Qual a contribuição da gestão educacional para a melhoria da qualidade da educação?

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Introdu��o

    A introdu��o deste artigo tem como objetivos descrever uma breve revis�o hist�rica, pol�tica e social sobre o tema em tela, identificar o problema que gerou este estudo, tra�ar os objetivos a serem alcan�ados, enunciar as quest�es a investigar, apresentar a justificativa social, consignar o objeto de estudo e indicar o referencial te�rico escolhido. Atualmente podemos olhar para as pr�ticas educacionais e ver que se caminhou muito pouco em termos pedag�gicos no contexto da Educa��o F�sica no ambiente escolar.

    Como podemos observar, o problema da infra-estrutura � um dos que mais afeta esta disciplina, com col�gios que n�o t�m nem quadras esportivas, e mesmos os que t�m, �s vezes se limitam a dar s� alguns minutos de Educa��o F�sica, sem antes passar um embasamento te�rico sobre o proveito que se pode ter acerca dessas atividades, que transmitem contribui��es significativas nos tr�s dom�nios da aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor. Marcelo da Cunha Matos (2005, p. 71) chama a aten��o para o estudo do espa�o f�sico cedido � Educa��o F�sica, pois "[...] os espa�os - sejam eles campos, quadras, piscinas, salas de dan�a e lutas etc - s�o dimens�es importantes no aprendizado motor, afetivo e cognitivo do aluno [...]".

Em condi��es prec�rias as escolas desenvolvem seus programas de Educa��o F�sica. Por�m, se recebessem do Estado todos os equipamentos oficiais: tabelas de basquetebol com altura do aro de 3,05 m.; redes de voleibol com altura 2,43 m. para o sexo masculino e 2,24 m para o sexo feminino; balizas para a pr�tica do futsal com as dimens�es de 3x2 m., bolas oficiais e todos os outros equipamentos, n�o atenderiam adequadamente a grande parcela de alunos, principalmente aqueles que se encontram na fase pr�-puberal. Assim, n�o devemos esquecer que as refer�ncias do desporto oficial, para o estabelecimento das regras e das dimens�es dos equipamentos desportivos, se encontram em popula��es anormais, ou seja, nos atletas. (FARIA JUNIOR; FARIA, 1999, p. 358).

    Esta assertiva � refor�ada por Rafael Guimar�es Botelho (2005a, p. 41) quando menciona que:

A Educa��o F�sica dentro da escola ainda � considerada fr�vola, por isso tem uma carga hor�ria diminu�da, sendo prejudicada, tamb�m, em organiza��o de espa�o, infraestrutura (quadras sempre descobertas), na distribui��o de material (incluindo o livro did�tico e literatura infantil) e na organiza��o da biblioteca escolar.

    O autor (ibid., p. 41) sugere que:

[...] outros grupos pedag�gicos, como os pedagogos e o(a) professor(a) de classe, percebam este problema atribu�do � Educa��o F�sica e, neste momento, um ju�zo de valor favor�vel � esta disciplina vai fazer a diferen�a na sua inclus�o e aceita��o dentro da escola.

    Por isso, a equipe de gest�o de uma escola precisa direcionar seu trabalho pedag�gico, em fun��o dos seus alunos e professores. Ela necessita ter um "campo visual" abrangente, para conseguir melhorias em seu col�gio. O gestor deve observar e mudar o que n�o est� sendo produtivo, e continuar e aperfei�oar o que est� dando benef�cios pedag�gicos na sua gest�o.

    No sistema p�blico � preciso seguir regras, estabelecidas dos atuais governos constitu�dos. No sistema particular, o dono da escola, geralmente, quer mandar em todos os segmentos do ambiente escolar.

    O que a equipe de gest�o escolar pode fazer para que no meio de todas essas dificuldades, possa ser desenvolvido um trabalho pedag�gico que resolva o problema de infra-estrutura na Educa��o F�sica?

    Por isso, este estudo teve como objetivo geral analisar as medidas e contribui��es da gest�o educacional para as quest�es relacionadas � infra-estrutura pr�prias � disciplina de Educa��o F�sica, no contexto escolar.

