Quais os principais impactos do álcool tabaco e outras drogas no ambiente de trabalho?

RESUMO

O uso de drogas e suas conseqüências no local de trabalho têm se mostrado importante fator de impacto negativo tanto na produtividade e segurança das empresas quanto na saúde do trabalhador. Estima-se que 30% dos acidentes de trabalho guardem relação direta ou indireta com o uso de drogas, especialmente o álcool. As repercussões nos custos relacionados à atenção à saúde evidenciam cinco vezes mais probabilidades de utilização dos serviços pelo trabalhador e sua família, quando comparados àqueles que não apresentam problemas por uso de substâncias psicoativas. Por outro lado, o investimento em programas de atenção ao uso indevido de drogas no local de trabalho reveste-se de relação custo-benefício favorável à empresa e à sociedade.

Palavras-chave: Tabagismo; Alcoolismo.

ABSTRACT

Drugs use and its consequences in the workplace have been an important negative impact factor on companies' produetivity and safety as well as on the vvorker's health. It is estimated that 30% of industrial casualties keep direct or indirect relation vvith the use of drugs, especially alcohol. The repercussions on the costs related to health care evidence the probability of the services use five times greater for the worker and its family when compared to those that do not present problems with psychoactive substance use. On the other hand the investment in programs against drug abuse in the workplace is cost-effective for the companies and the society.

Keywords: Tabagism; Alcoholism.

INTRODUÇÃO

Entre as muitas referências à relação do homem com o trabalho, torna-se irresistível a de Freud, que atribuía ao trabalho e ao afeto os componentes mais importantes da saúde psíquica, mesmo correndo o risco do lugar comum. Irresistível por sintetizar o foco de abordagem do presente artigo. O conteúdo aqui apresentado é, de forma constante, permeado basicamente por dois fundamentos. Primeiro, a extrapolação dos limites da dependência química para uma visão mais ampla de saúde física e mental; e a ênfase nos diversos e preciosos meios disponíveis no ambiente de trabalho que, se adequadamente aproveitados, permitem que os profissionais de saúde possam chegar perto do mais básico objetivo: a promoção da saúde em termos de atenção primária, secundária e terciária.

Gradualmente, as corporações têm reconhecido e procurado atuar sobre o impacto do uso e abuso de substâncias psicoativas no seu desenvolvimento. Em paralelo, tem aumentado a compreensão dos profissionais de saúde de que o local de trabalho oferece oportunidade única de intervenção preventiva e assistencial no uso indevido de álcool e outras drogas e, portanto, há constante aperfeiçoamento das estratégias adotadas.

Já remontam cm muitos anos os esforços das organizações dirigidos a intervir nos comprometimentos do abuso e dependência de substâncias psicotrópicas.

O berço dos programas em empresas foram os Estados Unidos, inicialmente direcionados de forma exclusiva para o alcoolismo.

Uma breve exposição a respeito do cenário socioeconômico, em que a atenção das grandes organizações se volta para o aumento do consumo de álcool, impõe o retorno ao ano de 1940.

Com o advento da II Grande Guerra, criou-se um mercado único. A carência de melhores qualificações de trabalho e a enorme e crescente demanda de material bélico obrigaram os donos de indústrias a estabelecer contratos marginais com trabalhadores inexperientes. As mudanças envolvendo as condições de trabalho provocaram a exacerbação do abuso de álcool, previamente manifesta pela maior parte desses trabalhadores. A preocupação com a produtividade e segurança levou ao interesse do desenvolvimento de programas ocupacionais. Estes apresentam-se como os precursores, especificamente para problemas relacionados ao abuso de álcool.

Com vistas a facilitar a integração desses trabalhadores marginais ao local de trabalho, o governo financiou uma série de programas de saúde mental e assistência social na indústria, que foram, cm sua grande maioria, encerrados com o fim da guerra. Tais programas eram baseados na perspectiva da perda do emprego a partir da insatisfação da alta administração com o desempenho funcional. A oferta de tratamento para problemas relacionados ao abuso de álcool, neste sentido, surgia como forma de recuperar a sobriedade e, consequentemente, aumentar a eficiência laborativa. Com o aparecimento c crescimento dos grupos de Alcóolicos Anônimos, fato que teve papel importante no surgimento dos programas, o desenho inicial envolvia um trabalho de equipe entre os médicos da empresa e membros do referido grupo de ajuda mútua. A partir dessa organização pouco formal, as empresas passaram a desenvolver, gradualmente, políticas e programas. A formulação das políticas, via de regra, trazia em seu bojo como principais fundamentos o conceito do alcoolismo como condição de agravo à saúde e a ênfase do interesse da empresa cm prestar assistência.

