Quais são as principais atividades econômicas do pará

O crescente avanço da economia da região Norte, se tornou com o maior crescimento do PIB em 2018, fazendo dela uma das regiões mais promissoras para a realização de investimentos.  

Extração de minerais, extração vegetal e extração animal fazem parte desta indústria, que obteve uma modesta expansão na região, ainda que em cenário de crise sanitária, deflagrada em 2020 e 2021. Além disso, a Agropecuáriaque envolve a produção de animais e a agricultura,  é um setor que apresentou grande crescimento, com valorização de 20,3% no primeiro trimestre de 2020. 

Qual a base da economia da Região Norte?

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia da Região Norte do Brasil é formada, em ordem de importância, pelo extrativismo vegetal e mineral, com ênfase nas jazidas de ferro, a agropecuária, a indústria de transformação e serviços. 

Extrativismo Mineral e Vegetal 

As jazidas de ferro são destaque no extrativismo mineral da Região Norte. O protagonismo do Estado do Pará nessa atividade é um grande destaque para e economia regional, pois o estado apresentou o faturamento de R$31 bilhões, o maior faturamento do país nesse tipo de produção. O minério de ferro encontra-se em boom do seu preço no mercado internacional com aumento de 102% do seu preço em 2020. 

Além da importância das jazidas de ferro, destacam-se como minérios a bauxita, o alumínio, o estanho e alguns materiais e pedras consideradas preciosas. Já no extrativismo vegetal destacam-se produtos de grande consumo local como o Açaí e o látex, além do principal produto para exportação: a madeira. 

Agropecuária 

A agricultura na região se destaca historicamente pela diversidade de produtos que cultiva. Alguns essenciais para o consumo brasileiro: a mandioca, o feijão, a castanha-do-brasil e frutas tropicais, como maracujá, cupuaçu e guaraná. Outros essenciais para exportação e para a indústria de transformação local e internacional como o milho, a soja, o café e a cana-de-açúcar. Sobressai a diversidade de cultivos possíveis na região.  

A safra recorde de grãos e soja e milho permitiram que o agronegócio crescesse 5,2% na Região Norte do país em 2020. As áreas de plantio de soja na Região Norte possuem forte tendência de expansão desde o início do século, tornando a região muito promissora para quem pretende investir na exportação do grão. A Soja é um forte commodity no mercado internacional, sendo um mercado disputado e promissor. 

Na pecuária o investimento na piscicultura em toda Região é uma característica muito forte. Além disso, junto a expansão de área de plantio de soja, a produção pecuária de suínos e bovinos no Pará, Tocantins e Rondônia aumentou. Em 2019 o estado do Pará foi o 4º estado com mais cabeças de gado no país.  

Aquicultura 

A aquicultura é uma das atividades principais da região Norte, que devido a presença do rio Amazonas, apresenta uma alta taxa de atividades do setor primário como a pesca.  

Em escala nacional, a região Norte é a segunda maior produtora de pescados, atrás da região Nordeste. E o Brasil fica em 13º lugar na produção mundial de peixes em cativeiro e 8º na produção de peixes em água doce. 

A aquicultura é o setor de produção animal considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como atividade estratégica na segurança alimentar sustentável do planeta que fornece alimento de alta qualidade e gera empregos.  

O exercício da pesca artesanal é uma das principais fontes econômicas das populações tradicionais na região. No estado de Rondônia, o pescado reflete 3,27% do Produto Interno Bruto (PIB), o que diz respeito a 70 mil toneladas de peixe e assim lidera a produção entre os sete estados da Região Norte. 

Zona Franca de Manaus 

Você já deve ter ouvido falar da Zona Franca de Manaus, um dos maiores polos industriais do país e que abrange 10 mil quilômetros quadrados. A área é fruto da Lei nº 3.173, criada em junho de 1957, durante o governo Juscelino Kubistchek, para estimular o desenvolvimento econômico da região. 

Hoje opera de acordo com o Decreto de Lei nº 288, criado em 1967, que alterou as disposições da Lei nº 3.173 e regulamentou a Zona Franca de Manaus. 

O lançamento ocorreu em 1968 e deu origem ao Polo Industrial de Manaus (PIM), atualmente um dos mais modernos centros industriais e tecnológicos em toda a América Latina, situado em Manaus. 

 A capital do Estado do Amazonas, foi fruto de investimento nacional por décadas no setor de transformação e segundo o Ministério da Economia, para 2021 prevê-se a aplicação de R$1,36 bilhão em projetos industriais e de serviços. Com benefícios fiscais como a isenção do imposto de importação, exportação e imposto sobre produtos industrializados, estima-se que nos dias atuais existam mais de 600 indústrias dos setores de produtos químicos, eletrônicos, informáticos, automobilísticos, etc. 

 Os estados do Pará e do Amazonas são os principais produtores industriais, concentrando quase todas as atividades do segundo. Soma-se mais de R$200 bilhões em produção neste setor na região. 

Usinas Hidrelétricas 

Apesar do aumento das fontes de geração de energia, como a eólica e térmica, as hidrelétricas predominam e são fonte de 65% da eletricidade do Brasil.  A Região Norte, por sua vez, tem 65% do potencial hidrelétrico brasileiro remanescente e é responsável por 20,7% da geração hídrica do país.  

Apesar dos planos do governo para impulsionar a geração hidrelétrica na região Norte, as barreiras ambientais, sociais e econômicas dificultam investimentos em usinas de grande porte na região, pois reservatórios das usinas hidrelétricas inundam grandes áreas da Floresta Amazônica.  
 

