no Contexto da Mudança do Clima Show
vídeo: O Clima e a Segurança Energética (INCT - Mudanças Climáticas)
A grande participação de fontes renováveis na Matriz Energética Nacional resulta em uma baixa emissão de carbono, quando comparada com outros países. No entanto, os efeitos da mudança global do clima podem impactar a geração, transmissão e distribuição de energia, seja a renovável ou não-renovável. Dentre os parâmetros climáticos que interferem no setor energético, destacam-se o aumento da temperatura e a redução das chuvas, alterando a evapotranspiração dos lagos e dos cursos de água; as variações nas chuvas, que condicionam as vazões dos rios; a cobertura de nuvens, que influencia a irradiação solar na superfície, e a variação no regime dos ventos, levando a possíveis impactos de rajadas mais intensas que podem destruir ar turbinas de geração. Apesar das energias renováveis serem prioridade na diversificação energética no Brasil, as fontes fósseis oferecem estabilidade para complementar o sistema. Conclui-se, portanto, que um programa de adaptação do setor deve priorizar a baixa emissão de gases de efeito estufa, buscando a compatibilização entre mitigação e adaptação. Tendências climáticas:
Impactos negativos potenciais decorrentes da mudança do clima As projeções dos diferentes modelos climáticos tendem a apresentar variações entre os resultados nas regiões brasileiras, particularmente para chuvas, não havendo uma conclusão convergente. Portanto, é necessário avaliar com cautela os impactos específicos para cada território, sem, no entanto, subestimá-los. Sem uma avaliação aprofundada dos efeitos sinérgicos no sistema energético, alguns impactos negativos potenciais identificados em sistemas específicos são (GVces, 2014):
Para entender o impacto das alterações climáticas no setor, é necessário avaliar a combinação entre a exposição dos sistemas de geração elétrica e o grau de sensibilidade de como esses sistemas reagem. Por exemplo: centrais hidrelétricas com reservatórios de regularização podem atenuar os efeitos das variações nas vazões dos rios e, consequentemente, os efeitos na geração elétrica. Portanto, esse sistema é menos sensível. Já centrais elétricas com baixa capacidade de armazenamento de água estão mais expostas às variabilidades climáticas, com reflexo no potencial de produção de eletricidade. Capacidade adaptativa do setor elétrico, segundo o Plano Nacional de Adaptação
Medidas de adaptação para o setor elétrico brasileiro
Referências do Texto:
O que as chuvas têm a ver com a eletricidade?Resposta. Resposta: A água que desce das chuvas serve como impulsionador das turbinas utilizadas em grandes hidrelétricas, ao impulsionar o forte movimento das mesmas, a energia é retirada por essa força de atração.
Qual é a relação entre a falta de chuva é baixa produção de eletricidade?Isso quer dizer que em períodos de chuva, quando há aumento significativo do volume de água, a produção de energia nas hidrelétricas aumenta. O contrário também acontece, em períodos de estiagem, com pouca frequência de chuvas, há uma redução na produção de energia elétrica.
Por que a água da chuva é importante para a geração da energia elétrica?Outro ponto importante da chuva é na produção de energia elétrica, no Brasil, 90% da energia elétrica vem das usinas hidroelétricas. Todos os setores da indústria também precisam de água, para vocês terem uma noção, um carro gasta por volta de 400 mil litros de água para ser construído.
Como que a falta de chuva período de seca influencia na produção de energia elétrica no Brasil qual seu impacto e suas consequências?Quando temos períodos de seca mais prolongados, períodos não tão úmidos, a geração de eletricidade acaba sendo mais prejudicada”, disse. “A partir de 2011 estamos vindo de uma tendência negativa no armazenamento da energia dos principais reservatórios, principalmente do submercado Sudeste e Sul do Brasil.
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