O que significa vinho novo na Bíblia

Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres Velhos é uma dupla parábola de Jesus registrada nos Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:16,17; Marcos 2:21,22; Lucas 5:36-38). Na parábola, Jesus diz que ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha. Isso porque além do remendo novo não condizer com a roupa velha, o pano novo poderá forçar o tecido velho e tornar o rasgo ainda maior.

A incoerência dessa ação fica ainda mais clara no registro feito por Lucas. Nele Jesus diz que “ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para remendar uma veste velha” (Lucas 5:36). Jesus reafirma o princípio desse ensino dizendo que ninguém põe vinho novo em odres velhos. O motivo disso é que o vinho novo, em seu processo de fermentação, acaba rompendo os odres velhos. Portanto, vinho novo deve ser posto em odres novos.

Contexto da Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres Velhos

Jesus Cristo pronunciou a Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres Velhos quando respondeu a indagação dos discípulos de João Batista acerca do jejum. Os discípulos de João queriam saber por que eles e os fariseus jejuavam, mas os discípulos de Jesus não.

Jesus utilizou dois exemplos de fácil entendimento e que tinham a ver com os costumes da época. Os judeus estavam familiarizados com as práticas de remendar vestes e fermentar vinho em odres.

Significado da Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres Velhos

O significado da Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres Velhos diz respeito ao contraste entre a Lei Mosaica e a Nova Aliança. Essa parábola fala que as velhas formas cerimoniais da Lei Mosaica são inadequadas à Nova Aliança em Cristo, à mensagem do Evangelho da graça.

Ao falar sobre o remendo novo em pano velho, Jesus diz que é inapropriado tentar costurar a Nova Aliança nas antigas práticas cerimoniais judaicas. Ao falar do vinho novo em odres velhos, Jesus diz que esses rituais cerimoniais da Antiga Aliança não comportam a realidade da Nova Aliança.

Os odres eram recipientes feitos de pele de animais. Por causa da elasticidade do couro, as pessoas utilizam esse material no processo de fermentação do vinho. O vinho novo era colocado em odres; mas à medida que ele fosse fermentando, a pressão aumentava e esticava os odres. Um odre velho já havia sido dilatado ao máximo e não possuía mais a elasticidade necessária para um novo processo de fermentação. Um vinho novo posto em um odre velho seria desperdício.

Tudo isso significa que os rituais da Antiga Aliança apenas apontavam para a Nova Aliança. Eles cumpriram seu papel e cessaram. Tentar continuá-los após a chegada do Messias seria como usar remendo novo em pano velho; ou colocar vinho novo em odres velhos.

Vimos que essa parábola foi motivada devido a um questionamento acerca do jejum. Então em outras palavras, de forma mais específica, Jesus responde aos discípulos de João Batista dizendo que o jejum cerimonial ou qualquer outra prática mosaica observada por eles e pelos fariseus, nada tinham a ver com o Evangelho.

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O vinho novo representa a vida de bênçãos que Jesus conquistou para nós com o sangue que Ele derramou na cruz. Não se trata de um “simples remendo” para sua vida, mas uma vida nova, em Deus. Entregue-se ao Senhor para que Ele o torne um “odre novo” e derrame em sua vida deste vinho novo. E ninguém põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho fará arrebentar os odres, o vinho se derrama e perdem-se os odres. Coloque-se, antes, vinho novo em odres novos para que ambos se conservem. 1. Recipiente de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos. Odre (ô) (do latim utre), também chamado de pele (do latim pelle), é como se chama um antigo recipiente feito de pele de animal, geralmente de cabra, usado para o transporte de líquidos como água, azeite, leite, vinho, manteiga ou mesmo queijo. Como podia faltar a alegria do vinho numa festa de casamento, símbolo do encontro de Deus com a humanidade? É o vinho novo e, por isso, diz Jesus: "Ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho e os odres. Deita-se vinho novo em odres novos." Isso é possível porque, com o tempo, os taninos ficam mais suaves e redondos, e a acidez é capaz de conservar o frescor da fruta por muitos anos. Entretanto, cada vinho tem um tempo para ser consumido, antes de chegar na oxidação. No catolicismo, o vinho está intimamente ligado a Jesus. Além da lendária transformação da água em vinho, realizada por ele a pedido de sua mãe nas bodas de Canaã, o acontecimento mais marcante de Cristo com a bebida foi durante a Última Ceia. ... Para os católicos ortodoxos, a relação com o vinho é ainda mais próxima. A parábola do Vinho Novo em Odres Velhos é um par de parábolas contadas por Jesus no Novo Testamento, encontradas em Mateus 9:14-17, Marcos 2:18-22 e Lucas 5:33-39. Daí é que, desde sempre, o vinho é estreitamente ligado ao amor. Ao prazer de viver. Ao relaxamento do corpo e do espírito. De inebriar as sensações e os sentidos do homem. Vinho – Novo, nascimento, multiplicação, transbordamento. Azul Zafira – Lei, mandamentos, Graça, Espírito Santo, revelação divina. Azul Turquesa – Rio de Deus, santificação, cura. Prata – Palavra de Deus, pureza, Divindade, salvação, verdade, expiação, redenção. Primeiramente, para ser envelhecido, o vinho precisa apresentar uma estrutura robusta, ou seja, ele deve ter uma base de taninos, acidez e álcool e, também, uma combinação desses aspectos com a uva e a safra. ... A uva, quanto mais madura, é capaz de dar um aroma e um sabor mais agradável e saboroso ao produto. Vinhos mais caros do mundo

PosiçãoVinhoPreço máximo
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Qual é o significado do vinho na Bíblia?

