A��ES DE RESPOSTA EM EMERG�NCIASCOM PRODUTOS PERIGOSOS Rubens Cesar Introdu��o | A planifica��o para os desastres tecnol�gicos | A resposta aos incidentes | Padr�o de resposta em emerg�ncias qu�micas | Sistema de comando de incidentes | Bibliograf�a
1. Introdu��o Durante milh�es de anos de vida na terra, o homem enfrentou in�meros problemas para garantir sua sobreviv�ncia. Primeiramente defend�amos dos animais que nos perseguiam, procuramos lugares mais tranq�ilos e seguros para viver em sociedade, durante essa busca encontramos lugares sem �gua (desertos), com inunda��es, terremotos, maremotos, furac�es, ciclones, pragas, epidemias, vulc�es, enfim in�meras foram as adversidades encontradas pelo homem no transcorrer de sua evolu��o. Obviamente que durante sua hist�ria o homem encontrou lugares seguros e adequados para desenvolver-se de forma harmoniosa e em sociedade. Nos dias atuais, n�o s�o poucas as not�cias de que v�rias cidades, estados ou mesmo pa�ses inteiros sofrem em decorr�ncia dos chamados acidentes naturais ( furac�es, terremotos, ciclones, vulc�es, etc.). In�meras s�o as estat�sticas de ocorr�ncias que possibilitam inclusive desenvolver an�lises de quando, onde e com qual intensidade um evento de origens naturais vai ocorrer. Como o homem convive com esses "eventos" desde o princ�pio de sua vida na terra, possui consider�vel conhecimento a cerca deles e j� desenvolveu in�meras formas de planejar-se a fim de minimizar as conseq��ncias quando de sua ocorr�ncia. Emerg�ncias tecnol�gicas ou acidentes tecnol�gicos s�o aqueles derivados ou em fun��o dos segmentos tecnol�gicos, tais como inc�ndios em tanques, vazamentos de produtos qu�micos, explos�es de caldeiras, intoxica��o de pessoas ou acidentes nucleares. A freq��ncia destes acidentes nos �ltimos 20 anos tem sido incrementada significativamente, como resultado da prolifera��o mundial de processos industriais, desenvolvimentos tecnol�gicos, novas fontes de energia, produtos combust�veis e a alta concentra��o demogr�fica. 2. A planifica��o para os desastres tecnol�gicos Apesar de ser uma modalidade emergencial um tanto quanto recente quando comparamos a hist�ria do homem sobre a face da terra, in�meras s�o as ferramentas atuais que podem ser utilizadas para minimizar seus efeitos para a humanidade, propriedades e para o meio ambiente. Existem atualmente modelos matem�ticos informatizados que podem auxiliar nas etapas de prepara��o e planifica��o de resposta �s emerg�ncias tecnol�gicas. Apesar de ser um tanto quanto antag�nico, as �ltimas guerras ( ex. Golfo ) proporcionaram um grande desenvolvimento de equipamentos de prote��o pessoal, principalmente na �rea qu�mica e de opera��es contra inc�ndios; os terremotos do M�xico e o atentado a bomba nos Estados Unidos desenvolveram m�todos e equipamentos para resgates. Outro aspecto positivo � que muitos esportes radicais, dos dias de hoje, tais como: alpinismo, espeleologia, rafting, entre outros tamb�m t�m auxiliado no desenvolvimento de equipamentos de prote��o, al�m de proporcionar uma consider�vel gama de equipamentos utilizados atualmente nas ind�strias. A quantidade de informa��o dispon�vel sobre esta modalidade emergencial, bem como a facilidade de sua pesquisa e velocidade de sua divulga��o ( ex. internet ) fazem com que essas ferramentas sejam cada vez mais acess�veis e utilizadas. 3. A resposta aos incidentes Cada empresa ou organiza��o inserida no contexto de resposta a emerg�ncias tecnol�gicas deve equacionar de forma adequada o balanceamento entre os recursos humanos e materiais envolvidos nessas opera��es, bem como a intera��o entre esses recursos, na forma de treinamentos e opera��es reais. Uma an�lise do diagrama a seguir pode auxiliar no equacionamento e estabelecimento de prioridades envolvendo os recursos destinados �s emerg�ncias tecnol�gicas. Os 3 conjuntos apresentados, que interagem-se entre si na forma de intersec��o, representam as 3 modalidades mais comuns de emerg�ncias tecnol�gicas: Opera��es Contra Inc�ndios, Resgates e Emerg�ncias com Produtos Qu�micos. Essas modalidades emerg�ncias desenvolvem-se dentro de um meio ambiente que de forma direta � envolvido. Analisando as poss�veis combina��es entre os elementos, pode-se verificar que