Como se pode diferenciar o empreendedorismo tradicional das startups?

Muita gente pergunta a diferença entre startup e empresa tradicional e, se você pensa em empreender, é importante que isso fique claro. Tem gente que acha que é o momento do negócio: Ah, a empresa do fulano ainda é uma startup, como se o faturamento definisse o tipo de empresa. Não é só isso: tem empresas que jamais serão uma startup e ponto final. Agora você vai entender tudo! Até pra saber o que te atrai mais.

Startup

O termo startup surgiu em meados dos anos 90, nos Estados Unidos, mas só se popularizou no meio empreendedor brasileiro a partir da bolha ponto-com, entre 1996 e 2001. De uma forma resumida, a start-up é uma empresa que nasce inovadora, buscando um modelo de negócios disruptível, escalável, repetitível, num cenário extremamente incerto.

Deixa eu explicar cada uma destas palavras: ela é inovadora porque seu negócio não é convencional e ela está focada em evoluir
rapidamente propondo novas ideias como solução aos problemas. Ela é disruptível porque está criando algo novo, saindo do tradicional; Ela é escalável porque produz e entrega em grande escala seja lá o que ela oferece; está buscando por uma espécie de automação do seu modelo e o custo da operação não se eleva na mesma proporção do número de clientes do negócio.

Seu negócio é repetível porque, se mostrando válido, pode ser facilmente multiplicado em escala para vários clientes (como um aplicativo, por exemplo); Ela lida com o incerto, porque escolhe um mercado ou negócio pouco explorado, justamente pela busca da inovação, e isso, naturalmente, vai oferecer riscos. Em resumo, os negócios das startups são inovadores, o cenário em que elas nascem é incerto justamente por ser algo novo e, por isso, o risco existe mais forte, tudo precisa ser medido para avaliar o caminho da empresa e as mudanças precisam acontecer de forma rápida, para ajustar as estratégias.

Empresas tradicionais

No caso de empresas tradicionais, de forma geral elas não apresentam um crescimento escalável e não estão preparadas para incertezas e riscos de mercado. Elas esperam atuar em um mercado sólido e disputam com empresas que atuam no mesmo ramo. Aqui, a inovação disruptiva é substituída pela incremental e até mesmo pelo tradicionalismo. De uma forma resumida, as empresas tradicionais atuam em mercados consolidados, com soluções já conhecidas, oferecem produtos ou serviços para um público-alvo já existente e produzem uma demanda que já é atendida.

Os novos empreendedores estão investindo em startups, com seus modelos mais arrojados e inovadores e alto grau de risco. Um dos motivadores é precisar de pouco pra dar o START e poder chegar longe em pouco tempo, o famoso UP. Muitos falam que o empreendedorismo tradicional está na zona de conforto, mas quem empreende em qualquer negócio sabe que zona de conforto é algo bem raro de se atingir. É difícil nos dois modelos. Mas vai ser mais difícil ainda se você não entender a diferença entre os dois e nem souber onde seu negócio se encaixa. No caso de nós, mulheres, ainda há muito poucas no mundo das startups.

Vamos lá! Para ajudar você a entender melhor a diferença entre startup e empresa tradicional levantamos três pontos importantes.

Planejamento

Uma empresa tradicional ganha seu diferencial pela qualidade do seu planejamento. Ela pesquisa muito antes de lançar um produto, mapeia preferências do público, vê hipóteses e sabe onde quer estar em 1 ano, 2 anos, 5 anos. Isso é bom pela solidez, pela previsibilidade do planejamento financeiro, mas torna mais difícil pivotar, mudar a rota caso surja algum problema. No caso das sturtups, elas já nascem com a ideia de resolver uma dor, um problema. Errar rápido e encontrar novos rumos faz parte do “jogo” e o planejamento é de curtíssimo prazo, com metas claras e indicadores diferentes para validar a atratividade da oferta. Sabe-se que todos os dias haverá surpresas e o processo estrutural deve se moldar ao novo.

