Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

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Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio
Exemplo dos diversos tecidos que comp�em o corpo de um vertebrado

A partir dos tr�s folhetos germinativos vai ocorrer uma diferencia��o em tecidos, �rg�os e sistemas de �rg�os, formando o corpo do indiv�duo plenamente funcional.

Apesar de todas as c�lulas apresentarem a mesma informa��o gen�tica, dado que se formaram a partir do zigoto por mitose, a ordem pela qual se processa a �liberta��o� dessa informa��o difere, conduzindo � especializa��o. 

Cada gene pode ser activado ou inibido, dependendo das condi��es em que se encontra, atrav�s de pontos de liga��o a mol�culas activadoras ou inibidoras presentes nos DNA.

Ao contr�rio do que se referiu em rela��o �s diferentes etapas da embriog�nese, esta diferencia��o ocorre em moldes bastante semelhantes nos vertebrados, sendo as estruturas formadas a partir de cada folheto germinativo as seguintes:

  • Ectoderme � sistema nervoso, �rg�os dos sentidos, epiderme e estruturas associadas (p�los, penas, escamas, cornos, cascos, etc.);

  • Mesoderme � esqueleto (ossos e cartilagens), m�sculos, sistema circulat�rio, sistema excretor, sistema reprodutor, derme;

  • Endoderme � epit�lio de revestimento e gl�ndulas do tubo digestivo, f�gado, p�ncreas, sistema respirat�rio, epit�lios de revestimento dos sistemas excretor e reprodutor.

Os tecidos animais s�o conjuntos de c�lulas com a mesma origem e com fun��es id�nticas. Cada tecido pode ser caracterizado pela forma, dimens�o e estrutura das suas c�lulas.

Podem considerar-se os seguintes tipos b�sicos de tecidos animais: epiteliais, conjuntivos, musculares e nervoso.        

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Tecidos epiteliais

Os tecidos epiteliais s�o formados por c�lulas poli�dricas justapostas e com grande coes�o devido ao grande n�mero de desmossomas entre elas, sem irriga��o e sem subst�ncia intercelular.

Formam normalmente camadas celulares cont�nuas, ligadas aos outros tecidos por uma matriz rica em prote�nas e polissacar�deos - lamina basal. Por baixo destaca-se, geralmente, uma camada de tecido conjuntivo - l�mina pr�pria -, contendo vasos sangu�neos que nutrem o tecido epitelial.

Alguns dos epit�lios apresentam caracter�sticas especiais, que aumentam o seu desempenho, como microvilosidades, c�lios, etc. Este facto leva a que muitas c�lulas epiteliais apresentem polaridade (p�lo apical pode apresentar c�lios, por exemplo, ao contr�rio do p�lo basal, virado para a lamina basal).

Existem epit�lios ecto, meso e endod�rmicos, que, de acordo com a sua fun��o, podem ser:

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Epit�lios de revestimento

Revestem a superf�cie externa do animal, formando a epiderme, e revestem as cavidades internas do tubo digestivo, sistema respirat�rio e vasos sangu�neos. Estes tecidos protegem as estruturas internas do corpo, permitindo as trocas gasosas ou de nutrientes. 

Dependendo do n�mero de camadas celulares e da forma das c�lulas superficiais, os epit�lios de revestimento podem ser:

  • Simples � composto por apenas uma camada de c�lulas;  

    • Pavimentoso � c�lulas superficiais achatadas ou escamosas, como nos capilares sangu�neos ou peritoneu;

    • C�bico � c�lulas superficiais altas e em forma de cubo, como nos tubos urin�feros;

    • Prism�tico � tamb�m designado por cil�ndrico ou colunar, apresenta c�lulas superficiais altas, como no est�mago ou intestino;  

  • Estratificado � composto por v�rias camadas de c�lulas, todas com origem na camada mais profunda � camada basal ou germinativa;

    • Pavimentoso � como na epiderme, cavidades nasal e bucal;

    • C�bico � como na bexiga;

    • Prism�tico � como na uretra;  

  • Pseudo-estratificado � composto por uma �nica camada de c�lulas, todas directamente assentes na membrana basal, mas com os n�cleos a diferentes alturas, como nas vias respirat�rias;

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Epit�lios glandulares

Este tipo de epit�lio deriva dos epit�lios de revestimento, onde se diferenciam c�lulas especializadas na produ��o de subst�ncias. A produ��o dessas c�lulas � lan�ada para o seu exterior, pelo que s�o muito ricas em R.E.R. e complexo de Golgi. 

A secre��o glandular pode ser de v�rios tipos, nomeadamente, mucosa (secre��o espessa), serosa (secre��o fluida), sudoral (suor), seb�cea (gordurosa) ou l�ctea (leite).

As gl�ndulas podem ser unicelulares ou, a situa��o mais comum, multicelulares, sendo classificadas em rela��o ao local onde o produto de secre��o � lan�ado:

  • Gl�ndulas end�crinas � as secre��es designam-se hormonas e s�o lan�adas directamente nos capilares envolventes, pelo que n�o existem canais excretores;

  • Gl�ndulas ex�crinas � secre��es s�o lan�adas para o exterior por canais excretores ou ductos, que podem abrir na superf�cie do corpo ou na cavidade interna;

  • Gl�ndulas mistas � re�nem simultaneamente caracter�sticas dos dois tipos anteriores, como as gl�ndulas sexuais e o p�ncreas;

Quando se classifica as gl�ndulas pela rela��o secre��o-c�lula produtora, tem-se dois tipos de gl�ndula:

  • Gl�ndulas mer�crinas - a secre��o � libertada e a c�lula permanece intacta;

  • Gl�ndulas hol�crinas - todo o conte�do da c�lula sai como secre��o, como nas gl�ndulas seb�ceas;

  • Gl�ndulas ap�crinas - parte da c�lula � libertada juntamente com a secre��o, como nas gl�ndulas mam�rias.

Em rela��o � forma do canal secretor, tem-se:

  • Gl�ndulas simples - canal secretor � um tubo �nico;

  • Gl�ndulas compostas - canal secretor � ramificado.

Em rela��o � localiza��o da parte secretora tem-se:

  • Gl�ndulas tubulares - todo o tubo secretor produz a secre��o;

  • Gl�ndulas acinosas - a zona basal do tubo secretor � alargada e apenas nesse local (�cino) se produz a secre��o.

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Neuroepit�lios Compostos por c�lulas sensoriais, especializadas na recep��o de est�mulos internos e/ou externos, encontrando-se presentes nos olhos, nariz e l�ngua de vertebrados mas tamb�m na epiderme de anel�deos, por exemplo.  
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Tecidos conjuntivos

Os tecidos conjuntivos s�o um grupo muito diversificado, embora todos com origem mesod�rmica. As suas c�lulas apresentam geralmente prolongamentos citoplasm�ticos finos. 

Comp�em o suporte estrutural e metab�lico para outros tecidos e �rg�os. Os tecidos pertencentes a este grupo podem diferenciar-se posteriormente, produzindo fibras e subst�ncias intercelulares, tornando-se as c�lulas menos not�rias.

Outras fun��es importantes desta categoria de tecidos incluem:

  • armazenamento de subst�ncias (tecido adiposo, por exemplo);

  • mec�nica (tecido �sseo);

  • protec��o (tecido de cicatriza��o);

  • defesa imunit�ria (gl�bulos brancos que um dos tipos de c�lulas presentes nestes tecidos).

Todos os tecidos conjuntivos apresentam os mesmos componentes b�sicos: c�lulas, fibras e subst�ncia fundamental ou matriz. Estes materiais extracelulares s�o respons�veis pelas propriedades f�sicas dos tecidos conjuntivos e a sua presen�a � a principal caracter�stica deste tipo de tecido.

Na enorme diversidade de tecidos conjuntivos, ir-se-� considerar:

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Tecido conjuntivo propriamente dito

Este � o chamado tecido conjuntivo menos diferenciado, mais gen�rico, preenchendo todos os espa�os  entre os restantes tecidos, logo presente em todos os �rg�os, estabelecendo a liga��o entre eles. Permite igualmente o transporte de metabolitos e participa na defesas do organismo.   

Os seus componentes s�o:

  • Matriz � a subst�ncia fundamental � incolor, transparente e homog�neo, de composi��o qu�mica variada mas onde abundam as glicoprote�nas;

  • C�lulas � s�o de v�rios tipos e apresentam caracter�sticas funcionais pr�prias:

    • Fibroblastos � c�lulas fixas com prolongamentos irregulares, respons�veis pela produ��o e manuten��o dos componentes extracelulares (fibras e matriz) logo com intensa actividade metab�lica. Estas c�lulas raramente se dividem no adulto, a n�o ser que o tecido seja danificado ;

    • Fibr�citos� c�lulas fusiformes resultantes da diferencia��o dos fibroblastos, quando estes se tornam menos activos na s�ntese de outros componentes do tecido;

    • Adip�citos � c�lulas que armazenam l�pidos e regulam a temperatura corporal;

    • Macr�fagos� c�lulas de grande dimens�o, muito m�veis e com capacidade de fagocitose, desempenhando, por isso, fun��es de defesa;

    • Mast�citos� c�lulas m�veis, grandes e globosas, produtoras de mediadores qu�micos (como os presentes em reac��es al�rgicas), que desempenham fun��es de defesa;  

    • Plasm�citos - c�lulas m�veis mas presentes em pequeno n�mero, geralmente agrupadas em torno de vasos sangu�neos, com capacidade de produ��o de anticorpos;