essas modalidades emergenciais podem desenvolver-se de forma isolada ou de forma conjunta. Desta forma, podemos ter um evento emergencial tal como uma opera��o contra inc�ndios que necessite de atividades de resgate, por exemplo de v�timas de uma edifica��o em chamas. Esse evento esta representado pela intersec��o entre os conjuntos Resgate e Opera��es Contra Inc�ndios, definidos pela �rea A . Outro exemplo pode ser um acidente rodovi�rio envolvendo produtos qu�micos onde o produto vazado atinge �s popula��es vizinhas ao acidente al�m dos pr�prios motoristas dos ve�culos envolvidos. Esse evento esta representado pela intersec��o das respectivas modalidades emergenciais, definindo a �rea C . Atrav�s de uma an�lise desenvolvida no diagrama, pode-se evidenciar eventos potenciais que podem desenvolver-se em nossas empresas ou sob a responsabilidade de resposta de nossas organiza��es. Diante disso, pode-se priorizar treinamentos, endere�ando-os para os poss�veis cen�rios, e investir em equipamentos de forma espec�fica aos eventos emergenciais mais poss�veis. Outros aspecto positivo e desenvolver essa an�lise sempre tomando em conta que essas modalidades emergenciais, de forma isolada ou conjunta afetam o meio que as envolvem. 4. Padr�o de resposta em emerg�ncias qu�micas Existem atividades b�sicas para o sistema de resposta ao incidente que podem dividir-se em cinco amplos segmentos que interagem-se entre si :
Estes segmentos comp�em um sistema, uma disposi��o ordenada de componentes que interagem para cumprir uma tarefa. No desenvolvimento do atendimento ao incidente, a tarefa � prevenir, reduzir o impacto do incidente � pessoas, propriedades e ao meio ambiente, restaurando o mais breve poss�vel as condi��es normais. Para alcan�ar este objetivo, o pessoal deve realizar uma s�rie de atividades, por exemplo: combater inc�ndios, obter amostras, desenvolver planos de interven��o, instalar sistemas de controle f�sico, manter comunica��es, avalia��es , etc. Estas atividades est�o todas relacionadas, o qu� ocorre numa, afetar� as outras. Cinco elementos classificam todas as atividades do sistema de atendimento a emerg�ncia. O reconhecimento, a avalia��o e o controle, descrevem os elementos que orientam as a��es. Disto surge um resultado: identifica-se uma amostra, instala-se um sistema de controle, identifica-se um produto qu�mico ou determina-se um risco. A informa��o e a seguran�a s�o classificados como elementos de apoio. S�o suportes e/ou resultados de reconhecer, avaliar e controlar. O entendimento do sistema e conhecimento da rela��o entre as atividades, auxiliam no desenvolvimento e equacionamento do atendimento emergencial. 4.1 Reconhecimento O reconhecimento do tipo e grau de risco presente num incidente � , de forma geral, um dos primeiros passos a serem tomados ao atender uma emerg�ncia com produtos perigosos. Deve-se identificar as subst�ncias envolvidas. Depois deve-se determinar as propriedades qu�micas e f�sicas. Como base preliminar, pode-se adotar estas propriedades para analisar o comportamento ou antever problemas relacionados com o material. O reconhecimento pode ser f�cil, por exemplo, pode-se utilizar uma placa (sinaliza��o) de um carro tanque para identificar rapidamente seu conte�do. De outro modo, um dep�sito de res�duos qu�micos pode apresentar uma dificuldade para seu detalhado reconhecimento e identifica��o. O elemento reconhecimento envolve a utiliza��o de toda a informa��o dispon�vel, resultados de amostras, dados hist�ricos, observa��o visual, an�lise instrumental, r�tulos, documentos de embarque e outras fontes para identificar as subst�ncias envolvidas. Os problemas causados pelo vazamento de um certo produto qu�mico ao meio ambiente podem ser previstos baseando-se a an�lise em suas propriedades qu�micas e f�sicas. No entanto, o dano que esse produto produzir� ao vazar, depende das condi��es espec�ficas do lugar de ocorr�ncia. Uma vez que as subst�ncias tenham sido identificadas, suas propriedades podem ser determinadas utilizando-se material de refer�ncia. 4.2 Avalia��o O reconhecimento promove a informa��o b�sica referente as subst�ncias envolvidas na emerg�ncia. A avalia��o � uma determina��o de seus efeitos ou potencial de impacto na sa�de