Qual é o nome dado às pessoas que compram produtos nos estabelecimentos comerciais?

Publicado em 29/01/20 04:30 Atualizado em 29/01/20 07:55

Qual é o nome dado às pessoas que compram produtos nos estabelecimentos comerciais?
O consumidor deve saber a finalidade do uso de seus dados Foto: Pedro Teixeira

Grande parte dos consumidores não sabe, mas não é necessário fornecer informações e dados pessoais em compras simples feitas nos estabelecimentos comerciais. Em muitas lojas físicas, os atendentes sugerem a formação de um cadastro do cliente no momento da venda. São solicitados dados pessoais, como telefone, e-mail, endereço, data de nascimento e CPF do cliente. Algumas lojas justificam a necessidade do cadastro, outras não explicam a finalidade e até insistem para que o consumidor o faça como prerrogativa da venda.

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Diogo Moyses, coordenador do Programa de Telecom e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), explica que o fornecimento de dados pessoais não pode ser uma condição para realizar compra. Além disso, ele pondera que o cliente deve ter a garantia de que os dados serão usados somente para esta finalidade.

Segundo ele, em caso de compras feitas a prazo ou mesmo produtos adquiridos pela internet, normalmente é preciso ter um cadastro na loja, mas mesmo assim o uso dos dados deve ser autorizado pelo consumidor:

— Se produto não tem garantia, vai pagar em dinheiro ou cartão de débito, o consumidor não precisa fornecer nenhum dado pessoal. Uma compra a prazo enseja um contrato, porque há um relação de risco financeiro. Na compra on-line, é preciso fazer um cadastro naquela plataforma, porque ela precisa te identificar e entregar o produto na sua casa — explicou ele: — O estabelecimento ou empresa não pode usar estes dados sem consentimento do consumidor para outros propósitos senão para o qual ele foi coletado.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

O especialista do Idec lembra que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) — que entrará em vigor em agosto deste ano — vai regulamentar o uso de dados pessoais de consumidores pelas empresas. Ela tem como princípio garantir a transparência na utilização e no armazenamento das informações. Ela preconiza que o consumidor deve autoriza o uso de seus dados para cada finalidade e, para isso, deverá ser informado sobre o propósito específico do cadastro.

Diego Gualda, sócio da área de tecnologia do escritório Machado Meyer, lembra além da autorização e consentimento expressos para o uso das informações, a nova lei prevê o direito de revogação do uso, e que esta comunicação deve ser facilitada, sem processos impeditivos.

— O artigo 18 da Lei Geral de Proteção de Dados diz que o consumidor pode se arrepender, e que a retirada de seu cadastro deve ser feita de forma eficiente e facilitada. A lei não diz como isso deve ser feito, mas o principio de ser efetivo já está previsto na legislação. A empresa vai fazer uma confirmação de dados do usuário, mas isso deve ser feito de uma forma razoável e não deve se constituir como uma barreira que desestimula a pessoa a fazer a retirada das informações de um cadastro — destacou Gualda.

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Dificilmente vamos conseguir falar da história de um lugar ou de uma sociedade sem tratar dos diferentes tipos de comércio. Afinal, a prática da comercialização existe desde os primeiros dias da civilização humana, quando grupos trocavam bens em troca de dinheiro ou comida.

Hoje, o comércio se refere às compras e vendas de bens e serviços envolvendo um valor monetário. Mas também existe uma série de subconjuntos quando falamos desse tipo de negócio. Quer um exemplo? Há pouco tempo surgiu o e-commerce, que nada mais é do que o uso do comércio eletrônico, com soluções e ferramentas digitais.

Se você quer entender os diferentes aspectos do comércio e quais são os principais tipos, está no lugar certo! Vamos falar de cada um deles, bem como suas principais diferenças. Confira!

Veja o que será abordado:

  • O que os tipos de comércio representam?
  • Qual a importância da implementação da gestão do comércio?
  • 6 principais tipos de comércio que você precisa conhecer
    • 1. Atacado
    • 2. Varejo
    • 3. E-commerce
    • 4. Comércio especializado
    • 5. Comércio independente
    • 6. Comércio exterior
  • Tipos de comércio e franquia: tem diferença?
    • Franquia vs Filial
  • A tecnologia é essencial para qualquer tipo de comércio?
    • 1. Ajuda a padronizar processos
    • 2. Facilita a gestão de estoque

O que os tipos de comércio representam?