  • Fibras � estruturas proteicas longas e finas, que podem ser de v�rios tipos:

    • Conjuntivas � tamb�m designadas fibras de colag�nio devido � sua composi��o nesta prote�na fibrosa, s�o as mais abundantes. Formam feixes de fibras brancas, geralmente de contorno ondulado, que se cruzam e entrela�am, podendo mesmo ramificar-se. Apesar de flex�veis, s�o muito resistentes � trac��o e transformam-se em gelatina quando aquecidas a temperaturas elevadas e arrefecidas. Localizam-se geralmente em tend�es e em volta de m�sculos ou nervos. Quando estas fibras predominam o tecido designa-se conjuntivo laxo;

    • Reticulares� estas fibras s�o muito finas e distribuem-se numa rede, em continuidade com as fibras conjuntivas. S�o igualmente formadas por colag�nio;

    • El�sticas� de tom amarelado, s�o finas e ramificadas, s�o formadas por um tipo diferente de prote�na, a elastina. S�o respons�veis pela elasticidade do tecido, prendendo a pele aos m�sculos subjacentes, por exemplo, nos pulm�es e parede dos vasos sangu�neos. Quando estas fibras predominam obt�m-se o tecido conjuntivo el�stico;      

Dependendo do predom�nio relativo de algum dos componentes anteriormente referidos, pode-se diferenciar variedades de tecido conjuntivo propriamente dito:

  • tecido conjuntivo laxo - apresenta aproximadamente a mesma propor��o de cada um dos componentes anteriormente referidos;

  • tecido conjuntivo mucoso - cont�m uma maior percentagem de subst�ncia fundamental ou matriz;

  • tecido conjuntivo denso - apresenta uma maior quantidade de fibras;

  • tecido adiposo - maior quantidade de c�lulas, principalmente adip�citos;

  • etc.

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Tecido cartilag�neo

Este tecido cont�m grande quantidade de subst�ncia fundamental ou matriz, mas numa forma s�lida mas flex�vel, o que lhe confere elasticidade. A matriz toma ent�o a designa��o de condrina.

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Cartilagem hialina envolvida pelo peric�ndrio e notando-se os condr�citos alojados nas cavidades (condroplastos ou lacunas)

A cartilagem est� sempre envolvida pelo peric�ndrio, tecido conjuntivo especializado e que nutre a cartilagem pois, ao contr�rio do que � habitual em tecidos conjuntivos, n�o existem vasos sangu�neos nem tecido nervoso associado.

As c�lulas adultas das cartilagens designam-se condr�citos, localizando-se em cavidades da matriz designadas, por sua vez, condroplastos. Os condr�citos desenvolvem-se a partir de condroblastos.

As fibras das cartilagens s�o de colag�nio ou elastina, como habitual.

A unidade funcional da cartilagem designa-se condrona e � formada por um grupo de condr�citos resultantes de uma �nica c�lula - condroblasto - e a matriz que as rodeia.

O tecido cartilag�neo � uma etapa de crescimento do tecido �sseo mas tamb�m � um tecido de sustenta��o por si mesmo, permitindo, igualmente, a liga��o entre os diversos ossos.

O crescimento da cartilagem pode ser feito de duas formas:

  • crescimento pericondrial - as c�lulas da camada interna do peric�ndrio transformam-se em condroblastos;

  • crescimento intersticial - rara em animais adultos, esta forma de crescimento da cartilagem ocorre por mitoses dos condr�citos. 

Existem 3 tipos de tecido cartilag�neo:

  • tecido cartilag�neo hialino - esta � a cartilagem mais comum e menos diferenciada, cont�m fibras de colag�nio finas e grande quantidade de condrina. Ao M.O.C. apresenta uma tonalidade branco-azulada, transl�cida e homog�nea. Existe na traqueia, nariz e reveste as superf�cies das articula��es e pontas das costelas nos vertebrados adultos com esqueleto �sseo. Comp�e igualmente a totalidade do esqueleto embrion�rio dos vertebrados e dos adultos dos peixes cartilag�neos. Pode tornar-se impregnada em sais minerais mas nunca se transforma em osso;

  • tecido cartilag�neo el�stico - neste tipo de cartilagem as c�lulas est�o mais agrupadas e existe grande quantidade de fibras el�sticas amareladas numa rede muito densa. Existe nos pavilh�es auditivos dos mam�feros e nas trompas de Eust�quio;

  • tecido cartilag�neo fibroso - cont�m pouca percentagem de c�lulas e de condrina e � muito rico em fibras, o que a torna a cartilagem mais resistente dos 3 tipos existentes. Pode ser encontrada nos discos intervertebrais de mam�feros e outras articula��es sujeitas a grandes esfor�os.

