Como ocorre o processo de difusão do oxigênio do pulmão para o sangue e do gás carbônico para o pulmão?

A hematose consiste na troca de gases respiratórios.

De modo geral, é a troca gasosa entre os organismos e o meio ambiente.

Onde ocorre a hematose?

De acordo com o local onde ocorre a hematose, a respiração aeróbia pode ser dos seguintes tipos:

Respiração aeróbia cutânea, quando a hematose ocorre no tegumento. Este tipo de respiração é característica de animais terrestres de ambientes úmidos. Nesse caso, denomina-se hematose tecidual.

Respiração aeróbia traqueal, quando a hematose ocorre nas traqueias. Acontece com os insetos.

Respiração aeróbia branquial, quando a hematose ocorre nas brânquias. É tipica da maioria dos animais aquáticos. Denomina-se hematose branquial.

E se ocorrer nos pulmões, denomina-se respiração aeróbia pulmonar, própria dos animais terrestres. Neste caso, a troca dos gases ocorre nos alvéolos pulmonares, sendo chamada de hematose pulmonar ou alveolar.

Como ocorre a hematose?

A hematose ocorre quando o ar, rico em oxigênio, proveniente da respiração chega aos alvéolos pulmonares.

Cada pulmão possui, aproximadamente, 150 milhões de alvéolos.

Os alvéolos são estruturas em forma de sacos, localizados ao final dos bronquíolos. São recobertos por capilares sanguíneos, nos quais o sangue circula bem próximo ao ar que foi inalado.

Ao chegar aos alvéolos, o oxigênio difunde-se para o sangue dos capilares. Enquanto, o gás carbônico, presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos.

Assim, a hematose ocorre devido à difusão do gás oxigênio do ar dos alvéolos para o sangue dos capilares. E o mesmo ocorre com o gás carbônico, porém, no sentido inverso.

  • O sangue que sai dos pulmões é rico em oxigênio, sendo chamado de sangue arterial.
  • O sangue que chega aos pulmões é rico em gás carbônico, sendo denominado de sangue venoso.

Quando o gás oxigênio passa para o sangue penetra nas hemácias, onde liga-se com a hemoglobina e forma a oxi-hemoglobina. Nesta forma, o gás oxigênio passa por todo o corpo e chega aos capilares sanguíneos dos tecidos.

Nos tecidos, o O2 dissocia-se da oxiemoglobina e difunde-se no fluido que banha as células.

Como ocorre o processo de difusão do oxigênio do pulmão para o sangue e do gás carbônico para o pulmão?

O processo de hematose nos alvéolos pulmonares. A troca de gases com os capilares sanguíneos.

As células utilizam o O2 para a respiração celular. Durante esse processo, são originadas moléculas de gás carbônico que difundem-se para o fluido que banha as células e são absorvidas pelas capilares sanguíneos.

A partir daí, o CO2 pode permanecer no plasma ou associa-se a hemoglobina.

Entretanto, a maior parte do CO2 reage com a água no interior das hemácias e forma ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia em íons H+ e íons bicarbonato (HCO3-).

Os íons bicarbonato são essenciais para controlar a acidez sanguínea.

Saiba mais sobre o Sistema Respiratório.

Qual a importância da hematose?

  • Garante a oxigenação dos tecidos;
  • Permite a realização da respiração celular;
  • Produz o íons bicarbonato que controlam a acidez do sangue

Confira questões com resolução comentada em exercícios sobre o sistema respiratório.

Como ocorre o processo de difusão do oxigênio do pulmão para o sangue e do gás carbônico para o pulmão?

Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.

A grande maioria dos seres vivos necessita do oxigênio para realizar o metabolismo celular e precisa eliminar o gás carbônico (dióxido de carbono) resultante desse processo. A essa troca desses gases damos o nome de respiração.

Os seres vivos conseguem resistir a restrições alimentares, pois sobrevivem com a gordura ou outros alimentos armazenados nos corpos. Também sobrevivem, a períodos menores, com restrições de água, pois possuem mecanismos para armazená-la e/ou economizá-la. Porém, o tempo de sobrevivência à falta de oxigênio é muito pequeno, pois é pouco armazenado nos corpos. Se você parar de respirar, só será possível permanecer vivo por no máximo uns sete minutos.

