Sobre a formação de professores para o atendimento educacional especializado no Brasil


This article examines the educational policies directed toward people with physical, mental, and sensory disabilities, pervasive developmental disorders and high abilities implemented over the Lula government (2003-2010). To this end, it recounts the history behind policies created in that direction, especially since the nineties, a period of major educational reforms. Special emphasis is given to international documents that influenced the implementation of the well known policy of "inclusive education" in Brazil. Then we analyze some documents prepared by the Lula government, especially on the proposed operation of specialized educational services.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) investiu milhões na construção de escolas utilizando projetos padrão, por exemplo, o Projeto Padrão 12 Salas FNDE. Mas quais são as condições ambientais de uma instituição de ensino executada a partir do Projeto Padrão FNDE 12 Salas, considerando-se as condições de acessibilidade espacial do projeto? Para responder à questão, aplicou-se uma avaliação pós-ocupação sobre as condições ambientais de uma Escola Padrão FNDE 12 Salas construída em Florianópolis, com foco nas condições de acessibilidade espacial. Através de uma abordagem quali-quantitativa, foram aplicados diversos métodos e técnicas focados em três aspectos: projeto, espaço construído e percepção do usuário. Os resultados foram processados e apresentados com apoio de matrizes de descobertas e de recomendações. A partir de uma análise crítica, foram elaboradas sugestões de melhorias para a escola avaliada e para o Projeto Padrão 12 Salas FNDE.

A coletânea O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares é resultado das palestras, proferidas por convidados, em 2011, durante a realização do III Congresso Baiano de Educação Inclusiva e I Simpósio Brasileiro de Educação Inclusiva, organizados pelas seis universidades públicas no Estado da Bahia em que participaram profissionais de vários estados brasileiro.

Atualmente no Brasil, o Ensino Fundamental deve ser oferecido obrigatoriamente para jovens de 6 a 14 anos, com o objetivo de desenvolver a capacidade de aprendizado do aluno por meio de leitura, escrita e cálculo, além de ampliar a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores básicos da sociedade e da família (ZONTA, 2011). Este princípio é extensivo, por direito, também a todos os alunos público-alvo da Educação Especial. Dessa forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) garante o direito de atendimento especializado para educandos da educação especial, de preferência na rede regular de ensino. Para tanto, defende que os sistemas de ensino devem assegurar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as necessidades dos educandos, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses alunos na classe regular. (BRASIL, 1996, atualizada em 2013).

A presente comunicação apresenta a pesquisa Nada Sobre Nós Sem Nós: Estudo sobre a Formação de Jovens com Deficiência para o Exercício da Autoadvocacia em uma Ação de Extensão Universitária (SOARES, 2010), que teve como objetivo analisar e caracterizar as etapas do processo de formação de jovens (moças e rapazes) com deficiência para o exercício da autoadvocacia. A autoadvocacia é um processo de ruptura de modelos e de mudança interna a respeito do seu papel social, definida como a capacidade que cada indivíduo tem para tomar decisões e realizar escolhas quanto ao que considera importante na sua vida. Tal formação foi realizada no âmbito do Projeto de Extensão Pró-líder: promovendo a autoadvocacia de jovens com deficiência, implementado na Universidade Federal da Paraíba e adotou como ponto de partida a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU 2008), a qual ofereceu os conteúdos selecionados pelos jovens para desenvolver a compreensão acerca de seus direitos, assim como formas de promover e defender os mesmos no dia a dia. Participou do projeto um grupo de 16 jovens brasileiros(as) com deficiência, rapazes e moças com idade entre 16 e 29. A pesquisa participante foi à metodologia utilizada por constituir um tipo de investigação que se compromete com a plena participação de todos os envolvidos na comunidade sobre estudo e análise de sua realidade. Também foi usada a teoria fundamentada de Strauss e Corbin (2008) a fim de desenvolver uma teorização para o desenvolvimento da autoadvocacia. A teoria das relações de poder de Foucault (1999) é adotada como referencial teórico na análise do referido processo, o qual evidenciou quatro dimensões pelas quais os jovens passam para adquirirem a identidade de autoadvogados. São elas: (1) aquisição da compreensão sobre o lema ‘Nada sobre nós sem nós’; (2) o conhecimento de si próprio: autoconhecimento; (3) a resistência ao assujeitamento: eixos facilitadores; (4) a ruptura do assujeitamento: exercício da autoadvocacia. Com base nessa análise, foi possível evidenciar a íntima relação entre as quadro dimensões, que se sobrepõem e se complementam fortalecendo o jovem com deficiência, assim como a importância de ter suas vozes ouvidas e suas decisões respeitadas. Este estudo revela a importância do tema em um Congresso de Educação Inclusiva e Equidade porque contribui para o repensar das relações de poder e submissão (assujeitamento) nos espaços sociais, familiares, escolares, terapêuticos e no mundo do trabalho e lazer, nos quais, muito frequentemente, ´alguém fala pelo jovem com deficiência e toma decisões sem ouví-lo(a)´. Na esfera humana, pessoal, os resultados do estudo evidenciam a relevância do aprofundamento do conhecimento acerca da autoadvocacia como um movimento para promover empoderamento, protagonismo e ação sócio-política de jovens com deficiência. PALAVRAS-CHAVE: Juventude. Deficiência. Autoadvocacia. __________________________________________________________________ Disponível em: http://congressopinandee2013.weebly.com/uploads/1/6/4/6/16461788/doc3-textos_completos_1_-_parte_ii_-_pp_1_a_799.pdf pp. 01-19 Atas do III Congresso Internacional “Educação Inclusiva e Equidade”, Almada, Portugal, de 31 de outubro a 2 de novembro de 2013, Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, disponíveis em www.congressopinandee2013.weebly.com , em 31 de Outubro de 2013. Documento 3 de 8 Obs.: o conteúdo destas atas são de inteira responsabilidade dos seus respetivos autores.

