Como utilizar a tecnologia educacional para melhorar o desempenho do ensino e aprendizagem na escola?

Como utilizar a tecnologia educacional para melhorar o desempenho do ensino e aprendizagem na escola?

A nossa atual sociedade da informação tem como base os princípios da globalização social e econômica, estando em estado de permanente avanço científico e progresso tecnológico. Tal contexto tem exigido que as instituições de ensino (em todos os níveis) investiguem constantemente como melhorar o desempenho de alunos.

As tecnologias da informação e comunicação (TICs) ocupam um lugar cada vez maior em todos os setores da sociedade, razão pela qual as escolas não devem permanecer à margem dessa tendência crescente, que traz softwares educacionais e extraordinárias possibilidades de otimizar o processo de ensino e aprendizagem.

Pensando nisso, apresentamos aqui 4 excelentes dicas para ajudar você a melhorar o desempenho dos seus alunos valendo-se das inovações tecnológicas. Acompanhe!

1. Dar mais autonomia aos alunos

Um estudo recentemente publicado sobre a utilização da tecnologia em sala de aula apresenta conclusões interessantes em relação aos benefícios dessa prática para as instituições de ensino.

Nada menos do que 84% dos entrevistados perceberam um aumento na criatividade e na capacidade cognitiva dos alunos, bem como a melhoria de suas competências em habilidades transversais, resultando em mais autonomia por parte dos jovens.

74% dos professores participantes consideram que a crescente familiaridade com as TICs ajuda os alunos a aprender a fazer uso responsável de novas tecnologias. 92% também consideram que o uso de novas tecnologias em sala de aula melhora as habilidades técnicas dos alunos, preparando-os para uma inserção exitosa em um mundo cada vez mais tecnológico.

De fato, os professores alegaram que, a partir da inserção de recursos tecnológicos, houve um considerável incremento em diversos aspectos:

  • para 82% dos entrevistados, os alunos se tornaram mais colaborativos entre si;
  • para 79%, os alunos demonstraram mais empenho em aprender;
  • para 74%, os estudantes aprenderam os conteúdos transmitidos mais facilmente graças ao uso de novas tecnologias;
  • por fim, 75% dos docentes notaram uma transformação positiva no clima geral da sala de aula.

Assim, 3 em cada 4 professores (ou 77%) consideram que as soluções digitais para a aprendizagem e a substituição de livros por aulas digitais — que podem ser acessadas por meio de um computador ou tablet (o que já é adotado por muitas instituições de ensino em todo o mundo) — é algo extremamente interessante

2. Estimular formas práticas e online de buscar informações

Na nossa sociedade, o som e a imagem são mais importantes do que nunca. A exibição audiovisual é muito útil para apoiar mensagens orais e escritas, mantendo um alto nível de interesse e motivação.

Existem razões econômicas, relacionadas às exigências presentes e futuras da economia e à necessidade que as empresas apresentam de encontrar profissionais qualificados.

Saber usar as TICs corretamente — enquanto usuário crítico — está se tornando uma habilidade vital, no mesmo nível de leitura, escrita e cálculo. Atualmente, a “exclusão digital” é uma nova forma de injustiça social.

Por outro lado, seu uso no campo educacional enriquece o aprendizado graças à facilidade da busca online por informações relevantes. Há diferenças qualitativas cruciais entre o aprendizado com base em textos escritos, imagens estáticas e imagens em movimento.

As novas tecnologias não estão criando um novo sistema de sinais, mas condições totalmente novas de tratamento, transmissão, acesso às informações transmitidas até agora pelos clássicos suportes de escrita, imagens, sons ou fala.

Para estimular formas práticas e online de buscar informações, convém observar as principais características da utilização da tecnologia em sala de aula:

  • formalismo — seu uso requer um planejamento das ações;
  • interatividade em relação à informação — o que confere protagonismo aos alunos;
  • dinamismo — mais exploração e experimentação;
  • proliferação de canais multimídia — o que permite usar vários formatos de representação de uma mesma informação ou dado;
  • hipermídia — com a qual a informação sofre uma nova organização espacial e temporal, podendo se relacionar de maneira muito mais variada e eficaz.

