O que foi e como foi a expansão territorial romana durante a República?

A expansão territorial e as mudanças sociais em Roma

Um dos aspectos que mais caracterizam o que foi sentido por Roma durante a época de República, certamente reflete na conquista e na expansão em território o que, no caso, acarretou também em uma série de mudanças sociais na cidade.

Na fase de República, certamente o marco para a feição e desenvolvimento da população com características sociais próprias foi a partir da conquista crescente de novas terras. Durante essa fase, Roma passou por um número sem igual de transformações, começando pela economia agropastoril que disputava o seu espaço com o comércio já um tanto quanto articulado principalmente nas regiões mais próximas do mar Mediterrâneo.

Com uma ampliação grande no número de escravos, ocorreu também na nação romana uma grande oferta de alimentos. Por outro lado, os magistrados e generais eram os principais avantajados, já que levavam benefícios com base na tributação oriunda das mais novas províncias.

O que foi e como foi a expansão territorial romana durante a República?

Sobre a expansão territorial em Roma

É certo de que Roma sempre foi uma nação forte e com grande capacidade para se auto proteger de grande parte das invasões estrangeiras que ocorreram durante essa fase. A evolução dos exércitos militares romanos foi incrível e intensificada com o passar dos anos, principalmente ao longo da era monárquica.

Sendo assim, no começo da República os romanos já haviam conquistado quase que toda a península itálica, passando a exercer uma política verdadeiramente imperialista, com destaque para as expansões de caráter expansionistas.

Além disso, um fator importante nessa época é que Roma entrou em um conflito com o Cartago, uma colônia fenícia localizada na região norte da África. O choque ocorreu pelo fato de que os fenícios controlavam o comércio marítimo em todos os arredores do mar Mediterrâneo localizado na região africana.

O conflito marcado entre Cartago e Roma foi chamado de Guerra Púnica e marcou o seu início durante o ano de 264 antes de Cristo, que foi a época em que os romanos se anexaram à Sicília, o que ocorreu até o ano de 146 antes de Cristo, que foi quando o exército romano destruiu de vez a região de Cartago.

Nesse momento, começa a expansão territorial romana por todos os lados: tanto no continente europeu como também no africano, neste segundo com destaque para as regiões do Oriente Médio. Isso aconteceu principalmente pelo fato de que os romanos foram atraídos pelas riquezas presentes daquele lado do oriente.

Sendo assim, as conquistas não foram nada limitadas: Roma conquistou o Egito, a Macedônia e a própria ilha que está localizada hoje a Grécia. Além disso, toda a parte ocidental do continente europeu, assim como o Oriente Médio, a península ibérica e a Gália, que também tiveram seus territórios dominados pelos romanos.

As mudanças sociais em Roma

É certo de que essa expansão territorial em massa traria uma série de mudanças para a estrutura da sociedade romana, principalmente nos âmbitos econômicos, políticos e culturais.

1. A marginalização dos plebeus. Na realidade, esse processo pode ser diretamente relacionado com o próprio empobrecimento dos comerciantes e pequenos proprietários, que começaram a perder o seu espaço e foram substituídos pelos escravos, que tinham mão de obra muito mais barata. As classes dos plebeus acabaram sem emprego e também sem-terra, o que fez com que eles se tornassem verdadeiros marginais.

2. Com a falência confirmada dos pequenos comerciantes, surgem também os latifúndios, que eram terras conquistadas pelo próprio estado e com destino aos camponeses. O patriciado não tarda para conquistar essas terras e tornar o seu poder ainda maior.

3. Certamente, uma das mudanças sociais mais agravantes durante a expansão territorial tem a ver com o aumento do trabalho escravo. Isso foi intencionado assim que os prisioneiros da guerra foram vistos como “boas oportunidades” para aumentar o número de escravos de Roma.

4. Outra mudança bem agravante na população tem a ver com o próprio surgimento de uma nova classe, que eram chamados de “homens novos” ou cavaleiros durante essa fase. Esse público era aquele que tinha enriquecido justamente por conta do comércio ou então por meio de serviços que eram prestados para o próprio Estado, como a construção de entradas, a exploração das minas e de outros recursos naturais e o serviço de cobrar os impostos dos plebeus.

5. Novos costumes eram criados e houve, também, um aumento do luxo para as classes que tinham condição de pagar por ele.

6. Mas, é claro que esses costumes não poderiam ser criados e nem mesmo alimentados por todos. A marginalização dos plebeus, lado a lado com o escravismo crescente, fez com que as cidades ficassem superlotadas. Isso gerou o aumento de violência, a proliferação de doenças e demais epidemias e a própria fome extrema. Com o intuito de manter o controle dessa massa urbana que o Estado apostou na Política do Pão e Circo, oferecendo alimentos e formas de diversão totalmente gratuitas.

Por fim, podemos concluir que toda a riqueza conquistada por Roma pode ser atribuída ao uso da mão de obra escrava, que foi possibilitada por conta da expansão territorial.

Como foi a expansão de Roma durante a República?

A expansão romana durante a república começou, primeiramente, com a conquista total da península itálica. Necessitando de uma saída para o mar, Roma vê a Sicília como um território estratégico e, assim, passa a disputar o domínio da ilha com Cartago, que na época era uma de suas províncias.

O que foi a expansão territorial de Roma?

O Império alcançou uma imensidão territorial de aproximadamente sete milhões de metros quadrados. Entre os territórios conquistados destacam-se a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.