Transcrição de vídeoRKA - Olá. Você sabe o que são unidades de conservação? Nesta videoaula, vamos apresentar os tipos de unidades de conservação brasileiras, explicando a importância de cada uma delas. Ao longo da história, os povos e civilizações reconheceram a necessidade de proteger áreas naturais, pois elas podiam estar associadas a mitos e fatos históricos ou à proteção de fontes de água, plantas medicinais e outros recursos naturais. O Brasil é um país que ocupa quase metade da América do Sul e tem a maior diversidade de espécies no mundo, com mais de 100 mil espécies animais e de 40 mil espécies vegetais conhecidas e espalhadas nos seis biomas terrestres. Vamos ver quais são esses biomas. O bioma da Amazônia ocupa quase metade do país, é influenciado pelo clima equatorial e contém a maior floresta tropical úmida do mundo. Aqui no canto, nós vamos ter o bioma do Pantanal. O Pantanal é a maior planície inundável e está localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Aqui no meio, nós vamos ter o bioma do Cerrado ou savana brasileira, que estende-se pela região Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Aqui no Nordeste, nós vamos ter o bioma da Caatinga. Composta por florestas semiáridas, é a região mais seca do país, também chamada de sertão brasileiro. E aqui ao litoral, nós temos o bioma de Mata Atlântica. Bioma de Mata Atlântica, que contém a floresta tropical pluvial. E aqui na região Sul, o último bioma é o bioma dos Pampas, influenciado pelo clima frio e seco e pela formação de relevo constituído, principalmente, por planícies. Além desses seis biomas terrestres, o Brasil possui uma imensa costa marinha com recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas e pântanos. O Brasil, embora possua uma grande biodiversidade, corre o risco de perdê-la, caso as leis ambientais de proteção desses biomas não sejam colocadas em prática, pois com o passar do tempo, muitas áreas naturais foram destruídas, vários biomas tiveram grande parte de sua vegetação original devastada para ceder lugar à intensa ocupação humana. Animais e plantas foram eliminados, desapareceram, e outros, até os dias de hoje, correm risco de extinção. Atualmente, como resultado dessas atividades agropecuárias e da urbanização no país, todos os biomas brasileiros correm risco de extinção. A Comissão Nacional da Biodiversidade, a CONABIO, discute e realiza políticas sobre a biodiversidade para que ela seja conservada e usada de forma sustentável. Para estimular a conservação da biodiversidade, o Ministério do Meio Ambiente criou o Prêmio Nacional da Biodiversidade, que pretende reconhecer o mérito de iniciativas, atividades, projetos de ONGs, empresas, órgãos públicos e cidadãos que se destacam na busca por melhoria ou manutenção da conservação das espécies brasileiras. Existem áreas naturais em todo o país, nos 26 estados e no Distrito Federal que são de proteção ambiental e o governo brasileiro protege essas áreas por meio das unidades de conservação, chamadas UCs, que só podem ser alteradas mediante lei. Para que a estratégia de manter os recursos naturais seja efetiva e eficiente, foi instituído o Sistema Nacional de Conservação da Natureza. Com esta sigla (SNUC) que determina a participação da sociedade no controle das UCs, fortalecendo a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente. Nós estamos sempre comendo, vestindo e usando produtos da natureza e, às vezes, nem percebemos. Por exemplo, sementes, fibras, óleos, essências, a própria madeira. Usufruímos também de vários benefícios gerados pela natureza chamados de "serviços ecossistêmicos". Por exemplo, quando a gente observa uma beleza cênica de uma cachoeira, o ar puro no lazer ao fazer uma trilha, a regulação do clima nas cidades e até os insetos polinizadores contribuem na produção de alimento. Dessa forma, as UCs interferem também nos centros urbanos. Desde 2007, o ICMBIO, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, comanda as UCs brasileiras e elas se dividem em dois principais grupos: Unidade de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. E dentro desses grupos, nós vamos ter diversas categorias. As Unidades de Proteção Integral são espaços para a manutenção dos ecossistemas naturais e de preservação da natureza, que se tornam verdadeiros santuários da biodiversidade. Essas unidades não têm interferência humana direta, é permitido apenas o uso que não envolva consumo, coleta, destruição ou dano aos recursos naturais. Como exemplo de Proteção Integral, nós temos o turismo ecológico, recreação, pesquisa científica e educação ambiental. Milhões de pesquisas e pesquisadores atuam nessas unidades de conservação. As Unidades de Uso Sustentável são aquelas áreas que visam combinar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais, ou seja, a exploração do meio ambiente deve garantir a renovação dos recursos naturais. E aqui nós temos também diversas categorias que vamos ver separadamente. Então, aqui, nós temos as Unidades de Proteção Integral. Como primeiro exemplo, nós temos a Estação Ecológica, que é uma área de preservação da natureza onde somente são permitidas pesquisas científicas, podendo ser visitada apenas com o objetivo educacional. Aqui nós temos um exemplo de Parque