p�blica, propriedades e meio ambiente. Uma subst�ncia perigosa � uma amea�a devido a suas caracter�sticas f�sico e qu�micas. No entanto, seu potencial de impacto real depende da localiza��o do incidente, do tempo e outras condi��es espec�ficas do lugar. O risco � a probabilidade de que produzam-se danos, uma medida do potencial de impacto ou efeito. A presen�a de uma subst�ncia perigosa constitui um risco, por�m se o material est� controlado, o risco � baixo; no entanto, se o material est� fora de controle, o risco aumenta. Para sofrer danos, o receptor cr�tico deve estar exposto ao material. Por exemplo, o g�s cloro � muito t�xico e representa um risco. Se o g�s cloro vazar numa �rea densamente povoada, o risco �s pessoas � muito grande, no entanto, o risco do vazamento de cloro �s pessoas numa �rea desabitada � muito menor. A avalia��o dos riscos deste exemplo � relativamente simples. Muito mais complexos s�o os epis�dios onde est�o envolvidos muitos compostos e existe um alto grau de incerteza a respeito de seus comportamentos no meio ambiente e efeitos nos receptores. Por exemplo : "Qual o efeito se milhares de pessoas bebem �gua fornecida por um len�ol fre�tico contaminado com alguns ppm de estireno ?". Para avaliar completamente os efeitos de uma emerg�ncia com produtos perigosos, deve-se identificar todas as subst�ncias, estabelecer seus padr�es de dispers�es e para produtos t�xicos, determinar as concentra��es. O risco � avaliado baseado na exposi��o do p�blico e outros receptores cr�ticos. Freq�entemente a identifica��o dos produtos envolvidos num incidente e a avalia��o do impacto � chamado de caracteriza��o do lugar da emerg�ncia. A caracteriza��o do lugar pode ser f�cil e r�pida, ou como no caso de um dep�sito de res�duos qu�micos, o processo pode ser longo e de resolu��o complexa. 4.3 Controle O controle � exercido por m�todos que visam prevenir e/ou reduzir o impacto do incidente. Geralmente instituem-se a��es preliminares de controle t�o r�pido quanto poss�vel. Ao obter-se informa��es adicionais atrav�s do reconhecimento e avalia��o, as a��es iniciais de controle modificam-se ou instituem-se outras. Os vazamentos que n�o requerem uma a��o imediata permitem mais tempo para planejar e implantar as medidas corretivas. As medidas de controle incluem tratamentos qu�micos, f�sicos e biol�gicos assim como t�cnicas de descontamina��o, objetivando o reestabelecimento das condi��es normais. Incluem-se tamb�m medidas sobre a sa�de p�blica, por exemplo, abandono ou corte no fornecimento de �gua pot�vel para prevenir a contamina��o do produto nas pessoas. 4.4 Informa��o Um importante componente no sistema de atendimento a emerg�ncias envolvendo produtos perigosos � a informa��o. Todas as atividades que comp�em o sistema de atendimento � emerg�ncias est�o baseadas no processo de receber e transmitir informa��es. A informa��o � um elemento de apoio ao reconhecimento, avalia��o e controle. � um elemento de suporte aos elementos de a��o, oferecendo dados para a tomada de decis�es. � tamb�m um resultado do equacionamento dos outros elementos. Uma amostra de um determinado produto pode oferecer informa��es para determinar op��es de tratamento do incidente. A informa��o prov�m de tr�s fontes:
A aquisi��o de informa��es, a an�lise e a tomada de decis�es s�o processos interativos que definem a extens�o do problema e a sele��o de poss�veis a��es de resposta ao incidente. Para que o atendimento ao incidente seja efetivo, deve estabelecer-se uma base de informa��o precisa, v�lida e a tempo. Atrav�s do tempo de desenvolvimento do incidente, re�ne-se, processa-se e aplica-se um fluxo intenso de informa��es. 4.5 Seguran�a Todas as a��es de interven��o num atendimento envolvendo produtos perigosos oferecem riscos diversos para aqueles que respondem a eles. Para estabelecer um programa de prote��o a estes riscos, deve-se analisar as caracter�sticas f�sico-qu�micas dos produtos e relacion�-las com cada opera��o de resposta. As considera��es de seguran�a s�o contribui��es a cada atividade que se inicia e s�o um resultado de cada atividade de interven��o que se executa. Cada organiza��o de atendimento emergencial qu�mico deve possuir um efetivo programa de seguran�a, incluindo exames m�dicos, equipamentos de seguran�a apropriados, procedimentos operacionais padronizados e um ativo programa de treinamento. 