Por que e tão importante ter uma família?

Às vezes precisamos ser lembrados das verdades simples da vida

Há muitas razões pelas quais a família, com todas as suas imperfeições e defeitos, continua a ser central em nossas vidas – e às vezes é bom lembrar disso.

1A FAMÍLIA É O MELHOR LUGAR PARA APRENDER

Nossa família é o centro do nosso desenvolvimento integral. É o lugar onde descobrimos nossos talentos e onde nos é dada a oportunidade de desenvolver as virtudes, os princípios e os valores fundamentais de que precisaremos para levar uma vida feliz, saudável e produtiva.

Nossa família fornece o ambiente necessário para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Começando quando somos crianças, nossa família nos afirma a cada passo do caminho à medida que aprendemos e crescemos, oferecendo-nos o apoio de que precisamos.

2NOSSA FAMÍLIA É NOSSA CASA

A família é o que faz uma casa se tornar um lar. Uma casa em si mesma nada mais é do que um imóvel com alguma mobília; torna-se um lar quando uma família lhe infunde vida. O tempo que passamos com a nossa família fica conosco para sempre, criando memórias preciosas.

Onde quer que formos, nossa família vai conosco. A distância física perde sua relevância quando estamos próximos uns dos outros em nossos corações. Enquanto tivermos uma família, temos um lar: um lugar onde sempre há espaço para nós e onde desempenhamos um papel insubstituível.

3FAMÍLIA É AMOR

Em família, nós nos amamos incondicionalmente, apesar de nossas falhas. O amor pode assumir a forma de orientação ou consolo, ou também punição ou reprovação. Todas são expressões válidas de amor, através das quais nos ajudamos mutuamente a enfrentar as dificuldades do momento, aprendemos com nossos erros, crescemos e nos tornamos pessoas melhores.

Nossa família é a atmosfera onde somos amados por quem somos e não pelo que fazemos ou não fazemos. Esse amor puro é o que nos dá energia para desenvolver todos os aspectos de nossa personalidade – física, emocional e espiritual – fortalecendo nossa personalidade e dando sentido às nossas vidas.

4A FAMÍLIA É UM REFÚGIO

Quando enfrentamos dificuldades ou problemas, nossa família está lá para nos ajudar a encontrar uma solução. O mundo pode estar desabando, mas é bom saber que, no final do dia, temos um lugar onde seremos bem-vindos.

Não importe a dificuldade que você esteja passando, o mais importante é você saber que não está passando por isso sozinho. Nossa família é o lugar onde nos encorajamos, consolamos uns aos outros, afirmamos uns aos outros e nos divertimos juntos, mesmo na adversidade.

E se minha família não for assim?

Todos esses são ideais de como a família deveria ser. Na realidade, nenhuma família é perfeita, e algumas apresentam graves problemas. Mas isso não significa que devemos desistir de ter uma família; em vez disso, podemos tentar ser o fator de unidade e reconciliação que reúna nossa família. Quando isso não for possível, podemos avançar no sentido de formar uma nova família e nos esforçar para oferecer aos nossos filhos o que nossa própria família, por qualquer motivo, não conseguiu nos oferecer como fundamento.

Preparar-se espiritualmente

Por que sua família é importante para você? Por que você acha que as famílias são essenciais ao Plano de Salvação estabelecido pelo Pai Celestial?

Que tipo de mensagens as moças têm recebido que contradizem as palavras dos profetas sobre a importância da família? Como você pode ajudá-las a entender a importância eterna da família?

Em espírito de oração, estude estas escrituras e estes recursos. Quais escrituras e outros recursos ajudarão as moças a compreender a importância da família?

Romanos 8:16–17; Hebreus 12:9 (Somos filhos do Pai Celestial)

Gênesis 2:18–24; D&C 131:1–4; 138:48 (Verdades do evangelho sobre a família)

Mosias 4:14–15; D&C 93:40, 43, 48–50; 68:25, 27–29 (Os filhos aprendem o evangelho com os pais)

“A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, novembro de 2010, última contracapa.

Carole M. Stephens, “A Família É do Senhor”, A Liahona, maio de 2015, p. 11

D. Todd Christofferson, “Por Que Casar, Por Que Ter uma Família”, A Liahona, maio de 2015, p. 50

L. Tom Perry, “Tornar-se Bons Pais”, A Liahona, novembro de 2012, p. 26

“Família”, Para o Vigor da Juventude, 2011, pp. 14–15

Vídeos: “As Famílias Poderão Ser Eternas”; “O Lar É uma Instituição Divina”

Ensinar à maneira do Salvador

O Salvador fazia perguntas que levavam as pessoas a refletir e ponderar profundamente, e Ele Se regozijava com suas expressões de fé. Que perguntas você poderia fazer às moças para ajudá-las a refletir e ponderar profundamente sobre a importância da família? Essas perguntas poderiam encorajar expressões de fé?

Compartilhar experiências

No início de cada aula, convide as moças a compartilhar, ensinar e testificar sobre as experiências que tiveram ao aplicar o que aprenderam na lição da semana anterior. Isso vai incentivar a conversão pessoal e ajudar as moças a ver a importância do evangelho em sua vida diária.

