Construa as retas no plano cartesiano que contém as soluções dos sistemas de equações brainly

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esse valor. 53AULA 3 Tópico 3 2 3 11 2 7 4 2 12 x y z x y z x y z + − = − + = − + − = b) Existe um valor de r tal que x r= , 2y = , 1z = é uma solução do sistema linear a seguir? Em caso afirmativo, determine esse valor. 3 2 4 4 5 2 3 2 9 x z x y z x y z − = − + = − − + + = 4. Determine a solução geral da equação 3 4 5x y z− + = . 5. Prove o teorema 1 da aula 3. Fundamentos de Álgebra54 AULA 4 Resolução de Sistemas Lineares: Método de Eliminação de Gauss Nesta aula, continuaremos estudando os sistemas lineares. Discutiremos como as soluções de sistemas lineares a duas ou três incógnitas podem ser interpretadas geometricamente, quais as possibilidades para o conjunto solução de um sistema linear geral e apresentaremos um processo de resolução de sistemas lineares baseado num algoritmo conhecido por método de eliminação de Gauss. Objetivos • Interpretar geometricamente soluções de sistemas lineares a duas ou três incógnitas • Analisar as possibilidades para o conjunto solução de sistemas lineares • Aplicar o método de eliminação de Gauss para a resolução de sistemas lineares 55AULA 4 Tópico 1 TÓPICO 1 Discussão sobre o conjunto solução de um sistema linear ObjetivOs • Interpretar geometricamente sistemas de equações lineares a duas ou três incógnitas • Classificar sistemas de equações lineares de acordo com a sua solução Em nossa terceira aula, vimos em alguns teoremas as possibilidades para o conjunto solução de uma equação linear geral. Neste tópico, veremos como interpretar geometricamente as soluções de sistemas lineares a duas ou três incógnitas e discutir quais as possibilidades para o conjunto solução de um sistema linear geral. Posteriormente, discutiremos métodos computacionais para encontrar soluções de sistemas lineares. A respeito do ensino de sistemas lineares, as orientações curriculares para o Ensino Médio apresentam a seguinte sugestão: No estudo de sistemas de equações, além de trabalhar a técnica de resolução de sistemas, é recomendável colocar a álgebra sob o olhar da geometria. A resolução de um sistema 2 2´ de duas equações e duas variáveis pode ser associada ao estudo da posição relativa de duas retas no plano. Com operações elementares simples, pode-se determinar a existência ou não de soluções desse sistema, o que significa geometricamente os casos de intersecção/coincidência de retas ou paralelismo de retas. (BRASIL, 2006, p. 77-78). A interpretação geométrica de sistemas lineares a duas ou três incógnitas é um auxílio importante, pois facilita muito o entendimento da situação apresentada pelo sistema. Infelizmente, esta técnica é, em geral, dispensada pelos livros didáticos. Fundamentos de Álgebra56 1. SISTEMAS LINEARES DE DUAS EQUAÇÕES A DUAS INCÓGNITAS Iniciaremos fazendo a interpretação geométrica de um sistema linear de duas equações a duas incógnitas. Você já sabe que uma equação linear a duas variáveis (incógnitas) ax by c+ = não- degenerada ( a e b não são ambos nulos) representa, no plano cartesiano xy, uma reta. Esse conhecimento você adquiriu na Educação Básica e deve ter sido complementado na disciplina de Fundamentos de Matemática I. Você pode também rever o Exemplo 4 de nossa terceira aula, onde construímos o gráfico de 2x y 4+ = . Consideremos o sistema linear geral de duas equações a duas incógnitas x e y. 1 1 1 2 2 2 a x b y c a x b y c + = + = (1) Vamos supor que as duas equações lineares em (1) são não-degeneradas, ou seja, 1a e 1b não são ambos nulos e 2a e 2b não são ambos nulos. Vamos voltar agora ao caso em que ambas as equações do sistema (1) são não-degeneradas. Neste caso, cada uma das duas equações representa, no plano cartesiano xy, uma reta. Portanto, cada solução ( x,y ) desse sistema correspon de a um ponto da interseção dessas retas. Desse modo, o número de soluções e as soluções do sistema dependem da posição relativa das duas retas. Existem, então, três possibilidades: As retas podem ser paralelas e distintas, caso em que não existe interseção e, consequentemente, o sistema não tem solução (figura 1a); 1. As retas podem intersectar exatamente num ponto, caso em que o sistema tem exatamente uma so lução (figura 1b); 2. As retas podem ser coincidentes, caso em que há uma infinidade de pontos de interseção (todos pontos da reta comum), e, consequentemente, o sistema tem uma infinidade de soluções (figura 1c). at e n ç ã o ! No caso de pelo menos uma das equações ser degenerada, a análise do conjunto solução do sistema linear é bem simples. Suponhamos, por exemplo, que a primeira equação seja degenerada. Se c1 0= , todo vetor do  2 é solução da equação. Neste caso, a equação não representa restrição alguma, e, portanto, o conjunto solução do sistema corresponde ao conjunto solução da outra equação. Se c1 0¹ , a equação não tem solução. Neste caso, a equação não é satisfeita por vetor algum do 2 , e, portanto, o sistema não tem solução. A mesma análise valeria para o caso de a segunda equação ser degenerada. v o c ê s a b i a? Dizer que a e b não são ambos nulos é o mesmo que dizer que a b2 2 0+ ≠ . 57AULA 4 Tópico 1 Figura 1a– Nenhuma solução (retas paralelas) Figura 1b– Uma única solução (retas concorrentes) Figura 1c– Uma infinidade de soluções (retas cincidentes) Essas possibilidades para o conjunto solução de um sistema linear com duas equações a duas incógnitas são as mesmas para um sistema linear geral de m equações a n incógnitas. Temos, assim, o teorema a seguir, cuja prova ficará evidente posteriormente. A interpretação geométrica de um sistema linear de três equações a três incógnitas que faremos logo abaixo é também uma evidência desse resultado. Teorema 1 : Cada sistema de equações lineares tem nenhuma, uma ou uma infinidade de solu ções, não havendo outras possibilidades. Um sistema linear é chamado possível quando tem pelo menos uma solução e impossível quando não tem solução. Assim, um sistema linear possível tem ou uma solução ou uma infinidade de soluções, não havendo outras possibilidades. Quando tem uma única solução, dizemos ainda que o sistema é possível determinado. Quando tem uma infinidade de soluções, dizemos também que o sistema é possível indeterminado. A figura 2 ilustra todas as possibilidades para o número de soluções de um sistema linear. Figura 2– Classificação de um sistema linear quanto ao número de soluções Fundamentos de Álgebra58 2. SISTEMAS LINEARES DE TRÊS EQUAÇÕES A TRÊS INCÓGNITAS A interpretação geométrica de um sistema linear de três equações a três incógnitas é também possível e contribui para a compreensão geral das possibilidades de solução de um sistema linear geral. Para isso, você deve saber que uma equação linear a três variáveis (incógnitas) ax by cz d+ + = não-degenerada ( a , b e c não são ambos nulos ou 2 2 2a b c 0+ + ¹ ) representa, no sistema cartesiano xyz no espaço, um plano. Consideremos o sistema linear geral de três equações a três incógnitas x, y e z. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 a x b y c z d a x b y c z d a x b y c z d + + = + + = + + = (2) Vamos supor que as três equações lineares em (2) são não-degeneradas, ou seja, 2 2 21 1 1a b c 0+ + ¹ , 2 2 2 2 2 2a b c 0+ + ¹ e 2 2 2 3 3 3a b c 0+ + ¹ . Neste caso, cada uma das três equações representa, no sistema cartesiano xyz no espaço, um plano. Portanto, cada solução (x,y,z) do sistema (2) correspon de a um ponto da interseção desses planos. Assim, o número de soluções e as soluções do sistema (2) dependem da posição relativa dos três planos,