Que o comércio é um importante setor para a economia isso nós já sabemos. Mas, será que há uma forma de descrevê-lo?

Em resumo, comércio se refere à troca de bens, serviços ou algo de valor entre empresas ou pessoas. De uma perspectiva ampla, os países estão preocupados em administrá-lo de forma a aumentar o bem-estar dos cidadãos, proporcionando empregos, produzindo bens e entregando serviços.

Desde as trocas de mercadorias até a criação de moedas e o estabelecimento de rotas comerciais, as pessoas têm buscado maneiras de comercializar bens e serviços. Isso também passa pela construção de um processo de distribuição.

Nesse ponto, é importante esclarecer uma dúvida bem comum: comércio não tem o mesmo significado que negócios? Na verdade, ele é um subconjunto, ou seja, um tipo de negócios. Isso nos leva às principais características dele. A saber:

  • A compra ou venda de um único item é conhecida como transação, enquanto todas as transações desse item em uma economia são conhecidas como comércio;
  • A maior parte do comércio é conduzida internacionalmente e representa a compra e venda de mercadorias entre nações;
  • O comércio não se relaciona com o processo de fabricação ou produção de negócios, mas apenas com a etapa de distribuição de bens e serviços.

Em resumo, podemos dizer que comércio leva à prosperidade das nações e aumenta o padrão de vida. Mas, se não for controlado ou regulamentado, pode levar a sérios problemas.

Qual a importância da implementação da gestão do comércio?

Quando administrada de maneira adequada, a atividade comercial pode melhorar a visão de mercado de um país perante o mundo. No entanto, quando o comércio não é regulamentado, as grandes empresas podem se tornar muito poderosas e impor prejuízos ao mercado interno.

Muitas nações estabeleceram agências governamentais responsáveis ​​pela promoção e gestão do comércio. Da mesma forma, grandes organizações também regulam o comércio internacional. Por exemplo: a Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece regras para tarifas relativas à importação e exportação de bens entre países.

As regras têm como objetivo facilitar o comércio e estabelecer condições equitativas para os países membros. O mesmo acontece na América Latina através do Mercosul.

Isso mostra a importância de contar com um conjunto central de estratégias para a gestão do comércio. Mas cada organização também depende de ações próprias para conseguir prosperar nesse meio que é tão competitivo.

6 principais tipos de comércio que você precisa conhecer

Claro que até agora estamos trazendo uma visão geral do que é o comércio e como ele funciona. Mas já está claro que existem diferentes tipos de comércio, com foco e objetivos que diferem uns dos outros. 

Na prática, cada tipo de comércio possui vantagens e desvantagens, características semelhantes e outras distintas, além de diferenças estruturais entre eles.

Aqui vamos apresentar os 6 principais tipos de comércio. Certamente você já conhece, mas talvez não tenha observado que eles atuam de formas diferentes. Vamos lá!

1. Atacado

O comércio por atacado, também chamado de setor atacadista, é aquele no qual as empresas realizam vendas de produtos em grandes quantidades. Em outras palavras, é o tipo de comércio em que uma empresa vende para outras empresas, que irão revender os produtos.

Por conta dessa característica, o atacado trabalha com um valor de venda dos produtos muito mais em conta do que o do varejista.

Fazem parte deste tipo de setor os distribuidores de produtos, indústrias e fabricantes, editoras de livros, entre outros.

2. Varejo

O varejo, também conhecido como comércio varejista, é uma modalidade de comercialização que se baseia em vendas de pequena escala. É o modelo direcionado para o público consumidor comum, já que o negócio vende menos produtos por vez, diferentemente do atacado que conhecemos antes.

No Brasil, o setor é considerado a espinha dorsal da economia. Isso porque ele representa mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, entre os anos de 2017 e 2018, foram movimentados cerca de R$1,34 trilhão.

Um ponto de destaque do varejo é que as empresas disponibilizam os produtos à disposição dos clientes, que podem acessar facilmente e escolher aquilo que deseja comprar. Veja exemplos de categorias que atuam no varejo:

  • Supermercados e hipermercados;
  • Lojas de móveis, decoração e materiais de escritório;
  • Postos de gasolina;
  • Livrarias;
  • Farmácias;
  • Lojas de departamentos, vestuários e itens esportivos;
  • Estabelecimentos de produtos pets;
  • Concessionárias de veículos;
  • Lojas de eletroeletrônicos.

Aqui já é importante ressaltar a importância da tecnologia no varejo. Ela não é determinada apenas por padrões de consumo, mas também pode ser utilizada na gestão do negócio. Assim, fazendo parte da experiência do consumidor de forma indireta.

3. E-commerce

O comércio eletrônico é uma variante do comércio no qual os produtos são vendidos pela internet. Nesse sentido, podemos descrevê-lo como qualquer negócio ou transação comercial que inclua a transferência de informações financeiras de modo online.

Ao contrário do comércio tradicional entre dois lados, ele permite que consumidores individuais troquem valor por bens e serviços com poucas ou nenhuma barreira.

O comércio eletrônico também mudou a forma como as economias conduzem o comércio. No passado, as vendas entre regiões diferentes representavam muitos obstáculos logísticos, tanto por parte do comprador quanto do vendedor. No entanto, essa barreira ficou no passado com o surgimento de diversas empresas que facilitam essa logística.

Isso criou um ambiente onde qualquer empresa pode se beneficiar com o comércio eletrônico. Ou seja, mesmo os proprietários de pequenos comércios têm a chance de comercializar para clientes de qualquer lugar e atender pedidos internacionais.

4. Comércio especializado

O comércio especializado é aquele focado em vender um único tipo de produto ou em um único segmento. Estamos falando, por exemplo, das lojas focadas em vender apenas alimentos naturais, calçados, materiais esportivos, entre outros.

Por essa característica, as empresas também se enquadram como varejo ou até mesmo como atacado. Há também o uso do e-commerce para conseguir disponibilizar os produtos para diferentes lugares.

5. Comércio independente

Sabe as feiras de frutas da cidade, as barraquinhas de cachorro quente, pastelarias e outros negócios semelhantes? Eles se enquadram dentro do comércio independente, onde uma pessoa monta sua própria estrutura de comércio.

Esse tipo de comércio é constituído por empresas de pequeno porte, que contam com um pequeno número de funcionários ou um exclusivo. A grande maioria, inclusive, conta com os próprios integrantes da família.

6. Comércio exterior

O comércio exterior é a troca mútua de serviços ou bens entre regiões e fronteiras internacionais. Existem variedades como importação e exportação — conceitos importantes para a economia nacional.

Podemos dizer que o comércio exterior é a forma mais antiga e importante de divisão internacional do trabalho. Isso porque as relações comerciais com outros países oferecem vantagens a todos os países e também às partes que participam do processo, como:

  • As empresas ganham novos mercados;
  • Há um aumento no volume de negociações;
  • O número de postos de trabalho também cresce.

O comércio exterior pode ser usado para adquirir mercadorias estrangeiras que não são produzidas internamente com a mesma qualidade ou que não estão disponíveis no cenário nacional.

Um exemplo envolvendo o Brasil é a exportação de carne bovina e suína. Como o país é forte no desenvolvimento da pecuária, os outros países do mundo focam em fazer o comércio com a gente ao invés de criar do zero uma produção local.

Tipos de comércio e franquia: tem diferença?

Uma dúvida ainda comum é se há diferenças entre uma franquia e os tipos de comércio que conhecemos agora. Mas a verdade é que as duas respostas funcionam para esse caso: sim e não. Vai depender do tipo de franquia.

Acontece que uma franquia é a comercialização do direito de uso de uma marca, o que engloba sua patente, infraestrutura, tecnologia de implementação, know-how e direito de distribuição. 

Nesse sentido, é como se o franqueador concedesse uma fração do seu negócio ao franqueado. Mas não confunda com a cessão de uma parcela do negócio, que poderia ser caracterizado como sociedade. O franqueado apenas paga uma taxa para montar a estrutura do negócio e usar essa marca.

Assim, uma franquia pode ser de qualquer tipo de negócio, incluindo o comércio.

Franquia vs Filial

Vale destacar que a franquia não deve ser vista como uma filial do negócio. Decisões tomadas na franquia dificilmente possuem impacto na matriz.

Já a filial é como um braço do negócio e está totalmente subordinada à sua matriz. Sendo assim, ela ainda é parte da empresa, e não deve ser vista como um empreendimento separado. 

Dessa forma, sua existência depende da matriz, que decide o local da operação, as contratações de funcionários e pode até fechar a filial se for necessário.

A tecnologia é essencial para qualquer tipo de comércio?

Sim, existem várias vantagens de contar com a tecnologia no comércio, independente do tipo. Aqui, vamos destacar as 2 principais que mostram porque é fundamental contar com soluções para essa área de negócio.

1. Ajuda a padronizar processos

Desenvolver normas a serem seguidas e organizar fluxos de trabalho, a fim de aumentar a produtividade e efetivar os lucros. Esses são os objetivos da padronização de processos.

Na prática, a padronização de processos traz benefícios como aumento da produtividade, melhor utilização dos recursos e melhoria na qualidade do trabalho no comércio. Mas como fazer essa atividade no dia a dia?

O caminho é contar com a tecnologia. Com as ferramentas certas, as empresas conseguem identificar a maneira mais adequada de realizar os processos. Além disso, é possível otimizar cada um e gerar melhores resultados seguindo o padrão considerado ideal.

As franquias, por exemplo, precisam seguir um padrão estabelecido, seja na sua gestão ou comercialização dos produtos. Então, é essencial realizar auditorias com ferramentas que mostram a lista de itens que devem ser seguidos.

Uma boa opção é um software de aplicação de checklists customizáveis. Ele permite a compilação de dados em tempo real e acaba com o uso de papel e planilhas do negócio. Dessa forma, é possível ter mais produtividade e mobilidade na rotina de trabalho. 

Em alguns casos, como a Checklist Fácil, não é necessário ter acesso à internet. A sincronização automática dos dados ocorre depois, quando a conexão é estabelecida, o que melhora ainda mais a experiência de seus usuários.

2. Facilita a gestão de estoque

A padronização de processos também é importante no sentido de que é capaz de melhorar o giro do estoque. Com ações preestabelecidas, é mais fácil identificar qual item tem prioridade sobre o outro e, portanto, deve sair do estoque primeiro. 

Nesse caso, por exemplo, a tecnologia também ajuda na gestão dos estoques de produtos trabalhados nos diferentes tipos de comércio.

Você vai precisar de um controle rígido para manter a qualidade, portanto, não hesite em adquirir uma ferramenta que auxilie na hora de lembrar de tantos passos e procedimentos.

Com a tecnologia certa, você poderá fazer comparações entre tipos de produtos e quantidade em estoque. Essa ação é uma peça-chave para diminuir as compras desnecessárias e evitar o acúmulo de mercadorias.

Manter o software bem alimentado é indispensável e pode poupar muitas dores de cabeça. Portanto, insira os produtos com o máximo de detalhes, como:

  • Datas de entrada;
  • Datas de saída;
  • Vencimento;
  • Características que podem diferenciar os produtos.

Dessa forma, você terá informações para saber exatamente o que tem no estoque. Por isso, aproveite os relatórios para identificar ocasionais erros internos e aperfeiçoar suas operações.

Agora que você já sabe como funcionam os diferentes tipos de comércio e a importância de contar com a tecnologia em cada um deles, aproveite nossas dicas e conheça a solução Checklist Fácil! Com ela você pode adaptar todos os itens para atender às suas necessidades. É só solicitar um orçamento aqui!

Qual o nome da pessoa que vende a mercadoria?

Consumidor é qualquer pessoa ou grupo de pessoas que compra produtos ou contrata serviços como destinatário final. Fornecedor é toda pessoa ou empresa que vende produtos ou presta serviços para os consumidores.

Qual o nome dado para identificar o contrato de compra e venda de estabelecimento comercial?

O contrato de trespasse é o documento pelo qual se transfere a titularidade do estabelecimento em seu todo para uma outra pessoa, ou seja, o contrato de trespasse nada mais é que um contrato que regulamenta a compra e venda do estabelecimento comercial.

Quais são as atividades comerciais?

Podemos encontrar vários tipos de estabelecimentos comerciais, como lojas, shoppings, postos de combustíveis, salões de beleza, restaurantes, farmácias, padarias, dentre outros, cada um mantendo um tipo diferente de atividade.

O que é considerado um estabelecimento comercial?

O estabelecimentocomercial ou não comercial – (empresa em sentido objetivo) é uma estrutura, instrumento, sistema ou organização económico-produtiva, complexa e unitária, composta por um conjunto de bens e elementos corpóreos e incorpóreos devidamente organizada para o exercício de uma atividade económica (agrícola, ...