Mas a Bíblia conta que, após descer da arca, Noé plantou uma videira para celebrar a vida, e desde então, o vinho simboliza a alegria. Para os judeus, a bebida é uma forma de bênção e é consumido em diversas ocasiões. Ele serve como uma espécie de “fio condutor” das comemorações judaicas.

O que a Bíblia diz sobre beber vinho?

No Antigo Testamento não temos uma proibição de beber vinho em todos os casos. Ele podia ser bebido moderadamente; no entanto, temos diversos alertas sobre o perigo dessa bebida: "Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.

A parábola do Vinho Novo em Odres Velhos é um par de parábolas contadas por Jesus no Novo Testamento, encontradas em Mateus 9:14-17, Marcos 2:18-22 e Lucas 5:33-39. Uma versão das parábolas também aparece no Evangelho de Tomé.[1]

O que significa vinho novo na Bíblia

Homem carregando um odre – Niko Pirosmani.

O episódio anterior a este é o Chamado de Mateus como discípulo de Jesus. E a parábola dos odres parece ser parte de uma discussão em um banquete realizado por seu novo discípulo (Lucas 5:29).[2]

No Evangelho de Mateus, a parábola é contada assim:

«Depois o procuraram os discípulos de João, e lhe perguntaram: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Porém dias virão, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; de outro modo arrebentam os odres, e derrama-se o vinho, e estragam-se os odres. Mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam.» (Mateus 9:14-17)

Em Marcos:

«(Ora os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando.) Eles vieram perguntar-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo que têm consigo o noivo, não podem jejuar. Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o noivo, nesses dias jejuarão. Ninguém cose remendo de pano novo em vestido velho; de outra forma o remendo novo tira parte do velho, e torna-se maior a rotura. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; de outra forma o vinho fará arrebentar os odres, e perder-se-á o vinho, e também os odres. Pelo contrário vinho novo é posto em odres novos.» (Marcos 2:18-22)

Por fim, no Evangelho de Lucas:

«Disseram-lhe eles: Os discípulos de João jejuam freqüentemente, e fazem orações; assim também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem. Jesus disse-lhes: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias, porém, virão, dias em que lhes será tirado o noivo, nesses dias hão de jejuar. Propôs-lhes também uma parábola: Ninguém tira remendo de vestido novo e o põe em vestido velho; de outra forma rasgará o novo, e o remendo do novo não condirá com o velho. Outrossim ninguém põe vinho novo em odres velhos; de outra forma o vinho novo arrebentará os odres, e ele se derramará, e estragar-se-ão os odres. Pelo contrário vinho novo deve ser posto em odres novos. Ninguém que já bebeu vinho velho, quer o novo; porque diz: O velho é bom.» (Lucas 5:33-39)

 

Um odre de vinho.

Não se sabe exatamente qual o significado exato deste famoso dito em seu contexto original, mesmo para os acadêmicos modernos.[3] Geralmente se interpreta o trecho indicando que Jesus estaria propondo uma nova forma de realizar as coisas. Jesus, desta forma, parece estar preocupado que tanto o "remendo novo" e o "vinho novo" quanto o "vestido velho" e o "odre velho" sejam preservados.[4] É possível ainda que ele estivesse tentando indicar que é necessário jogar fora as coisas velhas que são incompatíveis com seu novo caminho.[5] Outra possibilidade é que as coisas velhas são dignas de serem preservadas, mas não misturadas com as novas.

As metáforas nas duas parábolas foram retiradas da cultura da época.[6] Pano novo ainda não tinha encolhido com as lavagens, de modo que o uso de pano novo em roupa velha, causaria o rompimento da roupa velha pois o pano novo vai encolher quando for lavado.[7] Do mesmo modo, odres velhos tinham sido "esticados até ao limite" [7] e tornado-se frágeis [6] com o vinho fermentado que havia dentro deles, usando-os novamente, portanto, arriscaria estourá-los.[7]

Uma das interpretações das duas parábolas diz respeito à relação entre "o ensinamento de Jesus e do judaísmo tradicional.[6] Muitos, especialmente os cristãos, interpretaram o trecho como significando que Jesus era o início de uma nova religião, distinta da religião de João Batista e do judaísmo, como é o caso de Inácio de Antioquia.[8] Alguns cristãos também utilizaram este trecho para propor novos meios de ser cristão ou mesmo formas muito distintas de cristianismo. Contra esta interpretação, Lucas 5:39 acrescenta: "Ninguém que já bebeu vinho velho, quer o novo; porque diz: O velho é bom." Este dito também é encontrado parcialmente como dito 47 no Evangelho de Tomé.[9] Em Marcos, este conflito é o ponto central da disputa inicial de Jesus com os doutores da Lei.

