Capa do livro. Imagem de uma pessoa olhando para o mar, apoiada em um corrimão. No topo, cobrindo boa parte do céu da paisagem, uma carta com um laço vermelho, selos, e o título do livro escrito à
mão na carta. Show
A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata é um livro escrito a quatro mãos por Mary Ann Shaffer e Annie Barrows. A história fictícia é baseada em acontecimentos da Segunda Guerra Mundial e na ocupação alemã de ilhas no Canal da Mancha durante a guerra. Tudo começa quando Juliet, uma escritora londrina, recebe uma carta de Dawsey, um morador da ilha de Guernsey. Na mensagem, ele comenta que encontrou seu endereço em um livro que adquiriu e que gostaria da ajuda dela para encontrar alguns livros, já que em Guernsey não há mais livrarias. Os dois começam a se comunicar e aos poucos Dawsey conta sobre a sociedade literária que ele e seus amigos formaram durante a ocupação alemã. O interesse de Juliet pela história faz com que ela se corresponda com os demais membros do clube de leitura e aos poucos ela se aproxima deles, enquanto tenta reconstruir um retrato dos impactos da guerra.
Leitor ativo para uma leitura ágilO livro é todo composto por cartas trocadas entre os personagens. Juliet é a personagem central da trama e é principalmente a sua correspondência que o leitor acompanha. Ainda assim, entre envios dela e resposta que recebe, a história é construída. Cabe ao leitor o papel de unir as informações contidas nas cartas para estruturar a história de Juliet e seus amigos. E justamente por ser escrita em cartas e mensagens, o livro proporciona uma leitura bastante rápida, pois a linguagem adotada pelos personagens é bastante direta e simples. Assim, os fatos são narrados em um ritmo agradável e fluído, permitindo que o avanço seja constante. Personagens cativantesNão apenas o ritmo do texto contribui para a leitura fluir, como também os personagens o fazem. São muitos os membros da Sociedade Literária e a curiosidade em saber sobre suas histórias peculiares mobiliza o leitor a seguir adiante. Isola, Dawsey, Elizabeth, Eben, Eli, Sidney… Cada personagem desperta um carinho especial no leitor por sua forma de ser e por suas histórias que, apesar de marcadas pelo sofrimento da guerra, encontraram superação na amizade e na literatura. Um retrato íntimo da guerraA narrativa parte de um acontecimento real: a tomada das ilhas do Canal da Mancha pelos alemães. Apesar de elas pertenceram ao território britânico, são relativamente independentes em suas decisões. Assim, não receberam muita ajuda concreta, ficando sob o domínio alemão por vários anos. A partir das histórias de seus personagens, A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata apresenta a realidade da guerra sob olhares pessoas de quem vivenciou acontecimentos terríveis e também momentos de esperança e alegria em meio ao que ocorria. Assim, temos um retrato muito íntimo da situação da guerra e de como as pessoas encontravam maneiras de enfrentar o isolamento, as restrições e a violência. Sobre o poder da literaturaNo contexto da guerra, mesmo com histórias e personalidades diferentes, todos os personagens encontraram uma forma em comum de lidar com suas experiências: a literatura. É por meio dos livros que Juliet consegue expressar suas opiniões sobre os fatos da realidade que vive. Assim como por meio dela os moradores de Guernsey encontram uma desculpa para confraternizar e fugir da realidade da ocupação. É muito envolvente a forma como o livro consegue apresentar essa mensagem sem forçá-la: não há discursos dos personagens sobre a importância da leitura, mas percebemos pela sua conexão com os livros o quanto a literatura os salvou de seus demônios e memórias.
E no final das contas…Com uma escrita delicada, A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata apresenta um retrato humanizado de um episódio bastante tenebroso da história mundial. O livro consegue destacar a beleza dos recomeços e da manutenção da esperança mesmo em meio a situações desesperadoras. Por isso tudo, vale muito a pena conferir a correspondência trocada entre Juliet e seus amigos, se emocionar com as experiências narradas e refletir sobre como encaramos nossas próprias provações. NotaCinco selos cabulosos. A maior nota do site.Compre A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata!Ficha técnicaNão esqueça de adicionar ao seu SkoobTítulo: A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata O clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi para proteger seus membros dos alemães. O que nenhum dos integrantes da Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do possível, a mente sã. As reflexões e as discussões a respeito das obras os livraram dos pensamentos sobre as dificuldades que enfrentavam e ainda serviram para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a frenólogo, de dona de casa a enfermeira. Instigada pela força dos depoimentos, a jornalista decide visitar Guernsey, onde a convivência com as pessoas que conheceu por cartas e a descoberta sobre as experiências dos ilhéus lhe dão uma nova perspectiva. A viagem proporciona à escritora mais do que material para seu livro. Guernsey oferece a chance de recomeçar após a Guerra, fazer amizades sinceras e encontrar o amor – em suas diversas formas. O que ela encontra por lá, e as relações que trava, mudam sua vida para sempre. A autora Mary Ann Shaffer não sobreviveu para assistir ao sucesso da sua estreia literária – ela morreu em fevereiro de 2008, aos 73 anos. A sociedade literária e a torta de casca de batata recupera um mundo que se perdeu entre os escombros da guerra, feito de camaradagem e solidariedade, delicadeza e simpatia. Nele, a guerra – e a morte – é vencida por um batalhão de personagens igualmente sensíveis e sedutores, que conduzem os leitores pelas mãos, através de um narrativa, humana e marcadamente feminina, até o fim. Como funcionava a dinâmica da sociedade literária e a torta de casca de batata?Nessa ilha, os livros eram a única distração e Dawsey e um grupo de amigos decidiram formar uma Sociedade Literária. Nos tempos duros da guerra, a leitura era um momento em que a arte superava as dificuldades e funcionava como um combustível emocional.
Onde se passa o filme A Sociedade Literária e a torta de casca de batata?Juliet Ashton (Lily James) é uma escritora na Londres de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das Ilhas do Canal invadidas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre como um clube do livro local foi fundado durante a guerra.
O que é uma sociedade literária?Sociedade Literária germanica (Sodalitas litteraria Germaniae) ou simplesmente, Sociedade Literária (Sodalitas litterária) eram as Associações Científicas de estudiosos e seguidores do Humanismo renascentista na Europa Central, cuja existência ofereceu uma plataforma de intercâmbio para o desenvolvimentos de suas ...
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