Em 1970, foi fundado o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), que contribuiu consideravelmente para o aprimoramento dos programas nas empresas. Na ocasião, o referido instituto viabilizou a formação de programas de consultoria direcionados à área ocupacional em cada estado americano, com base nas premissas de que o alcoolismo constituía um dos principais problemas entre os empregados e que o local de trabalho reunia condições excelentes para identificar, motivar e promover o tratamento.

Com os denominados Occupational Program Consultants (OPC), Programas de Consultoria Ocupacional, houve significativo crescimento do número de empresas introduzindo tais programas. De aproximadamente 350 existentes na década de 70, passou a 5.000 nos anos 80 e 20.000 em 1990.1 Neste último, o uso de substâncias psicoativas foi associado, no território americano, a custo em torno de 100 bilhões de dólares, ligado à diminuição de produtividade, absenteísmo e assistência médica2.

Elaboração e Implantação do Programa de Álcool e Drogas

Os objetivos da implantação de um programa de AOD na empresa giram cm torno do controle de comprometimento clínico e psíquico e das relações interpessoais, diretamente ligados à preservação da produtividade e da segurança no local de trabalho. Existem, portanto, dois focos a serem assistidos; o coletivo e o individual, considerados a partir tanto dos deveres e direitos da corporação como do empregado3.

Assim, é relevante sublinhar que determinados padrões de funcionamento, intrínsecos às organizações, entre outras conseqüências, favorecem a manifestação do abuso de substâncias psicoativas, como:

• a vigência de um conjunto de normas informais;

• a ausência ou fragilidade na prática da supervisão;

• a percepção da disponibilidade de álcool nas proximidades e no próprio local de trabalho;

• a pressão e o isolamento.

A análise desses padrões indica a importância capital da formulação de uma política na qual o programa deve ser inserido. Neste sentido, a elaboração, implantação e manutenção de um programa voltado para o abuso de álcool e outras drogas no ambiente de trabalho devem seguir diretrizes específicas interdependentes e que obedecem a uma determinada seqüência de execução. Cabe a ressalva de que cada corporação tem características particulares e necessidades específicas que precisam ser rigorosamente identificadas com os pilotis do desenho da política e do programa a serem desenvolvidos4.

Realização de avaliação ambiental

A avaliação ambiental é a primeira etapa do processo, à medida que fornece acesso ao conhecimento detalhado da cultura organizacional, passando pelas carências, comportamentos, valores do perfil funcional do universo corporativo, que norteará os pilares da política. Faz-se relevante salientar que esse mapeamento pode ser realizado em diversos níveis, cuja escolha está associada ao teor da análise desejada que, por sua vez, configura vasta gama de possibilidades. Portanto, para a adequada realização da referida avaliação ambiental, os objetivos pretendidos precisam ser previamente definidos com precisão e clareza, constituindo-se, em geral, em:

• estabelecer o perfil dos funcionários, com vistas a revelar a realidade atual da empresa.

• detectar indicadores do uso mal-adaptativo de substâncias psicoativas, a fim de verificar tanto a prevalência do abuso de drogas e dependência química quanto seu impacto no funcionamento e desenvolvimento da empresa.

• avaliar os resultados das ações do programa ao longo do tempo.

A execução do levantamento ambiental pressupõe a obtenção de resultados providos de validade científica e exige a adoção de determinados critérios e a subordinação rigorosa aos mesmos, como :

• utilização de instrumento ético;

• eliminação de qualquer possibilidade de identificação, preservando-se o anonimato do empregado e protegendo a fidedignidade das respostas;

• aplicação do instrumento por profissional habilitado;

• inclusão de todo o corpo funcional;

• participação de todas as filiais da empresa;

• cuidado com a escolha da amostra que deve representar, com o rigor estatístico exigido, a população estudada, tanto em termos numéricos quanto em determinadas características, com relevância científica, como idade e sexo;

• escolha aleatória dos funcionários pertencentes à amostra.