3. Disponibilizar maneiras criativas de ensinar e aprender utilizando jogos virtuais

Longe de alienar os jogadores, a ascensão dos jogos virtuais online os uniu mais do que nunca. Em eventos organizados por associações de jogadores profissionais, milhões de fãs se reúnem para celebrar esse fantástico hobby.

Efetivamente, os jogos online com multijogadores exigem associação e colaboração com outras pessoas para a obtenção de benefícios comuns.

Desde os primórdios dessa forma de entretenimento com seus fóruns participativos, chegamos a maneiras cada vez mais sofisticadas de colaboração: comunidades, equipes (nas quais cada integrante cumpre diferentes papéis), clubes, patrocinadores etc.

Não é segredo que os mecanismos internos desses jogos são projetados para motivar o jogador, estimulando-o a cooperar e competir com outros usuários. É justamente essa característica que deve ser aproveitada em sala de aula.

Os jogos virtuais devem ser encarados como ferramentas de alto potencial educativo, podendo ser muito úteis para despertar a atenção e extrair o melhor desempenho de alunos que se encontram desmotivados diante dos métodos tradicionais, que lhes parecem inadequado, desinteressante e pouco interativo.

4. Oferecer feedbacks que favoreçam o desempenho do aluno

De acordo com um experimento realizado por especialistas em neuropsicologia da Universidade de Saarland, na Alemanha, o momento em que o feedback é dado influencia decisivamente a aprendizagem.

Nos experimentos realizados pelos cientistas, o desempenho dos alunos que receberam feedback imediato foi significativamente superior em comparação ao grupo que recebeu feedbacks tardios.

Entretanto, o adiamento dos feedbacks também mostrou bons resultados em alguns casos. Nessas ocasiões, embora a transferência de conhecimento seja superior com um retorno tardio, os alunos afirmam que veem mais benefícios nos feedbacks imediatos. Isso revela que há uma desconexão entre a eficácia real e a percebida.

Portanto, é conveniente combinar os dois intervalos: ofereça feedbacks instantâneos para o aluno saber a resposta correta e aprender com seus sucessos ou erros naquele instante. Não obstante, as perguntas que não foram respondidas devem ser propostas mais tarde, com o auxílio de recursos tecnológicos que permitam reforçar a apreensão de conteúdos e ajudem a descobrir, em cada caso, como melhorar o desempenho de alunos.

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Como as tecnologias educacionais podem melhorar o processo de ensino

Listamos aqui alguns dos motivos para utilizar a Tecnologia Educacional em sua escola. Ampliar o acesso à informação. Facilitar a comunicação escola – aluno – família. Automatizar processos de gestão escolar.

Como usar a tecnologia no processo de ensino e aprendizagem?

Como usar a tecnologia no processo de aprendizagem?.
Tornar o processo mais interativo e divertido. Qualquer conteúdo pode ser ensinado de forma mais interativa e divertida, mesmo os mais técnicos e densos. ... .
Possibilitar novas experiências. ... .
Contextualizar o conteúdo. ... .
Facilitar a comunicação..

Como utilizar as tecnologias para melhorar a aprendizagem?

5 maneiras de usar a tecnologia para melhorar o rendimento....
Canais de estudo. Revisar os conteúdos abordados em sala de aula é uma excelente prática para uma melhor fixação, já que, ao fazê-lo, os estudantes têm a oportunidade de reter o conhecimento. ... .
Recursos interativos. ... .
Leitura online. ... .
Gamificação. ... .
Ensino híbrido..

Como utilizar a tecnologia a favor da educação?

A tecnologia é uma forma de aprimorar a qualidade da educação, pois proporciona novos caminhos para o ensino e aprendizagem, além de novas metodologias. Com o objetivo de formar educadores e ajudar a descobrir estratégias inovadoras para o aperfeiçoamento do processo educacional.