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Tecido �sseo

No caso deste tipo de tecido conjuntivo, a matriz e a rede densa de fibras est�o impregnadas com sais minerais (principalmente f�sforo e c�lcio), formando a chamada matriz �ssea ou osse�na. Este tecido ocorre apenas nos peixes �sseos e tetr�podes, diferindo dos esqueletos calc�rios de invertebrados. 

As c�lulas que comp�em o tecido �sseo s�o de 3 tipos principais:

  • osteoblastos - estas c�lulas apenas s�o activas durante cerca de 8 dias, tempo durante o qual produzem a matriz e as fibras. Ap�s esse tempo ficam inclu�das no tecido �sseo, passando a designar-se oste�citos;

  • oste�citos - c�lulas fusiformes e com numerosos prolongamentos citoplasm�ticos que atravessam canais no osso, ligando as diversas c�lulas entre si e aos vasos sangu�neos que as alimentam. Cada c�lula localiza-se numa cavidade na osse�na designada osteoplasto;

  • osteoclastos - estas c�lulas apenas vivem cerca de 2 dias, s�o grandes e multinucleadas. Apresentam uma zona com vilosidades que se encontra em contacto com o osso formado, o qual destroem para retirar f�sforo e c�lcio.

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A unidade estrutural do tecido �sseo

A unidade estrutural do osso designa-se osteona ousistema de Havers. No entanto, esta estrutura n�o � geral a todos os tipos de ossos, apenas ocorrendo em ossos longos.

No seu centro encontra-se um canal, designado canal de Havers, por onde passam vasos sangu�neos e nervos. 

Dispostas concentricamente em redor do canal de Havers est�o as lamelas �sseas, onde se encontram os oste�citos dentro de osteoplastos, comunicando entre si por canal�culos radiais.

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Estrutura de um osso longo

Os ossos est�o envolvidos por uma membrana dupla designada peri�stio. Esta membrana tem uma camada externa fibrosa, muito rica em fibroblastos e fibras de colag�nio, e uma camada interna osteog�nica, contendo c�lulas mesenquimatosas precursoras dos osteoblastos.

� a partir da camada externa do peri�stio que se fixam os tend�es e os m�sculos aos ossos.

A percentagem de minerais no osso aumenta com a idade do indiv�duo, ao mesmo tempo que diminui a quantidade de matriz org�nica, o que explica porque os ossos jovens s�o resistentes e os velhos s�o quebradi�os. 

Existem dois tipos de tecido �sseo:

  • tecido �sseo compacto - apresenta poucos espa�os e localiza-se principalmente nas di�fises (zonas centrais ocas que cont�m a medula amarela, rica em gordura) dos ossos longos e recobre com uma fina camada as ep�fises. Podem identificar-se facilmente os sistemas de Havers, que correm longitudinalmente, unidos por canais radiais que v�o desde o peri�stio � cavidade medular. A sua estrutura compacta fornece rigidez e e for�a ao osso;

  • tecido �sseo esponjoso - apresenta grande quantidade de espa�os, onde se localiza a medula �ssea vermelha. Neste caso n�o h� uma organiza��o regular, n�o podendo identificar-se os sistemas de Havers. Encontra-se principalmente nas ep�fises (zonas terminais ou cabe�as) dos ossos longos.

O crescimento do osso passa por v�rias etapas:

  • diferencia��o de c�lulas mesenquimatosas em osteoblastos;

  • produ��o da matriz org�nica e transforma��o dos osteoblastos em oste�citos;

  • mineraliza��o da matriz org�nica;

  • forma��o dos osteoclastos.

Directamente relacionada com o crescimento est� a ossifica��o, da qual existem 3 tipos diferentes:

  • ossifica��o membranosa - ocorre nos ossos planos (cr�nio, por exemplo), em que c�lulas mesenquimatosas se transformam em osteoblastos, no seio de tecido conjuntivo vulgar. A matriz org�nica por eles formada vai, posteriormente, sofrer a calcifica��o em lamelas paralelas � superf�cie do osso;

  • ossifica��o endocondrial - ocorre nos ossos longos, a partir de c�lulas do peric�ndrio que envolve uma cartilagem "molde", as quais se transformam em osteoblastos;

  • ossifica��o ect�pica - decorre a partir de c�lulas mesenquimatosas existentes em qualquer local do corpo, em tecidos conjuntivos.

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Forma��o dos diversos tipos celulares do sangue

O sangue � um tecido com caracter�sticas peculiares, um conjunto de c�lulas suspensas no plasma, ou seja, neste caso a matriz � l�quida. 

A medula vermelha � o local de forma��o das c�lulas  sangu�neas, ocupa a cavidade  dos  ossos esponjosos e  � conhecida popularmente por tutano. 

Nela s�o encontradas as c�lulas m�es ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue  gl�bulos  brancos,  gl�bulos vermelhos ( hem�cias  ou  eritr�citos)  e  plaquetas . 