4.6 Rela��o entre os elementos O reconhecimento, a avalia��o, o controle, a informa��o e a seguran�a descrevem os cinco elementos do sistema de atendimento a emerg�ncias envolvendo produtos perigosos. Cada um inclui uma variedade de atividades e opera��es. Os elementos n�o s�o necessariamente passos sequencias para o processo de atendimento. Em algumas situa��es, pode-se come�ar as medidas de controle antes que as subst�ncias sejam completamente identificadas. Em outros, � necess�rio uma avalia��o mais completa da dispers�o dos materiais antes de poder-se determinar as a��es corretas de controle. Cada elemento e atividade est� relacionado. Desenvolve-se um dique (controle) para conter a �gua residual de combate a inc�ndios de um dep�sito com suspeita da exist�ncia de pesticidas. Uma vez determinada que a �gua residual n�o cont�m produtos qu�micos perigosos (reconhecimento), e que as concentra��es nessa �gua est�o abaixo dos limites aceit�veis (avalia��o), desta forma n�o � necess�rio o tratamento e pode-se eliminar o dique. Este conhecimento (informa��o) altera os requisitos de seguran�a para todos aqueles que atendem ao incidente. O sistema de atendimento a emerg�ncias envolvendo produtos perigosos � um conceito que explica, em termos gerais, os processos envolvidos na interven��o ao incidente. Todas as interven��es requerem os elementos de a��o : reconhecimento, avalia��o e controle , apoiados pelos elementos: informa��o e seguran�a.
5. Sistema de comando de incidentes O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) � um modelo de gerenciamento desenvolvido para comando, controle e coordena��o em resposta a uma situa��o de emerg�ncia, tendo como objetivo a estabiliza��o do incidente e a prote��o da vida, da propriedade e do meio ambiente. A complexidade de gerenciamento de um incidente associado a necessidade crescente de a��es de v�rios grupos de atua��o, � indispens�vel a exist�ncia de um �nico sistema de gerenciamento que seja padr�o a todos. Os princ�pios do SCI permitem que diferentes grupos desenvolvam atividades conjuntas dispondo de elementos comuns: comando unificado,, planos de a��o, terminologia, administra��o, recursos humanos e materiais, flexibilidade organizacional, conceitos de seguran�a, procedimentos padronizados, etc. O SCI disp�em de uma consider�vel flexibilidade, podendo expandir ou contrair de acordo com as diferentes necessidades, tornando-o um eficiente sistema de gerenciamento. O sistema foi testado e validado em resposta a todos os tipos de incidentes e situa��es de n�o emerg�ncia, como por exemplo: emerg�ncias com produtos perigosos, acidentes com grande n�mero de v�timas, eventos planejados ( celebra��es, paradas militares, concertos, etc.), cat�strofes, inc�ndios, miss�es de busca e salvamento, programa de vacina��o em massa, etc. O SCI foi desenvolvido na d�cada de setenta em resposta a uma s�rie de grandes inc�ndios florestais ao sul da Calif�rnia – USA. Neste per�odo as autoridades envolvidas em combate a inc�ndio do munic�pio, organismos estaduais e federais, reuniram-se para formar o Firefighting Resources of California Organized for Potential Emergencies (FIRESCOPE). Esta unidade identificou muitos problemas quando v�rios grupos distintos s�o envolvidos em uma mesma miss�o, tais como:
Os esfor�os para resolver estas dificuldades resultaram no desenvolvimento do modelo original do SCI para gerenciamento de incidentes. Entretanto, o que foi originalmente desenvolvido para combate a inc�ndios florestais, evoluiu para um sistema aplic�vel a qualquer tipo de emerg�ncia, sendo inc�ndio ou n�o. Muito do sucesso do SCI, � resultado da aplica��o direta de:
5.1 A organiza��o do sci Todo incidente ou evento tem certas atividades e a��es de administra��o que dever�o ser executadas. At� mesmo se o incidente for de pequeno porte, tendo apenas duas ou tr�s pessoas envolvidas na opera��o, atividades administrativas ser�o sempre realizadas at� certo ponto, mesmo que inconscientemente. A organiza��o do SCI � constitu�da de cinco setores funcionais distintos:
A rela��o entre estes setores � mostrada no diagrama abaixo.
