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A política de apaziguamento é uma manobra estratégica, causada por pragmatismo, temor da guerra ou convicção moral, pela qual um Estado-nação aceita condições impostas por outro ou outros, ao invés de resistir pela força das armas. Desde a Segunda Guerra Mundial, o termo adquiriu uma conotação negativa, de fraqueza, covardia e auto-ilusão, devido ao fracasso da política de apaziguamento de Neville Chamberlain com Adolf Hitler.[1][2] Na Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]Impressionados com o elevado custo em vidas humanas da Primeira Guerra Mundial, grupos políticos europeus convenceram-se de que a paz com a Alemanha deveria ser mantida a qualquer custo, mesmo que tivessem de ignorar as constantes violações de Hitler a diversos tratados internacionais.[2] O auge desta política deu-se na Conferência de Munique, de 1938, na qual o Primeiro-Ministro britânico Neville Chamberlain aceitou as garantias oferecidas por Hitler para manter o equilíbrio europeu, sacrificando a Tchecoslováquia à Alemanha.[2][3] Desmembramento da Tchecoslováquia entre Setembro de 1938 e Março de 1939. A invasão da Polônia, em 1939, demonstrou o fracasso da política de apaziguamento, o que causou a derrota de Chamberlain num voto de censura (moção de censura) na Câmara dos Comuns contra Winston Churchill em 1940. Diante da política expansionista alemã, Inglaterra e França acreditaram em certo momento que a política de apaziguamento seria a única saída para impedir o avanço do nazismo.[3] A "política de apaziguamento" em relação à agressiva política expansionista de Hitler foi colocada em prática principalmente pela Inglaterra e França no episódio da anexação dos Sudetos, porque Inglaterra e França desejavam evitar um enfrentamento já que eram conhecidos os planos do führer para a conquista seu "espaço vital" no Leste Europeu. Inglaterra e França acreditaram que Hitler combateria a ascensão do comunismo soviético. A política de apaziguamento não foi bem sucedida porque a Inglaterra cedeu na militarização da Alemanha em descumprimento do Tratado de Versalhes, cedeu à anexação da Áustria (Anschluss), à anexação dos Sudetos e quando invadiu, juntamente com a Rússia, a Polônia, foi a França que declarou guerra à Alemanha e só aí o Reino Unido foi obrigado intervir também. Em 1942, a esse respeito, Churchill profetizou:
Referências
Qual o objetivo da política de apaziguamento que os governantes britânicos defendiam em relação a Alemanha?Esse encontro marcou a imposição da política britânica conhecida como “política de apaziguamento”, na qual britânicos e franceses uniram esforços para evitar que a crise envolvendo os Sudetos levasse ao início de uma nova guerra no continente europeu.
Qual era o objetivo da política de apaziguamento?A política de apaziguamento é uma manobra estratégica, causada por pragmatismo, temor da guerra ou convicção moral, pela qual um Estado-nação aceita condições impostas por outro ou outros, ao invés de resistir pela força das armas.
O que foi a política de apaziguamento e quem a defendia como solução naquele momento?Na verdade, a política de apaziguamento foi uma estratégia consciente e premeditada da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos para “empurrar” a Alemanha nazista contra a URSS, visando o enfraquecimento de ambas e a imposição de sua hegemonia sobre o resto do mundo.
O que foi a política de apaziguamento Brainly?Ao perceber o avanço de Hitler, primeiro na política interna da Alemanha e depois, externamente, ao procurar anexar países, Inglaterra e França decidiram não intervir nas decisões nazistas. Tratava-se da política de apaziguamento.
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