ARTIGO DE REVISÃO Show
CESÁRIO, Jonas Magno dos Santos [1], FLAUZINO, Victor Hugo de Paula [2], MEJIA, Judith Victoria Castillo [3], LOPES, Kedma Carolina Ferreira [4] CESÁRIO, Jonas Magno dos Santos. Et al. O protagonismo da enfermagem no combate do COVID-19. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 25, pp. 149-168. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/protagonismo-da-enfermagem, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/protagonismo-da-enfermagem RESUMOObjetivou-se neste estudo descrever o protagonismo da enfermagem no combate do covid-19. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem descritiva e qualitativa, elaborada no mês de setembro/2020 com os seguintes descritores: SARS-Cov-2, COVID-19 e Atuação da Enfermagem. Buscou-se reunir evidências para responder a seguinte pergunta de pesquisa: Qual foi o protagonismo da enfermagem no combate da COVID-19? Incluiu-se artigos acadêmicos publicados no 2019 e 2020 na língua portuguesa, disponíveis de forma gratuita nos bancos de dados da SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), resultando numa amostra final de 51 artigos. Os resultados dos estudos mostram que o principal protagonismo foi o processo de humanização, além de ter o papel fundamental na criação de diversas campanhas educativas e criação de aplicativos, destaca-se ainda que a enfermagem se apresenta como força expressiva e completamente necessária no enfrentamento do novo COVID-19. Palavras-chave: SARS-Cov-2, COVID-19, atuação da enfermagem. INTRODUÇÃOAlgumas pandemias podem desencadear graves problemas de saúde pública e levar os países afetados a crises políticas e socioeconômicas desastrosas. O novo Coronavírus se tornou uma grande ameaça para a saúde pública mundial. O surto deste vírus começou no mercado de frutos do mar de Huanan, situado na cidade Wuhan na China em dezembro de 2019. Rapidamente em alguns meses virou uma emergência de saúde mundial, afetando todos os continentes exceto a Antártica. Sendo categorizada pela a organização mundial de saúde (OMS) como uma pandemia mundial (AMITRANO; MAGALHÃES; SILVA, 2019; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). Buscando combater esse surto, os países começaram a implantar medidas conforme orientações da OMS, como ser: isolamento social, fechamento do comercio não essencial e suspensão das aulas. Mas enquanto os líderes de diversos países preocupavam-se em salvar vidas, o presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro ia na contramão de todas as orientações da OMS, priorizando a economia e ridicularizando a COVID-19 (BORGES et al, 2020; OLIVEIRA; LUCAS; IQUIAPAZA, 2020). Nesse cenário, a população no geral ficou dividida sobre qual decisão seguir, se a ciência ou a ideologia do presidente, dando origem a uma crise política e social. Os governadores estaduais e municipais tiveram que iniciar suas próprias medidas de combate ao Coronavirus, sem o apoio do Presidente da República (BORGES et al, 2020; FRANZOI; CAUDURO, 2020; OLIVEIRA; LUCAS; IQUIAPAZA, 2020). Os profissionais de enfermagem não ficaram fora dessa situação crítica, pois foram afetados diretamente no aumento dos números de casos, gerando para a categoria da enfermagem problemas como: jornada de trabalho exaustiva, falta de equipamento de proteção individual (EPI) e leitos, profissionais de enfermagem escassos, déficit na verba e treinamento para lidar com o novo Coronavírus (COSTA, 2020; DAL’BOSCOI et al, 2020; NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; SOUZA; SOUZA, 2020). O ano de 2020 foi dedicado para enfermagem, pois nele é celebrado o 200º aniversário do nascimento de Florence Nightingale. Assim sendo, a sociedade passou enxergar a essencialidade da enfermagem, aumentando sua valorização perante ela. Reconhece-se que a enfermagem está superando diversos desafios diariamente, dentre eles, ter que deixar seus lares para combater um novo vírus ainda desconhecido, enfrentando o medo de se tornar um número nas estatísticas de casos infectados e mortes, passando horas exaustivas de plantão, com suas faces marcadas pelo uso intenso de máscaras e muitos inclusive, tendo que dormir em hotéis, para evitar o contato com seus familiares devido ao risco de contaminação (COSTA et al, 2020; SILVA, 2020; SILVA et al, 2020(b)). Um dado triste é que mais de 30 mil profissionais de enfermagem foram contaminados e 226 vieram a óbito pela COVID-19. O mundo também foi cenário de diversas homenagens, aplausos