Por que a grama sempre parece ser mais verde do outro lado da cerca que ditado popular Isso nos lembra comente?

Será que é por isso então que devemos adubar, limpar, conservar e dar mais atenção ao terreno do vizinho, para que ele se torne cada vez mais bonito, vistoso e quiçá até frutífero, deixando o nosso feio, cheio de entulhos e inapto para qualquer tipo de cultura?

NÃO, NÃO, NÃO !! EU NÃO SOU LOUCO E NEM TÃO POUCO JARDINEIRO!

"Meu nome é Thiago Nogueira
e eu sou Especialista em Revenda de Combustível".

Trazendo essa analogia do jardim, do gramado e do estado em que se apresentam para o nosso negócio de Revenda de Combustível, fico a imaginar o motivo, ou, os motivos, que levam algumas Grandes Cias de Renome no Mercado Nacional a sangrarem os seus Revendedores Bandeirados, que teoricamente deveriam ser os seus parceiros de negócios, Amigos de Fé, Irmãos e Camaradas, para favorecerem clientes do Segmento de Bandeira Branca, onde as vendas são furtivas, esporádicas e sazonais, num mercado que o nome já diz tudo. Mercado de Vendas Spot .

Partindo dessa premissa, acredito que essa disparidade de preços oferecidos para ambos os mercados, se deem por inúmeras estratégias internas que regem cada Companhia, porém, como ser pensante que sou, acredito que essa tal ESTRATÉGIA, claramente beneficia apenas uma das partes envolvidas no processo.

VEJAMOS ISSO NA PRÁTICA.

Se eu sou um Revendedor Bandeirado de uma determinada Companhia, tenho volumes a cumprir mensalmente, semanalmente, anualmente, e se ao término do contrato, esses números não estiverem sido cumpridos na integra e na totalidade, ainda há uma extensão automática do contrato, até que todo o volume tenha sido devidamente cumprido, além disso, minhas compras de Gasolina, Etanol, Óleo Diesel, Lubrificantes e Arla 32 ficam restritas, devido a obrigatoriedade contratual de me manter fiel a esta determinada marca, também há recorrentes investimentos de tempo e de dinheiro para a melhoria das práticas e dos processos, reparos e aquisição de novos maquinários e demais despesas, que cada operador de Posto Revendedor precisa dispor, lembrando sempre que, Sua Bandeira é a Sua Sócia.

.... pensando por esse lado, porque não beneficiar a quem já esta dentro de Casa?

Infelizmente, muitas Empresas ainda são adeptas a teoria de segurarem seus parceiros e clientes através dos Leoninos Contratos, e não por oferecerem boas condições comerciais, preços acessíveis, investimentos em campanhas para gerar aumento, recorrência e fidelização das vendas, e isso, não é uma prática exclusiva do mercado dos Derivados de Petróleo e sim uma Prática Generalizada.

Voltando ao Nosso Jardim, Risos !! 

Levando em consideração que o Jardim são os Postos Revendedores, e que os Vizinhos são os Postos de Bandeira Branca, e mediante a todo o conteúdo exposto nessa matéria, eu diria que Sim, A Grama do Vizinho Esta Mais Verde.

E está mais verde pois as grandes cias que dominam o mercado nacional de armazenagem e distribuição de Petróleo brigam entre si, literalmente, e como diria meu avô, “Briga de Cachorro Grande”, brigam para aumentar sua participação de Mercado, o famoso Gráfico do Market Share, nas reuniões de diretoria, necessariamente precisam apontar pra cima e estarem sempre no verde, pois caso o contrário ocorra, é hora de partir pra Guerra, e o campo onde isso tudo ocorre, é o mercado de Vendas Spot, por isso, é mais do que normal aferirmos preços em postos numa mesma região, com bombeio de uma mesma base, faturado pela mesma empresa, só que, para o posto com a sua bandeira é um Valor e para o posto de Bandeira Branca, é outro Valor, só que expressivamente mais Barato!

Hora, sendo eu a Cia dona do jardim, porque que nesses momentos de crescimento, ao invés de adubar o jardim do vizinho, eu não dou condições para que o meu jardim cresça e promova ao mercado melhores condições?!

Comparar-se com outras pessoas é natural. Sabe aquela história famosa que diz que a grama do vizinho sempre parece mais verde? É um exemplo disso. Ou seja, há uma pessoa, ou mais de uma, que você acredita ter um emprego melhor que o seu ou um casamento mais feliz, filhos mais comportados, amigos mais divertidos.

