Qual a importância dos setores econômicos para um país?

Setores da Economia

Características de cada setor e quais são as atividades econômicas envolvidas e relação dos setores com a desenvolvimento dos países

Primário, Secundário e Terciário: os setores da economia

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• Setores da Economia
• Características de cada setor e quais são as atividades econômicas envolvidas e relação dos setores com a desenvolvimento dos países
• Qual a importância dos setores da economia para um país?
• Qual a importância do setor secundário para a economia de um país?

O que são (definição)

A economia de um país pode ser dividida em setores (primário, secundário e terciário) de acordo com os produtos produzidos, modos de produção e recursos utilizados. Estes setores econômicos podem mostrar o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região.

Quais são os setores da economia e suas principais características:

1. Setor Primário 

O setor primário está relacionado a produção através da exploração de recursos da natureza. Podemos citar como exemplos de atividades econômicas do setor primário: agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça. É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação. 

Este setor da economia é muito vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da natureza como, por exemplo, do clima. 

A produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados. 

2. Setor Secundário

É o setor da economia que transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas, etc.). Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países.

Fabricação de automóveis: exemplo de atividade do setor secundário.

3. Setor Terciário

É o setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são produtos não materiais em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. Como atividades econômicas deste setor econômicos, podemos citar: comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc. 

Este setor é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento econômico. Quanto mais rica é uma região, maior é a presença de atividades do setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o terciário foi o setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.

No Brasil atual, o setor terciário é o que possui a maior quantidade de pessoas trabalhando.

Educação: uma das principais atividades do setor terciário.

Composição do PIB do Brasil por setores da economia (estimativa 2021)

- Primário: 6%

- Secundário: 20,5%

- Terciário: 73,5%

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Atualizado em 27/05/2022

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A economia de um país pode ser divida em três setores, de acordo com o que é produzido. Osetor primário envolve a agricultura, a pecuária e o extrativismo animal e vegetal. O secundário é o setor da indústria, da construção civil. O terciário é o mais amplo. Inclui o comércio e a prestação de serviços.

O setor terciário é considerado como um dos propulsores do desenvolvimento econômico do país. Nos últimos anos, o setor ajudou a aumentar a competitividade interna e externa, gerou milhares de empregos qualificados e acelerou o progresso tecnológico.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor terciário corresponde a quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que o país produz, e por mais de 75% dos empregos formais. Entre as empresas que fazem parte desse setor estão os bares e restaurantes.

O crescimento do setor terciário acontece por causa da combinação de uma série de fatores. O primeiro é a mudança na economia do estado, que deixou de depender da agricultura. “A economia de Pernambuco sempre foi, historicamente, muito dependente do setor de agropecuário. Desde o primeiro momento colonial, das capitanias hereditárias, do sistema de ‘plantation’, dos engenhos de açúcar, que depois se tornaram usinas, sempre foi muito dependente deste setor. Durante os anos ele se mantém de certa forma, mas outros setores têm crescido. O crescimento do setor terciário nos últimos anos está muito atrelado à gastronomia. Pernambuco é o primeiro polo gastronômico do Nordeste e o terceiro do Brasil e tem evoluído e se diversificado”, diz Kiko Santos, professor de geografia.

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De acordo com o Cadastro Central de Empresas, em 2006, Pernambuco tinha 4.204 bares e restaurantes registrados, que empregavam 24.103 pessoas. Em 2010, esse número já era bem maior: 4.976 estabelecimentos, com um total de 35.432 pessoas empregadas.

“Hoje é muito comum, cada vez mais, as pessoas se alimentarem fora. Esse setor é impulsionado não só pelo aumento da renda do pernambucano como também pelo crescimento da classe C, que vem buscando essas atividades”, explica Kiko.

Paulo investe no setor de alimentos há sete anos. Ele tem uma hamburgueria e dois restaurantes de cozinha internacional. Aproveitando a onda de crescimento da economia pernambucana, nos próximos meses, ele e um grupo de sócios devem abrir mais duas casas. Atualmente, o grupo tem 80 funcionários. E até o fim do ano serão mais de cem.

“O mercado aqui está bem aquecido, a população está crescendo mais, está vindo muita gente de fora. E o mercado está cada vez mais dinâmico e precisando de mais gente. Hoje em dia há uma temakeria em cada esquina e todas têm movimento. Isso é legal. É uma concorrência, mas é sadia”, conta o empresário Paulo Lira.

Paulo tem ainda outros planos para o ano que vem. Mas, para continuar crescendo, ele e outros empresários do setor esbarram no mesmo problema, a qualificação. “Arrumar uma mão-de-obra qualificada é bastante complicado. Mas seguimos buscando, trazendo de fora”, diz Lira.

O professor de geografia concorda. “Uma necessidade deste setor é a qualificação, não só na questão da culinária, do nutricionista, mas também do gerenciamento, como da compra, da venda, da propaganda e da infraestrutura que envolve este setor”, finaliza Kiko.

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