Arco Norte 

O Brasil possui vantagens como o território abrangente e capacidade de produção que o coloca entre os maiores do mundo, entretanto, não são vantajosas se não existe infraestrutura para exportação. 

Mais do que nunca, a atenção dos exportadores de grãos nacional se voltam para os portos do Arco Norte, 7 portos brasileiros, 6 na região norte e 1 no nordeste: 

  • Porto Velho – RO; 
  • Miritituba – PA; 
  • Santarém – PA; 
  • Barbacena – PA 
  • Itacoatiara – AM; 
  • Manaus – AM; 
  • Itaqui – MA. 


Localizados em cidades como Barcarena (PA) e Porto Velho (RO), os terminais do ‘Arco Norte’ já respondem por 50% do escoamento da produção de soja e milho e vão superar volume dos portos das regiões Sudeste e Sul, como Paranaguá e Santos.
 

O crescimento se deve ao fato de o governo viabilizar de maneira razoável, acesso à BR-163, estrada que sai do Mato Grosso e segue até o Pará, e agora se conecta à hidrovia do rio Tapajós. Melhorias também foram feitas na BR-364, que segue até Rondônia, para se conectar à hidrovia do Rio Madeira.  

A partir dessas duas rotas que unem estrada e rios, a produção passou a acessar os terminais portuários amazônicos. Com essas alternativas, o preço do frete caiu de maneira acentuada. 

Serviços (Comércio) 

O setor de serviços é essencial para qualquer desenvolvimento econômico, sendo aquele que a população mais possui acesso. Destacam-se o comércio, saúde, educação e turismo. Na Região Norte os principais faturamentos estão no setor de turismo e comércio, apresentando receita bruta de R$200 bilhões. 

O comércio apresenta crescente que acompanha o restante do país, como o principal meio de criação de micro-pequenas empresas na Região Norte. Sua importância para economia local é possivelmente imensurável, por ser responsável pela geração de empregos. 

Turismo 

O turismo na região Norte possui potencial difícil de ser mensurado, pois é uma região rica em cultura e natureza. As paisagens do norte do país dificilmente encontram semelhança com outra região. A Floresta Amazônica e a relação dos povos que a habitam com a natureza e os cursos d’água tornam o local uma ótima opção de aventura para quem deseja conhecer. 

Destacam-se locais como o Polo Amazônico (AM), Alter do Chão (PA)  e Jalapão (TO), locais com grandes chances de se aproveitar o turismo ecológico, com empreendimentos que aproveitam a riqueza natural e também conhecer a cultura diferente da Região Norte. 

Como investir na economia da região norte 

Para fazer um bom investimento, é necessário conhecer aspectos econômicos do produto que vai se investir e também do local a qual se compromete a fazer o investimento. Assim, de forma inteligente e estratégica você pode atingir objetivos inimagináveis com o seu investimento. 

No entanto, a segurança de não perder esse investimento por possíveis eventos indesejados é , talvez, o aspecto mais importante para quem procura um retorno do seu dinheiro. A importância de segurar suas ações nesse novo caminho de investimentos pode ser a chave do seu sucesso.  

Seguros para o seu investimento: os possíveis riscos dos investimentos na região norte

Quais são as principais atividades econômicas do pará

Você já pensou nas possibilidades de seu maquinário agrícola apresentar algum defeito no momento da colheita? Infelizmente essa realidade acomete muitos produtores rurais e demandam soluções urgentes. Porém, prevenir é a melhor solução para essa situação. 

Há ainda as imprevisibilidades do clima e do comportamento da lavoura, que podem afetar diretamente a produtividade de suas terras. Para isso, existem Seguros Safras que auxiliam o produtor rural neste momento. 

Além disso, outros seguros como Seguro PatrimonialSeguro Transporte, que protege o momento de escoar a produção e/ou RC Ambiental auxiliam você a abrir seu negócio em qualquer setor promissor da economia da Região Norte. 

Essas são apenas algumas das múltiplas soluções que a MDS Brasil pode disponibilizar para os negócios que impulsionam a economia da região Norte, respeitando suas especificidades e desafios.   

Entre em contato para saber como podemos transformar os mais diversos riscos em oportunidades reais de crescimento. Siga também as nossas páginas no LinkedIn, Facebook e Instagram para acompanhar o panorama, tendências e as novidades do mercado.   

Quais são as atividades econômicas do Pará?

Agropecuária: 8,6%. Indústria: 31%. Serviços: 60,4%. Portanto, o segmento de serviços e comércio é o principal responsável pelo PIB do estado (60,4%).

O que o Pará mais produz?

O Pará é líder na produção nacional de açaí, abacaxi, cacau, dendê, mandioca e pimenta do reino. Também destaca-se na produção de limão, banana e coco, ocupando, respectivamente, o 2º, 3º e 4º lugar no ranking nacional.

Qual o maior PIB do Pará?

No Estado do Pará, Belém foi o município com maior PIB em termos absolutos (R$31,5 bilhões), seguido de Parauapebas (R$16 bilhões) e Marabá (R$8,8 bilhões).

Como e a indústria no estado do Pará?

O estado é o nono colocado em exportações industriais do País. O setor mais importante para as exportações industriais do estado é Extração de minerais metálicos responsável por 86,27% do total exportado em 2021. O Pará é responsável por 2,8% das exportações brasileiras de produtos industrializados.