Estes cinco componentes principais s�o a base na qual a organiza��o do SCI se desenvolve. Eles se aplicam durante uma pequena emerg�ncia ou quando na exist�ncia de um incidente de grande porte. Em incidentes de pequena escala, todos os componentes podem ser administrados por uma s� pessoa, o Comandante do Incidente (CI). Em caso de grandes incidentes, normalmente, requerem que cada componente, ou setor, tenha um respons�vel na administra��o respondendo ao CI. Por�m, cada um destes setores prim�rios do SCI, com exce��o do Comando do Incidente, podem ser divididos em fun��es secund�rias de acordo com a necessidade. A organiza��o do SCI tem a capacidade de expandir e contrair-se para satisfazer as necessidades do incidente, mas todos os incidentes, independente de sua dimens�o ou complexidade, dever�o obrigatoriamente ter nomeado um Comandante do Incidente. Num SCI b�sico, quando houver necessidade do CI afastar-se do Posto de Comando (PC) para realizar uma atividade operacional ou uma supervis�o no local do incidente, o comando dever� ser transferido para outra pessoa que ent�o se torna o CI. 5.2 Fun��es do comando A fun��o de comando � dirigida pelo Comando do Incidente (CI), ele � a pessoa tecnicamente qualificada para assumir a responsabilidade e o gerenciamento global do incidente. As principais responsabilidades do CI incluem:
Com rela��o � administra��o do incidente:
Um CI eficaz deve ser confiante, decisivo, afirmativo, objetivo, tranq�ilo e Ter racioc�nio r�pido. Para dirigir todas as responsabilidades decorrentes desta fun��o, o CI precisa ser ainda flex�vel, adapt�vel e realista com rea��o �s pr�prias limita��es. O CI tamb�m precisa saber quando e a quem delegar fun��es caso haja necessidade durante o desenvolvimento das atividades no incidente. Inicialmente, a primeira pessoa qualificada a chegar no local do incidente, dever� assumir o papel de Comandante do Incidente estabelecendo o controle da situa��o at� a chegada do CI nomeado, que passar� a ter controle total do incidente. A medida que os incidentes evoluem ou se tornam mais complexos com o envolvimento de autoridades de diferentes jurisdi��es ou a��es conjuntas de v�rios grupos de resposta, poder� ser designado um CI mais qualificado. Na troca de comando, o CI que est� saindo deve passar instru��es detalhadas ao CI que est� assumindo e todo pessoal envolvido dever� ser notificado. 5.3 Assessoria do comando Para um incidente de grande porte ou complexo, existem algumas posi��es de assessoria que s�o estabelecidas para auxiliar o Comandante do incidente � cumprir as responsabilidades associadas diretamente � administra��o do Incidente. Os assessores dirigem fun��es chaves, permitindo que o CI tenha maior liberdade para se concentrar na administra��o global do incidente. O pessoal de assessoria n�o faz parte da organiza��o em linha, ou seja, s�o parte integrante da fun��o de comando.
