O amor é um passarinho que pousou num coração. Show
Por que o achou bonito, confortável, seguro? Por que quis pousar, porque estava cansado? Porque se apaixonou? Não sei, só sei que pousou e ficou. O coração ficou feliz, o passarinho cantou alegre e os dois se acomodaram...até que o passarinho lembrou que tinha asas e voou. E lá do alto viu bosques inteiros de corações, de todas as cores de todos as batidas de todos os amores...voou sem pousar, voou para apreciar, voou até voltar e pousar no coração que conhecia, na saudade que o esperava, no amor que o compreendia. Save Uploaded to Pinterest (...) Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde; Vem não sei como; e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"Nucha 1k followers More information (...) Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde; Vem não sei como; e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"Find this Pin and more on My love... by Nucha. Ah O Amor Movies Movie Posters Films Film Poster Cinema Movie Film Movie Quotes More information (...) Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde; Vem não sei como; e dói não sei porquê. Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"Find this Pin and more on My love... by Nucha.
Busque Amor novas artes, novo engenho Olhai de que esperanças me mantenho! Mas, enquanto não pode haver desgosto Que dias há que na alma tem posto Luís Vaz de Camões Mais sobre Luís Vaz de Camões em
Lu�s Vaz de Cam�es (1524?-1580) Lu�s Vaz de Cam�es, o mais representativo poeta portugu�s. Nasceu provavelmente em Lisboa, cidade onde morreu. Sua obra Os Lus�adas, publicada em 1572 ap�s passar pela censura da Inquisi��o, consolidou a l�ngua portuguesa e � considerada o poema �pico nacional lusitano. Al�m de Os Lus�adas, Cam�es s� publicou, enquanto viveu, mais tr�s poemas.Pouco se sabe sobre a vida de Lu�s Vaz de Cam�es. Acredita-se que tenha estudado na Universidade de Coimbra, onde teria se formado em Artes. Apesar de n�o ser rica, sua fam�lia freq�entava a corte, o que lhe valeu a chance de aproximar-se de Dom Jo�o III. Por�m, uma aventura amorosa com uma das damas-de-companhia da rainha Catarina de Ata�de levou-o ao desterro no Ribatejo. Estudiosos da obra de Cam�es acreditam que seus versos de amor foram inspirados nesta paix�o tumultuada e perdida. Em 1547, afastado da capital, Cam�es decidiu seguir a carreira militar e partiu para o norte da �frica. Combatendo em Ceuta, perdeu o olho direito. Em 1550, retornou a Lisboa onde intercalou sua vida entre a corte, que voltara a lhe abrir as portas, e noitadas bo�mias. Em uma briga de rua, feriu um cavalari�o do rei e foi condenado a um ano de pris�o. Nesta �poca, j� havia come�ado a trabalhar em Os Lus�adas, um canto de louvor ao descobrimento da rota mar�tima para as �ndias pelo navegador Vasco da Gama. Libertado em 1553, Cam�es partiu para combater na �ndia. Depois, foi transferido para Macau. Em 1559, acusado de extors�o, enviaram-no para a �ndia, viagem em que sobreviveu a um naufr�gio. Em 1570, voltou a Portugal, via Mo�ambique, com o manuscrito de Os Lus�adas ainda in�dito. Ap�s a publica��o � apesar da fama transit�ria e de uma pens�o que lhe foi outorgada pelo rei Dom Sebasti�o � Cam�es iniciou um caminho de decad�ncia em que chegou a comer por favor de amigos. Morreu pobre e esquecido. Os Lus�adas, escrito em dez cantos de versos octass�labos, foi influenciado tanto pela Eneida, de Virg�lio, como por Orlando Furioso, do poeta italiano Ludovico Ariosto. Entrela�adas com a hist�ria da viagem de Vasco da Gama, Cam�es louva a hist�ria portuguesa, as id�ias crist�s e os sentimentos humanistas. Mas, ainda que exalte as fa�anhas dos lusitanos, Os Lus�adas tamb�m reflete a vis�o cr�tica e amarga de seu autor sobre a pol�tica colonialista de Portugal.A fama de Lu�s Vaz de Cam�es tamb�m se deve a numerosos poemas publicados postumamente: 211 sonetos, 142 redondilhas, 15 can��es, 13 odes, nove �glogas, cinco oitavas, incont�veis cartas e tr�s pe�as teatrais, duas das quais baseadas em modelos do teatro cl�ssico. O tema principal da poesia de Cam�es � o conflito entre o amor apaixonado e sensual e a id�ia neoplat�nica de amor espiritual. Sua obra, de not�vel perfei��o e simplicidade formal, levou Wilhelm Storck a cham�-lo de "filho leg�timo do Renascimento e humanista dos mais doutos e distintos de seu tempo". Fonte: Enciclop�dia Encarta - 2000 Microsoft |