    Para auxiliar a consecu��o do objetivo geral foram propostos os seguintes objetivos espec�ficos:

  • Identificar a infra-estrutura em duas escolas no munic�pio de S�o Jo�o de Meriti;

  • Discutir na literatura os problemas associados � infra-estrutura no desenvolvimento de aulas de Educa��o F�sica;

  • Investigar, por meio de legisla��o espec�fica, qual a organiza��o espacial e a infra-estrutura cedidas � disciplina de Educa��o F�sica.

    A Educa��o F�sica deve proporcionar ao aluno, o conhecimento sobre as vantagens de viv�ncias das atividades corporais com objetivos vinculados ao lazer, sa�de, e bem-estar de cada indiv�duo. Estes objetivos precisam ser garantidos a todos os alunos, pois permitir� uma plena satisfa��o no usufruto das pr�ticas da Educa��o F�sicas.

    A Educa��o F�sica precisa ser passada com uma estrutura que analise o meio social de cada cidad�o, depois de todo o seu conhecimento adquirido, dos diferentes campos a serem questionados pela gest�o educacional, � preciso mostrar as formas de ser praticar a pr�pria Educa��o F�sica. Existe um conjunto de pr�ticas a serem seguidos e uma s�rie de conceitos desenvolvidos pela Educa��o F�sica que devem ser assegurados, promovendo discuss�es sobre as manifesta��es dessas pr�ticas como reflexos da sociedade em que vivemos, pensando criticamente em seus valores.

    � preciso preparar os alunos para compreenderem as necessidades de adquirirem esses conceitos, deve-se valorizar os conte�dos que propiciem ao pensamento cr�tico de cada aluno.

    O gestor junto com o professor de Educa��o F�sica precisa conseguir direcionar o trabalho pedag�gico em virtude de ensinar para seus alunos, os conceitos b�sicos da atividade f�sica, da promo��o da sa�de, visando melhoras na educa��o e sa�de dos alunos.

    Os investimentos federais, estaduais, distritais e municipais devem contemplar:

    A Confer�ncia Nacional do Esporte (2004), 'Esporte, lazer e desenvolvimento humano', apresenta as seguintes quest�es com rela��o � infra-estrutura:

  1. aquisi��o de material esportivo, implementos para-desportivos e cadeiras de rodas para-desportivas;

  2. constru��o, restaura��o, manuten��o, amplia��o e conclus�o de infra-estrutura necess�ria � Educa��o F�sica, ao esporte educacional e ao lazer, nas escolas e em espa�os municipais urbanos e rurais com a consulta ao profissional de Educa��o F�sica;

  3. assegurar transporte para alunas e alunos de zonas rurais e perif�ricas;

  4. aproveitamento de espa�os f�sicos j� existentes nos munic�pios e estados, com parcerias p�blicas e privadas que promovam a amplia��o da oferta da pr�tica esportiva alunas e alunos das escolas p�blicas e comunidades em geral no pa�s com a consulta ao profissional da Educa��o F�sica.

    O espa�o f�sico e a infra-estrutura pr�prias � disciplina de Educa��o F�sica na escola caracterizam-se como o objeto de estudo deste artigo.

    � necess�rio mencionar que algumas discuss�es realizadas no �mbito da Educa��o F�sica sobre o espa�o f�sico destinado � esta disciplina na escola n�o contemplam a vis�o da gest�o educacional.

    Ressalta-se que a inexist�ncia de um levantamento da infra-estrutura pr�pria da disciplina de Educa��o F�sica poder�: (a) dificultar o desenvolvimento desta disciplina; (b) restringir a Educa��o F�sica somente ao modelo de "desportivisa��o"; (c) afastar a Educa��o F�sica de outros espa�os pedag�gicos; (d) separar a Educa��o F�sica das outras disciplinas que comp�em o curr�culo escolar. Por isso, espera-se que este estudo tenha os seguintes indicadores de relev�ncia: (a) que a equipe de gestores seja sensibilizada com a quest�o da infra-estrutura da disciplina de Educa��o F�sica; (b) que ocorra um trabalho conjunto entre o corpo docente desta disciplina e a equipe de gest�o.

    De forma preliminar, os(as) principais autores(as) e id�ias que fundamentaram este artigo, na �rea de Educa��o F�sica, foram Alfredo Faria Junior (1972; 1999; 2005), Rafael Guimar�es Botelho (2005), Marcelo da Cunha Matos (2005); na �rea de Gest�o Escolar, Helo�sa Luck (2000) e, ainda, os documentos do Fundo de Fortalecimento da Escola - FUNDESCOLA (PORTADORES..., 1997; CENTRO..., 1999; ESPA�OS..., 2002.)