Apresentar a doutrina

Escolha dentre as ideias a seguir, ou crie sua própria, para apresentar a lição desta semana:

  • Convide as moças a imaginar que um amigo lhes pergunte: “Por que as famílias são tão importantes na sua Igreja?” Como elas responderiam?

  • Escreva no quadro “A _________ é essencial ao plano do Criador para o _______ eterno de Seus ________”. Convide as moças a ler o primeiro parágrafo de “A Família: Proclamação ao Mundo” e complete a sentença. Discuta em classe por que essa declaração é verdadeira.

Aprender juntas

Cada atividade abaixo pode ajudar a ensinar às moças a importância da família. Seguindo a orientação do Espírito, selecione as que melhor atendam às necessidades de sua classe:

  • Desenhe um círculo no quadro. Convide uma moça para desenhar uma família dentro do círculo. Ao redor do círculo, escreva vida pré-mortal, vida mortal e vida pós-mortal. Peça às moças que pesquisem o terceiro parágrafo de “A Família: Proclamação ao Mundo” e procurem maneiras nas quais a família se encaixe em cada uma dessas partes do Plano de Salvação. Convide as moças a compartilhar o que sentem por sua família e por que elas querem continuar unidas a ela após essa vida.

  • Convide as moças a ler o discurso do Élder D. Todd Christofferson “Por Que Casar, Por Que Ter uma Família”, ou os últimos oito parágrafos do discurso do Élder L. Tom Perry “Tornar-se Bons Pais”, procurando respostas para a pergunta: “Por que as famílias são importantes?” Peça a elas que compartilhem o que encontraram. O que as moças podem fazer para mostrar que compreendem como as famílias são importantes? Como a compreensão que elas têm da importância da família afetará o modo como tratam os membros da sua família?

  • Dê a cada moça a designação de ler uma das escrituras deste esboço. Peça às moças que leiam “A Família: Proclamação ao Mundo” e procurem uma passagem que se relacione com cada escritura. Convide cada moça a compartilhar sua escritura e a parte da proclamação com a qual ela se relaciona. Peça-lhes que compartilhem quaisquer experiências pessoais que ilustrem a importância das famílias.

  • Com a permissão do bispo, convide uma ou mais irmãs da ala que tenham um casamento sólido para compartilhar com a classe seus sentimentos sobre o casamento e a família. O que elas diriam para alguém cuja situação familiar não é a ideal no momento? (Ver “Família”, Para o Vigor da Juventude, pp. 14–15). O que elas diriam a alguém que não vê a necessidade de se casar e ter filhos? Incentive as moças a fazer perguntas sobre como se preparar para o casamento e para formar uma família.

  • Separe a classe em quatro grupos. Peça que cada grupo estude uma das seções do discurso da irmã Carole M. Stephens “A Família É do Senhor” (cada seção começa com uma verdade realçada em negrito sobre a família). Peça a cada grupo que ensine aos outros grupos o que aprendeu com sua seção. Como elas podem ensinar e exemplificar essas verdades em sua família e na comunidade?

Peça às moças que relatem o que aprenderam hoje. Elas compreendem por que a família é importante? Quais são os sentimentos ou as impressões que elas tiveram? Elas têm mais alguma pergunta? Seria útil passar mais tempo debatendo essa doutrina?

Viver o que aprendemos

Convide as moças a refletir sobre como viverão aquilo que aprenderam hoje. Por exemplo, elas poderiam:

  • Pensar em uma família justa que admiram e escrever maneiras específicas pelas quais elas podem seguir os passos dessa família.

  • Visite http://www.saladeimprensamormon.pt/ ou o site dos jovens e procure artigos e vídeos sobre o casamento no templo e as famílias (isso pode ser feito como uma atividade da Mutual).

Compartilhe com as moças o que elas vão estudar na semana seguinte. O que podem fazer para se preparar para aprender? Por exemplo, elas podem ler um discurso, assistir a um vídeo ou estudar uma escritura relacionada à aula da semana seguinte.

Atividades Relacionadas

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Planeje uma atividade para a Mutual que ajude as moças a pôr em prática o que aprenderam nesta lição.

Por que é importante ter uma família?

A família é a primeira sociedade que convivemos e que levamos por toda vida, portanto, base para a formação qualquer indivíduo. É no convívio familiar que aprendemos, um com o outro, a respeitar, partilhar, ter compromisso, disciplina e a administrar conflitos.

Qual é o objetivo de uma família?

Portanto, a família é o primeiro espaço para a formação psíquica, moral, social e espiritual da criança. A criança, desde seu nascimento, ocupa um espaço dentro da família.

Qual a importância de se valorizar a família?

Um conquista familiar traz muito mais união entre as pessoas. Cada vez que valorizamos as nossas conquistas, mais sonhos temos em busca de um objetivo comum: felicidade e bem estar. Um famoso escritor disse em uma entrevista, a seguinte frase: “É feliz quem valoriza o que tem, é infeliz quem valoriza o que falta”.

Qual é o verdadeiro significado de família?

A família representa a união entre pessoas que possuem laços sanguíneos, de convivência e baseados no afeto. Segundo a Constituição brasileira, o conceito de família abrange diversas formas de organização fundamentadas na relação afetiva entre seus membros. Entretanto, não se trata de um conceito rígido ou imutável.