Elaboração de política de AOD clara e abrangente

Em seguimento ao relevo apresentado pela avaliação ambiental, é elaborada a política de AOD, que se configura como decisiva para a efetividade do programa. Deste modo, os seguintes aspectos precisam ser contemplados5:

1. desenvolver uma política com conteúdo claro e de fácil entendimento, que promova não apenas o conhecimento, mas a familiaridade dos empregados com as suas condições, procedimentos e objetivos.

2. promover mecanismos de divulgação.

3. a sua elaboração deve contar com a participação de representantes de diferentes níveis da organização, já que a adequada definição das linhas e indicadores, assim como sua aceitação e prática pelo corpo de funcionários dependerão diretamente do grupo envolvido no processo.

4. é fundamental o apoio da alta gestão.

5. a cautela no estabelecimento dos direitos e deveres da empresa e dos empregados faz-se absolutamente necessária para que o caráter seja assistencial e não assistencialista.

6. conforme orientação da Organização Mundial de Saúde, o Programa de Álcool e Drogas deve estar inserido numa perspectiva mais ampla de atenção à saúde do empregado, estando inclusive ligado a outros programas desenvolvidos na empresa.

7. é de suma importância a ênfase na compreensão de que os sintomas de diminuição da produtividade ou absenteísmo não sejam apenas identificados como conseqüência do abuso de substâncias psicotrópicas, mas que possam ser reflexo de uma série de diferentes fatores, como problemas familiares, de relacionamento no trabalho, pouca motivação, entre outros.

8. no que concerne especificamente à implantação do programa voltado para o uso indevido de álcool e outras drogas, é necessário o desenvolvimento de mecanismos de prevenção, detecção precoce, intervenção, encaminhamento e acompanhamento.

9. deve haver documentação específica, com registro de todas as atividades e atendimentos do programa.

10. é essencial a garantia de que os registros do funcionário que se apresentar ao programa - seja de forma espontânea, seja por encaminhamento - são confidenciais.

Treinamento da equipe de saúde e das gerências

Apesar da definição da equipe de saúde depender da estrutura e das características da empresa, alguns pontos merecem destaque. Na formação do grupo devem estar presentes a interdisciplinaridade, a definição de papéis entre os profissionais, o devido conhecimento técnico e a convergência das condutas. No entanto, a necessidade de delimitação das funções é um cuidado que extrapola os limites internos da equipe de saúde, na medida em que precisa ser estendida aos gerentes e supervisores envolvidos.

Os supervisores são peças chaves, pois, além de estarem em contato direto com os empregados, têm ascendência sobre os mesmos e, portanto, melhores condições de identificar determinados sinais, como mudanças de rotina, produtividade e comportamento. O treinamento oferecido aos supervisores deve tanto contemplar ferramentas de detecção desses sinais, como estratégias de atuação6. É essencial que o gerente e o supervisor tenham conhecimento dos limites da sua intervenção e em que momento ou diante de qual quadro deve solicitar orientação ou fazer um encaminhamento.

Definição do modelo de atendimento

A resolução a respeito do modelo de atendimento a ser implantado deve abarcar os seguintes pontos;

1. que tipo de atendimento será oferecido dentro da empresa, considerando-se os profissionais disponíveis;

2. de quais recursos externos a empresa dispõe diante da necessidade de encaminhamento.

A intervenção inicial e o acompanhamento ao tratamento por parte de uma equipe de saúde da empresa promovem, de forma substancial, um incremento nos resultados obtidos. No entanto, não cabe aos referidos profissionais a condução do tratamento, devendo o empregado ser encaminhado para recursos especializados para avaliação e indicação terapêutica7.

Testagem Toxicológica

Um tema bastante polêmico em nosso meio e que envolve aspectos éticos, técnicos e jurídicos diz respeito à testagem de drogas. A implantação de um programa de testagem não é um processo simples e deve ser a última etapa a ser introduzida. Cabe a análise das posições contrárias e favoráveis à sua implantação.

Os argumentos a favor salientam:

• mais segurança na realização de trabalhos, especialmente quando envolvem situações de risco;

• aumento da produtividade e redução das faltas e turnover;

• diminuição dos acidentes de trabalho;

• identificação e assistência a empregados com problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas;

• redução dos custos de assistência médica;

• avaliação da aptidão para o trabalho.