Você sabia?

O ar do espirro humano pode viajar a uma velocidade de 160 km/h ou mais - outra boa razão para você cobrir seu nariz e boca quando espirrar, ou desviar a cabeça quando ouvir um vindo em sua direção

Fonte: www.saude.hsw.uol.com.br

A vida originou-se na água. Uma grande quantidade indivíduos aquáticos continua utilizando o oxigênio dissolvido nas águas, já que é impossível retirar o oxigênio da molécula de água. No decurso da evolução, muitos seres vivos mudaram-se para o ambiente terrestre e passaram a retirar o oxigênio do ar, o que originou profundas mudanças no processo de respiração.

Processos respiratórios

Em seres unicelulares, como os protozoários (ameba), as trocas gasosas são feitas através da membrana do corpo, da parede celular. Os grupamentos atômicos dos gases passam de um lado para outro da membrana, da região em que estão mais concentrados para as regiões onde estão menos concentrados. Esse processo é conhecido como difusão dos gases.

Em indivíduos pluricelulares, como esponjas, águas vivas e outros, os gases se difundem pelas células dos tecidos do corpo.

No caso dos animais maiores e mais complexos, o processo de difusão apenas não é suficiente, pois neles os diferentes tecidos formam órgãos que, muitas vezes, estão distantes da superfície onde ocorre a troca gasosa.

Apesar de existirem diferentes estruturas para realizar-se nos diferentes animais, em todos os eles a respiração conta com uma membrana úmida e permeável, através da qual os grupamentos atômicos do oxigênio e gás carbônico se difundem saindo e entrando de seus corpos.

Os mecanismos respiratórios variam de acordo com as estruturas respiratórias de cada indivíduo: difusão auxiliada por um sistema de transporte através de capilares (minhoca); traqueias (barata, abelha, piolho de cobra); brânquias (peixe); pulmão (ser humanos, rato, cachorro...). O aparelho respiratório de todos os vertebrados terrestres - a maioria dos anfíbios (sapos), dos répteis (cobras e lagartos), aves (pássaros) e mamíferos (cavalos, cachorros, seres humanos) - possui pulmões.

Os animais que vivem no meio terrestre enfrentam ainda o problema da perda da água. Uma grande superfície externa e úmida, que propicia as trocas gasosas, aumenta muito a perda de água. Assim essa superfície "precisou" ser reduzida. É a superfície de contato do corpo com o ambiente. Os animais necessitam de água para sua sobrevivência, se eles estão diretamente em contato com um meio aéreo, sem proteção, perderão água com facilidade e secarão. Se não for possível repor, o animal secará mesmo e morrerá.

A pele de um anfíbio, por exemplo, é extremamente fina, quando fora d'água esse animal perde muito rapidamente água para o meio ambiente. Se não retornar ao meio aquático para suprir a perda de água ressecará e morrerá. Também se podem observar as nossas mucosas nasais em tempo muito seco, que ressecam e podem até sangrar. Os problemas respiratórios aparecem nessas épocas.

A respiração

Você sabe explicar como colocamos ar em nossos corpos? Por movimentos musculares, em parte voluntários, o diafragma e as costelas são abaixados, promovendo um aumento do volume do tórax. A pressão nos pulmões fica diminuída (pressão negativa) em relação à pressão externa (atmosférica), promovendo a entrada do ar exterior nos pulmões. Posteriormente, o relaxamento do diafragma e da musculatura entre as costelas causa a diminuição do volume dos pulmões, forçando o ar para fora, o que produz a expiração.

  • Como ocorre o processo de difusão do oxigênio do pulmão para o sangue e do gás carbônico para o pulmão?

Quando fazemos uma grande inspiração, o ar do ambiente entra pelo nosso nariz ou boca, passa pela faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos, até chegar aos alvéolos pulmonares, enchendo nossos pulmões. É nos alvéolos pulmonares que ocorrerá a troca de gases entre a atmosfera e o nosso sangue, que levará o oxigênio às diferentes células do corpo e delas vai retirar o gás carbônico.

