O que é percentil na gravidez

Estar acima do percentil 90 para a idade gestacional significa que 90% da população normal tem peso menor do que o do feto em questão; ou seja, não é comum termos um feto com tanto peso.

O que significa percentil 30?

Por exemplo, se o bebê estiver em um percentil 30, significa que 70% dos bebês da mesma idade gestacional são maiores que ele e 30% são menores.

Como explicar o percentil?

Um percentil é uma medida estatística e representa cada uma das partes de 100 partes iguais de um conjunto. Os percentis, permitem a comparação do crescimento de uma criança com a média, e comparar também o seu próprio crescimento. Permite também ver se há equilíbrio entre as várias medidas da criança.

Quais são as tabelas de percentis para acompanhamento da gravidez?

  • Estas tabelas de percentis são essenciais no acompanhamento das gravidezes. Permitem aos obstetras e médicos de família estimarem o tempo de gravidez, a data prevista do parto e diagnosticarem eventuais problemas de desenvolvimento dos fetos, nomeadamente restrição do crescimento fetal ou macrossomia fetal (excesso de peso).

Por que um percentil de 10 pode ser preocupante?

  • “Um percentil de 10 pode não ser preocupante. Tem apenas de pôr a pulga atrás da orelha, deixar os médicos mais vigilantes”, diz.

Qual o percentil de peso do bebê?

  • O peso do bebê é classificado por percentis, sendo o percentil 50 o mais comum, o percentil 10 o limite inferior do normal e o percentil 90 o limite superior do normal. É quando o bebê está muito abaixo do tamanho e peso que é esperado que ele tenha.

Qual a tabela de percentil para o seu bebé?

  • As tabelas de percentil são elaboradas com base numa média que resulta do cálculo médio da medição / peso de embriões / fetos com a mesma idade gestacional. Não obstante, se o seu bebé estiver a cima ou baixo da tabela de percentil para a sua idade gestacional, isso não representa sinal de alarme a não ser que o seu médico o indique.

O que é percentil na gravidez

O que é percentil na gravidez

O que é percentil na gravidez
Crescimento em xeque (Foto: Thinkstock Photo)

Você já ouviu falar em RCIU? A sigla designa a restrição de crescimento intra-uterino, uma condição que atinge até 15% das gestações*. O termo é usado para classificar bebês que, por alguma razão, não atingiram o tamanho esperado para a idade gestacional em que se encontram. Mas o que estaria por trás do problema? Antes, é preciso compreender os métodos que avaliam o desenvolvimento fetal ao longo da gestação.Antigamente, tal avaliação restringia-se à medida da altura uterina com uma fita métrica (do osso púbico até a parte superior do útero). Além disso, no fim da gestação, o médico apalpava o bebê para ter uma ideia do tamanho e do peso dele. “Com o advento da ultrassonografia obstétrica, entretanto, a análise se tornou mais confiável, pois se baseia em medidas objetivas”, explica o ginecologista e obstetra Jurandir Piassi, da Unifesp.Atualmente, de acordo com o especialista, o cálculo do peso do bebê se baseia na medida do fêmur, da cabeça e do abdome fetal. Outras medidas mais modernas foram acrescentadas, como volume de membros (coxa e braço), que utilizam a tecnologia 3D. Ainda assim, a taxa de erro é de 10%.O peso é calculado em percentil (ou seja, uma escala que varia de 0 a 100). Por exemplo: se o bebê tiver o percentil 40, isso significa que 60% dos bebês de mesma idade são maiores do que ele, enquanto 40% são menores. A variação do percentil considerado normal é ampla, vai de 10 a 90. “Bebês abaixo do percentil 10 são ditos pequenos para a idade gestacional (PIG, na sigla médica), enquanto os maiores de 90, grandes”, afirma Piassi.Quando a criança está abaixo da curva, o obstetra deve investigar os motivos, com a ajuda de exames complementares. A preocupação tem razão de ser: a RCIU está relacionada a um risco maior de mortalidade perinatal, atraso no desenvolvimento cognitivo e doenças crônicas na vida adulta (hipertensão, problemas cardiovasculares e diabetes, por exemplo).