Já a alegação contrária sustenta-se nos seguintes aspectos:

• o alto custo envolvido na execução do procedimento;

• a questão da invasão de privacidade e violação dos direitos;

• os desdobramentos possíveis em termos de responsabilidade legal, se a prática é realizada em desacordo com a lei ou desprovida da técnica apropriada;

• os falsos-positivos;

• as situações de constrangimento ou humilhação que podem ser geradas em caso de coleta de urina em função da metodologia exigida para evitar-se a manipulação do material;

• o aumento da tensão nas relações de trabalho.

Esta breve exposição revela a necessidade, diante da escolha pela introdução da testagem de drogas, da adoção incondicional de uma série de cuidados. A partir da coleta e análise propriamente ditas do material até os critérios que envolvem a rotina do procedimento na vida funcional do empregado e as condutas frente a um resultado positivo, todo o processo deve ser detalhadamente trabalhado e documentado, sendo imprescindível o rigor na definição dos procedimentos e na sua execução.

Programas de Controle e Tratamento do Tabagismo

Há relativamente pouco tempo, as equipes de saúde e a alta gestão das empresas situadas no Brasil têm dirigido a devida atenção para a dependência do tabaco. Tais programas tiveram como primeiras iniciativas tímidas manifestações, com a realização de palestras informativas isoladas. Verifica-se atualmente, neste sentido, entretanto, uma mudança de cenário com a incorporação de um conjunto estruturado de estratégias de prevenção e tratamento, algumas inclusive oferecendo importantes estímulos, como o reembolso das medicações envolvidas, a bupropiona e as de reposição de nicotina.

A implantação desses programas, além de constituir relevante ferramenta no enfrentamento de um dos principais problemas de saúde pública da atualidade8, representa um meio de detectar uma série de comprometimentos clínicos e psíquicos, à medida que:

• como conseqüência do uso prolongado do tabaco, é esperada a manifestação de uma série de injúrias respiratórias, cardiovasculares e neoplasias9;

• é elevada a prevalência de comorbidades psiquiátricas cm tabagistas, cm especial os transtornos do humor10 e dependência de outras drogas, principalmente do álcool;

• o empregado no qual não foi detectada pela gerência ou por outros meios, como exame periódico, a existência de determinado comprometimento, tem no programa de tabagismo mais uma fonte de investigação ;

• o empregado que, por algum receio ou constrangimento, evita se apresentar a programas voltados à saúde mental ou para o atendimento de dependência de álcool e outras drogas tem mais facilidade de ingressar num programa para parar de fumar.

Mesmo considerando tratar-se de uma dependência química, os programas de tabagismo, pelas suas características específicas, devem ter diretrizes próprias, seguindo o conjunto já anteriormente sublinhado cm relação a programas de AOD, ou soja, a formulação de uma política, a realização de avaliação ambiental, o treinamento da equipe e o modelo de atendimento.

Cabe a atenção, na referida elaboração, a alguns dos dados publicados no ano 2000 pelo Departamento de Saúde de Serviços Humanos dos Estados Unidos, U.S. Department of Health and Human Services, referentes ao tratamento do tabagismo.11 A partir de uma análise baseada na revisão de aproximadamente seis mil ensaios clínicos, publicados por revista peer-reviewed entre 1975 a 1999, o documento apresenta uma sério de conclusões e recomendações, entro as quais merecem destaque:

• a dependência do tabaco configura-se como uma condição crônica que exige avaliação contínua e constantes intervenções;

• deve ser oferecida a todos os pacientes pelo menos uma das modalidades de tratamento existentes;

• a intensidade do aconselhamento está diretamente relacionada com a efetividade do tratamento;

• no que tange especificamente às estratégias de aconselhamento, encontrou-se o resultado de que enquanto nenhum aconselhamento promove taxa de abstinência de 10,8%, a auto-ajuda promove 12,3%, o auxílio por telefone 13,1%, o atendimento em grupo 13,9% e o individual 16,8%.

