Sentir algum desconforto, como dor nos seios ou mama dolorida, sempre desperta a atenção das mulheres, afinal, não se sabe o que pode significar um inchaço ou uma pontada. É frequente o receio de ser alguma doença mais grave, como o câncer, mas, na realidade, vários podem ser os motivos que provocam esses sintomas. Show
Entenda um pouco quais as principais causas que podem levar a essas dores. Dor na mama: o que pode ser?A mastalgia, ou dor nos seios, pode atingir mais da metade das mulheres, porém, na imensa maioria das vezes, não representa nada grave. No entanto, o conhecimento dessa estatística não deve impedir que ela procure atendimento médico. Segundo o Dr. André Perina, chefe da Equipe de Mastologia do Hospital Santa Paula, “as dores podem ser cíclicas, mais relacionadas com as variações hormonais do ciclo menstrual, ou acíclicas, mais ligadas a traumas e processos inflamatórios”. O médico acrescenta ainda que a “dor muscular, principalmente do músculo peitoral, pode se confundir com dor na mama. Nessa situação, anti-inflamatórios e relaxantes musculares podem resolver”. Em relação à presença de câncer de mama, o Dr. André explica: “Normalmente, esse diagnóstico não causa dor.” Ele destaca ainda a orientação de procurar o médico para distinguir as diferentes situações. Alterações do bico do peito e dor são normais?Em qualquer fase, certos eventos comuns à vida da mulher podem, em algum momento, tornar o bico do peito dolorido. Essa dor pode ocorrer nos dois seios ou em apenas um deles. Normalmente, esse desconforto se apresenta de forma leve, mas, em alguns casos, pode causar dor mais intensa, prejudicando a qualidade de vida da mulher. As causas mais habituais para esse quadro são:
Sintomas de câncer de mamaDe acordo com o Dr. André Perina, “os sintomas de câncer de mama incluem: nódulos ou massas palpáveis, retrações da pele, da aréola e/ou do mamilo e alterações na pele. Porém, existe a preocupação do diagnóstico precoce, antes de os sintomas se manifestarem. Tumores em fases iniciais não têm sintomas. Por isso, a importância dos exames de rotina (mamografia) para a detecção da enfermidade na fase inicial”, reforça o médico. Que médico procurar quando houver dor nos seios?O mastologista é o médico especialista para o estudo, diagnóstico e tratamento de problemas nas mamas. Busque sempre atendimento especializado em caso de surgimento de dor nos seios. O Hospital Santa Paula conta com um espaço totalmente dedicado à saúde feminina: o Centro da Mulher. No mesmo lugar, é possível realizar exames em um ambiente exclusivo, com conforto, privacidade, rapidez e segurança. Quem é mulher sabe: sentir dor nos seios é algo bastante comum. Ao longo da vida, e por conta das inúmeras mudanças do corpo feminino, podemos nos deparar com esse sintoma — um tanto incômodo, é verdade. No entanto, há situações em que tal desconforto pode ser um indicativo de algumas doenças gravíssimas, como é o caso do terrível câncer de mama. Por essa razão, o ideal é conhecer muito bem o seu organismo e prestar atenção aos sintomas para garantir que a sua saúde está em dia. Mas, afinal, quando esse cenário apresenta sinais de uma complicação mais grave? Se você não sabe, fique tranquila. Para ajudá-la a se prevenir, trouxe para este post todas as informações sobre o assunto. Continue acompanhando a leitura, anote as dicas e garanta o seu bem-estar! Conheça as principais causas da dor nos seiosA dor nos seios pode ocorrer por uma série de fatores que atingem o corpo feminino — desde uma simples menstruação, até cistos e o uso de alguns medicamentos específicos. Por isso, é sempre importante conhecer muito bem essas causas para, se possível, sair em busca do tratamento mais adequado. A seguir, contaremos mais sobre elas. Veja! MenstruaçãoNas situações mais comuns, a dor nos seios está diretamente relacionada ao período menstrual — e, neste caso, recebe o nome de “mastalgia cíclica”. O incômodo, causado pelos hormônios, costuma surgir por volta dos três primeiros dias, antes de a mulher menstruar (TPM) e, na maioria dos casos, atinge apenas um lado das mamas. A parte boa é que, assim que o período menstrual chega ao fim, o desconforto também vai embora. Agora, caso você perceba que o problema está persistindo, mesmo longe dessa fase, considere buscar a ajuda de um ginecologista capacitado no assunto. Ao visitar esse especialista, também será possível solicitar alguns medicamentos, capazes de aliviar os sintomas ao longo dessa fase. Mas lembre-se: tais remédios são indicados somente para situações em que há altos níveis de dor. GravidezOutra causa bastante comum da dor nos seios é a gravidez. Assim que a mulher engravida, as suas mamas ficam com a sensibilidade aflorada — desde os primeiros meses até o parto. O motivo disso? É simples: durante o período, as glândulas mamárias tendem a crescer, se preparando para a produção do leite materno. Se você estiver gestante e se incomodar com esse sintoma, uma boa dica é aplicar compressas mornas sobre o peito. Esse cuidado é excelente para diminuir qualquer desconforto. Também é recomendado utilizar sutiãs com alto poder