O presente artigo, intitulado “Desenvolvimento de Situações de Aprendizagem Utilizando Tecnologias para o Atendimento Especializado de um Estudante com Deficiência Intelectual”, versa sobre a pesquisa de iniciação científica “Situações De Aprendizagem Usando Tecnologia Assistiva na Sala de Recursos Multifuncionais para um Estudante com Deficiência Intelectual”, processo nº 2013 26608-5, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). A pesquisa desenvolvida de Agosto de 2014 a Julho de 2015 teve como objetivo geral analisar situações de aprendizagem, utilizando tecnologias, para um estudante com Deficiência Intelectual (DI) visando sua autonomia e aprendizagem significativa. O trabalho de campo foi realizado a partir do delineamento de atendimentos educacionais especializados que foram realizados com o estudante na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) do Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e Social (CPIDES) na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, campus de Presidente Prudente/SP. Para a realização da pesquisa realizamos um levantamento de descritores bibliográficos voltados à aplicabilidade das Tecnologias Assistivas (TA) e das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação que pudessem auxiliar no desenvolvimento das potencialidades do estudante com DI. Após esse estudo, analisamos os benefícios e avanços do estudante utilizando as tecnologias nos atendimentos, criamos novas situações de aprendizagem a partir dos recursos disponíveis na SRM durante os atendimentos e verificamos as implicações das novas situações de aprendizagem em relação à autonomia e desenvolvimento do estudante. Os resultados demonstraram que os atendimentos contribuíram para o desenvolvimento do estudante em termos de processos de alfabetização e busca de sua autonomia. Além disso, o uso das tecnologias contribuiu para o desenvolvimento de aspectos referentes à sua aprendizagem e autonomia.

O artigo apresenta parte do estudo realizado em pesquisa interinstitucional entre oito Universidades da Região Sul do país, tendo como objetivo comum construir um referencial para a construção curricular com base no conceito de linguagem/linguagens. A questão orientadora deste estudo fixou-se na investigação das concepções sobre linguagem/linguagens em diferentes perspectivas e campos teóricos e nos diferentes usos na ação pedagógica cotidiana das crianças e com crianças em ambientes coletivos. Dentre os teóricos estudados destacamos neste artigo a contribuição de Loris Malaguzzi e Walter Benjamin de pensar a complexa relação entre educação e pequena infância.

Diversity is a richness that is important to preserve and appreciate (César, 2012b). In Portugal, the Algarve presents a high level of underachievement in lower secondary schooling (INE, 2009). This phenomenon is more common in rural areas (INE-DRA, 2004). Some authors establish connections between the construction of (more) inclusive educational settings, in rural educational settings, and the perspectives assumed by teachers, students and parents towards Inclusive Education (IE) (Loreman et al., 2008, 2009; McGhie-Richmond et al., 2009). The main goal of this research is to study teachers’, students’ and parents’ perspectives about IE, in mainstream lower secondary schools, in rural areas of Algarve. We focused on the 3rd cycle, i.e., 7th to 9th grades, whose expected ages include 12 to 15-year-olds. Assuming an interpretive approach (Denzin, 2002), we developed an intrinsic case study (Stake, 1995). The participants are 151 teachers, 471 students and 455 parents. Data collecting instruments are documents and three scales: (1) TPIRC – Teacher Perceptions of Inclusion in Rural Canada (McGhie-Richmond et al., 2009); (2) SPIRC – Student Perceptions of Inclusion in Rural Canada (Loreman et al., 2008); and (3) PPIRC – Parent Perspectives on Inclusive Education in Rural Canada (Loreman et al., 2009). The results show that the majority of these teachers, pupils and parents adopted non-inclusive perspectives towards the success of all students in mainstream school settings. Students and parents indicated a poor involvement in the community. Thus, it is possible to infer that these participants may face subtle forms of cultural exclusion, underlining the need for facilitating a more inclusive access to social participation.

Qual a importância da formação de professores no atendimento educacional especializado?

Conclui que a importância de um professor de AEE para o desenvolvimento do aluno com NEE é fundamental, pois possibilita ao educando uma educação inclusiva de qualidade e não somente sua inserção no ambiente escolar, mas respeita principalmente o direito do aluno com deficiência de ter um Atendimento Educacional ...

Qual a formação do professor para atuar na educação inclusiva?

A formação do professor para atuar na inclusão de NEE deve ser preocupação e compromisso das instituições de ensino superior (IES), e as mudanças pelas quais as universidades têm passado inserem nos cursos de graduação alterações importantes que estabelece novos objetivos aos currículos dos cursos de licenciatura.

Quais são os 4 eixos principais do AEE?

Os principais eixos norteadores que guiam as ações do AEE são:.
identificação das necessidades dos alunos;.
criação de um planejamento amparado pelo Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição de ensino;.
produção de materiais acessíveis e adaptados;.
compra de ferramentas e demais materiais de apoio;.

Quais os principais conteúdos específicos da formação de professores de AEE?

ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva; criar um diálogo com os professores da sala de aula comum; propiciar atividades e espaços de participação da família e a conexão com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.