Nacional, que é uma área de beleza cênica, que permite atividades recreativas, educativas, ambientais e a realização também de pesquisas científicas. Os parques possibilitam a interação entre o visitante e a natureza. Aqui também um outro exemplo de Parque Nacional. Abaixo, nós temos um exemplo de Reserva Biológica. Assim como a Estação Ecológica, podem visitadas apenas com objetivo educacional, onde são permitidas a recuperação de ecossistemas alterados e ações de manejo para o equilíbrio natural. Nessa foto, nós temos um exemplo, que é a Reserva Ecológica no Equador. Monumento Natural é uma área destinada à preservação de lugares singulares, raros e de grande beleza cênica, que permite a visitação. Aqui, um outro tipo de Unidade de Proteção Integral. E por fim, a última Unidade de Proteção Integral, o Refúgio da Vida Silvestre, é uma área de proteção de ambientes naturais com o objetivo de fornecer condições para a existência ou reprodução de espécies da fauna e flora local. Esse tipo de unidade permite a visitação. Agora nós vamos ver as categorias de Unidades de Uso Sustentável. Aqui nós temos a Área de Proteção Ambiental, que é uma área extensa importante para a qualidade de vida e o bem-estar de populações humanas, com o objetivo de proteger a diversidade biológica e garantir a sustentabilidade dos recursos. Aqui, nós temos um exemplo de Floresta Nacional, que é uma área com cobertura florestal e espécies nativas. Nesta área habitam populações tradicionais que vivem desde a sua criação. Neste local se fazem pesquisas científicas. E aqui, nós temos um exemplo de Reserva Extrativista. É uma área natural utilizada por populações tradicionais que exercem suas atividades baseadas no extrativismo. Milhões de famílias retiram seu sustento dessas reservas sem impactar o ambiente, contribuindo assim para a economia local. Esse tipo de reserva permite a visitação pública e pesquisa científica. Aqui nós temos um exemplo de Reserva Particular do Patrimônio Natural. É uma área privada com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Neste local, é permitida pesquisa científica e a visitação turística, recreativa e educacional. Aqui, nós temos um exemplo de Reserva de Fauna, que é uma área natural com espécies nativas terrestres ou aquáticas, adequada para estudos técnico-científicos sobre o manejo sustentável de recursos de fauna. Aqui, um exemplo de Reserva de Desenvolvimento Sustentável, que é uma área natural onde vivem populações tradicionais. Permite visitação pública e pesquisa científica. E por fim, nós temos uma Área de Interesse Ecológico. É uma área pequena com pouca ou nenhuma ocupação humana, com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais regionais. Ao contrário do que se pensa, as unidades de conservação não são espaços intocáveis. A maioria dos usos e da exploração de recursos naturais realiza atividades que contribuem para a geração de renda, emprego, aumento da qualidade de vida e o desenvolvimento do país como um todo, sem prejuízo à conservação ambiental. Embora cada vez mais pessoas e comunidades estejam reconhecendo que a diversidade biológica é um bem global de extremo valor para as gerações presentes e futuras, infelizmente, o número de espécies está sendo reduzido cada vez mais por atividades humanas, como queimadas, desmatamento e até a desertificação. Mas não podemos desistir. Precisamos conversar com as pessoas sobre a importância de reconhecer essa biodiversidade e preservar. Você sabia que existe o Dia Internacional da Diversidade Biológica? Ele é comemorado no dia 22 de maio. E o ano de 2018 marcou 25 anos da existência da convenção sobre a diversidade biológica feita por diversos países, ONGs, povos indígenas e comunidades locais, científicas e indivíduos. E você? Já conversou com alguém hoje sobre a preservação do meio ambiente? Vamos conversar? Muito obrigada e até um próximo vídeo. O que são Unidades de conservação qual a sua importância?As unidades de conservação são espaços destinados à preservação ambiental. Com o intuito de preservar ambientes do patrimônio natural e cultural do Brasil, foi criada no ano 2000 a Lei Nacional N° 9.985. Conforme essa lei, a União, os estados e os municípios podem criar novas Unidades de Conservação.
Qual a importância da criação de Unidades de conservação?Produzir e proteger a água que vai para os rios e represas; Garantir ambientes conservados para que abelhas, borboletas, aves e vários outros animais possam transportar o pólen até diversas espécies de plantas para fertilização e frutificação, essencial para a produção de alimentos.
O que é uma unidade de conservação?As unidades de conservação (UC) são áreas territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, criadas e protegidas pelo Poder Público com objetivos de conservação. Elas contribuem para a conservação de espécies e atividades educativas que visem à sensibilização ambiental.
Qual é a importância da conservação?A conservação visa proteger o solo contra certas deteriorações induzidas por fatores antropogênicos ou naturais. E mantê-lo produtivo de geração a geração. Evitando o seu esgotamento ou deterioração, provocados por fatores naturais e/ou introduzidos pelo próprio homem.
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