Quais são as situações indicadas para higienização simples das mãos?

Quais são as situações indicadas para higienização simples das mãos?

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminadas. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba desde a higienização simples até a antissepsia cirúrgica das mãos.

Para que higienizar as mãos?

Remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. Para a higienização das mãos utiliza-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptica, de acordo com as situações, a saber:

Água e sabão:

– ao iniciar o turno de trabalho;
– após ir ao banheiro;
– antes e depois das refeições;
– antes do preparo de alimentos;
– antes do preparo e da manipulação de medicamentos.

Preparação alcoólica:

– antes do contato com pacientes para evitar a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde;
– após o contato com pacientes para proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos a ele, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Ex: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal);
– antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, tais como: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pe¬las vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal);
– antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
– após risco de exposição a fluidos corporais;
– ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, como: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular;
– após contato com objetos ou superfícies imediatamente próximas ao paciente, por exempo: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa;
– antes e após remoção de luvas (sem talco);
– outros procedimentos, tais como: manipulação de invólucros de material esterilizado.

Observações importantes sobre luvas:

– devem ser usadas somente quando indicado;
– usar antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
– trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
– trocar as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo;
– nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
– observar a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos;
– seu uso não substitui a higienização das mãos.

Uso de antissépticos:

Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à higienização antisséptica das mãos e degermação da pele. Devem ser utilizados nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes e nos casos de surtos.

Degermação da pele:

No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a equipe cirúrgica); antes da realização de procedimentos invasivos, tais como: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em setembro de 2.016.

Fonte:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hot site: higienização das mãos em serviços de saúde.

Quais as situações indicadas para higienização simples das mãos?

O OMS definiu ainda cinco momentos para a higiene das mãos, de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais:.
antes de tocar o paciente;.
antes de realizar procedimento limpo/asséptico;.
após risco de exposição a fluidos corporais;.
após tocar o paciente;.
após contato com superfícies próximas ao paciente..

Como deve ser realizada a higienização simples das mãos?

HIGIENIZE AS MÃOS: ... .
Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia. ... .
Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante). ... .
Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si..

O que é higienização simples?

2.2- Higienização Simples Remove os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como, o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade. É a lavagem das mãos, propriamente dita. Envolve água e sabão. Duração: 40 a 60 segundos.

Quando deve ser feito a higienização das mãos e quais os tipos?

Os momentos em que a lavagem das mãos deve ser realizada são: antes do contacto com o doente, antes de procedimentos limpos/asséticos, após risco de exposição a fluidos orgânicos, após contacto com o doente e após contato com o ambiente envolvente do doente.