    A parte textual deste artigo foi redigida conforme as orienta��es da Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT).


Revis�o da literatura

Gest�o educacional: algumas quest�es

    "Uma vis�o atualizada da Administra��o Educacional requer que se fa�a uma an�lise do presente est�gio dessa fun��o em nossas escolas e isso implica colocar no centro de nossas considera��es o modelo de escola que temos hoje [...]" (VEIRA; ALMEIDA; ALONSO, 2003, p. 25).

    Analisando todo o contexto educacional atual, � que se poder� efetuar as mudan�as certas na administra��o escolar, evitando assim, a��es err�neas, feitas sem planejamento.

    Helo�sa L�ck (2000, p. 7) apresenta um conceito que sintetiza alguns objetivos sobre gest�o escolar: A gest�o escolar constitui uma dimens�o e um enfoque de atua��o que objetiva promover a organiza��o, a mobiliza��o e a articula��o de todas as condi��es materiais e humanas necess�rias para garantir o avan�o dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promo��o efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torn�-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento. Por efetiva, entende-se, pois, a realiza��o de objetivos avan�ados, de acordo com as novas necessidades de transforma��o socioecon�mica e cultural, mediante a dinamiza��o da compet�ncia humana, sinergicamente organizada.

    Analisando o papel do gestor escolar, segundo o artigo de Helo�sa L�ck (1981, p. 48), existem algumas diretrizes a serem seguidas:

  • Organiza��o e articula��o de todas as unidades e componentes da escola;

  • Controle dos aspectos materiais e financeiros da escola;

  • Articula��o da escola - comunidade;

  • Articula��o da escola com o n�vel superior de administra��o educacional;

  • Formula��o de normas, regulamentos e ado��o de medidas condizentes com os objetivos e princ�pios propostos;

  • Supervis�o e orienta��o a todos aqueles a quem s�o delegadas responsabilidades;

  • Dinamiza��o e assist�ncia dos membros da escola para que promovam a��es condizentes com os princ�pios educacionais propostos;

  • Lideran�a e inspira��o no sentido de enriquecimento desses objetivos e princ�pios;

  • Promo��o de um sistema de a��o integrada e cooperativa;

  • Manuten��o de um processo de comunica��o claro e aberto entre os membros da escola e a comunidade;

  • Estimula��o a inova��o e melhoria do processo educacional.

    A autora coloca com precis�o os princ�pios para termos uma administra��o, que leve o gestor a desenvolver um papel educacional satisfat�rio, descrevendo as fun��es que precisam ser feitas com qualidade pelo gestor como supervisionar, administrar e organizar todo o ambiente escolar.

    Destacamos, neste artigo, a necessidade da equipe de gest�o escolar dialogar com todas as disciplinas e proporcionar um espa�o equ�nime para a discuss�o entre o corpo docente. Para isto, toda os problemas, caracter�sticas e prioridades, de todas as disciplinas, devem ser respeitadas.

    A escola � entendida como um ser vivo, que precisa de cuidados especiais para se tornar ativa, e progredir; ela � din�mica e viva, portanto, busca a intera��o social e a organiza��o do ensino. (L�CK, op. cit.).


Adequa��o de edifica��es escolares: uma introdu��o

    A Gest�o Escolar deve considerar algumas orienta��es sobre edifica��es escolares:

    "A implanta��o do edif�cio escolar est� condicionado a tr�s fatores: o programa arquitet�nico, a viabilidade econ�mica e financeira e as caracter�sticas f�sicas locais." (ESPA�OS..., 2002, p. 30).

Uma boa implanta��o deve respeitar e manter as caracter�sticas peculiares de clima e paisagem de cada lugar, por meio da conserva��o da natureza do solo, da forma do relevo e da manuten��o da vegeta��o nativa. Nos grandes centros urbanos � fundamental minimizar os efeitos negativos do microclima. (ibid., p. 30).

    "� recomend�vel que o terreno selecionado para a constru��o do pr�dio escolar permita a implanta��o desde em um �nico pavimento, pelas seguintes vantagens:

  • Economia da constru��o;

  • Inexist�ncia de escadas ou rampas;

  • Maior facilidade para solu��o dos problemas de ilumina��o e ventila��o;

  • Liga��o harmoniosa "sala de aula X jardim" e possibilidade de ensino ao ar livre; intimidade da escola." (ibid., p. 30).

    "Por sua vez, o levantamento topogr�fico tem por objetivo representar as caracter�sticas do relevo e dos pontos singulares de uma regi�o: rios, �rvores, elementos naturais, edifica��es existentes, ruas, confronta��es, rede de �gua, energia el�trica, telefonia, e outros." (ibid., 67).

    "Um bom projeto tira partido dos fatores da topografia e deve levar em considera��o, entre outros, os seguintes aspectos:

  • Adequar as edifica��es � topografia natural do terreno;

  • Preserva��o das �rvores existentes;

  • Prote��o contra fontes externas de ru�dos e/ou provenientes dos diversos ambientes do edif�cio escolar;

  • Alternativas de cortes ou aterros do terreno, visando � economia e � facilidade de execu��o [...];

  • Solu��o de escoamento de �guas pluviais, sempre que poss�vel." (ibid., p. 67).

    A preocupa��o com a natureza � primordial, pois se n�o houver investimentos financeiros para melhorias das escolas com a preocupa��o do ambiente, os gastos poder�o ser maiores no futuro, e mesmo assim n�o se conseguir� voltar � topografia inicial.


O espa�o f�sico e o plano de estudo e pesquisa sobre instala��es desportivas para a Educa��o F�sica na escola

    Marcelo da Cunha Matos (2005, p. 71), discutindo o espa�o f�sico cedido � Educa��o F�sica na escola, ressalta que:

A presen�a da disciplina Educa��o F�sica na escola depende, em parte, da exist�ncia, da diversidade das instala��es, bem como de sua acessibilidade. Cabe a cada institui��o de ensino pensar em sua organiza��o, adequando as suas demandas para que o corpo discente n�o seja prejudicado no aprendizado.

    O autor (ibid., p. 71) em seu discurso utiliza o voc�bulo infra-estrutura, quest�o discutida nesta monografia:

A infra-estrutura de uma escola � um fator importante para um bom desempenho do aluno nas aulas de Educa��o F�sica, seguindo crit�rios de distribui��o harmoniosa e de qualidade est�tica, de forma a responder �s necessidades dos diversos tipos e n�veis de pr�tica esportiva.

    Alfredo Faria Junior e Eduardo Faria (1999) apresentam algumas reflex�es para a quest�o da infra-estrutura:

A inadeq�abilidade dos equipamentos desportivos com dimens�es oficiais em rela��o a crian�as pr�-p�beres, se apresenta dividida em dois aspectos: primeiro, pelo ponto de vista fisiol�gico, pois tais materiais se encontram mais relacionados com a forma��o e desenvolvimento da institui��o desportiva do que com as necessidades dos alunos. Segundo, por impor a essas crian�as graus de dificuldades que s�o incongruentes com um adequado processo de ensino. (ibid., p. 358).

    Refor�ando a assertiva acima, apresenta-se o seguinte trecho:

Associado ao problema de infra-estrutura est� a quest�o do hor�rio. Sabemos que em pa�ses como o nosso, de clima tropical, o calor � um obst�culo � consecu��o das aulas, principalmente as de Educa��o F�sica. N�o � demais lembrar que lugares como Duque de Caxias, S�o Gon�alo, Madureira, Cascadura, Bangu, por exemplo, t�m a temperatura elevad�ssima. Nesta perspectiva, soma-se a quest�o de as quadras ou espa�os para aulas de Educa��o F�sica serem desprovidos de qualquer cobertura, facilitando assim a exposi��o dos alunos aos raios ultravioletas do sol, podendo levar, naquele momento, a problemas como insola��o e epistaxe (hemorragia nasal) e, a longo prazo, a doen�as como o melanoma. Algumas estrat�gias podem ser utilizadas para minimizar este problema: como as diminui��es do tempo e da intensidade da aula; refrescar, com �gua, o ambiente e os alunos, utilizando, para isso, um pulverizador. (BOTELHO, 2005, p. 102-103).

    � preciso que seja revisto todo o processo de infra-estrutura da disciplina de Educa��o F�sica. � inadmiss�vel o descaso de autoridades e de alguns gestores com rela��o a esse assunto, pois trata-se de uma atividade que � de suma relev�ncia para todos os alunos da escola. Depois que forem atendidas as reivindica��es apresentadas neste cap�tulo, � que poderemos chegar a satisfat�rio aproveitamento. Marcelo da Cunha Matos (op. cit., p. 73) ressalta que:

[...] a sociedade escolar ao saber organizar e usar os espa�os de ensino, explorados n�o s� pela Educa��o F�sica, mas pelas diversas disciplinas, poder� obter diversos ganhos pedag�gicos e ser mais coerente com a pr�pria LDB e o PCN da Educa��o F�sica. Infelizmente, o que vemos atualmente � um desinteresse pela maioria das escolas em analisar essa necess�ria quest�o. Podemos corroborar tal fato ao observarmos a cria��o de diversos col�gios em casas e edif�cios - comprados ou alugados - que, na �poca de sua constru��o, n�o tinham o objetivo e nem caracter�sticas funcionais e arquitet�nicas para abrigar uma escola. Por isso, tal estudo pretende explicitar suas conseq��ncias para a Educa��o F�sica.

    O texto nos mostra a import�ncia da escola, como sendo a prestadora de servi�os educacionais, que todos os discentes t�m direitos iguais, a qualidade de ensino tem que atingir a todos e n�o s� a uma pequena parcela da sociedade.

    Maria Beatriz Brand�o 2004 (apud Matos, loc. cit.) destaca tr�s aspectos fundamentais no ambiente escolar: mobili�rio escolar, espa�o escolar e material did�tico.

    O documento 'Centro Desportivo para o Ensino Fundamental' (CENTRO1999, p. 6) relata que "a iniciativa do Projeto de Educa��o B�sica para NORDESTE/MEC de investir por meio de informa��es sobre crit�rios, esquemas e conjuntos esportivos para o ensino fundamental visa justamente compatibilizar e otimizar solu��es para os seguintes aspectos":

"1�- Import�ncia da correta inicia��o da crian�a no que se refere � Educa��o F�sica em geral, tendo em vista as caracter�sticas essenciais que distinguem as �reas destinadas ao atendimento de alunos do ensino fundamental (1� � 4� s�rie e 5� � 8� s�rie)." (ibid., p. 6).
"2�- Condi��es reais de disponibilidade de espa�os f�sicos nas escolas situadas em centros urbanos." (ibid., p. 6).
"3�- Determina��o de �reas para instala��es esportivas e as v�rias possibilidades de ocupa��o delas por meio da disposi��o dos setores espec�ficos e equipamentos necess�rios." (ibid., p. 6).
"4�- Solu��es para utiliza��o m�ltipla de espa�os destinados aos alunos do ensino fundamental." (ibid., p. 6).
"5�- Execu��o de projetos-modelo de centros desportivos que possam atender a tr�s ou mais escolas do ensino fundamental que n�o disponham de �reas para pr�ticas esportivas em suas unidades." (ibid., p. 6).
"6�- Padroniza��o dos m�dulos de apoio (vesti�rios, dep�sitos, sala de professor, primeiros socorros e sala para atividades f�sicas polivalente), que possibilita a integra��o de cada instala��o." (ibid., p. 6).
"7�- Adequa��o das instala��es desportivas e seus equipamentos �s normas da ABNT (Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas) NBR 9050 no que diz respeito � edifica��o e equipamento urbano para pessoa deficiente." (ibid., p. 6).

    Alguns crit�rios para o c�lculo de instala��es esportivas podem ser observados nas duas figuras abaixo:

Qual a contribuição da gestão educacional para a melhoria da qualidade da educação?

(CENTRO..., 1999, p. 19)

Qual a contribuição da gestão educacional para a melhoria da qualidade da educação?

(CENTRO..., 1999, p. 20)

    Demais informa��es sobre o processo t�cnico de instala��es desportivas confira a publica��o intitulada 'Centro Desportivo para o Ensino Fundamental' (1999).

    Outro aspecto a ser refletido � o relacionado � quest�o do livre acesso e locomo��o. Neste contexto, Nunes (1998, p. 109 apud BOTELHO, 2005, p. 131) chama a aten��o para as dificuldades encontradas pelos portadores de necessidades educativas especiais, especificamente os deficientes f�sicos:

Historicamente a sociedade reservou �s pessoas identificadas como portadoras de defici�ncias um status diferenciado, marcado pela discrimina��o e segrega��o. A Educa��o Especial, voltada para o desenvolvimento das compet�ncias de pessoas com necessidades educativas especiais nas mais diversas esferas de suas vidas, tem na integra��o social desses indiv�duos uma de suas metas priorit�rias, devendo se voltar tanto para a determina��o dos melhores ambientes educacionais quanto dos procedimentos mais adequados para alcan��-la.

    Por desconhecimento, receio ou mesmo preconceito, a maioria dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais foi (e ainda �) exclu�da das aulas de Educa��o F�sica. A participa��o nessa aula pode trazer muitos benef�cios a essas crian�as. (PAR�METROS..., 2000).

    Outro ponto negativo que favorece a exclus�o desses alunos nas escolas s�o as seguintes condi��es:

  • Degraus, meios-fios e cal�adas demasiado estreitos; escadas, meios-fios e cal�adas muito inclinados;

  • Portas demasiado estreitas ou dif�ceis de abrir;

  • Defici�ncia de espa�o para cadeiras de rodas em audit�rios e instala��es de esportes;

  • Passagens estreitas em locais, tais como lanchonetes, bibliotecas e audit�rios;

  • Boxes de banheiros demasiado pequenos ou cujas portas se abrem para dentro;

  • Telefones, bebedouros, m�quinas autom�ticas de venda, interruptores e alarmes de inc�ndio que est�o fora de alcance;

  • Cal�adas de circula��o muito polidas, ou escorregadias quando molhadas;

    Elevadores que n�o permitem acesso por causa de suas dimens�es ou de desenho. (PORTADORES..., 1997, p. 33).

    Para maiores discuss�es sobre o tema da acessibilidade dos portadores de necessidades educacionais especiais, especialmente dos deficientes f�sicos, confira a refer�ncia 'Portadores de defici�ncias f�sicas: acessibilidade e utiliza��o dos equipamentos escolares' (PORTADORES..., 1997).


Materiais e m�todos

    Segundo Trivi�os (1987, p. 110), o estudo descritivo "[...] pretende descrever 'com exatid�o' os fatos e fen�menos de determinada realidade".

Os estudos descritivos exigem do pesquisador uma s�rie de informa��es sobre o que se deseja pesquisar. Por exemplo, se um pesquisador deseja pesquisar sobre os interesses de forma��o e aperfei�oamento dos professores de uma comunidade, ele deve saber, verbi gratia, que existem regimes de trabalho, diferentes tipos de escolas, que os professores se diferenciam pela idade, sexo, estado civil etc. O estudo descritivo pretende descrever "com exatid�o" os fatos e fen�menos de determinada realidade. (TRIVI�OS, 1987, p. 110).

    "A pesquisa bibliogr�fica, ou de fontes secund�rias, abrange toda bibliografia j� tornada p�blica em rela��o ao tema de estudo [...]" (MARCONI; LAKATOS, 1999, p. 73). Esta pesquisa diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras. Tem como base fundamental conduzir o(a) leitor(a) a determinado assunto, tema, produ��o, cole��o, armazenamento, reprodu��o, utiliza��o e comunica��o das informa��es coletadas para o desempenho da pesquisa. Portanto, constitui o ato de ler, selecionar, fichar, organizar e arquivar t�picos de interesse para a pesquisa em pauta, sendo, assim, a base para as demais pesquisas e tipos de estudos. (FACHIN, 2001).

    Al�m da pesquisa bibliogr�fica, ainda foi utilizada a t�cnica de observa��o sistem�tica, onde foi identificada a infra-estrutura de educa��o f�sica em duas escolas.


Resutados

O espa�o f�sico das Escolas visitadas

    A primeira escola visitada foi uma particular, Centro Educacional Jos� de Anchieta, situado em �den, munic�pio de S�o Jo�o de Meriti, Estado do Rio de Janeiro. Esta funciona desde a Educa��o Infantil at� o N�vel M�dio, portanto, compreende toda a Educa��o B�sica.

     Cada turma tem dois tempos de 50 minutos em um �nico dia da semana para a pr�tica de Educa��o F�sica.

    A Educa��o F�sica � realizada fora dos hor�rios das outras disciplinas, o aluno que estuda pela manh�, faz Educa��o F�sica na parte da tarde, e o aluno que estuda a tarde, faz Educa��o F�sica na parte da manh�.

    A quadra n�o tem o tamanho oficial para a pr�tica de esportes. A escola tem uma piscina, que � usada pelo professor de Educa��o F�sica. Ele aplica alguns exerc�cios dentro da piscina, mas o uso da piscina � raro.

    A escola tem um vesti�rio com dois chuveiros e quatro vasos sanit�rios, com esta mesma composi��o para o banheiro dos alunos e das alunas.

    A quadra est� em perfeito estado, mas � pouco aproveitada pelos estudantes; os alunos n�o praticam muitos esportes e nem fazem muitos exerc�cios f�sicos, sendo apenas aplicado uma �nica modalidade de esportes a cada bimestre.

    Observa-se, neste caso, que a gest�o da escola n�o est� muito preocupada com a disciplina de Educa��o F�sica, pois existia uma quadra dentro do estabelecimento e ela foi desativada para cria��o de mais salas de aulas.

    O diretor passou a Educa��o F�sica para uma quadra (que � de sua propriedade) a uns 500 metros do Centro Educacional.

    As turmas s�o em m�dia de 40 alunos, com isso, sobra pouco tempo na quadra para cada um praticar atividade f�sica. Al�m disso, n�o existe nenhuma aula te�rica de Educa��o F�sica.

    A segunda escola visitada, Col�gio Estadual Professor Alfredo Maur�cio Brum, situado em �den, funciona de quinta � oitava s�rie do ensino fundamental, nos turnos manh�, tarde e noite, no munic�pio de S�o Jo�o de Meriti, Rio de Janeiro.

    Esta escola apresenta um espa�o muito reduzido, conseq�entemente, n�o tem nem quadra para a pr�tica da Educa��o F�sica e de esportes; esta disciplina � praticada em um p�tio muito pequeno, n�o tem como os alunos fazerem pr�ticas mais espec�ficas de atividade f�sica, acabam praticando "ping e pong", em mesas da pr�pria sala de aula, que s�o colocadas naquele p�tio.

    A professora levava v�deos explicativos de pr�ticas esportivas e de Educa��o F�sica, mas n�o consegue desenvolver na pr�tica o que ensina na teoria, pois n�o h� quadra na escola, ela s� consegue dar o t�nis de mesa, como "ping e pong", isso em mesas da sala de aula e com bolas que ela compra com o dinheiro dela.

    O hor�rio de Educa��o F�sica � de dois tempos por semana, de cinq�enta minutos cada tempo.

    Observei que a gest�o desta escola n�o da a m�nima import�ncia para a gravidade deste fato, e que a professora luta sozinha e quase sem for�as para mudar esta situa��o, pois ela j� est� l� h� oito anos e pouca coisa foi mudada at� o momento atual.

    Infelizmente n�o tem como comentar muito sobre a Educa��o F�sica neste col�gio, pois n�o tem quase nada referente � esta disciplina.

    Mas uma vez observa-se o quanto a disciplina de Educa��o F�sica � deixada de lado pelos gestores escolares, pois dedicam mais aten��o �s outras disciplinas, esquecendo a importante contribui��o que a Educa��o F�sica pode dar a cada individuo na sua forma��o educacional.


Algumas a��es da equipe de gest�o educacional para as quest�es de infra-estrutura da disciplina de Educa��o F�sica

    O gestor junto com o professor de Educa��o F�sica precisa conseguir direcionar o trabalho pedag�gico em virtude de ensinar para seus alunos, os conceitos b�sicos da atividade f�sica, da promo��o da sa�de, visando com isso melhorias na educa��o e sa�de dos alunos.

    Tanto na escola particular quando na p�blica, os docentes da disciplina de Educa��o F�sica, a gest�o escolar e os �rg�os que dominam as organiza��es educacionais precisam buscar alternativas que levem a solu��o dos problemas atuais, porque com o descaso de um ou de todas as partes envolvidas ficar� imposs�vel amenizar estas dificuldades cotidianas da pr�tica da disciplina de Educa��o F�sica.

    A equipe de gest�o de uma escola precisa direcionar seu trabalho pedag�gico em fun��o dos seus alunos e professores. O gestor escolar deve observar e mudar o que n�o est� sendo produtivo, e aperfei�oar o que est� dando certo no ambiente escolar.

    Os estabelecimentos de ensino precisam dar a seus docentes, especialmente os de educa��o f�sica, o suporte necess�rio para que consigam passar da melhor forma poss�vel tudo que aprenderam a seus alunos, e sempre busquem o aprimoramento de novos conceitos pedag�gicos.


Conclus�es e recomenda��es

    � necess�rio direcionar a gest�o educacional para resolver as dificuldades relacionadas � infra-estrutura na disciplina de Educa��o F�sica. Espera-se, com isso, que a equipe de gest�o analise a estrutura administrativa do momento, direcionando os recursos financeiros para a Educa��o F�sica e resolvendo, assim, a infra-estrutura ca�tica e deficit�ria imposta aos professores desta disciplina.

    Por isso, a equipe de gest�o de uma escola precisa direcionar seu trabalho pedag�gico, em fun��o dos seus alunos e professores. Ela necessita ter um "campo visual" abrangente, para conseguir melhorias em seu col�gio. O(a) gestor(a) deve observar e mudar o que n�o est� sendo produtivo, e continuar e aperfei�oar o que est� dando benef�cios pedag�gicos na sua gest�o.

    � preciso preparar os alunos e toda a equipe escolar para compreenderem os conceitos-chave da Educa��o F�sica.

    O espa�o f�sico cedido, nas escolas investigas, � pr�tica da disciplina de Educa��o F�sica precisa ser rediscutido. O(a) professor(a) n�o tem um m�nimo de estrutura desej�vel, muitas vezes limita-se ao uso de uma quadra, em um �nico hor�rio na semana, muitas vezes no pior momento do dia, com um sol escaldante.

    Nesta perspectiva, a Educa��o F�sica fica limitada a poucos exerc�cios f�sicos, sem ser dado nenhum embasamento te�rico.

    A pr�tica da Educa��o F�sica deve, em nossa opini�o, ser realizada no mesmo turno das outras disciplinas e no ambiente escolar.

    Outro ponto a ser considerado � o excessivo n�mero de alunos e, conseq�entemente, de turmas direcionadas a um �nico professor de Educa��o F�sica. Este contigente precisa diminuir, para n�o sobrecarregar o docente e melhorar a qualidade das aulas.

    A dificuldade ser� grande e �rdua, mas a vit�ria certamente vir�. O otimismo tem que prevalecer, cada um precisa se empenhar ao m�ximo para que, ao final, a disciplina de Educa��o F�sica tenha seu lugar reconhecido e seja, realmente, equiparada �s outras disciplinas escolares.


Refer�ncias

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Qual a importância da gestão para a qualidade do processo educativo?

A gestão escolar é fundamental para o desenvolvimento do nível de ensino da instituição, a gestão escolar, apesar de ser um conceito um pouco esquecido, é de extrema importância, pois as qualidades que são exigidas nas escolas são cada vez mais severas.

Como a gestão democrática pode contribuir para a melhoria na educação?

A gestão escolar participativa e democrática contribui positivamente com a qualidade do ambiente escolar, tendo o gestor à frente da escola como líder que apoia estabelecendo as prioridades, além de organizar, avaliar e participar dos resultados das aprendizagens dos alunos (Lück, 2005).

Como a gestão escolar pode melhorar a qualidade do ensino?

O gestor pensa a instituição em sua amplitude, com todas as áreas, respeitando a importância de cada setor e priorizando as metas determinadas para aquele período ou ano letivo. Assim, com olhar amplo, consegue alcançar bons resultados tanto no funcionamento da escola quanto na eficiência do ensino.

Como deve ser a atuação da gestão escolar para a efetivação de uma educação de qualidade?

Em síntese, cabe ao gestor: escolar focar a ação da gestão na aprendizagem dos alunos; avaliar as ações da escola; coordenar a construção, acompanhar a execução e avaliação do PPP; monitorar e avaliar continuamente a qualidade do processo pedagógico; priorizar o coletivo.