada sobre os problemas e soluções relativas a crianças e jovens nas 16 regionais da cidade, mobilizando famílias, órgãos de atendimento e entidades. Concorreu positivamente para isto a prática do Orçamento Participativo de Assistência Social, que permitiu respostas concretas às demandas regionais, com a participação dos usuários e prestadores de serviços.

    Vale ressaltar nestas experiências, também, as possibilidades que se abrem para trabalhar de forma articulada com as demais políticas setoriais, como saúde e educação, garantindo o atendimento integral das crianças e jovens.

    Um outro saldo positivo comum nestes projetos é que o poder público municipal se fortalece para exercer efetivamente o papel de coordenador das ações voltadas para a infância e adolescência no município junto com os conselhos locais. Ou seja, a prefeitura deixa de ser apenas a instância que realiza convênios financeiros com as organizações não-governamentais, e passa a desempenhar as atividades de planejamento, acompanhamento, avaliação e formulação de novas políticas.

    Além disso, observam-se, mudanças qualitativas nos conselhos municipais, bem como nas diversas organizações pertencentes às redes, que se tornam mais profissionalizadas e passam a trabalhar com uma outra perspectiva.  Assim, os investimentos em organização de redes locais, além de viabilizar soluções para o atendimento de crianças e jovens, oferecem um retorno importante em termos de formação de capital humano e capital social nas cidades.  São resultados de difícil mensuração, mas que constituem elementos cruciais para a construção de políticas públicas em novas bases.

    Finalmente, essas prefeituras também obtêm avanços significativos na capacidade de atração de novos colaboradores para a rede, aumentando a captação de recursos para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Isto decorre diretamente do aumento do grau de confiança da sociedade em geral e das empresas na política local voltada para crianças e jovens.

    Ou seja, esta forma de trabalho tem resultado na atração de atores institucionais importantes, como empresas ou suas fundações, que realizam contribuições significativas aos fundos municipais, ou mesmo passam a desenvolver ações de fortalecimento da rede, em particular dos conselhos de direitos e tutelares [iv]. Essas novas formas de parcerias vêm demonstrando a superação do conceito de que as políticas públicas são sinônimos de estratégias exclusivamente governamentais, e apontam caminhos importantes para a sustentabilidade das políticas de proteção integral da infância e da juventude do país.

    REDES LOCAIS DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

    CIDADE GESTÃO CONTATO
    Belém (PA)
    Rede Criança Belém
    Fundação Papa João XXIII funpapa@interconect
    Maceió (BA) Fundação Municipal de Apoio à Criança e ao Adolescente
    Vitória da Conquista (BA)
    Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente
    Comitê Gestor da Rede e CMDCA
    Teresina (PI) Secretaria municipal da Criança e da Adolescência
    Aracaju (SE)
    Cidade Criança
    Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania
    Vitória (ES)
    Rede Criança
    Secretaria Municipal de Ação Social www.redecria.org
    Belo Horizonte (MG) Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
    Região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ) Fundação para a Infância e Adolescência – FIA www.fia.rj.gov.br
    Presidente Prudente (SP) Comitê Gestor e Secretaria Municipal de Assistência Social
    Curitiba (PR) Fundação de Ação Social e Secretaria Municipal da Criança
    Florianópolis (SC) Secretaria Municipal de Habitação, Trabalho e Desenvolvimento Social 48-251-6244
    Caxias do Sul (RS)
    RECRIA
    Fundação de Assistência Social e CMDCA www.recria.org.br
    Porto Alegre (RS) Fundação de Assistência Social e Cidadania www.portoalegre.rs.gov.br (Assistência Social)

    FONTE: Barbosa, Ana Christina M. B.  e Costa, Ana Cristina R. C.: BNDES SOCIAL no 6: Redes Locais de Atenção à Criança e ao Adolescente. Rio de Janeiro, dezembro de 2002.
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    Para informações detalhadas sobre as redes municipais que foram estruturadas a partir do financiamento do BNDES ver  Barbosa, Ana Christina M. B.  e Costa, Ana Cristina R. C.: BNDES SOCIAL no 6: Redes Locais de Atenção à Criança e ao Adolescente. Rio de Janeiro, dezembro de 2002.

    Os conselhos tutelares são integrados por cidadão eleitos para fiscalizar e averiguar o cumprimento dos direitos fundamentais da criança e do adolescente e o encaminhamento de casos para aplicação de medidas de proteção.

    A legislação permite a aplicação de 1% do imposto sobre o lucro das empresas em políticas públicas para criança e o jovem, através da doação de recursos ao Fundo Municipal.

    Alguns exemplos dessa nova abordagem por parte do setor empresarial: o Programa Pró-Direitos, da Fundação Telefônica, o Programa Pró-Conselho do Instituto Telemig Celular,e o Programa Conselho Amigo organizado pelo Sistema FIRJAN, através de seu Núcleo de Responsabilidade Social, em parceria com o Conselho da Defesa da Criança e do Adolescente e com o Governo do Estado.

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    Quais são as diretrizes da política de atendimento à criança e adolescente?

    Quando falamos em mudança de gestão o ECA estabelece dois princípios básicos para a política de atendimento à infância e à adolescência: a descentralização político-administrativa e a participação da população por meio de suas representações organizativas.

    O que é a política da criança e do adolescente?

    A família, a sociedade e o Estado são corresponsáveis por assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, bem como por resguardá- ...

    Quais são as políticas públicas para crianças?

    Direito à Vida e Saúde. Saúde do Adolescente e do Jovem. ... .
    Direito à Liberdade, Respeito e Dignidade. Trabalho Infantil. ... .
    Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Convivência e Fortalecimento de Vínculo. ... .
    Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. ... .
    Direito à Profissionalização e Proteção do Trabalho..

    Quais as políticas públicas voltadas para a infância e juventude?

    A promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990 e a da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993 consagram uma nova abordagem para políticas de proteção integral para infância e juventude.