Os brônquios chegam aos pulmões, onde se dividem formando tubos menores (os bronquíolos), os quais chegam aos alvéolos pulmonares. Os alvéolos pulmonares possuem paredes muito finas e estão recobertos por uma quantidade enorme de capilares. Dessa forma ocorre aumento grande da superfície de contato entre o ar, que entrou nos pulmões, e o sangue.

É nos alvéolos que será feita a troca de gases entre o ar e o sangue. O sangue rico em gás carbônico (sangue venoso) chega aos alvéolos pulmonares pelos capilares, e entra em contato com o ar que preenche os alvéolos por sua fina camada de células achatadas. Aí ocorrem as trocas gasosas. O sangue libera o gás carbônico (dióxido de carbono) e capta o oxigênio, se transformando de venoso em sangue arterial (rico em oxigênio).

Enfim, a respiração pode ser dividida em três etapas:

  • troca gasosa entre o ambiente e os órgãos respiratórios;
  • troca gasosa entre as células e os líquidos corporais;
  • utilização do oxigênio como parte do metabolismo, no processo de respiração celular.

    O ar inspirado é mais frio que o organismo e seu grau de umidade é baixo. Para diminuir as diferenças de temperatura e umidade entre o ar do meio ambiente e o sangue, o ar é filtrado, aquecido e umedecido ao longo do trajeto que percorre. Disso, podemos concluir que a expiração "rouba" do corpo energia térmica e água.

    O circuito dos gases em nosso corpo O transporte de gases pelo sangue é feito por pigmentos respiratórios e pelo plasma. Na maioria dos vertebrados a hemoglobina (pigmento respiratório dos glóbulos vermelhos - hemácias) combina-se com o oxigênio formando a oxiemoglobina na superfície de troca respiratória. Nos tecidos, a hemoglobina libera o oxigênio, seguindo de volta aos pulmões.

    Nos alvéolos pulmonares, a concentração de oxigênio do ar é elevada, e no sangue, que circula nos capilares, a concentração de oxigênio é baixa. Essa diferença resulta na difusão do oxigênio para dentro do sangue.

    O gás carbônico é constantemente produzido pelas células durante o metabolismo celular (respiração celular), gerando uma diferença de concentração entre o interior da célula e seu exterior (espaço intercelular ou interstícios), e uma consequente difusão desse gás carbônico para o líquido intersticial. Agora o líquido intersticial passa a ter uma concentração maior de gás carbônico que o plasma sanguíneo, o que causa uma difusão para o capilar. O gás carbônico é transportado pela hemoglobina ou dissolvido no plasma.

    Transformações químicas A concentração de gás carbônico, no plasma, modifica a afinidade da hemoglobina ao oxigênio. Nos tecidos, onde a concentração de gás carbônico é alta, a hemoglobina tem sua afinidade pelo oxigênio diminuída, liberando-o para os tecidos; nos pulmões, onde a concentração de gás carbônico é baixa, a afinidade pelo oxigênio aumenta, fazendo com que a hemoglobina se ligue a ele.

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    Como ocorre o processo de difusão do oxigênio do pulmão para o sangue?

    A troca gasosa ocorre nos milhões de alvéolos nos pulmões e nos vasos capilares que os envolvem. Conforme mostrado abaixo, o oxigênio inspirado passa dos alvéolos para o sangue nos vasos capilares e o dióxido de carbono passa do sangue nos vasos capilares para o ar nos alvéolos.

    Como ocorre a difusão pulmonar?

    No caso da difusão pulmonar, ela é consequência da diferença de pressão entre os gases da atmosfera (pressão atmosférica), do ar alveolar (pressão pulmonar) e dos capilares sanguíneos. Quanto maior a concentração de um gás, maior a sua pressão.

    Como ocorre o transporte do oxigênio e do gás carbônico no sangue?

    O oxigênio e gás carbônico são transportados através do sangue devido às hemácias, mais especificamente a hemoglobina contida nas hemácias, cuja principal função é o transporte de gases pela corrente sanguínea.

    Como ocorre o processo de ventilação pulmonar e o processo de difusão?

    Na ventilação pulmonar, inflamos e desinflamos os alvéolos pulmonares, por meio da contração e relaxamento da musculatura do diafragma (inspiração e expiração). As contrações do diafragma provocam diferenças de pressão entre o interior dos pulmões e a atmosfera e isso garante a entrada do ar no corpo.