Show Destino Manifesto foi uma doutrina expressa pelos Estados Unidos. Assim, as treze colônias que formavam os então EUA acreditavam que Deus estaria ajudando os estadunidenses a comandar o mundo. Dessa forma, a doutrina acreditava que o expansionismo geopolítico note-americano era uma expressão da vontade de divina. Be strong while having slaves (seja forte enquanto tiver escravos) era a frase usada para justificar a vontade dos estadunidenses de exercer domínio sobre países da América Latina. Assim, a ideia foi sustentada e propagada durante a política do século XIX. Dessa maneira, os políticos estadunidenses queriam divulgar como o país seria superior aos outros. Logo, a ideia era que as pessoas começassem a enxergar a superioridade e progresso dos Estados Unidos e despertassem desgosto por suas próprias pátrias. Fonte: AH Aventuras na HistóriaA origem do Destino ManifestoO jornalista nova iorquino John L. O’Sullivan publicou nos meios impressos United States Magazine e Democratic Review a ideia do que seria o Destino Manifesto. Assim, em um texto chamado de “Annexation”, o jornalista discutiu sobre o Texas e a sua imediata junção à União.
Dessa forma, o termo se naturalizou pelas ações político-militares norte-americanas. Logo, o Destino Manifesto parecia apropriado para descrever a rápida expansão territorial do país durante a segunda metade do século XIX. Ao mesmo tempo, o norte do México estava sendo anexado aos EUA. Fonte: Estudo PráticoO termo se popularizou ainda mais quando passou a ser usado pela mídia. Assim, os meios de comunicação tinham como justificativa o Destino Manifesto para explicar e defender as ações arbitrárias do governo. Dessa maneira, o Destino Manifesto serviu para reafirmar o sentimento de superioridade racial que atravessa os Estados Unidos historicamente. Logo, os estadunidenses acreditavam que dominariam descendentes indígenas, hispânicos e escravos, tudo pela vontade divina. O fim e o retornoFonte: About EspañolA ideia imposta pelo Destisno Manifesto foi abandonada em 1850, mas ressuscitou em 1880. Assim, políticos em meio à eleições e à corrida colonial utilizaram da doutrina para realizar suas ambições. Logo após, os próprios políticos com o apoio da mídia norte-americana silenciaram o termo. Em 1850 o uso do termo Destino Manifesto foi extinto.
Porém, especialistas acreditam que o fascínio pela ideia de dominação gerada pelo Destino Manifesto ainda esteja viva no imaginário estadunidense e político-militar. Assim, por mais disfarçado que pareça, os ideais de dominação estadunidense podem ser observados durante a história. Como nos discursos dos líderes norte-americanos James Buchanan e Colin Powell, que usaram de ideias do Destino Manisfesto para compor suas falas: Trecho do Discurso de James BuchananPenn Live“A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (…) e nada pode detê-la”. Colin PowellPotatriots Unite“O nosso objetivo com a Alca é garantir para as empresas norte-americanas o controle de um território que vai do Pólo Ártico até a Antártida”. Achou interessante saber mais sobre o Destino Manifesto? Então leia também uma matéria sobre Capitalismo – o que é, história, origem, divisão e características
Fontes: Info Escola, Colégio Web Fonte imagens: Penn Live, Potatriots Unite, Alamy, AH Aventuras na História, Estudo Prático, About Español
Destino Manifesto foi uma expressão cunhada pelo jornalista John Louis O'Sullivan, em 1845, quando os americanos estavam ocupando o Oeste. A expressão se refere ao fato dos Anglo-Saxões acreditarem que seria sua missão expandir sua civilização e instituições ao longo do território norte-americano. Contexto HistóricoApós a Independência das Treze Colônias, o governo central dos Estados Unidos recebeu a proposta de compra da Louisiana por parte do governo de Napoleão. O general francês precisava de dinheiro para patrocinar suas guerras na Europa e os americanos viram nisto uma oportunidade de conquistar mais terras. Assim, o território da Louisiana foi comprado em 1803. No ano seguinte, o governo americano incumbe uma comissão para estudar as novas terras e mapeá-las. Para ocupá-las, estimula-se a colonização por famílias americanas e imigrantes que não tinham recursos para comprar propriedades. No entanto, essa região era povoada por indígenas americanos que viam suas terras invadidas, sua caça diminuir e sua gente confinada a reservas. Saiba mais lendo As Treze Colônias e a Formação dos EUA Expansão para o Oeste e Destino ManifestoUm grande debate se instalou no Congresso e na imprensa americana. Os americanos deveriam continuar avançando até chegar ao Pacífico? Uma vez que a Louisiana fora ocupada, restavam os territórios que haviam sido da Espanha e agora pertenciam ao México. Os americanos deveriam entrar em guerra com os habitantes do Texas? Também havia um litígio com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha a respeito do Oregon, pois as fronteiras entre Canadá (sob administração britânica) e Estados Unidos ainda não haviam sido estabelecidas.Os americanos teriam condições de entrar em conflito com a Grã-Bretanha pelo território do Oregon? Em meio a esta discussão, o jornalista John Louis O'Sullivan resume sua opinião sobre a ocupação desses territórios:
O’Sullivan acreditava que os americanos estavam destinados a construir uma grande nação naquele território e que isso era a vontade de Deus. Várias pessoas concordavam com esta proposta, especialmente as igrejas que passaram a organizar missões para educar os indígenas nos costumes dos brancos. CríticasA expressão “Destino Manifesto”, porém, foi duramente criticada pelos políticos dos estados do norte. Estes diziam que o termo serviria para justificar a expansão da escravidão nos estados que eram criados à medida que os territórios do Oeste eram incorporados ao governo federal americano. Apesar disso, as palavras de O’Sullivan seriam recuperadas mais tarde e usadas para fundamentar as atrocidades cometidas contra os indígenas. Também foram utilizadas para apoiar a política expansionista dos Estados Unidos para a América Central e Caribe. Até hoje é possível encontrar resquícios do "Destino Manifesto" na política estadunidense quando os presidentes americanos se atribuem o papel de guardiões da democracia e da liberdade mundial. |