Os componentes principais do sangue s�o:

  • Plasma - essencialmente uma solu��o aquosa de prote�nas, glicose, hormonas e sais. Nos vertebrados � uma solu��o incolor mas pode ser azulado ou vermelho em alguns invertebrados por conter pigmentos respirat�rios em solu��o (hemocianina ou hemoglobina, respectivamente);

  • Gl�bulos vermelhos � nos mam�feros s�o c�lulas redondas, bic�ncavas, anucleadas e contendo hemoglobina, o pigmento respons�vel pelo transporte dos gases respirat�rios. Nos restantes vertebrados, no entanto, s�o c�lulas nucleadas, biconvexas e ovais;

  • Gl�bulos brancos� c�lulas nucleadas de v�rios tipos, respons�veis pela defesa imunit�ria e presentes em todos os animais que contenham l�quidos circulantes:

    • Granulares � c�lulas com n�cleo multilobado e gr�nulos citoplasm�ticos espec�ficos que permite identifica-los:

      • bas�filos � c�lulas produtoras de mediadores qu�micos de reac��es inflamat�rias;

      • eosin�filos � c�lulas que participam na modula��o de processos inflamat�rios;

      • neutr�filos � c�lulas muito activas que "patrulham" o corpo, fagocitando bact�rias e outros corpos estranhos;

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    • Agranulares � c�lulas com n�cleo grande, mais ou menos esf�rico ou em forma de rim, e sem gr�nulos no citoplasma;

      • linf�citos � existem dois tipos destas c�lulas, os linf�citos B e T, que produzem imunoglobulinas e matam c�lulas infectadas por v�rus, respectivamente;

      • mon�citos � realizam a fagocitose de protozo�rios, v�rus e c�lulas em degeneresc�ncia, tendo a capacidade de abandonar os vasos sangu�neos - diapedese;

  • Plaquetas� corp�sculos celulares anucleados e muito pequenos, respons�veis pela coagula��o do sangue.

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Tecidos musculares

Os animais dependem de sistemas de m�sculos para o movimento, bem como de sistemas nervosos que os controlam.

Prote�nas contr�cteis existem em todo o reino Animalia, fornecendo o movimento aos flagelos, c�lios, m�sculos e at� a cromossomas durante a divis�o nuclear. Parecem igualmente fundamentais nos movimentos ameb�ides. 

Os m�sculos comp�em 80% do peso corporal de um animal vertebrado e est�o intimamente associados a sistemas esquel�ticos, que convertem a contrac��o muscular em movimento efectivo. Isto � feito de modo bastante simples, cirando uma tens�o ao longo do eixo principal das c�lulas, levando ao seu encurtamento - contrac��o. 

Em vertebrados os m�sculos encontram-se quase sempre em arranjos antagon�sticos, em volta de articula��es. A liga��o dos m�sculos aos ossos pode ser directa ou atrav�s de tend�es (cord�es resistentes de tecido conjuntivo).

Assim, este grupo de tecidos permite os movimentos corporais no seu todo, sejam eles de ossos, contrac��es de �rg�os ocos ou do cora��o, e todos t�m origem mesod�rmica.  

 No entanto, os m�sculos t�m mais fun��es que apenas o controlo do movimento, como por exemplo:

  • controlo da temperatura - a contrac��o muscular produz grande quantidade de calor;

  • distribui��o correcta do peso do corpo;

  • manuten��o dos contornos corporais;

  • protec��o dos �rg�os viscerais.

Dada a sua elevada especializa��o na contractilidade e forma alongada, as c�lulas musculares designam-se fibras. 

Os organitos celulares tamb�m apresentam nomes especiais, como seja, sarcolema (membrana citoplasm�tica), sarcoplasma (citoplasma), sarcossoma (mitoc�ndria), ret�culo sarcoplasm�tico (ret�culo endoplasm�tico).

A capacidade de contrac��o deve-se � presen�a no sarcoplasma de filamentos proteicos designados miofibrilhas, cujo deslizar provoca a varia��o de tamanho das fibras que � a base do fen�meno de contrac��o.

Em resposta a um est�mulo nervoso, as fibras musculares contraem-se, retomando posteriormente a sua posi��o original.

Devido �s suas caracter�sticas morfol�gicas e funcionais, consideram-se tr�s tipos de tecidos musculares:  

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Tecido muscular esquel�tico

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Rela��o do m�sculo esquel�tico com os ossos e tecidos conjuntivos fibrosos dos tend�es

Associado ao endosqueleto, que faz mover voluntariamente, este tecido muscular faz igualmente parte de �rg�os como a l�ngua ou do globo ocular. 

Os m�sculos esquel�ticos s�o formados por uma variedade de tecidos (conjuntivo dos tend�es e ligamentos e das bainhas do epi, peri e endom�sio, sangu�neo e nervoso), al�m do muscular. 

