Quais todos os passos para que haja uma experiência filosófica completa

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ESCOLA ________________________________________DATA:_____/_____/_____
PROF: LILIAN LAMAYRA TURMA:___________
NOME:_______________________________________________________________
		AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE FILOSOFIA 3º SÉRIE
1) Assinale a alternativa que apresenta processos básicos que marcam, de modo geral, a experiência filosófica:
(A) estranhamento, questionamento e resposta filosófica.
(B) estranhamento e sabedoria.
(C) questionamento, resposta filosófica e sabedoria.
(D) estranhamento, sabedoria e resposta filosófica.
2ª) Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
A) (  ) A resposta filosófica consiste em um terceiro passo para que haja uma experiência filosófica completa.
B) (  ) Na resposta filosófica, após uma reflexão serena e profunda, a resposta a ser elaborada deverá constituir um discurso, isto é, a enunciação de um raciocínio, no qual as ideias deverão estar ordenadas de maneira lógica no sentido de expressar um entendimento sobre o problema e, na medida do possível,  encontrar uma solução para ele.
C) (  ) O discurso constituído na resposta filosófica deverá ter um caráter universal, isto é, pode ser aplicado a todos os casos ou pessoas.
D) (  )As respostas filosóficas não são “qualquer” resposta, pois filosofar não é pensar de qualquer maneira.
3ª) Com suas palavras explique o que a Filosofia estuda.
4ª) Assinale na alternativa que apresenta os nomes dos primeiros pensadores chamados filósofos.
I. Os primeiros filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
II. Os primeiros filósofos foram apenas Pitágoras e Xenófanes que na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
III. Os primeiros filósofos foram apenas Tales e Pitágoras que na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
IV. Os primeiros filósofos foram apenas Pitágoras e Heráclito que, na época concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
Está correta:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
5ª) Relembre um momento de sua vida que fez você parar para pensar. Elabore um texto sobre essa situação que contenha os seguintes elementos: lugar, data, pessoas envolvidas, sensações, emoções, problema (dúvidas ou perguntas) e respostas a que chegou.

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça

Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 

Série:    1° Ano 

Disciplina:   Filosofia - 2016

Filosofia, felicidade mito e logos

·         Experiência filosófica

A experiência filosófica compreende três etapas básicas:

Estranhamento ou deslocamento – trata-se do primeiro passo da experiência filosófica. Quando uma pessoa vive uma circunstância de deslocamento ou estranhamento, experimenta uma quebra ou interrupção no fluir normal de sua vida. Detém-se, então, para pensar ou observar algo que antes não via, ou que vivia de forma automática, sem se dar conta, sem atenção, sem se questionar.

Questionamento ou indagação – Trata-se do segundo passo da experiência filosófica. Após viver o estranhamento, a pessoa inicia um processo de questionamento (interno e externo) sobre o tema que lhe chamou a atenção.

Resposta filosófica – Trata-se do terceiro passo para que haja uma experiência filosófica completa. Após os dois primeiros passos, estranhamento e questionamento, trata-se agora, portanto, de construir uma resposta para os questionamentos e indagações.

Após uma reflexão serena e profunda, a resposta a ser elaborada deverá constituir um discurso, isto é, a enunciação de um raciocínio, no qual as ideias deverão estar ordenadas de maneira lógica no sentido de expressar um entendimento sobre o problema e, na medida do possível, encontrar uma “solução” para ele. Além disso, esse discurso deverá ter um caráter universal, isto é, pode ser aplicado a todos os casos ou pessoas. Essas são as características importantes de uma resposta filosófica. As respostas filosóficas não são “qualquer” resposta, pois filosofar não é pensar de qualquer maneira, seja quando se pergunta ou quando se responde.

·         O significado da palavra filosofia

A palavra filosofia é formada pelos termos gregos philos, “amigo”, “amante”, e sophia, “sabedoria”. Portanto, filosofia quer dizer “amor à sabedoria”. E sabedoria, para os gregos, não era apenas um grande saber teórico, mas principalmente prático, tendo em vista que buscava atender ao que consideravam objetivo supremo da vida humana: a felicidade.

·         A origem da palavra filosofia

Conforme a tradição histórica, a palavra filosofia foi usada pela primeira vez pelo pensador Pitágoras (570-490 a.C), quando o príncipe Leone perguntou-lhe sobre a natureza de sua sabedoria. Pitágoras respondeu: “Sou apenas um filósofo”. Com essa resposta, pretendia esclarecer que não detinha a posse da sabedoria. Assumia a posição de “amante do saber”, isto é, alguém que quer, ama e deseja o saber.

Com o decorrer do tempo, entretanto, a palavra filosofia foi ganhando um significado mais específico, passando a designar a busca de um tipo especial de sabedoria: aquela que nasce do uso metódico da razão, da investigação racional.

·         Relação histórica entre felicidade e filosofia

A filosofia, em sua origem, há mais de 25 séculos, apresentava-se como um conhecimento superior que conduzia à vida boa, isto é, que indicava como viver para ser feliz. O filósofo se reconhecia como aquele que buscava, praticava e ensinava um método, um caminho para a felicidade. Nesse sentido, ele se tornava um sábio, e sabedoria, para os gregos, não era apenas um grande saber teórico, mas principalmente prático, tendo em vista que buscava atender ao que consideravam o objetivo supremo da vida humana: a felicidade.