de sustentação, como os modelos específicos para amamentação. Vale a pena! CistosExistem pessoas que possuem um tecido mamário um tanto irregular. O nome dessa condição é “seios fibrocísticos”, e costuma apresentar os seus principais sintomas alguns dias antes da menstruação. Embora a complicação não tenha ligação ao câncer de mama, ela também é responsável pela formação de alguns nódulos na região. Estes, por sua vez, podem se desenvolver e aumentar de tamanho ou, simplesmente, desaparecer sem qualquer tipo de tratamento. Quando a mulher apresenta esse quadro, a melhor saída é procurar o acompanhamento médico. Durante a consulta, o especialista poderá receitar alguns medicamentos, que deverão ser ingeridos sempre que houver dor. AmamentaçãoE por falar em amamentação, algumas mamães costumam sofrer — bastante — com a dor nos seios. No período, a principal característica das mamas é que elas começam a aumentar de tamanho, além de ficarem duras e bem doloridas. Normalmente, esse sintoma é minimizado quando a mulher amamenta ou retira o leite armazenado com o auxílio de uma bombinha. Por outro lado, caso o incômodo seja intenso, e você perceba que ele está localizado perto do bico do seio, talvez seja o caso de procurar um médico, já que pode ser um indicativo de rachadura. Em algumas situações, além do desconforto agudo, a mulher sofre sangramento na região. Isso acontece, basicamente, porque o canal por onde sai o leite fica entupido, impedindo a passagem do líquido. Caso o problema não seja tratado em tempo, a pessoa ainda corre o risco de sofrer uma mastite — uma inflamação que atinge as mamas e, se não controlada, se torna uma infecção grave. Uso de remédiosPoucas pessoas imaginam, mas a administração de determinados medicamentos pode causar a famosa dor nos seios. Das composições conhecidas por acarretar esse efeito colateral estão o Anadrol, Digoxina, Clorpromazina e por aí em diante. Se você identificar qualquer alteração no corpo após tomar um medicamento, a recomendação é informar o seu médico quanto antes. De acordo com o grau do incômodo, o especialista poderá trocar o remédio por um componente menos agressivo. Há ainda situações em que a mulher realiza a mudança da sua pílula anticoncepcional — alteração esta que, muitas vezes, também causa a dor nos seios, de grau leve a moderado. Quando isso ocorre, o indicado é realizar massagens no banho, além de investir no uso de sutiãs extremamente confortáveis, até que o corpo se adapte ao novo medicamento. Saiba quais são os sintomas que merecem a sua atençãoEm boa parte das vezes, a dor nos seios não está relacionada ao câncer de mama. No entanto, isso não descarta a chance de o problema existir. E para alertar, já adiantamos: em geral, o câncer de mama é um problema silencioso e raramente causa dor ou incômodo para a mulher. Quando ele está presente, há outros sintomas que costumam surgir, como secreções no mamilo e depressão em um dos lados do peito. Sendo assim, é válido sempre ficar atenta para identificar essas alterações. Quem deve tomar cuidado?O câncer de mama atinge, em maioria, as mulheres acima dos 45 anos, ou aquelas que já apresentaram algum tipo de tumor ao longo da vida. Para se ter uma ideia, esse problema vem acometendo em torno de 60 mil pessoas todos os anos, só no Brasil — segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Jovens que estão amamentando ou que apresentam cistos benignos não devem se preocupar, contudo, o acompanhamento médico ainda se faz necessário. Não sabe como identificar os sintomas do câncer de mama? Sem problemas! Abaixo, mostraremos os principais sinais da doença:
Dica de ouro: para se prevenir, o ideal sempre realizar o exame do toque e visitar o médico com regularidade, ainda mais quem já tem mais do que 40 anos ou identificou algum desses sinais. Todo cuidado é pouco! Após essa leitura, espero que você consiga identificar e lidar melhor com qualquer dor nos seios que possa aparecer. Não se esqueça de ficar atenta aos sintomas e, em caso de alerta, procurar imediatamente um especialista no assunto. Para continuar se informando sobre a saúde feminina, aproveite a leitura e conheça mais sobre a campanha do Outubro Rosa! Quando a mama dói o que pode ser?O que é dor na mama? A mastalgia, mais conhecida como dor na mama, é causada por fortes alterações hormonais, como as que acontecem na menopausa ou menstruação. A dor na mama também pode estar relacionada com situações mais graves como mastite da amamentação, presença de cistos no seio, ou até mesmo, câncer de mama.
Quando a dor nos seios é preocupante?Quando consultar um médico
A mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias. Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico. A maioria é não cancerosa e não fatal.
Como é a dor no peito de gravidez?A dor na mama na gravidez pode se assemelhar com uma sensação de peso, tornando os seios mais sensíveis a partir da segunda semana de gestação. Além disso, a dor se assemelha com algo latejante, que vai e vem, fazendo com que o incômodo apareça mesmo sem a palpação, de fato.
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