Os m�sculos esquel�ticos est�o rodeados por um espesso inv�lucro de tecido conjuntivo designado epim�sio, o qual � cont�nuo com os tend�es e ligamentos.

As fibras musculares desses m�sculos est�o geralmente organizadas em fasc�culos ou feixes, cada um envolvido pelo mesmo tipo de tecido conjuntivo mas agora designado perim�sio. Este ainda se divide mais, rodeando cada fibra muscular individualmente, directamente em contacto com o sarcolema, passando a designar-se endom�sio.

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Estrutura de uma fibra muscular esquel�tica

Esta complexa rede de tecido conjuntivo fibroso garante ao m�sculo a sua forma e resist�ncia, permitindo-lhe transmitir a sua for�a ao ponto de inser��o no osso.

As fibras s�o cil�ndricas e longas (podem por vezes atingir todo o comprimento do m�sculo, ou seja, at� 30 cent�metros) e com numerosos n�cleos localizados na periferia da c�lula. 

O sarcoplasma apresenta elevado n�mero de sarcossomas e ret�culo sarcoplasm�tico, fundamentais na contrac��o pois � necess�ria energia e grandes quantidades de c�lcio, transportado pelo ret�culo.

No sarcoplasma existe, ainda, grande quantidade de filamentos proteicos de actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos), o que confere � fibra um aspecto estriado transversalmente.

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Estrutura do sarc�mero ao MET

As miofibrilhas est�o organizadas em unidades designadas sarc�meros, a unidade funcional e estrutural de contrac��o, em cujo limite se localizam preferencialmente os sarcossomas.

No sarc�mero existem bandas largas, uma escura - banda A - ladeada por duas claras - bandas I. Ao centro da banda A existe uma zona mais clara designada linha H e ao centro das bandas I uma zona mais escura designada linha Z.

A banda A � formada por filamentos de miosina, enquanto as bandas I cont�m um conjunto complexo de 3 prote�nas actina, troponina e tropomiosina, estas duas �ltimas em pequenas quantidades.

Os sarc�meros est�o alinhados longitudinalmente nas fibras musculares, unidos pelas linhas Z de duas unidades sucessivas, fornecendo �s c�lulas a caracter�stica estria��o transversal.

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Placa motora, em esquema e ao MOC

O fen�meno da contrac��o � explicado pelo modelo dos filamentos deslizantes.

Cada fibra muscular apenas apresenta dois estados: totalmente relaxada ou totalmente contra�da. Conjuntos de cerca de 100 a 2000 fibras musculares s�o controladas por um �nico neur�nio motor, formando uma unidade designada placa motora.

A chegada do impulso nervoso ao neur�nio motor provoca a liberta��o do neurotransmissor acetilcolina que se difunde, atrav�s do espa�o sin�ptico, at� ao sarcolema, onde provoca uma mudan�a tempor�ria de permeabilidade.

Esta invers�o de polaridade propaga-se a toda a fibra com enorme rapidez atrav�s dos t�bulos transversos ou t�bulos T (dobras do sarcolema, que penetram profundamente no sarcoplasma). 

Este fen�meno provoca a liberta��o de i�es c�lcio do ret�culo sarcoplasm�tico, que se espalham pelo sarcoplasma.

Os i�es de c�lcio ligam-se aos filamentos finos de actina, libertando o local de liga��o � "cabe�a" dos filamentos grossos de miosina. 

A "cabe�a" da miosina est�, por sua vez ligada a mol�culas de ATP, que, ao serem transformadas em ADP, fornecem energia para que a actina seja puxada em direc��o ao centro do sarc�mero.

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Deslizar das miofibrilhas durante a contrac��o muscular

Os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina, encurtando o sarc�mero sem que o comprimento das miofibrilhas seja alterado. Este processo ocorre sucessivamente at� que o sarc�mero � "fechado" completamente, havendo liga��o e liberta��o entre a actina e a miosina repetidas vezes.

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Modelo dos filamentos deslizantes, ilustrado com imagens ao MET de m�sculo esquel�tico relaxado e contra�do

A relaxa��o � feita mais rapidamente, quando as ATPases da membrana do ret�culo sarcoplasm�tico iniciam o bombear do c�lcio de volta para o interior desse organito. Este deslizar, tanto de contrac��o como de relaxa��o, � feito, portanto, � custa de gasto de energia transferida do ATP produzido pelas numerosas mitoc�ndrias das fibras musculares.

Muitos m�sculos, principalmente os estriados, podem contrair-se muito rapidamente e continuar a faze-lo durante um certo tempo. Assim, o oxig�nio e os nutrientes s�o rapidamente consumidos, e se n�o forem repostos, o m�sculo entra em respira��o anaer�bia, acumula-se �cido l�ctico e surge a sensa��o de fadiga e de dor.