·         Finalidade última

É aquela que está por detrás de todas as finalidades mais imediatas e conscientes de uma ação. Geralmente inconsciente, ela é o motivo fundamental de uma conduta.

De acordo com o pensamento filosófico, podemos supor que a felicidade é igualmente a finalidade última de todos os nossos atos, mesmo de ações que parecem “ruins” por algum tempo, ou daquelas que realmente nos fazem mal e aos outros. É que, no fundo – conforme acreditam vários filósofos e psicólogos -, a intenção última de toda ação ou conduta é “positiva” no sentido de que, consciente ou inconscientemente, a pessoa está buscando, por meio dessa ação, trazer, preservar, aumentar seu bem-estar, ou mesmo evitar, acabar com uma dor, um sofrimento, uma tristeza.         

·         Mito e logos

O mito se opõe ao logos como a fantasia à razão, como a palavra que narra à palavra que demonstra. Logos e mito são duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito. O logos sendo uma argumentação pretende convencer. O mito tem por finalidade apenas por si mesmo. Acredita-se ou não nele, conforme a própria vontade, mediante um ato de fé, caso pareça “belo” ou verossímil, ou simplesmente por que se quer acreditar. O mito, assim, atrai em torno de si toda a parcela do irracional existente no pensamento humano.

·         A passagem do mito ao logos

A filosofia nasceu na Grécia entre os séculos VII e VI a.C., promovendo a passagem do saber mítico (alegórico) ao pensamento racional (logos). Essa passagem ocorreu durante longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimento utilizadas no passado.

Durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilhavam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia. Essa transição do mito à razão “significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está incluído o poder do lendário.

·         A força da mensagem dos mitos

A força da mensagem dos mitos reside, portanto, na capacidade que eles têm de sensibilizar estruturas profundas, inconscientes, do psiquismo humano.

·         A mitologia grega

Os gregos cultuavam uma série de deuses (Zeus, Hera, Ares, Atena etc.), além de heróis ou semideuses (Teseu, Hércules, Perseu, Aquiles, etc.) relatando a vida desses deuses e heróis e seu envolvimento com os humanos, criaram uma rica mitologia, isto é, um conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal. A mitologia grega é formada por grande número de “relatos maravilhosos” ou lendas que inspiraram e ainda inspiram diversas obras artísticas ocidentais.

O mito de Édipo, rico em significados, é um exemplo disso. Na antiguidade, foi utilizado pelo dramaturgo Sófocles (496-406 a.C), na tragédia de Édipo rei, para uma reflexão sobre as questões da culpa e da responsabilidade dos indivíduos perante as normas e os tabus.

·         Polis e razão

Segundo análise do historiador e filósofo francês Jean-Pierre Vernant (1914-2007), o momento histórico da Grécia antiga em que se afirma a utilização do logos (razão) para resolver os problemas da vida estaria vinculado ao surgimento da pólis, cidade-Estado grega.

A pólis foi uma nova forma de organização social e política, desenvolvida entre os séculos VII e VI a.C., na qual os cidadãos passaram a dirigir os destinos da cidade. Entendida como criação dos próprios cidadãos, e não dos deuses, a pólis podia ser explicada e organizada de forma racional, isto é, de acordo com a razão.

Uma das características das cidades-Estado gregas – especialmente Atenas – era a prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos. Isso contribuiu para que o raciocínio bem formulado e convincente se tornasse, com o tempo, o modo adotado para refletir sobre todas as coisas, não só questões políticas.

Por isso, pra Vernant, a razão grega é filha da pólis, e o nascimento da filosofia relaciona-se de maneira direta com o universo espiritual que então surgiu.

Fonte Bibliográfica:

COTRIM, Gilberto, , Mirna Fernandes , Fundamentos de filosofia, volume único, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Quais são os passos para ter uma experiência filosófica?

As três etapas básicas de uma experiência filosófica são o questionamento, a reflexão e o entendimento. O primeiro passo é se questionar, ou duvidar de algo. A partir daí passamos para a etapa de reflexão e de pensamento, e por fim, depois de pensar e refletir, chegamos ao entendimento da questão.

Quais são os elementos que caracterizam a experiência filosófica?

Entendida como um evento consciente no sentido mais amplo, a experiência envolve um sujeito ao qual vários elementos são apresentados..
3.1 Percepção..
3.2 Memória episódica e imaginação..
3.3 Pensamento..
3.4 Prazer, emoção e ânimo..
3.5 Desejo e agência..
3.6 Experiência não ordinária..
3.7 Outros..

Quais são em ordem os três processos básicos para uma experiência filosófica completa?

O primeiro passo é o estranhamento, que seria estranhar certa situação ou comportamento próprio, de outra pessoa, da sociedade como um todo ou sobre qualquer coisa, o segundo é o questionamento, que vem após o estranhamento, seriam as perguntas, e assim indo em busca das respostas e o terceiro e último vem a ser a ...