Espírito organizacional

Espírito de equipe, um líder inspirador, muita ralação, metas, tudo isso os dois modelos de negócio têm, claro. A diferença é a forma de pensar. Um negócio tradicional nasce pra ser sólido, crescer pouco a pouco e você consegue pensar mais a longo prazo, estruturar quem pode crescer ali dentro, quem responde para quem e o que você espera exatamente de cada um. Porque você tem negócios parecidos ou concorrentes em que pode se inspirar.

Na startup, o time é um grupo de pessoas com expertises complementares e um objetivo comum: tirar o negócio do chão rápido e transformá-lo num unicórnio, para que tenha valor de mais de 1 bilhão de dólares no mercado. O sucesso depende de todos e em alguns momentos, entender quem é o líder pode até ficar difícil, porque todos exercem múltiplos papeis e muitos costumam tomar para si a responsabilidade de resolver.

No negócio tradicional, nem sempre existe o objetivo de aumentar muito a equipe, mas a startup normalmente começa com 8 a 10 pessoas e, dando certo, passa a 30, 100, 1000 e atende milhões de pessoas com estes mil, a tal escalabilidade. Assim, a visão, os valores e o propósito precisam estar muito claros. No caso de empresas tradicionais os funcionários têm suas funções já bem definidas e, diante disto, fazem as suas contribuições para a melhoria dos processos e desempenho. Afinal, já existe um mercado consagrado com uma solução já existente.

Ambiente organizacional

Uma das grandes características de uma startup é o alto risco e incerteza de negócio. Dificilmente você encontrará treinamentos e capacitações dentro desse tipo de empreendimento, já que a empresa ainda está moldando sua estrutura de operação junto com
a sua equipe. Hierarquia clara, job description, plano de carreira não são temas da pauta numa start-up. O que você tem, sim, é plano de distribuição de ações e é por isso que o time das start-ups é montado de pessoas que querem ser donas do negócio e que estão dispostas a “apagar incêndios” de todo tipo.

No caso de empresas tradicionais a estrutura de operação é bem consolidada, os funcionários têm tudo programado e planejam as suas funções, o que reduz os riscos de incertezas. Assim, qualquer problema que surge é necessário realizar um novo planejamento e projetar ações que possam ajudar a resolvê-lo. Em comum, ambas precisam de um bom parceiro contábil e jurídico que ajude a definir as melhores atividades da empresa (CNAEs), tributação (Simples, Presumido e Real), além de validar se realmente o modelo de negócio no inicio da operação.

Bom, agora acho que você entendeu o que é e como funciona uma startup e uma empresa tradicional. Sabendo a diferença entre os dois modelos, você pode escolher em qual você se encaixa melhor. Não tem certo ou errado, errado é você jogar um jogo sem querer saber como funciona. Se ainda tiver dúvidas, faça todos os cursos aqui no Aladas, que eu garanto que você estará
mais segura pra tomar sua decisão.

Qual a diferença entre startup ou empresa tradicional?

A maior diferença entre estes dois tipos de empresa está em seus objetivos principais. As pequenas empresas são guiadas pelas imagens de rentabilidade e valor estável a longo prazo, enquanto que as startups estão focadas nas receitas para seu financiamento e no potencial de crescimento.

Qual a diferença entre empreendedorismo e startup?

Diferentemente do empreendedorismo convencional, em que novas empresas surgem para disputar espaço em mercados consolidados, as startups são guiadas pela inovação. 3. Inovação radical.

Qual a diferença entre empreendedores tradicionais e os idealizadores de startups?

No negócio tradicional, nem sempre existe o objetivo de aumentar muito a equipe, mas a startup normalmente começa com 8 a 10 pessoas e, dando certo, passa a 30, 100, 1000 e atende milhões de pessoas com estes mil, a tal escalabilidade. Assim, a visão, os valores e o propósito precisam estar muito claros.

O que é um empreendedor tradicional?

1. Empreendedor Tradicional. O empreendedor tradicional, como o próprio nome sugere, é o mais comum nas empresas. Geralmente é aquele cara que já trabalhou de forma independente pelo menos uma vez na vida e decidiu então abrir o próprio negócio.