Gente estou de 12 semanas e 4 dias , e não sei mais o que faço com uma sensação de arroto qua não sai como se fosse um intalo. Tem certeza de que quer apagar? Publicado em 2 de julho de 2021 por Edmar Almeida A verdade é uma só: todo mundo arrota. Sim, às vezes, pode ser incômodo – e potencialmente embaraçoso. Mas, arrotar normalmente não é sinal de algo sério. Quer dizer, a… A verdade é uma só: todo mundo arrota. Sim, às vezes, pode ser incômodo – e potencialmente embaraçoso. Mas, arrotar normalmente não é sinal de algo sério. Quer dizer, a menos que seja acompanhado por outros sintomas gastrointestinais. Confira abaixo uma tradução do que seus arrotos podem estar tentando lhe dizer. VOCÊ ACABOU DE TERMINAR UMA REFEIÇÃO ENORME – Refeições incrivelmente grandes são uma receita para problemas gastrointestinais, incluindo arrotos excessivos. Um adulto normal pode consumir confortavelmente de 1 a 1,5 litros de alimentos e líquidos por refeição. Agora, precisando de ajuda extra, o estômago poderá se expandir para acomodar o banquete. Para a maioria das pessoas, a capacidade máxima chega a 3 ou 4 litros. A questão é que quando você come refeições maiores, aumenta a pressão no estômago, cujo gás não tem para onde ir além do esôfago e depois boca. VOCÊ ESTÁ COMENDO RÁPIDO DEMAIS – É normal ingerir ar quando você está comendo. Mas, se você estiver comendo rápido demais (ou comendo e tagarelando ao mesmo tempo) poderá estar engolindo mais ar do que o normal. Isso pode fazer você arrotar muito. Comer devagar lhe ajudará a reduzir essas interrupções barulhentas. VOCÊ PODE TER REFLUXO ÁCIDO – Quando arrotar anda de mãos dadas com a azia, o refluxo ácido pode ser o culpado. Todo alimento segue o caminho boca, faringe, esôfago e estômago. No entanto, no caso do refluxo gastroesofágico (DRGE), o ácido gástrico – responsável pela digestão dos alimentos – sobe involuntariamente pelo estômago e atinge o esôfago como se fosse sair pela boca. Demais sintomas de DRGE incluem tosse seca crônica, rouquidão, dor no abdômen ou no peito, entre outros. Para ver se seus sintomas melhoram, tente limitar a cafeína, o álcool, os refrigerantes, os sucos e as frutas cítricas e os alimentos apimentados e gordurosos, além de comer várias refeições menores – em vez de um grande café da manhã, almoço e jantar. VOCÊ PODE TER GASTRITE – Arrotar também pode ser um sintoma de gastrite (inflamação aguda ou crônica do revestimento do estômago), especialmente se também tiver azia, queimação e uma dor na “boca do estômago” que irradia para outras regiões do corpo. A propósito, muitas coisas podem irritar o revestimento do estômago, incluindo infecções, excesso de álcool, alimentos apimentados, tabagismo e uso prolongado de anti-inflamatórios. Na dúvida, converse com um médico sobre seus sintomas para identificar a causa e o melhor tratamento – que pode envolver desde antiácidos, antagonistas H2, inibidores da bomba de prótons até antibióticos. VOCÊ PODE TER TRANSTORNO DA RUMINAÇÃO – Se você arrotar e acabar regurgitando um pouco de comida não digerida na boca, sem gosto ruim e com frequência, poderá ter algo chamado de transtorno da ruminação. Pessoas com essa condição cospem comida não digerida ou parcialmente digerida na boca após a maioria das refeições. Acredita-se ser um hábito inconsciente que envolve a contração dos músculos ao redor do abdômen. A ruminação é vista com mais frequência em bebês e em pessoas com problemas emocionais e/ou relacionados à saúde mental, mas também pode ocorrer em jovens e adultos saudáveis. Se você tiver esses sintomas, converse com um profissional. Psicólogos podem ensinar técnicas para aplicar antes e depois das refeições com o objetivo de ajudar a manter o transtorno da ruminação à distância de você. — Fontes: Portal Ministério da Saúde – http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/ Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) – http://www.fbg.org.br/ Harvard Medical School – https://www.health.harvard.edu/ Portal Dráuzio Varella – https://drauziovarella.uol.com.br Journal of Neurogastroenterology and Motility – http://www.jnmjournal.org/ BVS Atenção Primária em Saúde – https://aps.bvs.br/ U.S. National Library of Medicine | National Institutes of Health – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ Os arrotos, também chamados de eructação, acontecem devido ao acúmulo de ar no estômago. São um processo natural do corpo, entretanto, quando se tornam constantes, podem indicar problemas como refluxo gastroesofágico, úlcera gástrica e hérnia hiatal. Na maior parte das vezes, é possível diminuir a quantidade de arrotos apenas com mudança de hábitos, como evitar tomar bebidas gaseificadas e comer alimentos de difícil digestão. No entanto, se eles persistirem e, se junto com eles, aparecerem outros sintomas, é necessário consultar um médico gastroenterologista para analisar as causas e indicar o melhor tratamento. Algumas doenças e situações podem estar relacionadas com a ocorrência de arrotos constantes são: 1. Refluxo gastroesofágico O que fazer: o suco gástrico é um líquido muito ácido e ao voltar para o esôfago pode provocar lesões e úlceras por isso, ao aparecer esses sintomas, é importante consultar um médico gastroenterologista. Para o diagnóstico, o especialista poderá pedir exames como uma endoscopia digestiva, uma phmetria ou um raio X. O tratamento pode envolver medicamentos que inibem a produção de ácido, remédios que ajudam a regular os movimentos do estômago e protetores gástricos, por exemplo. Mais sobre o assunto2. Hérnia hiatal O que fazer: os sintomas da hérnia hiatal são muito parecidos aos de outras doenças, por isso é necessário consultar o gastroenterologista para avaliar as causas por meio de exames. O tratamento, na maioria das vezes, consiste no uso de medicamentos para aliviar os sintomas, como antiácidos e protetores gástricos. Em alguns casos, é indicada a cirurgia de correção da hérnia. 3. Tipo de alimentação O costume de mascar chicletes também pode causar arrotos constantes, pois provoca a ingestão de uma elevada quantidade de ar, além de contribuir para o aumento da produção do suco gástrico. O que fazer: pessoas que sentem desconforto porque estão arrotando com muita frequência devem reduzir o consumo de alimentos cuja digestão possa produzir gases, também devem evitar mascar chicletes. 4. Úlcera gástrica Existem vários graus desta doença, por isso, quando aparecem os primeiros sintomas é importante consultar o gastroenterologista que poderá indicar a realização de endoscopia. É importante verificar se existe uma infecção pela bactéria H. pylori ou algum sangramento no estômago. O que fazer: para aliviar os sintomas da úlcera gástrica é indicado uma dieta balanceada, recomendada por um nutricionista, que seja rica em vegetais, frutas, leites desnatados e carnes magras. Também não se deve ficar muito tempo em jejum para evitar que o suco gástrico agrida o estômago. O tratamento é indicado pelo médico e consiste no uso de medicamentos que reduzem a acidez estomacal. 5. Bebidas gaseificadas e fermentadas O que fazer: a ingestão destas bebidas deve ser evitada, pois desta forma, é possível reduzir os arrotos e até diminuir o risco de desenvolver outras doenças. 6. Intolerância à lactose Para confirmar o diagnóstico é necessário consultar um gastroenterologista, que poderá solicitar exames de sangue, de fezes, ultrassom ou, em casos mais graves, biópsia de intestino. No caso do leite, outra possível causa, é a dificuldade em digerir a caseína que é uma proteína presente no leite e derivados. O que fazer: após a confirmação do diagnóstico, o médico poderá indicar o uso de medicamentos à base de enzima lactase e recomendar o acompanhamento com um nutricionista, que vai estabelecer uma dieta com alimentos que poderão substituir os produtos que contém leite. 7. Aerofagia Além disso, pessoas que comem muito rápido ou que possuem algum problema de saúde que prejudica a respiração, podem engolir mais ar do que o normal. O que fazer: é importante descobrir a causa da aerofagia, sendo que, em alguns casos, pode ser indicado sessões de fonoaudiologia que melhorem os movimentos de respiração e deglutição, por exemplo. (Com informações do portal Tua Saúde) |