O breve per�odo de tempo (entre 1 e 2 milissegundos) que � necess�rio para restabelecer o potencial de repouso no sarcolema designa-se per�odo refract�rio. No entanto, o processo de contrac��o demora cerca de 50 a 100 milissegundos, muito mais demorado. 

Por este motivo � poss�vel que o m�sculo seja mantido num estado de contrac��o permanente por estimula��o nervosa sucessiva, nunca relaxando. Este fen�meno � designado t�tano ou contrac��o tet�nica. Os m�sculos esquel�ticos geralmente entram neste estado por breves minutos, em vez de se contra�rem e relaxarem em "tiques" sucessivos. No entanto, se excessivamente prolongado, este estado causa fadiga e pode levar � ruptura de tecidos e, eventualmente, � morte.

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

Tecido muscular card�aco

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio
Tecido muscular card�aco

Este tecido forma a parte contr�ctil da parede do cora��o (mioc�rdio) e apresenta simultaneamente caracter�sticas semelhantes �s do m�sculo esquel�tico e liso. 

As fibras s�o relativamente longas e estriadas. A contrac��o � r�pida e vigorosa, consumindo grande quantidade de energia, mas involunt�ria e r�tmica. 

As c�lulas apresentam um �nico n�cleo central. S�o ramificadas em Y e unem-se a outras longitudinalmente atrav�s de discos intercalares. 

Entre as fibras existe tecido conjuntivo muito irrigado, necess�rio devido � elevada taxa metab�lica deste m�sculo.

O m�sculo card�aco apresenta um longo per�odo refract�rio, ou seja, ap�s uma contrac��o n�o se consegue contrair durante um certo tempo, o que o impede de se fatigar (esgotar o ATP presente) como acontece com o m�sculo esquel�tico.

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

Tecido muscular liso

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M�sculo liso

Este tecido forma a componente muscular das estruturas ocas (vasos sangu�neos, tubo digestivo, sistema reprodutor, gl�ndulas, pele, etc.). 

Dado que est� sob controlo dos sistemas hormonal e nervoso aut�nomo � involunt�rio, especializa-se em contrac��es lentas e de longa dura��o. 

As fibras s�o pequenas, fusiformes e com um �nico n�cleo central. As fibras cont�m actina e miosina (fibrilhas contr�cteis) mas n�o organizadas, pelo que n�o apresentam estria��o transversal, donde deriva o seu nome. Este tipo de c�lula parece estar mais relacionada com o tipo de mecanismo de contrac��o presente em protozo�rios e c�lulas mit�ticas. 

A inerva��o deste tipo de m�sculo � bem diferente da que existe nos m�sculos esquel�ticos, n�o se formando placas motoras. O neurotransmissor � libertado ao longo do m�sculo, difundindo-se a longas dist�ncias. 

Os receptores membranares est�o dispersos no sarcolema e o ret�culo sarcoplasm�tico � reduzido pois estas c�lulas s�o muito menores que as c�lulas estriadas, apresentando elevada raz�o �rea/volume. Assim, os movimentos de c�lcio podem ser realizados eficientemente com o meio.

Como n�o apresenta vasos sangu�neos, este tecido � nutrido pelo tecido conjuntivo adjacente.

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Tecido nervoso

Este tecido, fundamental na coordena��o de todos os restantes, bem como na descodifica��o dos est�mulos externos e internos, � formado, quase na totalidade, por c�lulas altamente especializadas designadas neur�nios.

Num animal grande, os neur�nios podem atingir mais de 1 metro de comprimento. Existem tamb�m no tecido nervoso c�lulas cuja fun��o � apenas de suporte f�sico e nutritivo dos neur�nios, no seu conjunto designadas neur�glia ou c�lulas da glia (do grego glia = cola), e por numerosos vasos sangu�neos. Todo este conjunto � banhado por um l�quido intersticial ou cefalorraquidiano.

Estas c�lulas n�o geram nem conduzem impulsos nervosos mas comunicam entre si atrav�s de "gap junctions". As c�lulas da glia s�o mais numerosas que os pr�prios neur�nios (numa raz�o de 3:1) e podem apresentar diversas formas (embora de modo geral sejam menores que os neur�nios) e fun��es:

  • suporte f�sico dos neur�nios, orientando-os e ajudando-os a estabelecer as liga��es correctas entre si, especialmente importante durante o desenvolvimento embrion�rio - astr�citos;

  • isolamento el�ctrico dos neur�nios, ou de parte deles, com mielina, dando-lhes uma colora��o branca - c�lulas de Schwann no sistema nervoso perif�rico ou oligodendr�citos ou no sistema nervoso central de vertebrados;

  • fornecimento de nutrientes aos neur�nios;

  • fagocitose de part�culas celulares e detritos em volta dos neur�nios - micr�glia;

  • parte importante da barreira sangue-c�rebro, que protege o c�rebro da entrada de subst�ncias t�xicas transportadas pelo sangue - astr�citos;

  • manuten��o das condi��es i�nicas adequadas aos neur�nios - astr�citos.