Segundo alguns intérpretes, Jesus e "seu novo ensinamento contra o velho caminho dos fariseus e dos escribas".[2] No segundo século, Marcião , fundador do marcionismo, usou a passagem para justificar a total separação entre a "religião que Jesus e Paulo defendiam" das Escrituras hebraicas, uma ruptura completa do cristianismo em relação ao judaísmo, principalmente em relação ao Antigo Testamento[10]

Outros intérpretes vêem Lucas como demonstrando as raízes do cristianismo no judaísmo,[2] dizendo que "Jesus trouxe algo de novo, e os rituais e tradições do judaísmo oficial não poderiam contê-lo".[11]

A interpretação preferida de João Calvino indica que as roupas velhas e os odres velhos são representações dos discípulos de Jesus. Em seu "Comentário sobre Mateus, Marcos e Lucas",[12] ele explica que o vinho novo e o odre não alargado representam a prática de jejuar duas vezes por semana. Jejuar assim seria um incômodo para os novos discípulos e seria mais do que eles poderiam suportar.

Lucas 5:39

Lucas termina estas parábolas afirmando que Jesus declarou que o vinho velho é geralmente melhor que o vinho novo — «Ninguém que já bebeu vinho velho, quer o novo; porque diz: O velho é bom» (Lucas 5:39) — um comentário que não existe nos dois outros evangelhos sinóticos. Este versículo apresenta algumas dificuldades de interpretação. Se Jesus está ensinando um distanciamento do judaísmo, teria dito que o velho é melhor?[13] Diversas explicações foram propostas ao longo dos séculos. Uma delas defende que o versículo não pertence ao texto e deveria ser desconsiderado ou removido, uma visão adotada, por exemplo, por Marcião.[13] Outros propõem que Jesus está lembrando que os padrões antigos e familiares são difíceis de mudar.[14] Outra explicação sugere que Jesus estaria tentando salvar o "velho" e o "novo" seria uma referência aos ensinamentos de seus críticos. Outros ainda retraduzem as palavras gregas originais de forma diferente para tentar dar um sentido novo à frase.[13]

Uma abordagem diferente proposta é a de não se assumir que Jesus estaria falando de "velho" e "novo" em relação a ensinamentos religiosos, mas sobre sua forma de escolher os discípulos. Assim, Jesus usa novos métodos ("novas roupas") para prover novos homens ("odres") com uma nova mensagem ("vinho").[13] Ele não rejeita o "velho", mas este é limitado e não acessível para todos. Conforme avança seu ministério, ele demonstra que sua abordagem é inclusiva e, por isso, encontra os rejeitados, os pobres e os enfermos.[13]

  • Harmonia evangélica

  1. Evangelho de Tomé: Lamb translation and Patterson/Meyer translation. (Em inglês 02/06/2011)
  2. a b c Joel B. Green, The Gospel of Luke, Eerdmans, 1997, ISBN 0802823157, pp. 248-250. (Em inglês 02/06/2011)
  3. Brown et al. 602
  4. Brown et al. 603
  5. Kilgallen 59
  6. a b c James R. Edwards, The Gospel According to Mark, Eerdmans, 2002, ISBN 0851117783, pp. 91-92. (Em inglês 02/06/2011)
  7. a b c Craig S. Keener, A Commentary on the Gospel of Matthew, Eerdmans, 1999, ISBN 0802838219, pp. 300-301. (Em inglês 02/06/2011)
  8. Inácio de Antioquia. «Carta aos Magnésios X» (em inglês) 
  9. Disponível aqui em português.
  10. Joseph B. Tyson, Marcion and Luke-Acts: A defining struggle, University of South Carolina Press, 2006, ISBN 1570036500, p. 32 (Em inglês 02/06/2011).
  11. R. T. France, The Gospel According to Matthew: An introduction and commentary, Eerdmans, 1985, ISBN 0802800637, p. 169. (Em inglês 02/06/2011)
  12. João Calvino. «Comentário sobre Mateus, Marcos e Lucas» (em inglês). Sacred Texts 
  13. a b c d e «Luke 5:33-39» (em inglês). Grace Commentary. Consultado em 12 de outubro de 2015. Arquivado do original em 14 de setembro de 2015 
  14. Craig A. Evans. New International Biblical Commentary (em inglês). [S.l.]: Hendrickson Publishers. p. 96. ISBN 0-943575-31-1 

  • Brown, Raymond E. An Introduction to the New Testament Doubleday 1997 ISBN 0-385-24767-2
  • Brown, Raymond E. et al. The New Jerome Biblical Commentary Prentice Hall 1990 ISBN 0-13-614934-0

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