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  • Yarawaneska
  • há 2 anos
  • Matemática
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5) Construa as retas no plano cartesiano que contém as soluções dos sistemas de equações:a Şx+y=7(2x -y --1Representação geométrica do sistema linear

MO​


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A equação geral da reta é uma maneira algébrica de se estudar o comportamento de uma reta no plano cartesiano. Na geometria analítica, estudamos a fundo objetos da geometria plana representados no plano cartesiano. Um desses objetos é a reta, que pode ter seu comportamento descrito pela equação ax + by + c = 0, os coeficientes a, b e c são todos números reais, em que a e b são diferentes de zero.

Para encontrar a equação geral da reta, é necessário conhecer pelo menos dois pontos pertencentes a essa reta. Conhecendo os dois pontos da reta, existem dois métodos distintos para se encontrar a equação geral da reta. Além da equação geral da reta, existem outras que podem descrever esse comportamento, sendo elas a equação reduzida da reta e a equação segmentária da reta.

Leia também: O que é um par ordenado?

Passo a passo para encontrar a equação geral da reta

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Representação da reta no plano cartesiano.

Para encontrarmos a equação geral da reta, existem dois métodos, um deles utiliza a equação reduzida da reta para chegar-se à equação geral, já o outro é o cálculo do determinante de ordem 3, em ambos os métodos, é necessário conhecer, pelo menos, dois pontos da reta.

Antes de compreender como encontrar a equação da reta geral, veja alguns exemplos.