nas ruas e palavras de agradecimento pela dedicação e os cuidados prestados desses profissionais, contudo, a sociedade seja ela como paciente ou expectador pode perceber e reconhecer, como a Enfermagem é fundamental (BARRETO et al, 2020; GALLASCHI et al, 2020; MIRANDA et al, 2020; RIBOLI; ARTHUR; MANTOVANI, 2020). Hoje em dia, sabe-se que a enfermagem está em evidência, pois além de ser o ano da enfermagem, se tem uma grande guerra contra um inimigo invisível, no qual os profissionais estão colocando a prova a sua saúde física e mental, mostrando as dificuldades diárias de lidar com uma doença nova, pouco conhecida e que está ceifando diversas vidas diariamente (GALLASCHI et al, 2020; FRANZOI; CAUDURO, 2020; HUMEREZ; OHL; SILVA, 2020; MEDEIROS, 2020) Nesse contexto e perante essas homenagens surgiu a dúvida, qual foi o verdadeiro protagonismo da enfermagem durante o combate do novo Coronavírus? Contudo, o objetivo deste estudo foi o descrever o protagonismo da enfermagem no combate do Covid-19. METODOLOGIATratou-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem descritiva e qualitativa. Segundo Cesário, Flauzino e Mejia (2020), a revisão integrativa da literatura consiste no procedimento sistemático e racional que tem como princípio resolver os problemas estabelecidos e com etapas preestabelecidas. Na primeira etapa, buscou-se reunir evidências para responder a seguinte pergunta de pesquisa: Qual foi o protagonismo da enfermagem no combate da COVID-19 encontrado nas produções cientificas publicadas em 2019 e 2020? Na seguinte etapa definiu-se os seguintes descritores encontrados nos Descritores en Ciências da Saúde (DeCS), utilizando-os junto ao operador Booleano “AND”, resultando da seguinte forma: SARS-Cov-2 AND COVID-19 AND Atuação da Enfermagem. Os bancos de dados utilizados foram SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Na terceira etapa, estabeleceu-se como critérios de inclusão, os artigos acadêmicos publicados no 2019 e 2020, na língua portuguesa, disponíveis de forma gratuita e nos bancos de dados já mencionados, que respondessem à pergunta de pesquisa. Excluíram-se artigos duplicados e incompletos. A coleta dos dados foi realizada no mês de setembro/2020, por quatro pesquisadores de forma independente. Encontraram-se no total 867 artigos, porém, após aplicação dos filtros mencionados, leitura dos resumos e a exclusão dos trabalhos duplicados/incompletos, resultou em 62 artigos, os quais foram lidos na integra. Destes 62 artigos, foram excluídos os que não respondiam à questão norteadora de pesquisa, resultando numa amostra final de 51 artigos, sendo apresentados em forma de tabela. RESULTADOSPor meio da tabela 1 é possível constatar a distribuição inicial dos artigos científicos encontrados nas bases de dados da LILACS, SCIELO e BVS. Tabela 1 – Resultados da busca nas bases de dados
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). Verifica-se que ano 2020 contém a maioria das publicações. Com relação ao tipo de artigo, constata-se que destes, 77% dos artigos foram originais e 33% foram de revisão da literatura. Quanto ao método, 55% foram apresentaram abordagem quantitativa, 44% qualitativa e 11% foram do tipo misto (quantitativos e qualitativos). Para um melhor entendimento das publicações, foi elaborado o quadro 1, apresentando uma síntese dos artigos selecionados e contendo as variáveis número do artigo, autor, título e objetivo central. Quadro 1 – Artigos inclusos neste estudo
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). DISCUSSÃOAS DIFICULDADES DA ENFERMAGEM DURANTE O COMBATE DO COVID-19Os resultados dos estudos mostram que o principal protagonismo da enfermagem durante o combate da COVID-19, foi o processo de humanização, que além de ter o papel fundamental na criação de diversas campanhas educativas e criação de aplicativos, destacou-se como força expressiva e completamente necessária no enfrentamento do novo vírus (NETO et al, 2020). Nos dias atuais a enfermagem tem diversos desafios durante o combate do Covid-19, pois a pandemia está progredindo e aumentando o índice de infecção e subitamente vem transformando a rotina dos hospitais. A enfermagem vivencia constantemente a escassez de equipamentos médicos hospitalares e profissionais de enfermagem, jornadas de trabalhos exaustivas por vezes ultrapassando os limites do cansaço e segurança ocupacional (COSTA, 2020; LOURENÇÃO, 2020; OLIVEIRA, 2020; PAULA et al, 2020 (b); PORTUGAL et al, 2020). Segundo autores, o momento é difícil para enfermagem, pois presencia uma guerra contra uma ameaça invisível jamais prevista pelas as autoridades mundiais de saúde. A falta de insumos e equipamentos para a proteção individual, leva os profissionais reutilizar os EPIS, atentando contra a segurança dos profissionais. O conselho nacional de enfermagem no Brasil teve 3,6 mil denúncias sobre a qualidade e falta de EPIS como: Luvas, aventais e máscaras, está situação trás bastante preocupação para os conselhos regionais de enfermagem (COREN) (NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; SOARES et al, 2020). Estudos mostram que os profissionais da enfermagem mesmo que estejam paramentados não consegue deixar as longas jornadas de trabalho, devido o número insuficiente de técnicos e enfermeiros no serviço de saúde. Relatos como: lesões por uso prolongado de máscara, impossibilidade de remoção de máscara, escassez de luvas e aventais, falta de treinamento para prestar os cuidados de enfermagem ao paciente com COVID-19 e na paramentação e desparamentação de EPI. Tudo isso gera insegurança do iminente risco de se-contaminar e contaminar sua família (NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; OLIVEIRA et al, 2020; SOARES et al, 2020). É evidente que a enfermagem está vivenciando um dilema moral e ético: prestar assistência de enfermagem sem utilizar EPI da forma adequada colocando, entretanto, a própria vida em risco e dos seus familiares, porém ao negar atendimento para o paciente em estado de emergência ou urgência, podem ser responsabilizados conforme o Art.135 do código penal Brasileiro (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020; MIRANDA et al, 2020; NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; OLIVEIRA et al, 2020; SOARES et al, 2020). Em meio a esta situação, estudos descrevem que os profissionais da enfermagem são uma das categorias mais afetadas pelo o estresse durante o combate da COVID-19. Nesse contexto, a organização mundial da saúde (OMS), lançou uma cartilha para orientar os profissionais da saúde para lidar com a rotina estressante proporcionada pelo o CORONAVIRUS, combater agravos severos de saúde mental e prevenir doenças como a síndrome de Burnout (BARBOSA et al, 2020; RODRIGUES; SILVA, 2020; SILVA, 2020). O PROTAGONISMO DA ENFERMAGEM NO COMBATE DO COVID-19A pandemia do COVID-19 traz mudanças significativas para a enfermagem, devido à sobrecarga de trabalho, aos altos índices de transmissão do vírus e a falta de EPI e treinamento. Esta experiência vem sendo vivenciada tanto na rede pública quanto privada ao nível mundial (BARRETO et al, 2020; HUMEREZ; OHL; SILVA, 2020; LOURENÇÃO, 2020; MIRANDA et al, 2020; MOURA; LOPEZ; SOARES, 2020; OLIVEIRA, 2020; PARREIRA et al, 2020; RIBOLI; ARTHUR; MANTOVANI, 2020). Os obstáculos que foram enfrentados pela a enfermagem durante a pandemia do Covid-19 pode ser categorizada em limites, insuficiências e carências. Os profissionais da enfermagem se depararam constantemente com a falta de equipamentos de proteção individual (EPI), insumos básicos, leitos de UTI e estresse ocasionado pelo o esgotamento físico e mental, além do medo da contaminação (COSTA, 2020; NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; OLIVEIRA et al, 2020; SOARES et al, 2020). Entretanto, mesmo neste momento difícil a enfermagem rapidamente sofreu uma metamorfose e revelou a sua extrema importância no combate do COVID-19 mostrando grande protagonismo. Segundo Parreira et al (2020) criou as ações e estratégias básicas de controle de infecção como:
Outros autores afirmam que, após a criação de diversas estratégias, o principal papel desempenhado pela a enfermagem na pandemia por COVID-19 foi o controle e prevenção de infecção, dentre das quais destaca-se a higienização das mãos e cuidados com apresentação pessoal como; Barba feita ou aparada, unhas limpas e curtas, sapatos que apresentem a sola de borracha para evitar quedas e ruídos. Para iniciar a jornada de trabalho o profissional de saúde deve realizar os preparativos iniciais; retirando adornos (alianças, correntes, anéis, relógios e brincos etc.), remover utensílios pessoais e utilização de EPI de forma correta (NETO; BORTOLUZZI; FREITAS, 2020; SOARES et al, 2020) Ainda teve destaque no acolhimento com enfoque educativo para a população, sanando dúvidas e reforçando as orientações individuais de saúde, por meio de campanhas educativas em mídias sociais visando conscientizar a população sobre os protocolos de prevenção do COVID-19, sintomas, grupos de risco e aspectos básicos de coletas de exames para Coronavírus (COSTA et al, 2020; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020; MEDVED et al, 2020). Para auxiliar na prevenção da contaminação por COVID-19 o Conselho federal de Enfermagem (COFEN) junto com o ministério saúde, desenvolveram um grande número de aplicativos sobre o COVID-19, que teve bastante engajamento de governos estaduais e federais no combate da pandemia, disponibilizando conteúdo educativo para a população, além de ações preventivas, levantamento de dados e otimização do tempo nas atividades assistenciais (ABEN, 2020; COFEN, 2020; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020; NETO et al, 2020). Segundo BORGES et al (2020) a enfermagem militar brasileira teve grande importância na Operação Regresso ao Brasil em uma Evacuação Aeromédica (EVAM). A missão EVAM foi realizada para repatriar brasileiros que estavam localizados em WUHAM no epicentro da pandemia de Corona vírus, também teve grande importância no treinamento e atendimento com segurança e qualidade dos pacientes que foram repatriados. Além de se desempenhar de forma extenuante e inédita na história da enfermagem no transporte aeromédico. CONSIDERAÇÕES FINAISEm meio a guerra contra o novo Coronavírus, os profissionais não mediram esforços para orientar a população sobre os cuidados na prevenção do COVID-19, assumindo assim, um grande papel no combate do COVID-19. Neste momento a enfermagem deve mostrar seu empoderamento, pois suas ações de proteção da saúde da população estão salvando vidas diariamente. Sabendo disso, cabe a enfermagem mostrar o conhecimento sobre as medidas de prevenção e segurança para assegurar o atendimento digno, mesmo em frente a um grande desafio que foi proporcionado pela a epidemia do COVID-19. Destacou-se ainda, que os profissionais da enfermagem com todos os desafios como: jornada de trabalho exaustiva, estresse, insegurança e medo, ficam realizados e felizes quando o paciente consegue sair recuperado. Foi possível evidenciar que o principal protagonismo da enfermagem foi realizar o processo de humanização em um ambiente completamente hostil, cercado de medo e insegurança, trazendo discussões significativas para o conhecimento dos valores éticos e morais na atuação da Enfermagem diante deste cenário atual desafiador. Além da humanização, percebe-se que a enfermagem teve papel fundamental no combate do novo covid-19, realizando diversas campanhas de educativas e criação de aplicativos, se apresentando também como força expressiva e completamente necessária no enfrentamento do novo COVID-19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM (ABEn). Nota da ABEN Nacional em relação à Ação Estratégia “O Brasil Conta Comigo”. 2020 [acesso em 19 setembro 2020]; Disponível em: http://www.abennacional.org.br/site/wp-content/uploads/2020/04/Nota-Aben-educacao2.pdf. AMITRANO, C; MAGALHÃES, L. C. G; SILVA.M, S. 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Pós-graduando dos cursos de Docência para Enfermagem e Enfermagem em Neurocirurgia. [3] Mestrado em Enfermagem. Graduação em enfermagem. [4] Graduação em Enfermagem. Enviado: Novembro, 2020. Aprovado: Novembro, 2020. Qual o papel da enfermagem na pandemia?Além do lado científico, a enfermagem obtém outro papel singular no cuidado dos pacientes: a humanização. Dentro do corpo hospitalar, os enfermeiros passam a ser a ponte mais próxima para a recuperação do paciente, avaliando e mediando os serviços de assistência.
Quais os cuidados de enfermagem ao paciente com Covid 19?Permanecer no quarto ou área de isolamento, apenas os profissionais necessários e todos devem utilizar óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental ou capote (impermeável, caso haja risco de contato com volumes de fluidos ou secreções corporais) e luvas de procedimento.
Qual é o papel de um enfermeiro?O trabalho dos enfermeiros é feito pela proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, contando com um sentido mais amplo além dos cuidados com a saúde. Estudando doenças, a vida após a morte e a saúde em sua plenitude, o enfermeiro é capaz de desenvolver métodos para restabelecer sua saúde.
Qual a importância do profissional de enfermagem?São responsáveis por cuidar das pessoas, prestando assistência e garantindo o seu bem-estar. São eles que amparam e confortam não só os pacientes como os familiares.
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