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Cena dos filme '1917', vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme (Foto: Divulgação) Superando grandes produções como O irlandês e Coringa, o drama de guerra 1917, dirigido pelo britânico Sam Mendes, faturou duas das principais categorias cinematográficas do Globo de Ouro 2020: a de Melhor Filme e de Melhor Diretor. A trama, inspirada em histórias do avô de Mendes, conta a história de Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman), uma dupla de jovens cabos britânicos que, em meio à Primeira Guerra Mundial, precisam atravessar o território inimigo para entregar uma mensagem que salvará seu batalhão, poupando a vida de cerca de 1,6 mil pessoas — entre elas, o irmão de um dos cabos. Como o filme retrata, passados três anos de disputas intensas, a guerra se acirrava a cada batalha. Em 1917, acontecimentos decisivos já se encaminhavam para o desfecho do conflito, que acabou em novembro do ano seguinte. Confira abaixo os principais fatos que abalaram a história no penúltimo ano da Primeira Guerra Mundial: 1. Revolução Russa Nicolau II da Rússia, o último czar (Foto: Wikimedia Commons) Além de se envolver no conflito internacional, a Rússia enfrentava suas próprias batalhas políticas internas. Em 1917, inicia-se a primeira fase da Revolução Russa, que em 15 de março culminou na derrubada do governo czarista e autocrata do país, destituindo Nicolau II do cargo de czar e dando lugar a um governo provisório liberal. No dia 16 do mês seguinte, o revolucionário Lênin, que estava exilado na Suíça, retornou à Russia pregando, entre outros temas de suas "Teses de Abril", a saída do país da guerra. Recuado pelo governo provisório, o político fugiu para a Finlândia, onde passou a planejar uma rebelião. Em novembro de 1917, Lênin toma o poder do país ao lado de Leon Trotski e é eleito novo chefe de governo pelo Partido Social Democrata da Rússia. Sob a nova política, a Rússia se retira da guerra, abandonando a Tríplice Entente. No ano seguinte, o país assinou um tratado de paz com as Potências Centrais (Império Alemão, Império Austro-Húngaro, Bulgária e Império Otomano), o Tratado de Brest-Litovski. 2. Estados Unidos entra na Guerra Presidente Woodrow Wilson anuncia interrupção nas relações com a Alemanha em 1917 (Foto: Wikimedia Commons) Após passarem cerca de três anos neutros à guerra, os Estados Unidos decidiram participar do conflito a partir de 1917, depois de sofrerem ataques submarinos e interferências alemãs no México. No dia 3 de fevereiro, o país rompeu laços diplomáticos com a Alemanha. Já em 2 de abril, o presidente norte-americano Woodrow Wilson propôs ao Congresso e à Câmara dos Representantes declarar guerra aos inimigos europeus. Quatro dias depois, o país havia entrado oficialmente no conflito. Em 26 de junho, as primeiras tropas norte-americanas chegaram à França para reforçar a defesa dos Aliados. Em julho, o general John J. Pershing estimou que seria necessário um exército de 3 milhões de homens para se juntar à guerra. Mais tarde, as forças norte-americanas resultaram em um auxílio decisivo para a derrota das Potências Centrais. Em dezembro do mesmo ano, os Estados Unidos também declararam guerra ao Império Austro-Húngaro. 3. Ofensiva Nivelle Robert Nivelle (Foto: Wikimedia Commons) No mês de abril, soldados franceses comandados pelo general Robert Nivelle partiram rumo ao Rio Aisnee decididos a romper a defesa alemã baseados em um plano que contava com o auxílio de tropas britânicas e estimava menos de 10 mil baixas. O que os franceses não contavam é que a tática fora descoberta pela inteligência alemã, que, em boa medida, conseguiu se defender dos ataques dos Aliados. A ofensiva foi uma das maiores derrotas francesas no ano e encerrou a carreira de Nivelle no exército. Após ser dispensado, o general Philippe Pétain assumiu o cargo e, com uma estratégia mais defensiva, foi mais bem-sucedido em suas batalhas. 4. Batalha de Cambrai Tanque usado pelos alemães na Linha Hindenburg (Foto: Wikimedia Commons) Conhecida por ser um importante local de abastacimento da defesa alemã, a comuna francesa de Cambrai foi palco de um ataque surpresa de tanques britânicos. Pela primeira vez, em dezembro de 1917, os ingleses demonstraram que a "impenetrável" Linha Hindenburg, organizada pelos alemães, poderia, sim, ser violada e ultrapassada. Para isso, técnicas de artilharia e infantaria foram combinadas e aprimoradas para derrotar a defesa inimiga. Para saber mais sobre o filme 1917, que estreia no Brasil no dia 23 de janeiro de 2020, assista ao trailer: Com informações de History, Historic UK, Deutsche Welle, Britannica. Qual o impacto da entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra em 1917?Entrada dos EUA na guerra
Em 1917, os EUA decidiram entrar efetivamente (com soldados e presença física nos campos de batalha) na Primeira Guerra ao lado da Inglaterra e França. A presença dos EUA foi decisiva para a vitória da Entente, pois pegou os alemães e italianos desgastados, após 3 anos de guerra.
Qual foi o impacto da entrada dos Estados Unidos na guerra?A entrada dos EUA foi fator primordial para a vitória dos Aliados (Inglaterra, França, Rússia), os norte-americanos possuíam um forte e organizado exército e uma enorme capacidade bélica.
Quais foram as consequências da entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial?Com a economia a todo o vapor e sem os países europeus para fazer concorrência, outra consequência da Primeira Guerra Mundial foi a ascensão dos Estados Unidos como uma potência econômica e política global. Em outras palavras, os estadunidenses foram os grandes vencedores do conflito.
Qual o objetivo dos EUA ao entrar na guerra em 1917?Em 1917, os EUA declararam guerra à Alemanha, alegando lutar contra o autoritarismo e o militarismo.
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