Exemplo de equação geral da reta:

a) – 3x + 4y + 7 = 0

b) x + y – 3 = 0

c) 2x – 5y  = 0

Então, para encontrar a equação geral de uma reta, é necessário conhecer dois pontos dessa reta. Seja A(xA, yA) e B(xB, yB) dois pontos pertencentes à reta cujos valores das coordenadas são conhecidos, para encontrar a equação geral da reta, podemos seguir alguns passos ao definirmos o método que será utilizado.

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Para encontrar a equação geral da reta, utilizaremos duas fórmulas:

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Em que (xp, yp) é um dos pontos que conhecemos.

Exemplo:

A(2,1) e B(5,7)

1º passo: encontrar o coeficiente angular m.

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2º passo: escolher um dos pontos e substituir os valores de m e desse ponto na equação, igualando-a a zero.

y – yp = m (x – xp)

Sabendo que m = 2, e escolhendo o ponto A(2,1), temos que:

y – 1 = 2 (x – 2)

y – 1 = 2x – 4

y – 2x – 1 + 4 = 0

– 2x + y  + 3 = 0 → equação geral da reta r.

Veja também: Como calcular a distância entre dois pontos no espaço?

Vamos construir a matriz com os dois pontos que conhecemos: os valores A(xA, yA), B(xB, yB) e um ponto arbitrário, e C (x,y).

1º passo: montar a matriz.

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2º passo: resolver a equação det(M) = 0.

Para que os pontos estejam alinhados, o valor do determinante da matriz tem que ser igual a zero, por isso, igualamos o determinante da matriz M a zero.

Exemplo:

Utilizando os pontos do exemplo anterior, encontraremos a equação geral da reta.

A(2,1), B(5,7) e C(x,y)

Primeiro vamos montar a matriz:

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Agora calcularemos o seu determinante:

det(M) = 14 + x + 5y – 7x – 5 – 2y = 0

det(M) = 3y – 5x + 9 = 0

Note que essa é a equação de uma reta, sendo assim, a equação geral da reta que passa pelos pontos A, B e C é – 5x + 3y  + 9 = 0.

Equação reduzida da reta

Outra forma de representar a equação da reta é a equação reduzida. A diferença da equação geral para a equação reduzida é que, na equação geral, o segundo membro é sempre igual a zero, agora, na equação reduzida, vamos sempre isolar o y no primeiro membro. A equação reduzida da reta é sempre descrita por y = mx + n, em que m e n são números reais, com m diferente de zero.

Conhecendo a equação geral da reta, é possível encontrar a reduzida apenas isolando o y.

Exemplo:

– 5x + 3y + 9 = 0

Vamos isolar o y no primeiro membro:

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Toda reta pode ser representada por uma equação geral e por uma equação reduzida. Muitas vezes a equação reduzida é mais interessante. Já que o m é conhecido como coeficiente angular,  com base nele é possível obter-se informações importantes da reta, pois seu valor traz informações sobre a inclinação dela. Já o n é o coeficiente linear, que é o ponto no plano cartesiano em que a reta corta o eixo y.

Equação segmentária da reta

Assim como a equação geral e a equação reduzida da reta, a equação segmentária é uma maneira de representar a equação da reta. A equação segmentária tem esse nome porque ela nos informa os pontos em que a reta intercepta os eixos x e y. A equação segmentária da reta é descrita por:

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Exemplo:

Encontre a equação segmentária da reta -5x + 3y – 9 = 0.

Vamos isolar o termo independente 9 no segundo membro:

-5x + 3y = 9

Agora vamos dividir toda a equação por 9:

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Agora vamos reescrever cada um dos termos colocando c/a e c/b.

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Acesse também: Qual é a equação geral da circunferência?

Exercícios resolvidos

Questão 1 – A representação da equação 4x – 2y – 6 = 0, em sua forma reduzida, é:

A) y = 2x – 3 B) y = -2x + 3 C) y = 2x + 3 D) y = -2x – 3

E) 2y = 4x – 6

Resolução

Alternativa A

Primeiro vamos isolar o y:

-2y = -4x + 6, como o coeficiente de y é negativo, multiplicaremos a equação por -1.

2y = 4x – 6, dividindo todos os termos por 2, encontraremos a equação reduzida.

y = 2x – 3

Questão 2 – A equação geral da reta representada no plano cartesiano é:

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A) 2x + 2y – 6 = 0 B) x + y – 9 = 0 C) 2x – y + 3 = 0 D) -2x + y + 3 = 0

E) x + 2y – 3 = 0

Resolução

Alternativa D

Primeiro vamos identificar os dois pontos, são eles A(2,1) e B(3,3). Seja P(x,y) um ponto qualquer da reta, devemos calcular o determinante da matriz M e igualar a zero, colocando em cada linha o valor de x, y e 1.

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det(M) = 6 + x + 3y – 3x – 3 – 2y = 0

det(M) = -2x + y + 3 = 0