Os astr�citos apenas existem no sistema nervoso central (S.N.C.) e apresentam prolongamentos elaborados, que lhes conferem um aspecto estrelado. Os oligodendr�citos tamb�m est�o restritos ao S.N.C. e formam uma cobertura laminada designada mielina em volta de alguns tipos de ax�nios. A mesma fun��o, mas fora do S.N.C., � feita pelas c�lulas de Schwann. As c�lulas da micr�glia, cujo nome deriva do seu reduzido tamanho, formam-se a partir da medula hematopoi�tica e compartilham caracter�sticas com os macr�fagos encontrados nos tecidos corporais. Consideram-se, portanto, c�lulas fundamentais na reac��o a danos no tecido nervoso.

Os neur�nios apresentam formas muito diversas nos diversos animais e nas diversas partes do sistema nervoso de um mesmo animal, embora existam partes fundamentais, comuns a todos.

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio
Estrutura de um neur�nio t�pico

Assim, os neur�nios podem ser divididos em duas zonas principais:

  • corpo celular - de grandes dimens�es, cont�m um n�cleo e numerosos organitos pois � muito activo na s�ntese de mol�culas qu�micas designadas neurotransmissores. N�o existem centr�olos pois ap�s a sua diferencia��o o neur�nio raramente se divide. Um conjunto de corpos celulares, quando localizados fora do S.N.C. designa-se g�nglio;

  • prolongamentos celulares - � por estes prolongamentos que os neur�nios se ligam a outros, podendo atingir os 10000 pontos de contacto. Existem dois tipos de prolongamentos:

    • dendrites - (do grego dendron = �rvore) geralmente numerosas e especializadas em conduzir o est�mulo nervoso ao corpo celular, sendo, portanto, locais de entrada de sinal nos neur�nios;

    • ax�nio - geralmente �nico por neur�nio, est� especializado na condu��o do est�mulo a partir do corpo celular, ou seja, s�o locais de sa�da de sinal do neur�nio. Cada ax�nio apresenta ramifica��es terminais designadas telodentrites, que se ligam, por sua vez, a outros neur�nios ou a c�lulas musculares atrav�s de sinapses. Podem ser espantosamente longos, como os que ligam a medula espinal aos dedos dos p�s num ser humano. Um conjunto de ax�nios rodeados por tecido conjuntivo designa-se nervo. Os ax�nios podem ser envolvidos por c�lulas da glia - c�lulas de Schwann ou oligodendr�citos. Assim, podem-se encontrar:

  • ax�nios mielinizados - de aspecto branco devido a uma bainha isolante lip�dica de mielina produzida pelas c�lulas de Schwann. Esta bainha  apenas � interrompida nos n�dulos de Ranvier que separam duas c�lulas de Schwann cont�guas. A bainha de mielina parece igualmente importante na repara��o de neur�nios lesados. Estes ax�nios predominam no S.N.C. e s�o extremamente r�pidos na condu��o do sinal nervoso;

  • ax�nios amielinizados - de aspecto cinzento, pois as c�lulas de Schwann n�o produzem mielina,  predominam no S.N. aut�nomo de vertebrados e s�o mais lentos na condu��o do sinal nervoso. Este tipo de ax�nio � comum nos invertebrados.

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

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Estrutura animal   Sistema digestivo   Sistema circulat�rio   Defesa imunit�ria   Sistema respirat�rio   Sistema excretor   Sistema nervoso   �rg�os dos sentidos   Sistema reprodutor   Reino Animalia   Estrutura vegetal

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio

Qual tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio de fibras colágenas tem como principal função dar resistência?

Alternativa “a”. O tecido epitelial pode ser de revestimento ou glandular, sendo esse último o responsável pela formação das glândulas. (PUC-SP) Um tecido animal formado por células e substância intercelular com predomínio de fibras colágenas tem como principal função: a) armazenar reservas.

Qual tecido tem substância intercelular?

Principais características: O tecido conjuntivo apresenta uma grande variedade de tipos celulares, além de possuir abundância de substância intercelular. Diferentemente do tecido epitelial, suas células não se apresentam muito próximas umas das outras.

Quais são os tecidos celulares que os animais possuem?

Esses tecidos são: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. O tecido epitelial possui células justapostas com pouco material intercelular. O tecido conjuntivo, por sua vez, apresenta grande quantidade de substância intercelular. Já o tecido muscular caracteriza-se pelo sua capacidade de contração.

O que é tecido epitelial animal?

O tecido epitelial apresenta células justapostas, ou seja, bastante unidas, e que apresentam pouca ou nenhuma substância intercelular. Esse tipo de tecido é encontrado formando a pele, revestindo órgãos internos e constituindo as glândulas. Ele pode ser dividido em dois tipos básicos: glandular e de revestimento.