Está nas atribuições da equipe de enfermagem a administração de medicações, suas indicações, contraindicações e interações. Uma equipe de enfermagem bem qualificada trará grandes benefícios à assistência dos pacientes, principalmente em relação à segurança e qualidade. A enfermagem não somente administra uma medicação conforme a prescrição médica, por isso é necessário saber sobre as medicações e entender seus efeitos! Portanto, este artigo vai trazer para vocês: Show
Efeitos Medicamentosos Vias de Administração e seus tipos de medicações Administração Cutânea e Percutânea Administração Enteral Administração Parenteral Os Nove Certos da Administração de Medicações EFEITOS MEDICAMENTOSOSEfeito Terapêutico: Resposta Fisiológica esperada causada por uma medicação. Exemplo – Uso do antitérmico/antipirético irá diminuir a temperatura corporal, logo, esse é o seu efeito terapêutico. Efeitos Adversos: Respostas graves não pretendidas e imprevisíveis à medicação. Exemplo – A metoclopramida (PLASIL) possui um efeito colateral chamada “reação extrapiramidal”, por bloquear os receptores nervosos e causar inquietação motora e ansiedade. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E SEUS TIPOS DE MEDICAÇÕESAs vias de administração estão divididas em:
Cada uma delas tem a sua indicação, contraindicação, complicações, efeitos terapêuticos, efeitos colaterais e adversos. Vamos ver aqui cada uma delas. ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA E PERCUTÂNEASão aquelas aplicadas na pele ou mucosas para absorção, também podemos chama-las de medicações de uso tópico.
ADMINISTRAÇÃO ENTERALSão administrações realizadas no Trato Gastrointestinal (TGI) em métodos oral, retal, por gastrostomia percutânea ou sondas nasogástricas ou nasoenterais. VIA ORAL: Via facilitada e indicada para pacientes com capacidade de ingerir e autoadministrar os medicamentos. Seu uso é contraindicado para pacientes com alterações do TGI que incapacitem a deglutição ou absorção. SONDA NASOGÁSTRICA/NASOENTERAL: Essa administração está indicada para pacientes incapazes de deglutir ou com complicações esofágicas, seu uso é sempre para medicações em forma líquida. É recomendável como cuidados na administração via sondas lavar a sonda com 30 ml de água, antes e depois da administração, e se forem mais de uma medicação recomenda-se uma lavagem entre cada medicação com 5ml a 10ml de água.
ADMINISTRAÇÃO PARENTERALEssa é a administração por qualquer via que não seja enteral ou tópica, caracterizada por seu rápido início de ação e menor duração. Podendo ser dividida em:
VIA INTRADÉRMICA: Essa via requer administração de pequenos volumes, no máximo de 0,1ml, possui absorção lenta e tem como exemplo os testes de alergias ou teste tuberculínico (PPD), injeções de dessensibilização, anestésicos locais e vacinas como a BCG. Seus sítios de aplicação são:
Para administração nesta via, a angulação da agulha deve ser de 15° e bisel voltado para cima. VIA SUBCUTÂNEA: Essa via requer administração na hipoderme, com volume máximo de 1,5ml e possui absorção lenta, tem como exemplo as medicações Heparina, Enoxaparina e Insulina. Seus sítios de aplicação são:
Para administração nesta via, deve-se usar agulha 13×4,5 em ângulo de 90° ou agulha 25×6 ou 25×7 em ângulo de 45°. VIA INTRAMUSCULAR: Essa via é caracterizada por sua absorção rápida, devendo ser administrada a medicação diretamente na fibra muscular, seu volume máximo depende do sítio de aplicação, porém em todas as aplicações o ângulo deverá ser de 90° e o bisel lateralizado.
VIA INTRAVENOSA: Essa via é indicada para infusão de medicações diretamente na corrente sanguínea, por isso é uma via de ação rápida. Essa via é utilizada através de uma agulha de modo intermitente no vaso sanguíneo, um acesso periférico ou um acesso central para infusões contínuas. A escolha da via periférica ou central é feita de acordo à osmolaridade de cada medicação e o seu volume. Os principais cuidados relacionados à essa via são:
COMPLICAÇÕES DA VIA INTRAVENOSA: Infecções Primárias de Corrente Sanguínea – IPCS: São infecções relacionadas à assistência de saúde e causadas em 60% por bactérias nosocomiais, ou seja, aquelas que são frequentemente encontradas nos hospitais e nos procedimentos invasivos, sua maior incidência está em cateteres centrais e curta permanência. Os principais materiais utilizados nos procedimentos intravenosos e passíveis de IPCS são:
Flebite: Inflamação de uma veia, caracterizada por eritema, calor, dor e edema. É considerada a mais recorrente complicação da administração intravenosa e pode, inclusive, evoluir para uma tromboflebite, quando a inflamação causa um trombo e este pode viajar pela corrente sanguínea e causar maiores complicações. Os principais fatores causadores da flebite, são:
OS NOVE CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES
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Quais são as vantagens e desvantagens das vias de administração enteral e parenteral?Via Enteral
É a via mais utilizada, por apresentar características como a segurança, economia, além da facilidade de administração e não causar dor. Contudo, são contraindicadas para pacientes que apresentam náuseas, vômitos, desacordados ou com dificuldade de deglutição, como crianças menores.
Quais as desvantagens riscos da via de administração de medicamentos parenteral?Também há desvantagens, a exemplo da complexidade das técnicas e risco de infecção ao perfurar a pele do paciente. Além disso, o uso de agulhas tende a causar dor e desconforto, ainda que de forma breve.
Quais são as vantagens e desvantagens da via?Incerteza de dosagem absorvida pelo organismo. Baixo custo financeiro. A ação da droga não é imediata, necessitando absorção gástrica ou enteral.
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