Como funcionam as cotas para estudantes de escola publica

Você está em uma condição de baixa renda? Pertence a algum grupo étnico considerado minoria? Se sim, saiba que provavelmente você pode se inscrever no Sisu usando uma das modalidades de cotas. Neste artigo, vamos te mostrar quais são os tipos de cotas do Sisu e como elas interferem na sua avaliação!

Esse artigo sobre as cotas do Sisu é tão completo que dividimos em tópicos! Clique em um deles para ir diretamente ao conteúdo:

Você ainda tem dúvidas sobre qual profissão escolher? O Raio-X do Beduka te ajuda! Ele é um teste super legal que aponta os traços da sua personalidade e, com base nisso, te dá sugestões de profissões!

Afinal, o que são as cotas do Sisu?

Você já deve ter ouvido por aí muita gente criticando ou defendendo a existência de cotas ou políticas afirmativas. Não vamos entrar nesse mérito por aqui. 

Vamos apenas te informar o que elas são, porque existem e como isso pode interferir na sua inscrição do Sisu.

As cotas são uma política pública que reserva um número de vagas de universidades para pessoas de um determinado grupo social. Elas podem existir em instituições de ensino ou trabalho e o Sisu já aderiu a essa prática.

Os principais exemplos de grupos cotistas são estudantes da rede pública de ensino, pessoas com baixa renda, pessoas com deficiência (PcD) e Pretos, Pardos e Indígenas (PPI).

Na prática, as cotas funcionam assim:

A instituição B oferta 100 vagas para o curso K. 50 vagas serão para ampla concorrência (sem cotas) e as outras 50 vagas serão para as cotas.

Dessas 50 vagas de cotas, 30% será para negros (15 vagas), 50% será para pessoas de baixa renda (25 vagas) e 20% para pardos (10 vagas).

Isso não significa que uma pessoa de baixa renda, escola pública, negra, parda ou amarela só deve competir nessa modalidade. Na verdade, elas podem competir nas cotas e na ampla concorrência. Usá-las ou não fica a seu critério!

Por que as cotas existem no Sisu?

Você deve estar se perguntando por que fazer isso, não é? 

Os criadores desse projeto queriam combater a desigualdade social. Eles acharam que o melhor jeito de fazer isso seria obrigar as instituições a admitir determinado contingente de cada grupo social.

No Brasil, as cotas foram consolidadas principalmente com a lei nº 12.711 de agosto de 2012, conhecida como Lei de Cotas.

Como as cotas podem interferir na minha inscrição do Sisu?

Para entender como as cotas do Sisu podem te ajudar, vamos usar um exemplo. Imagine que estamos comparando as notas de pessoas pardas e brancas. 

A dos brancos são mais altas (no geral), já que a maioria dos estudantes pardos vivem em locais com pouca estrutura escolar. Na tentativa de corrigir essa desigualdade, o Sisu permite que, na hora da inscrição, você selecione um tipo de cotas para pardos.

Sendo assim, a sua nota passará a concorrer somente com as dos outros pardos. Assim, vocês estarão disputando um número garantido de vagas para esse público. Por isso, normalmente as notas de corte dos grupos cotistas são menores.

Até aqui, tranquilo de entender? 

Agora você precisa saber que há 4 tipos de modalidades que você pode selecionar e que cada uma tem suas próprias condições. 

Vamos lá!

Quais são as modalidades das cotas no Sisu?

Quando você está confirmando seu cadastro no sistema do Sisu, você pode selecionar 4 modalidades. Dentre essas quatro, há 3 tipos de cotas no Sisu.

São elas:

  • Cotas para alunos de escola pública;
  • Cotas para pessoas de baixa renda;
  • Cotas para ações afirmativas;
  • Ampla Concorrência (sem cotas).

Além disso, cada universidade também pode oferecer suas próprias ações afirmativas, como “pessoas com deficiência” ou “quilombolas”.

Agora que você já sabe quais são elas, é importante entender suas condições específicas. Olha só:

Como funciona a cota para alunos de escola pública no Sisu?

Todos os tipos de cotas do Sisu exigem que você tenha completado o Ensino Médio em escolas públicas. Essa condição é o denominador comum. O que vai mudar nas outras categorias é o acréscimo de alguma característica.

Sendo assim, aqui se enquadram pessoas de qualquer cor ou renda, desde que tenham completado o Ensino Médio na rede pública de educação.

Algumas instituições aceitam os que concluíram em escolas particulares com bolsa de 100%, mas é preciso conferir se existe essa opção.

Como funciona a cota de pessoas de baixa renda no Sisu?

Como dissemos, nesta modalidade não apenas é necessário ser estudante da rede pública, mas também alguns requisitos de renda. 

Funciona assim, as vagas reservadas às cotas (50% do total de vagas da instituição) serão divididas da seguinte forma:

  • Metade é para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa.
  • A outra metade é para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta superior a um salário mínimo e meio por pessoa.