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As causas são placentárias, maternas ou genéticas. A principal é o déficit da passagem de nutrientes e oxigênio através placenta, o que faz com que o bebê diminua o ritmo de crescimento ou até pare de crescer. Doenças como hipertensão arterial, trombofilia, pré-eclâmpsia, lúpus, cardiopatias e problemas circulatórios tendem a afetar o transporte de nutrientes. Tal qual o uso de álcool, drogas e cigarro durante a gestação. A desnutrição materna, mais comum nos países em desenvolvimento, também é um dos fatores que levam à RCIU. “Rubéola, hepatites, toxoplasmose, citomegalovírus e outras infecções também podem interferir no desenvolvimento do bebê”, alerta Roberto Cardoso, coordenador do setor de medicina fetal do Femme – Laboratório da Mulher (SP). Por último, síndromes e alterações cromossômicas também estão relacionados à doença.

Tem cura?

A resposta depende da causa. As infecções podem ser tratadas com medicamentos, ao passo que o obstetra pode recomendar que a gestante mude comportamentos prejudiciais ao bebê (cigarro, por exemplo). “Nos casos em que a RCIU está ligada à placenta, entretanto, é difícil reverter o quadro”, lamenta o obstetra Piassi. A saúde do bebê será, então, monitorada com a ajuda de exames como a cardiotocografia (frequência cardíaca), o perfil biofísico fetal (líquido amniótico, tônus, movimentos corporais e respiratórios do bebê) e a dopplervelocimetria das artérias umbilicais (medida do fluxo sanguíneo da placenta). Se houver suspeita de sofrimento fetal, o parto terá de ser adiantado.O obstetra Cardoso destaca, ainda, dois fatores importantes: a data da última menstruação (DUM) e a influência genética. “Muitas vezes, a data lembrada pela gestante não reflete a real idade do bebê”, afirma. O que pode levar um bebê a ser classificado como PIG, quando ele é apenas mais jovem do que se imagina. Já um bebê cujos pais sejam magros e baixos, provavelmente, será constitucionalmente pequeno – desde que mantenha um ritmo de crescimento ao longo da gravidez, está tudo bem.

* De acordo com um revisão de estudos feita pela Escola Superior de Ciências da Saúde, de Brasília, em conjunto com a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp.

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Todo mundo já fala de percentil ou curva de crescimento do bebê. Mas você sabe exatamente o que isso significa?

Para te ajudar a esclarecer essa dúvida, discursos esse post com uma explicação bem completa sobre o assunto.

Para começar, precisamos entender que percentil é uma medida estatística e representa cada uma das partes iguais de um conjunto. Ou seja, sendo mais clara, os percentis, permite a comparação do crescimento de um bebê, através de um gráfico ou tabela, com a média de diferentes populações (independente da origem étnica, situação socioeconômica ou tipo de alimentação), e comparar também o seu próprio crescimento. Permite também ver se há equilíbrio entre o ganho de peso e o tamanho do bebê de acordo com a idade gestacional que ele se encontra.


Há algum tempo atrás, esse padrão era feito com uma fita métrica baseada na medida do osso púbico até o fundo do útero, além a apalpação do bebê. Mas hoje em dia, com a evolução da ultrassonografia, é possível ter maior precisão desses dados, lembrando que ainda existe uma margem de erro de 10% para mais ou para menos.

Sendo assim, o peso fetal é caracterizado a partir da medida do fêmur, da cabeça e do abdome do bebê e o valor encontrado está em uma escala de 0 a 100. Por exemplo, se o bebê estiver em um percentil 30, significa que 70% dos bebês da mesma idade gestacional são maiores que ele e 30% são menores.

Em linhas gerais, o bebê é considerado dentro do esperado se estiver entre os percentis 10 e 90 e diante desses dados podemos avaliar se o bebê é GIG ou PIG.

Quando o bebê está muito abaixo do tamanho e peso que é esperado que ele tenha, o chamamos de bebê PIG, e se para o caso, o obstetra deve investigar como causas da limitação de crescimento com o auxílio de recursos complementares. O mesmo acontece com os bebês GIG, que apresenta tamanho e peso maior que 90% da população.

Mas esse número visto isoladamente não representa muita coisa. É importante ressaltar, que cada mãe e seu bebê são únicos e tem genéticas bem específicas, ou seja, uma mamãe com mais de 1,90m de altura provada à luz a um bebê maior do que uma mamãe de 1,50m.

Por isso, muito fatores devem ser tomados depois que se descobre o percentil do bebê.