Seguran�a T�tulo : Supervisor de Seguran�a Objetivo : Garantir a seguran�a geral das opera��es, desenvolvendo o monitoramento das medidas de seguran�a que envolvem as equipes, v�timas e publico em geral. Atribui��es :
Porta Voz T�tulo : Porta Voz Objetivo : Gerenciar a divulga��o das informa��es sobre o andamento das opera��es para autoridades e a imprensa, seguindo rigorosamente a coordena��o do CI. Atribui��es :
Contatos T�tulo : Contatos Oficiais Objetivo : Efetuar, quando necess�rio, contatos com �rg�os oficiais, outras equipes de atendimento e profissionais especializados. Atribui��es :
O CI tomar� a decis�o de expandir ou contrair a estrutura da organiza��o do SCI baseado em tr�s pontos principais:
O tamanho e complexidade da estrutura do SCI que o CI desenvolve deve estar de acordo com a complexidade do incidente ( n�vel de dificuldade na resposta ), n�o no tamanho ( que est� baseado em �rea geogr�fica ou quantidade de recursos ). Os recursos humanos e materiais dispon�veis dever�o ser administrados racionalmente, ou seja: utilizando-se somente os recursos estritamente necess�rios para uma determinada tarefa, ficando os demais dispon�veis para quando necess�rios.
5.4 Setor – finan�as Normalmente, s� � estabelecido durante incidentes ou eventos de grande porte. � respons�vel por prover e administrar todos os recursos financeiros relacionados ao incidente. � respons�vel por disponibilizar ao Comando um planejamento financeiro e tamb�m administrar toda documenta��o fiscal exigida por lei.
5.5 Setor – log�stica O Setor de log�stica � respons�vel por prover os recursos materiais necess�rios �s atividades durante o incidente. Inclui as responsabilidades de transporte, alimenta��o, alojamento e o controle, disponibiliza��o e manuten��o dos equipamentos utilizados. O Coordenador do Setor de Log�stica, tamb�m, � respons�vel por instalar e manter operacional um sistema de comunica��o adequado para cada situa��o.
5.6 Setor – opera��es O Setor de Opera��es � respons�vel por realizar as atividades descritas no Plano de A��o. O Coordenador do Setor de Opera��es administra todas as atividades do setor e tem a responsabilidade prim�ria de receber, desenvolver e implementar o Plano de A��o. O Coordenador do Setor de Opera��es reporta-se diretamente ao CI e determina a estrutura organizacional e os recursos necess�rios dentro do setor. As responsabilidades principais do Coordenador s�o:
5.7 Setor – planejamento Em eventos de menor porte, o Comandante do Incidente � respons�vel por efetuar o planejamento, mas quando o incidente � de grande propor��o, o CI estabelece o Setor de Planejamento. A fun��o do Setor de Planejamento � coletar, registrar, avaliar e disseminar as informa��es necess�rias � prepara��o do Plano de A��o e qualquer outro tipo de informa��o que poder� ser �til durante o evento. O Coordenador do Setor de Planejamento participa efetivamente com o CI na elabora��o do Plano de A��o do Incidente. � respons�vel por fazer previs�es do prov�vel curso do incidente, e preparar planos alternativos para poss�veis mudan�as do plano de a��o principal. As principais responsabilidades do Coordenador s�o:
6. Bibliograf�a
Quais as funções do primeiro no local nas emergências com produto S perigoso s?a) Constatar os fatos; b) Identificar o(s) produto(s) envolvido(s); c) Identificar a existência de vítimas; d) Identificar a contaminação efetiva ou potencial do meio ambiente local; e) Identificar a exposição efetiva ou potencial de pessoas; f) Sinalizar e isolar o local; g) Identificar e afastar possíveis fontes de ...
Qual a sequência correta em caso de emergência com produtos perigosos?Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:. Identificação do produto e seus riscos;. Proteção Pessoal;. Isolamento da área;. Salvamento de vítimas;. Contenção e Controle do produto;. Descontaminação.. Quem comunicar primeiro uma emergência envolvendo produtos químicos perigosos?Produtos perigosos e meio ambiente
Telefone 191 – Polícia Rodoviária Federal; Telefone 193 – SAMU – em caso de haver vítimas; Telefone 194 – Corpo de Bombeiros; Telefone 0800 11 8270 – Pró-Química – quando envolver produtos químicos perigosos, a fim de obter informações técnicas.
Como deve ser feito o isolamento da área de uma emergência com produtos perigosos?4.1.2 Isolar a área com placas, fitas ou cartazes e avaliar a situação. 4.2.1 Tomadas as primeiras providências de sinalização e isolamento da área, deve-se avaliar a situação para identificação do tipo de problema a ser resolvido, de forma que possam ser definidos os procedimentos para controle da situação.
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