"Procuramos critérios para julgar o certo e o errado e, para isso, é normal buscar referências. E uma referência concreta é o outro, seja ele próximo ou não", explica Natércia Tiba, psicóloga pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Na atual sociedade tecnológica, as comparações são ainda mais frequentes. As redes sociais são um terreno fértil para as comparações. "As pessoas não têm ideia de como apresentar resultados positivos sobre sua vida pessoal pode atingir outros", afirma o psicólogo João Oliveira, autor do livro "Mente Humana" (Wak Editora).

Comparar tem o lado bom e o ruim. Comparações positivas são aquelas feitas entre situações similares, considerando a individualidade de cada pessoa e o contexto. "Pode ser muito bom quando enxergamos no outro um parâmetro a ser seguido, levando-nos a uma autoanálise", diz Oliveira.

Por outro lado, uma comparação desigual pode abalar a autoestima e levar a falsas ilusões. "Por exemplo, ao comparar a vida de uma celebridade com a própria, as pessoas se esquecem de ponderar a trajetória individual. Qual o percurso daquela pessoa, do que ela abdicou e quais consequências assume por levar aquele estilo de vida", declara Natércia.

A vida do outro sempre vai parecer melhor do que a própria quando você se limita a enxergá-la de um ponto de vista. Ver o outro de apenas um ângulo o impede de identificar os pontos negativos e os defeitos que toda pessoa e situação carregam.

"Quando você deixa de analisar a vida alheia como um todo, cria uma situação fantasiosa e cai na frustração por se achar incapaz de realizar tal feito", diz o psicólogo Alexandre Bez, autor do livro “Inveja - O Inimigo Oculto” (Juruá Editora).

A inveja de cada um

Olhar para a vida do outro e querer o que ele tem, a qualquer custo, não por desejo próprio, mas por sentir-se inferiorizado, tem outro nome: inveja. O sentimento é comum entre amigos, familiares e até casais, já que, segundo João Oliveira,  a proximidade permite uma comparação maior entre as pessoas.

"Sentir inveja significa não ver as próprias qualidades por estar concentrado mais nos resultados alheios do que em seus atributos pessoais. A inveja surge quando o sujeito acredita na sua falta de condições para alcançar um objetivo", diz o psicólogo.

Para o especialista, o outro pode servir como modelo a ser alcançado, mas desejar viver a vida dele significa desprezar as próprias conquistas e realizações. A inveja é um sentimento humano que se torna prejudicial quando não controlada. Nesse caso, pode crescer e se transformar em raiva direcionada àquele que tem o que se cobiça.

"Na impossibilidade de ver suas próprias aptidões e, com a tristeza instalada, o sujeito se torna agressivo e tenta justificar o sucesso alcançado pelo outro de forma pejorativa. Isso se amplia e começa a destruir a saúde física e mental do invejoso", explica Oliveira.

A inveja também pode ser uma armadilha, de acordo com Natércia. "Mobilizado por aquilo que o outro conquistou, a pessoa se concentra em conquistar o mesmo, mas, ao conseguir, pode não se sentir feliz, porque aquele não era um desejo pessoal real”, afirma.

Por isso, sabendo que tanto a simples comparação quanto a inveja são naturais do ser humano, é preciso estabelecer limites em nome da felicidade. Ao perceber que as conquistas do outro não lhe deixam valorizar os próprios passos e características, pare e repense.

"Uma dica é listar os sonhos e objetivos de vida. E antes de desejar algo do outro, reflita se aquilo o aproxima ou afasta das metas traçadas. Sem se esquecer de pensar a longo prazo", diz Natércia. Por fim, enxergue a conquista do outro como um sinal: se ele conseguiu, você também pode. “Todos podemos traçar um plano e nos organizarmos para realizar desejos. Afinal, a conquista do outro não impede a nossa”, diz a psicóloga. 

Existe um ditado bastante popular que diz que a grama do vizinho é sempre mais verde, no sentido de que a vida dos outros sempre parece ser melhor do que a nossa. O casamento, a situação financeira, a inteligência, a relação com a família, a popularidade, carreira, às vezes, tudo dos outros parece ser melhor.

O que quer dizer a expressão a grama do vizinho é sempre mais verde?

Para esse fenômeno, temos um ditado popular: “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Ou seja, aquilo que se vê à distância sempre parece mais atraente. É difícil avaliar com objetividade o que não nos é próximo.

Por que a grama é verde?

Mas por que a grama é verde e não azul ou roxa, digamos? A resposta curta é um pigmento verde chamado clorofila. A resposta mais longa tem a ver com comprimentos de onda e componentes celulares chamados organelas e fotossíntese, que as plantas usam para produzir alimentos a partir da luz solar.

Qual o objetivo da autora Martha Medeiros ao escrever a grama do vizinho?

Entendendo a crônica: 01 – Quando Martha Medeiros escreveu “Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma”, ela quis dizer que. a) as pessoas não devem se incomodar com a vida dos outros, mas com a sua.