Ainda sob a luz da diferença percentual significativa do atendimento individual quando comparado às outras estratégias disponíveis, tal resultado ganha ainda mais ênfase se analisado a partir do estabelecimento de uma outra relação entre os programas ocupacionais de dependência ao álcool e outras drogas e de tabagismo. Cabe salientar que, ao mesmo tempo em que programas de tabagismo representam uma vantagem no que se refere à procura espontânea, podem apresentar dificuldades particulares na condução do tratamento em grupo. Pelas características da dependência ao tabaco, ficam mais evidentes no grupo de empregados as questões hierárquicas e de confiança entre os colegas. O paciente dependente de álcool e/ou outras drogas que se encontra em tratamento, em geral, pelos próprios desdobramentos da condição oferece menos resistência que o tabagista a expor certas situações e problemas relevantes para a adequada condução do tratamento. Apesar do modelo de acompanhamento em grupo representar, em termos de custo imediato, melhor alternativa para a corporação, a diferença dos resultados em relação ao aconselhamento individual gera, em longo prazo, custos mais altos.

CONCLUSÃO

É vital para a continuidade dos programas ocupacionais a permanente apresentação de resultados que indiquem em termos quantitativos e qualitativos sua importância para o desenvolvimento da empresa12. Para tal, faz-se absolutamente necessária a promoção de mecanismos de avaliação contínua e aperfeiçoamento13. Em relação especialmente aos voltados para o abuso de substâncias psicoativas, a manutenção da efetividade dependerá basicamente da atenção constante tanto às evoluções técnicas ligadas à prevenção e tratamento quanto aos seguintes fundamentos:

1. nada existe no meio organizacional que não tenha dimensão comportamental, como causa e efeito;

2. a cultura organizacional, seja implícita ou explícita, sadia ou doentia, entendida como o conjunto de valores e normas que permeiam comportamentos, condutas e procedimentos, é o que mais profundamente caracteriza a organização;

3. toda organização é afetada e, ao mesmo tempo, reflete as mudanças de cenário do contexto em que está inserida.

REFERÊNCIAS

1 Lowinson JH, Ruiz P, Millman RB. Langrod JG. Substance abuse: a comprehensive textbook. Baltimore: Williams & Wilkins, 1997.

2 American Society of Addiction Medicy. Principies of addiction medicine. Maryland: 1998.

3 U.S. Department of Health and Human Services. Alcohol and Health. Maryland:1997.

4 Calanter M, Kleber IID. Textbook of substance abuse treatment.Washington DC: American Psychiatric Press; 1994.

5 World Health Organization (1996) Costs and Effects ot Treatment for Psychoative Substance Use Disorders: A framework for evaluation. Geneve

6 U.S. Department of Health and Human Services Cost-Effectiveness and Preventivo Implications of Employee Assistance Programs. Geórgia: 1995.

7 American Society of Addiction Medicine. Patient placement criteria for the treatment of substance: related disorders. Maryland: 1996.

8 American Society of Addiction Medicine. Public Policy Statements. Maryland: 1998.

9 U.S. Department of Health and Human Services. Epidemiologic trends in drug abuse proceedings of the international epidemi-ology work group on drug abuse. Maryland: 1999-v.ll

10 Covey, L.S. et al. American society of addiction me<licine. Journal of Addictive Diseases; 17( 1); 1998.

11 U.S. Department of Health and Human Services. Treating tobacco use and dependence. Maryland: 2000.

12 U.S. Department of Health and Human Services. Making health communication programs work a planners guide. Maryland: 1992.

13 EAP Association. Standards for employee assistance programs: Part 2: professional guidelines. Maryland: 1992.

Quais os impactos do uso de álcool e outras drogas no ambiente de trabalho?

Além disso, diversos estudos mostram que o consumo de drogas causam inquietação, dificuldades em cumprir as tarefas, diminuição na produtividade, mudanças de comportamento com os colegas de trabalho e insubordinação.

Quais as consequências do uso de drogas no ambiente de trabalho?

O abuso de drogas pode gerar diversos problemas no ambiente de trabalho. Os prejuízos variam desde punições até afastamento temporário, transferências compulsórias, rebaixamento da atividade, imposição de tarefas menos perigosas ou mesmo o processo de demissão.

Quais são as consequências trazidas pela utilização de álcool e tabaco?

Estas substâncias são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos tem de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea , enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebral, impotências sexual.

Quais os impactos O uso de álcool e drogas podem causar na vida do indivíduo?

Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde, tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito ...