Qual é o efeito do exercício físico na obesidade?

Autores

  • Bruno Viviani dos Santos Universidade Estácio de Sá
  • Monique Nascimento dos Santos Universidade Estácio de Sá
  • Horatius Pereira Maia Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.20396/conex.v7i3.8637771

Palavras-chave:

Obesidade. Atividade física. Saúde.

Resumo

A obesidade é uma doença que associada a outras e ao crescente número entre a população mundial pode ser considerada uma epidemia. Este estudo é uma revisão de literatura. Para aprofundamento teórico realizamos levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados: Medline, Scielo e Lilacs. De acordo com a literatura pesquisada a prática de exercício físico regular reduz o peso corporal, melhora o perfil lipídico e aumenta o gasto calórico durante e pós-exercício. Portanto, conclui-se que a regularidade na prática de exercícios físicos pode atuar tanto no tratamento quanto na prevenção da obesidade oferecendo saúde e qualidade de vida a seus praticantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Qual é o efeito do exercício físico na obesidade?

Biografia do Autor

Bruno Viviani dos Santos, Universidade Estácio de Sá

Pós Graduando em Biomecânica e Fisiologia do Exercício pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ.

Monique Nascimento dos Santos, Universidade Estácio de Sá

Graduada em Educação Física, Universidade da Associação Brasileira de Ensino Universitário, UNIABEU.

Horatius Pereira Maia, Universidade Estácio de Sá

Graduado em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (UCB), Graduação em Fisioterapia pela Universidade Castelo Branco (UCB), Especialista em Ciência da Musculação pela Universidade Castelo Branco (UCB), Professor do Centro Universitário Abeu (UNIABEU) e SEFLU.

Referências

ALEXANDER, J. L. The role of resistance exercise in weight loss. Strenght and Conditioning Journal, v. 24, n. 1, p.65-69, 2002.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACSM stand position on the appropriate intervention strategies for weight loss and prevention of weight regain for adults. Med Sci Sports Exerc, v. 33, p. 2145-56, 2001.

BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. São Paulo: Manole, 2003.

CAPODAGLIO, P. et al. Long-term strength training for communitydwelling people over 75: impact on muscle function, functional ability and life style. Eur J Appl Physiol, 2006.

Coordenação de Índices de Preços, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003: primeiros resultados: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2004.

COSTA, R. F.; FISBERG, M. Atividade física e obesidade. In: COSTA, R. F. Atividade física adaptada. Barueri: Manole. 2005.

DORIEN, P.C. et al. Effect of exercise training at different intensities on fat metabolism of obese men. J Appl Physiol, v. 92, p. 1300-1309, 2002

FERNANDEZ et al. Influência do treinamento aeróbio e anaeróbio na massa de gordura corporal de adolescentes obesos. Rev Bras Med Esporte, v. 10, n. 3, maio/jun. _ v. 10, n. 3, maio/jun. 2004.

FOSS, M.; KETEYIAN, S. F. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

FOUREAUX, G. et al. Efeito do Consumo Excessivo de Oxigênio após Exercício e da Taxa Metabólica de Repouso no Gasto Energético. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói. Vol.12. Num. 6. 2006.p.393-398.

GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. 2. ed., Rio de Janeiro: Shape, 2003.

HAUSER, C. et al. Estratégias para o Emagrecimento. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. Florianópolis. Vol. 6. Num. 1. 2004. p. 73-81.

HUNTER, G. R. at al. Resistance training increases total energy expenditure and free- living physical activity in older adults. The American Physiological Society. 2000; 89:977- 984.

ISHIBASHI, M. J.; JUNIOR, M. D.; JUNIOR, R. D. Glicemia e insulinemia em crianças e adolescentes obesos após 12 semanas de treinamento físico. Rev Paul. Pediatr., v 25, n 1, p. 33-37, mar./2007.

JAKICIC, J. M. The role of physical activity in prevention and treatment of weight gain in adults. J Nutr. Supplement.2002; 132(12):3826S- 3829S.

JANSSEN, I.; JOLLIFFE, C. J. Influence of Physical Activity on Mortality in Elderly with Coronary Artery Disease. Medicine & Science in Sports & Exercise. v. 38, n. 3, p. 418-417, 2006.

KRAEMER, W. J et al. Influence of exercise training on physiological and performance changes with weight loss in men. Med Sci Sports Exerc. 1999; 31:1320- 1329.

MATSUDO, S. M et al. Estudo longitudinal-tracking de 4 anos – da aptidão física de mulheres da maioridade fisicamente ativas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. v.12, n. 3, p. 47-52, 2004.

MEIRELLES, C. M.; GOMES, P. S. Efeitos Agudos da Atividade Contra-Resistência sobre o Gasto Energético: Revisitando o Impacto das Principais Variáveis. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Rio Claro. 2004, Vol.10, Num. 2, p.122-130.

NELSON, M. E. et al. Physical Activity and Public Health in Older Adults Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation. Journal of the American Heart Association. v. 116, p. 1094-1105, 2007.

NEUMANN, S. et al. A Walking Program’s Attenuation of Cardiovascular Reactivity in Older Adults With Silent Myocardial Ischemia. Journal of Aging and Physical Activity. v. 14, n. 2, 2006.

NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999.

PINHO, R. A., PETROSKI, E. L. ADIPOSIDADE CORPORAL E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES. Rev. Bras. de Cineantropometria e Desempenho Humano. Volume 1 – Número 1 – p. 60-68 – 1999.

POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício – teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed., São Paulo: Manole, 2000.

ROCCA, S. V. et al. Efeitos do exercício físico nos fatores de risco de doenças crônicas em mulheres obesas. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v 44, n. 2, abr./jun. 2008.

SARIS, W. H. Exercise with or without dietary restriction and obesity treatment. International Journal of Obesity. Supplement. 1995; 19:113S-116S.

SCHEEN, A. J. et al. Physical exercise for preventing obesity, promoting weight loss and maintaining weight management. Revue Medicale de Liege. 2001; 56(4):244-247.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. (SBEM) http://www.sbem.com.br.

YOSHIOKA, M. et al. Impact of high-intensity exercise on energy expenditure, lipid oxidation and body fatness. International Journal of Obesity 2001; 25(3)332-9.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity – preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consulation on obesity. Geeneva: World Health Organization, 1998.

Quais os efeitos da atividade física sobre a obesidade?

Conclusão: Os resultados apontaram que a prática de exercícios físicos influencia positivamente a saúde mental e física de pessoas obesas, pois reduziram o quadro de depressão e, na maioria das vezes, conduziram a uma diminuição do índice de massa corporal e da circunferência abdominal.

Porque o exercício físico é importante no tratamento da obesidade?

Em conjunto, o exercício físico e as dietas hipocalóricas promovem a diminuição da gordura corporal, o aumento da massa magra e a atenuação das comorbidades geradas pelo excesso de gordura, compondo o tratamento clínico da obesidade juntamente com o uso de fármacos específicos15.

Quais os efeitos psicológicos do exercício regular na vida de pessoas com obesidade?

redução de níveis leves e moderados de depressão e ansiedade; redução de alguns comportamentos neuróticos; aumento da capacidade cognitiva, com benefícios para a criatividade, a memória e a concentração.

Qual a melhor atividade física para obesidade?

Atividades físicas aeróbicas são indicadas Caminhadas, corridas, dança e ciclismo estão entre as práticas mais simples e eficientes para combater a gordura. Nestes exercícios, são trabalhados vários grupos musculares (pernas, braços, abdome) de forma contínua e não muito intensa.