Como funciona a cota de ações afirmativas (pretos, pardos, amarelos, indígenas e quilombolas) no Sisu?

Como foi dito, a lei e as cotas do Sisu também levam em conta critérios de cor e etnia nessas vagas reservadas. Nesse caso, estamos falando dos estudantes autodeclarados pretos, pardos, amarelos ou indígenas. 

A quantidade de vagas disponíveis para essas cotas é proporcional à população de pessoas pretas, pardas e indígenas naquele estado. Essa medição é feita de acordo com o último censo do IBGE.

Tomando um caso real, podemos dizer que as universidades do nordeste terão mais vagas para esse tipo de cotas do que as do Rio Grande do Sul.

Como provar que me enquadro nas condições de cotas do Sisu?

Para saber como provar que você é cotista, vai depender da modalidade de cotas do Sisu que você escolheu! Em alguns casos serão precisos documentos, enquanto em outras não. 

Veja só:

A comprovação pode ser pedida quando fizer a matrícula ou até mesmo em outro momento que for solicitado. A lista de documentos que deve ser apresentada será informada no boletim do candidato, na página do Sisu.

Além disso, de acordo com a Lei de Cotas, os critérios de cor e etnia são auto declaratórios. Isso significa que o candidato que se declarar preto, pardo ou indígena tem que apresentar documentos ou poderá ser avaliado por uma banca posteriormente.

Já para o critério de renda, cada instituição de ensino exige uma relação própria de documentos. Inclusive, essa informação é mostrada para o candidato quando ele se inscreve no Sisu. 

Curtiu saber quais são os tipos de cotas do Sisu? Acompanhe o nosso perfil no Instagram para ficar por dentro! Por lá, nós sempre atualizamos os estudantes sobre as novidades do universo vestibulístico e com dicas fresquinhas!

Desde 2012, a Lei 12.711/2012 alterou a forma de ingresso nos cursos superiores das instituições de ensino federais, obrigando as universidades e institutos reservarem para candidatos cotistas metade das vagas oferecidas anualmente em seus processos seletivos.

Entre os beneficiados estão os estudantes que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas. Porém, boa parte dos candidatos não tem conhecimento dificultando seu acesso ao ensino superior.

Segundo o diretor de vestibulares do Singular Paulo Roberto De Francisco, a nota de corte dos cursos mais concorridos mostra essa realidade. "Em alguns, a nota mínima chega a ultrapassar 50% da nota de corte dos cotistas", explica.

A Lei de Cotas também define que nas federais, metade das vagas deverá ser preenchida por estudantes com renda familiar mensal por pessoa igual ou menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda maior que 1,5 salário mínimo. Dentro de cada categoria de renda também há vagas para pretos, pardos, índios e pessoas com deficiência. A distribuição é feita de acordo com a proporção de pessoas no local onde está situado o campus da universidade.

Algumas universidades federais realizam a seleção de novos alunos pela nota do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio e SiSu - Sistema de Seleção Unificada. As estaduais e outras instituições estão adotando ações que beneficiem os estudantes de baixa renda. No ato da inscrição, o candidato autodeclara a renda e origem escolar, mas caso seja aprovado dentro da reserva de vagas é necessário comprovar as informações prestadas.

Com apoio e muita determinação, os alunos que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas têm boas chances de conquistar excelentes vagas em cursos e universidades públicas. Na Fuvest, por exemplo, a nota de corte na Medicina Pinheiros, para alunos de escola particular é 83 e para os de escola pública é de 73. Respectivamente para o curso de Engenharia Aeronáutica - São Carlos é de 71 para 57; Engenharia - Poli - 63 para 40.

Na última maratona de vestibulares, a aluna Thainá Aparecida Décio Passos usufruiu desse direito, ao terminar o Ensino Médio, se matriculou no cursinho Singular Anglo de São Bernardo. Ela foi aprovada em Medicina na USP Bauru, na UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Unifesp - Universidade Federal de São Paulo e Famerp - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Cecília Sella Fonseca foi outra aluna que conquistou vaga no curso de Medicina em cinco universidades públicas: USP (Pinheiros), Unifesp, Unesp, FURG - Universidade Federal do Rio Grande e UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Para que os estudantes de escola pública possam usufruir ainda mais da Lei de Cotas, o cursinho Singular Anglo oferece descontos nos cursos Extensivo e Turma Medicina 2021, por meio do concurso de bolsas e análise de boletim de desempenho. O concurso também é voltado para os alunos de escolas particulares. A atividade acontecerá nos próximos dias 18, 24 e 25 de fevereiro, em três horários: às 15h30, 19h e 19h30 horas. Inscrições e informações podem ser obtidas no portal na área do cursinho, telefones (11) 4990-4193 e 4123-0285 ou WhatsApp (11) 97339-9968 / 94241-2651.

Como funcionam as cotas para estudantes de escola publica
Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra